26 novembro 2019

As senhoras da vingança: Erínias!


As senhoras da vingança: Erínias!


As erínias (em grego: Ἐρīνύς), na mitologia grega, eram personificações da vingança. Enquanto Nêmesis (deusa da vingança) punia os deuses, as erínias puniam os mortais. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável). Na mitologia romana, eram chamadas fúrias – Furiæ ou Diræ.
Viviam nas profundezas do Tártaro, onde torturavam as almas pecadoras julgadas por Hades e Perséfone, seus pais. Outra versão afirma que nasceram das gotas do sangue que caíram sobre Gaia quando o deus Urano foi castrado por Cronos. Pavorosas, possuíam asas de morcego e cabelo em forma de serpente.
Mas a versão mais aceita é que elas são mesmo frutos da relação conjugal de Hades e Perséfone.
As erínias, deusas encarregadas de castigar os crimes, especialmente os delitos de sangue, são também chamadas Eumênides (Εὐμενίδες), que em grego significa as bondosas ou as Benevolentes, eufemismo usado para evitar pronunciar o seu verdadeiro nome, por medo de atrair a sua cólera. Em Atenas, usava-se como eufemismo a expressão Semnai Theai (σεμναὶ θεαί), ou deusas veneradas.
Na versão de Ésquilo, as erínias são filhas da deusa Nix, da noite.
Supunha-se elas serem muitas, mas na peça de Ésquilo elas são apenas três, que encarregavam-se da vingança e habitavam, consoante as versões, o Érebo ou o Tártaro, o inframundo, onde descansam até que são de novo reclamadas na Terra. Os seus nomes são:
Alecto (Ἀληκτώ, a implacável), eternamente encolerizada. Encarrega-se de castigar delitos morais como a ira, a cólera e a soberba. Tem um papel muito similar ao da deusa Nêmesis, com diferença de que esta se ocupa do referente aos deuses, tendo Alecto uma dimensão mais "terrena". Alecto é a Erínia que espalha pestes e maldições. Seguia o infrator sem parar, ameaçando-o com fachos acesos, não o deixando dormir em paz.
Megera, que personifica o rancor, a inveja, a cobiça e o ciúme. Castiga principalmente os delitos contra o matrimônio, em especial a infidelidade. É a Erínia que persegue com a maior sanha, fazendo a vítima fugir eternamente. Terceira das fúrias de Ésquilo, grita ininterruptamente nos ouvidos do criminoso, lembrando-lhe das faltas que cometeu.
Tisífone, a vingadora dos assassinatos (patricídio, fratricídio, homicídio). É a erínia que açoita os culpados e enlouquece-os.
As erínias são divindades ctónicas presentes desde as origens do mundo, e apesar de terem poder sobre os deuses, não estando submetidas à autoridade de Zeus, vivem às margens do Olimpo, graças à rejeição natural que os deuses sentem por elas (e é com pesar que as toleram, pois devem fazê-lo). Por outro lado, os homens têm-lhes pânico, e fogem delas. Esta marginalidade e a sua necessidade de reconhecimento são o motivo por que, segundo conta Ésquilo, as erínias acabam aceitando o veredicto de Atena, passando mesmo por cima da sua inesgotável sede de vingança.

Eram forças primitivas da natureza que actuavam como vingadoras do crime, reclamando com insistência o sangue parental derramado, só se satisfazendo com a morte violenta do homicida.

