A mãe de todos na mitologia celta:
Danu!
"A mãe celeste, que dança na espiral das serpentes das
estrelas, é a fonte de onde nasceu aquele povo antigo, que trouxe o druidismo a
terra da esmeralda, seu nome Dana, significa bailarina brilhante" Cathbad
O mistério fundamental da religião celta e das cerimônias
rituais que materializaram sua essência serão sempre difíceis de compreender.
Tanto a espiritualidade deste povo guerreiro, quanto o fato de, inclusive,
terem sido uma religião, viram-se eclipsados pela insistência romântica em
envolver a mística celta no mundo das fadas e dos espíritos.
A escrita era considerada desnecessária, pois as leis,
lendas e ensinamentos tribais se perpetuavam graças a poetas e sacerdotes. Eram
eles que se encarregavam de memorizá-las e de transmiti-las oralmente. Da mesma
forma que as proibições impostas aos heróis guerreiros, as quais determinavam
seu modo de vida e suas ações. A transmissão oral sempre foi um método
eficiente para comunicar todos os matizes dos acontecimentos importantes na
vida da tribo. Para poder recordar e interpretar mais facilmente as histórias,
intercalavam-se os temas rituais referentes aos deuses: a imposição de nomes, a
pedra do oráculo, que gemia durante a coroação de um novo rei, os gêmeos divinos
e o guerreiro heroico. A constante metamorfose destes temas e a facilidade de
ligação entre o físico e o sobrenatural plasmaram o mundo da imaginação celta
através de milhares de anos de relatos. Nos contos, os seres divinos podiam
passar de sobrenaturais a vulneráveis como o resto dos humanos e regressar a
seus domínios, sem ofender a suscetibilidade cristã dos escribas que, de vez em
quando, deixavam testemunho das lendas.
Todas as divindades, por muito extraordinárias que fosse, se
encontravam submetidas ao ritmo desta vida e às exigências de uma dada
população. Cada província ou região tinha seu lugar sagrado, que era o centro
do seu mundo. Seu topônimo mostrava a relação entre a Terra, o Céu, entre a
Tribo e seu Deus.
OS TUATHA DÉ DANNAN
Os Thuatha Dé Danann foram a quarta raça de colonizadores
que chegaram na Irlanda antes da era cristã. Eles eram seres sábios, eminentes
magos, cientistas e artesãos, possuidores de uma altíssima vibração espiritual,
verdadeiros "seres de luz".
Os Tuatha eram provenientes da distante e mítica Hiperbórea,
onde possuíam quatro cidades: Falias, Gorias, Murias e Findias, nas quais
aprenderam ciências e magia e a aplicação conjunta de ambos os princípios por
meio da instituição do druidismo. De cada uma dessas cidades mágicas os Tuatha
Dé Danann trouxeram um tesouro:
Falias - Lia Fáil, a "Pedra do Destino", onde eram
coroados os reis da Irlanda. Era uma grande pedra em formato de coluna que
simbolizava a própria Terra, cujo poder só era compreendido pelo verdadeiro
Rei;
Gorias - a Gáe Assail, a "Lança de Assal", que
seria de Lugh, e retornava a mão após ser lançada (associada ao elemento Fogo);
Murias - o Caldeirão de Dagda, chamado o
"Inesgotável", recipiente que continha a água, fonte de toda a vida
(protótipo do Graal);
Findias - a espada inescapável de Nuada (associada ao
elemento Ar).
Hiperbórea é um dos principais mitos genéricos europeus: um
lugar de paz e sabedoria, uma terra de "leite e mel" de onde,
provinha o primeiro homem branco estabelecido em algum lugar do norte do mundo.
Um paraíso mágico e melancólico que não teve outro remédio senão abandonar e
seguir para o Sul, quando grandes cataclismas mudaram o eixo da Terra e
transformaram o mundo alegre e fértil em um charco árido e coberto de gelo.
Eles chegaram em Beltane (May Day) envoltos em uma densa
névoa mágica, a qual causa um eclipse de três dias. Imediatamente atearam fogo
em suas próprias embarcações impossibilitando a fuga de sua nova pátria.