Posto que o castigo final dos crimes (por mais horríveis que sejam) é um poder que não corresponde aos homens, estas três irmãs se encarregavam do castigo dos criminosos, perseguindo-os incansavelmente até mesmo no mundo dos mortos, pois seu campo de acção não tem limites. As erínias são convocadas pela maldição lançada por alguém que clama vingança. São deusas justas, porém implacáveis, e não se deixam abrandar por sacrifícios nem suplícios de nenhum tipo. Não levam em conta atenuantes e castigam toda ofensa contra a sociedade e a natureza, como o perjúrio, a violação dos rituais de hospitalidade e, sobretudo, os assassinatos e crimes contra a família.
Na Antiguidade, sacrificavam-lhes carneiros negros, assim como libações de nephalia (νηφάλια), ou hidromel. As erínias são representadas normalmente como mulheres aladas de aspecto terrível, com olhos que escorrem sangue no lugar de lágrimas e madeixas trançadas de serpentes, estando muitas vezes acompanhadas por muitos destes animais. Aparecem sempre empunhando chicotes e tochas acesas, correndo atrás dos infratores dos preceitos morais.
Existe na Arcádia um lugar em que se atopam dois santuários consagrados às Erínias. Num deles, elas recebem o nome de Maniai (Μανίαι, as que volvem todos). Neste lugar, segundo a lenda relatada por Ésquilo na sua tragédia As Eumênides, perseguem a Orestes pela primeira vez, vestidas de negro. Perto dali, e segundo conta Pausânias, apontava-se outro santuário onde o seu culto associava-se ao das graças, deusas do perdão. Neste santuário purificaram a Orestes, vestidas completamente de branco. Orestes, uma vez curado e perdoado, aplicou um sacrifício expiatório às maniai.
As Erínias, chamadas de Fúrias pelos romanos, eram personificações da vingança semelhantes a Nêmesis que punia os deuses enquanto as Erínias puniam os mortais. Tisífone - o castigo, Megera - o rancor e Alecto - a interminável, viviam no submundo onde torturavam as almas pecadoras que ali chegavam depois de passar pelo veredito de Hades.
Elas nasceram das gotas do sangue de Urano quando ele foi castrado por Cronos. Pavorosas e cruéis, as Erínias encarregavam-se de criar nas almas pecadoras o remorso e a necessidade de perdão.
Tisífone era a vingadora dos assassinatos e homicidios, principalmente aqueles praticados contra os pais, irmãos, filhos e parentes. Açoitava os culpados enlouquecendo-os.
Megera personificava o rancor, a inveja, a cobiça e o ciúme. Castigava principalmente os delitos contra o matrimônio, em especial a infidelidade. Era a Erínia que perseguia fazendo a vítima fugir eternamente. Gritando a todo momento nos ouvidos do criminoso, lembrava-lhe das faltas cometidas.
Alecto, a implacável e eternamente encolerizada, encarregava-se de castigar os delitos morais como a ira, a cólera, a soberba etc. Era a Erínia que espalhava as pestes e maldições. Seguindo o infrator sem parar, ameaçava-o com fachos acesos e não o deixava dormir em paz.
As Erínias eram divindades presentes desde as origens do mundo e, apesar de terem poder sobre os deuses e não estarem submetidas à autoridade de Zeus, viviam às margens do Olimpo. Os deuses as rejeitavam, mas as toleravam. Os homens fugiam delas. Sendo forças primitivas, atuavam como vingadoras dos crimes e reclamavam com insistência a punição do homicida com a morte.
Porém, visto que o castigo final dos crimes é um poder que não corresponde aos homens por mais horríveis que sejam, estas três irmãs se encarregavam do castigo dos criminosos, perseguindo-os incansavelmente até mesmo no mundo dos mortos, pois seu campo de ação não tinha limites.
As Erínias eram convocadas pela maldição lançada por alguém que clamava vingança. Eram deusas justas, porém implacáveis e não se deixavam abrandar por sacrifícios nem suplícios de nenhum tipo. Não levavam em conta atenuantes e castigavam toda ofensa contra a sociedade e a natureza, como o perjúrio, a violação dos rituais de hospitalidade e, sobretudo, os assassinatos e crimes contra a família.
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As Erínias são representadas normalmente como mulheres aladas de aspecto terrível, com olhos que escorrem sangue no lugar de lágrimas e madeixas trançadas de serpentes, estando muitas vezes acompanhadas por muitos destes animais. Aparecem sempre empunhando chicotes e tochas acesas, correndo atrás dos infratores dos preceitos morais.
Quando Saturno castra Urano, psicologicamente Saturno castra as novas idéias de Urano, uma nova ação ou direção. Pode ser por um senso de dever, compromisso e responsabilidade que mantém Urano sem ação ou uma necessidade básica de segurança, unindo-se ao medo do desconhecido que se sobreponha a qualquer iniciativa de mudança.
As consequências da castração de Urano por Cronos são retratadas na mitologia. Quando reprimimos ou bloqueamos as necessidades de mudanças que surgem em nós por Urano, nascem as Fúrias em nosso interior. Podemos ter um profundo ressentimento contra aqueles que estão impedindo nosso avanço ou sentimos inveja daqueles que tem liberdade para progredir, enquanto permanecemos parados.
Se usamos a energia de Urano e seguimos nossos impulsos uranianos para mudar e romper com as estruturas vigentes, indo em busca de algo novo, então quem se enfurece são as forças de Saturno. Aí descobrimos que essas Fúrias vem em nossa direção através daqueles que se sentem ameaçados por nossas ações rebeldes.
Tal fato não é incomum quando rompemos um relacionamento. Quando há um rompimento sempre o motivo está na insatisfação daquele que rompe, que sente necessidade de mudar algo. Aquele que se sente limitado no relacionamento acaba indo embora. Isto faz despertar as Fúrias no outro que não aceita o final do relacionamento, o que resulta em ameaças e outras manifestações graves.
As Fúrias despertam, como na Grécia antiga, para atormentar e podem acontecer também em outras esferas, como nas famílias, departamentos governamentais, onde as Fúrias são postas em evidência contra os dissidentes ou rebeldes que ameaçam o Estado.
Nas famílias formam-se sistemas e estruturas que organizam suas próprias regras que, apesar de não escritas, servem para criar limites - quem pode fazer ou dizer alguma coisa. Se um dos membros da família começa a agir de forma a ameaçar essa estrutura, é provável que as Fúrias sejam lançadas contra ele.
Por exemplo, a família deseja que o filho jovem seja um advogado. No entanto, o jovem pretende decidir sua vida e seguir uma carreira artística. Com certeza a família irá conspirar contra ele, lançando suas Fúrias de modo a impedí-lo de seguir a carreira escolhida. Mas se o jovem atender aos desejos da familia, então as Fúrias agitarão em seu interior, por não seguir sua vontade de decidir a própria vida. Instala-se um impasse.
Porém da castração de Urano por Cronos nasceu Vênus. Esta parte do mito sugere que Vênus - princípio do amor, da beleza, da harmonia, diplomacia e equilibrio - pode nascer da tensão entre as forças saturninas e as forças uranianas. Isso se traduz pela possibilidade de apresentar novas idéias e alternativas de forma habilidosa e diplomática que não seja ameaçadora para a ordem estabelecida das coisas. É abrandar a tendência uraniana de romper abruptamente com as coisas e a tendência saturnina de manter tudo como está.
Se Urano desenvolve um estilo venusiano - diplomático - de fazer as coisas, pode persuadir Saturno a ter maior flexibilidade, mantendo o melhor do passado e abrindo espaço para novas idéias, propondo experimentar novas coisas. Ajudado por Vênus, Urano consegue preparar Saturno para algo novo de forma suave e ponderada. Quando desejamos mudar algo, devemos abrir espaço para que algo de novo aconteça. A transição se faz de forma diplomática e venusiana.
Às vezes, o tato e a diplomacia não funcionam. O sistema vigente pode recusar a ceder e aí não resta outra alternativa senão desafiar diretamente o sistema vigente e enfrentar as consequências. Em certas ocasiões, é politicamente correto romper com certas coisas, mesmo que tenhamos de enfrentar as Fúrias, para que possamos tomar um caminho que seja verdadeiro para nós.