Estavam realmente dispostos a reconstruir sua civilização. Eles conquistaram e
governaram a Irlanda por 200 anos, e por fim, foram conquistados pelos
Milesianos. Foi quando migraram para os Mundos Subterrâneos das colinas (sidhe)
e montes da Irlanda, ficando conhecidos então, como "Daione Sidhe" ou
"Povo das Fadas". Bodb Dearg (Bodb, O Vermelho) foi escolhido como
rei, pois era o filho mais velho de Dagda.
Os filhos de Danu eram também conhecidos como "Os Que
Sempre Vivem", pois conheciam o segredo da imortalidade. Eles possuíam um
Banquete da Idade, deste modo, ninguém envelhecia, quando sustentados pelos
porcos mágicos de Manannán e a cerveja de Goban, O Ferreiro. Os filhos de Danu
ainda possuíam um médico muito especial, Diancecht. Ele era o guardião da fonte
da saúde, juntamente com sua filha Diarmaid. Qualquer um que fosse morto ou
ferido deveria ser colocado na fonte para viver e se recuperar novamente.
DEUSA DANA
Segundo uma lenda, Dana nasceu em uma Clã de Dançarinos que
viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila,
Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por
mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para
que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu
sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.
Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia
celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada
na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na
à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a
senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção
e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma,
Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.
O "Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur, nos
apresenta o dia 31 de março como o dia de celebrar esta deusa da prosperidade e
abundância. Conta ainda, que os celtas neste dia, acreditavam que dava muito
azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da
prosperidade. Uma antiga, mas eficaz simpatia, mandava congelar uma moeda,
fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.
Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram
conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma
variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados. O
nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É
significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que
a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio
também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou
"Os filhos de Don".
Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é
Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são
Gobannon e Nudd.
É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses,
depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo
que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poético, "Água do
Céu".
Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da
fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.
Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe
da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade
indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana
Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".
É bem verdade que a associação das deusas à rios e mares não
é estranha a tradição celta. A convicção de que o mar e a água deram origem à
toda a vida, sobrevive em nossos próprios tempos. Mas nossa Danu amada teve um
reflexo oposto, se Danu é representante das forças divinas da luz, então Domnu
representa o frio, escuridão e o medo das profundidades desconhecidos dos
oceanos. Domnu também é uma mãe, e a fundadora dos Fomóire, a tribo antiga de
adversários que tentaram tomar o controle da lei e da ordem dos Tuatha Dé
Dannan, de forma que caos podem reger a terra. O nome Domnu significa
"terra" e é derivado do Céltico dubno. O sentido da etimologia é
"profundo" ou "o que estende abaixo". Até mesmo o nome dos
Fomóire significa "debaixo do mar". Estes Fomóire representam as
forças de natureza selvagem, eles são ingovernáveis e ainda necessários ao
equilíbrio certo da vida na terra.
ARQUÉTIPO DA NATUREZA
Meditando com Dana..
A Deusa Dana chega até nós propondo um encontro com as
profundezas da natureza. Ela nos fala o quanto é belo e mágico estar no alto da
montanha e descobrir uma nascente jorrando por debaixo de rochas pesadas. A
surpresa da fonte sugere as reservas arcaicas da consciência despertando dentro
de nós. Pede-nos agora que escutemos o silêncio do lugar. Feche os olhos e
sinta-o. Lugar é uma intensa individualidade. Com total atenção, a paisagem
celebra a magia das estações, entregando-se sem reservas à paixão da deusa. O
delinear da paisagem é a forma mais antiga e silenciosa da consciência.
Os rios, lagos e regatos têm voz e música, eles são as
lágrimas da alegria e dão vida à terra. A terra tem alma, as nascentes tem alma
e são considerados lugares purificadores.
Manannán mac Lir disse: "Ninguém obterá conhecimento a
menos que beba da nascente". As nascentes eram consideradas como aberturas
especiais por onde fluía a divindade. Quando uma nascente desperta em nossa
mente, nossas possibilidades podem fluir e descobrimos então o nosso íntimo.
Existe tanta beleza e benção perto de nós, que se destinam à nós, mas que não
estamos prontos para recebê-la, por não termos presteza, ou por estarmos talvez
cegos, medrosos ou nos esteja faltando um pouco de auto-estima. Mas se nos
dermos uma chance, a porta de nosso coração poderá passar a ser o portal do
céu. Por que não tentar?
RITUAL PARA SAÚDE DA DEUSA DANA
Escolha um lugar reservado em sua casa para fazer este
ritual, se for ao ar livre melhor ainda. Primeiro você deve instalar seu altar,
que pode ser redondo simbolizando a Deusa, quadrado (simbolizando os quatro
elementos) ou retangular, mas fundamentalmente deve conter a representação dos
quatro elementos, junto aos respectivos pontos cardeais. Eu instalei meu altar da
seguinte forma:
Primeiro cubra seu altar com uma toalha branca. Depois
obedeça as seguintes posições:
LESTE- incenso para o AR. (casa do elemento intelectual).
Pode-se colocar flores também.
SUL- vela branca para o FOGO (elemento da transformação,
paixão , sucesso, saúde e poder)
OESTE - água para o elemento ÁGUA (elemento da mente
psíquica, da cura e da espiritualidade)
NORTE - pedra ou uma planta suspensa para a TERRA. (elemento
estabilizador e centralizador dos outros três). Deve ser colocado aqui também o
breve ou amuleto (pode ser uma pulseira, corrente, chaveiro,etc) a ser
consagrado para a saúde, que deverá ser mergulhado dentro de um óleo (pode usar
essência de sândalos).
INVOCAÇÃO
Dana, nossa deusa amada
Cujos cabelos acenam ao vento
Coloridos como sóis brilhantes
Cuja veste se faz oceanos
Mãe divina dos Tuatha de Danann
E das terras Ocidentais
Traga-nos sua alegria
Traga-nos a boa saúde
Desperte em nós a beleza
Da natureza que é seu véu.
Neste momento, retire seu amuleto do óleo e passe-o sobre o
fogo da vela, a fumaça do incenso e borrife água sobre ele, colocando em
seguida de volta ao recipiente onde se encontrava anteriormente. Deixe-o sobre
o altar por três dias. No término deste tempo, lave-o com água corrente e use-o
de preferência junto ao corpo.
Texto pesquisado e desenvolvido por
Rosane Volpatto
http://www.rosanevolpatto.trd.br/deusadana.htm
Danu é reverenciada como Senhora da Terra, da água, da
abundância, da plenitude da Natureza e da soberania, do lar e da família.
Consorte de Beli e mãe de Dagda, ela é a mais poderosa das Deusas celtas, Danu
é a mãe dos Tuatha de Danann, os Deuses irlandeses, que significa,
literalmente, os Filhos de Danu. Todo o Tuatha de Danann pode traçar a sua
linhagem de volta para ela. Representando a força ancestral da Terra, a
fertilidade, a vida e a morte, Danu foi posteriormente considerada como a
representação da tríplice manifestação divina, tendo três “faces” ou aspectos.
Seu nome “Dan” significa conhecimento, mas há outras
interpretações sendo que uma delas é “Fluxo”, “Terra Molhada” e a mais poética,
“Água do Céu”.
Tendo sido preservada na mitologia galesa como a Deusa Don,
e na mitologia basca pré-cristã como Maria, Señora de Amboto, também conhecida
como Danann, Dana, Anu ou Ana. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta
é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança
material, a proteção e a justiça. Danu também é conhecida por outros nomes:
Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.
Apesar do seu culto ter sido proibido pelo cristianismo e
seu nome, aos poucos, ser esquecido, Danu está presente em toda a Irlanda, seja
nos verdes campos, no perfil arredondado das montanhas, no sussurro dos
riachos. O Seu lugar sagrado, no Condado de Kerry, chamado Da Chich Anu ou Paps
of Anu, reproduz, na forma das duas colinas, Seus fartos seios, cujos mamilos
são formados por antigos amontoados de pedras que foram formados pelas
oferendas de pedras levadas pelos peregrinos ao longo dos tempos, em sinal de
reverência e gratidão. Ela está ligada aos Montes Feéricos e tem associações
com Dolmens, monumentos megalíticos tumulares coletivos, também conhecido como
um túmulo portal, ou sepulturas portal.
A Deusa Mãe irlandesa, guardiã do conhecimento, protetora
das famílias e tribos, regente da terra, da água e da A constelação de
Cassiopéia também recebe o nome de Llys Don, a corte de Danu, em sua homenagem.
Seu nome aparece em outros lugares como o famoso rio Danúbio, pois foi no vale
desse rio que a civilização Celta se desenvolveu.
Tuatha de Dannan
No século XI foi publicado “O Livro das Invansões”, que
descreve uma sucessão de 5 povos que teriam vivido na Irlanda antes da chegada
dos celtas, os ancestrais dos habitantes atuais.
Nas lendas, estas raças diferentes são descritas de uma
forma ambígua, tendo tanto características divinas quanto humanas e sendo
apresentadas como Deusas, Deuses, gigantes, devas e seres elementais. Cada uma
dessas raças foi vencida e seguida pela seguinte, alternando-se assim seus
mitos, suas divindades e sua organização social e religiosa.
A quarta raça – Tuatha de Dannan ou “Povo da Deusa Danu” –,
apareceu de forma misteriosa: não da terra, de uma direção definida, como
outros invasores, mas do céu, simultaneamente das 4 direções. Aterrissaram no
dia do Sabbat Beltane e depois fundaram 4 cidades que se tornaram os centros
espirituais da Irlanda.
Sabe-se que eram seres sábios, seus atributos eram de
bondade e luz. Por terem vencido a “escura” e agressiva raça anterior foram por
isso chamados de “seres brilhantes”. Trouxeram ensinamentos e objetos de magia,
arte, sabedoria e cura e deixaram como marcos os círculos de menires (monumento
pré-histórico de pedra, cravado verticalmente no solo) e os monumentos
megalíticos. Após permanecerem por 200 anos em um longo e pacífico reinado,
ensinando sua arte para os habitantes nativos, foram vencidos pelos últimos
conquistadores da ilha, os Milesianos, guerreiros e materialistas, os precursores
dos celtas.Depois da sua derrota, os sobreviventes do Povo da Deusa Danu
refugiaram-se nas colinas ou embaixo da terra e passaram a ser conhecidos como
Daoine Sidhe ou Fairy People, “Povo das Fadas”. É importante ressaltar que
apesar de se traduzir fairy por “fada”, este termo não descreve uma “diáfana
figura feminina sobrevoando as flores”. O sentido arcaico de Fairy People
refere-se a seres sobrenaturais, com aparência etérica, sim, mas pertencendo a
ambos os sexos, jovens que gostavam de música, danças, cores, flores, e
abominavam o ferro (comprovação de sua origem anterior à Idade do Ferro).
O maior legado dos Tuatha de Dannan foi o culto da Deusa
Danu, considerada a Deusa Mãe, progenitora das outras divindades.
Mitologia
Segundo uma lenda, Danu nasceu em um Clã de Dançarinos que
viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila,
Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por
mares e rios até chegarem a uma ilha, onde deveria construir um templo, para que
a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho
ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.
No início havia o Vazio, a vastidão do Nada,
a supremacia da criatividade não-diferenciada
Do vazio nasceu o Caos,
Da união entre o vazio e o caos originou-se Ana,
a Grande Sonhadora, Criadora e Tecelã dos mundos,
em cujo ventre fértil resplandeciam estrelas e planetas.
Da união entre Sonho e o nosso Sol foram criados
a Mãe Terra, o Pai Céu e o oceano, os ancestrais primevos.
Do encontro entre o céu e a Terra surgiram os Seres
Brilhantes,
os Dakinis e os Dakas que trouxeram a luz ao mundo.
E do ventre de Ana, tocado pela luz das Plêiades,
nasceram os Tuatha de Danann,
o povo da Deusa Danu.”
– Kathy
Jones, “The Well of Ana”
Nomes em outras culturas:
Danu (na religião Hindu)
Danu, Danand, Dana, Ana, Anu (Irlanda)
Don (Gales)
Danuvius (Roma)
Duna (Hungria)
Donau (Alemanha)
Parentesco:
Consorte de Beli.
Irmã de Math.
Mãe de Dagda, Gwydion, Arianrhod, Gobannon e Nudd.
Avó de Dylan e Llew.
Deusas com os mesmos atributos:
Mitologia basca pré-cristã: Maria, Señora de Anboto.
Mitologia Babilônica: Anahita
Mitologia Cristã: Santa Ana, mãe da Virgem Maria.
Mitologia Celta Galesa: Don
Mitologia Egípcia: Isis
Mitologia Hindú: Annapurna.
Mitologia Romana: Anna Perenna.
Guia rápido de Correspondências:
Invoque Danu para: fertilidade, germinação, criação,
crescimento, maternidade, força, saúde, inovação, transformação, conhecimento,
sabedoria, riqueza, fortuna, prosperidade, sorte, bênçãos, predição, magia.
Animais: cobras, peixes (como o salmão), gaivota.
Aromas e ervas: orquídea, rosa silvestre, coentro,
anis-estrelado, nenúfar, língua de víbora, rizoma de lírio.
Óleos: sândalo, jasmim, olíbano, mirra.
Cores: verde, marrom, azul, prata, cinza, preto
Pedras: pedras sagradas, seixos de rio, pedras com furos
naturais no meio, âmbar, ouro, turmalina verde, turmalina rosa, opala,
rodocrozita, quartzo branco, esmeralda, ametista, crisoprásio, aventurina,
pedra da lua.
Face da Deusa: Mãe
Elemento: água e terra
Árvores: Macieira, Sorveira, Espinheiro, Pilriteiro.
Signo: Câncer
Dia da semana: quinta-feira
Datas comemorativo: 31 de março (data comemorativa de Dana
na Ibéria), 4 de junho e 10 de dezembro (na Irlanda).
Símbolos: chaves, bastões, coroas, rios, mar, montanhas,
pedras, feixe de trigo, seixo de rio, caldeirões com água.
Deusa Mãe da Antiga Irlanda.
Dana ou Anu é a Deusa Mãe da Irlanda, conhecida
principalmente como Deusa Terra, Deusa da Fartura e da Abundância.
Também é chamada de Patrona dos Magos, Rios, Água e Poços,
segundo as Tradições Irlandesas influencia na Prosperidade, Magia, Fartura e
Sabedoria.
Suas Sacerdotisas levavam conforto aos que estavam às portas
da Morte e ela é considerada até hoje, a Guardiã do Gado e da Saúde, cuidando
também da Fertilidade, da Prosperidade e Conforto.
Entre os Povos Antigos também foi conhecida por outros nomes
como Anann, Dana - na, Danu, Danann, Grande Mãe, Deusa da Lua e Mãe dos Deuses.
Divindade suprema do panteão celta, mãe dos deuses e dos
homens.
É a mãe celeste que dança na espiral das estrelas, é a fonte
de onde nasceu aquele povo antigo, que trouxe o druidismo à terra das
esmeraldas.
Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia
celta.
Seu nome "Dan" significa conhecimento, considerada
a senhora da luz e do fogo.
Há várias interpretações para seu nome, algumas são:
"Terra molhada", e uma das mais poéticas: "Água do Céu".
É a Deusa da fertilidade.
Era ela que garantia a segurança material, a proteção e a
justiça. Seu símbolo mágico é o bastão.
Dia 31 de março é a data de celebrar esta deusa da
prosperidade e da abundância.
Garante a seus filhos segurança material e justiça.
Dia em que na Irlanda se celebrava a deusa Anu.
Este dia é dedicado á Deusa da prosperidade e abundância.
Os celtas neste dia acreditavam que dava muito azar
emprestar ou pedir dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da
prosperidade.
Uma antiga, mas eficaz simpatia mandava congelar uma moeda,
fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.
Prece para a Deusa Dana
Dana dos mares revoltos
Da luz refletindo nas águas
Nos permita caminhar pelos vãos sagrados do ar
Nos brinde com sua sabedoria
Me permita sonhar com o futuro
Me permita enxergar os lugares obscuros
onde apenas tua luz consegue alcançar
Senhora Mãe dos Deuses
Esteja comigo desde o meu despertar
Me ajude a caminhar pelos caminhos
que os Deuses tecem desde sempre
Me ajude a ser calma diante das indignações
Me ajude a ser fiel a sequência natural de todas as coisas
Me ajude a ser pensante diante das inquietações
Traga a alegria da vida para todas as coisas vivas
Traga a beleza de ser filhos de teu abençoado ventre
E receba meu agradecimento a cada por do sol
Onde a escuridão se curva diante de tua infinita luz
Eu dança em teu nome para celebrar o teu reino
Eu festejo a luz que me orienta e guia
Eu celebro o teu nome Danna dos Tuatha dé Dannan
Dana (ou Danu) é uma importante Deusa Celta, representante
do Conhecimento Divino e do Sagrado Feminino.
É equiparada à Deusa Romana Diana por estar associada às
florestas (especialmente aos carvalhos sagrados) e a Deusa Minerva, a qual
também está associada ao conhecimento e á sabedoria.
Ela é retratada como uma Deusa Triplice com Brigid, que
representa a face virgem e com Morrrigan, que é a face Anciã. Danu é a
representação da face Mãe da Deusa.
Ela é a mãe do povo mágico “Tuatha de Dannan” (os Filhos de
Dana).
Em algumas versões da sua história ela é retratada como a
Mãe do Deus Dagda, em outras ela é descrita como filha de Dagda ou ainda sua
consorte.
Se admitirmos que os Tuatha de Dannan não se misturaram com
outros povos, o casamento entre pessoas da mesma família era uma hipótese a
colocar.
Dana teve vários filhos (como se fosse a Mãe de Todas as
Coisas), entre eles a Deusa das Estrelas Arianrhod e do Deus da Luz Gwydion.
Dana (que significa literalmente conhecimento) é retratada
como uma Rainha de longos cabelos, seios fartos e grandes ancas (simbologia da
maternidade) e sobre a sua cabeça uma coroa.
Na sua face Virgem, ou seja, Brigid, ela é a Senhora do
Fogo, da Cura, das Artes e da Inspiração.
Na face anciã ela encarna a Guerreira e a Senhora da Morte.
Dana condensa em si A Mãe, a Curadora, a Artista e a Gurreira, sendo por isso
uma Deusa muito completa.
Está associada aos rios (O nome Danúbio está ligado a ela),
à luz e ao fogo.
As mulheres que têm este arquétipo são sobretudo Mães
nutridoras, gostam de crianças, gostam de estudar, para além de serem inteligentes,
são intuitivas, femininas e gentis, são ainda majestosas e altivas.
Recebem também a influência de Brigid, sendo que gostam de
trabalhos manuais e das artes em geral e recebem a influência de Morrigan, o
que lhes confere algo de guerreiras e lutadoras.
Quanto mais velhas, mais sábias, mas nem por isso mais
tranquilas.
Dana condensa em si mesma a influência do Sol, da Lua e dos
Planetas Marte e Plutão.
As Danas também gostam do contacto com a natureza, de
poesia, da escrita e têm uma certa aptidão para a cura.
Rege a maternidade, a fertilidade, a cura, o conhecimento, a
feminilidade, as artes e os estudos.
Quando ela surge nas nossas vidas significa que precisamos
sair da nossa zona de conforto para podermos ir em busca do sagrado que reside
dentro de cada uma de nós e procurar de alguma forma o conhecimento divino que
nos pode ajudar a evoluir.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.