As Fúrias ou, por antífrase, as Eumênides, isto é, em grego as Benévolas, são também chamadas as Erínies. Essas divindades infernais encarregadas de executar sobre os culpados a sentença dos juízes, devem o seu nome ao furor que inspiram.
Ministros da vingança dos deuses elas devem existir desde a origem do mundo; são velhas como o crime que perseguem, como a inocência que procuram’ vingar. Segundo uns, elas foram formadas no mar com o sangue de CIo, quando esse antigo deus foi ultrajado e ferido por Saturno. Segundo Hesíodo, que as faz mais moças uma geração, elas nasceram da Terra que as gerara com o sangue de Saturno ferido por Júpiter.
Em outra passagem esse poeta fê-las filhas da Discórdia. Esquilo pretende que elas são filhas da Noite e de Aqueronte. Finalmente Sófocles dá-lhes por pais a Terra e as Trevas; Epimênia crê que elas são filhas de Saturno e de Evônime, irmã de Vênus e das Parcas. Elas exerceram o seu poder, não somente nos Infernos, mas também na Terra e até no Céu.
As mais conhecidas das Fúrias, as mais geralmente citadas pelos poetas, são: Tisífone, Megera e Alecto. Tisífone, vestida com uma roupa ensangüentada, vela dia e noite sentada à porta do Tártaro. Desde que a sentença dos criminosos é pronunciada, ela se arma do seu látego vingador, açoita-os impiedosamente e insulta-os quando eles se lamentam; na mão esquerda segura horríveis serpentes, e chama as suas bárbaras irmãs para auxiliá-la.
Era ela quem, para punir os mortais, espalhava a peste e os flagelos contagiosos; foi ainda ela quem perseguiu Etéoclo e Polínice e fez nascer entre eles esse ódio invencível que sobreviveu à sua morte. Essa Fúria tinha no monte Cíteron um templo cercado de ciprestes, onde Edipo, cego e banido, foi procurar asilo.
Megera, sua irmã, tem por missão semear as discórdias e as disputas entre os homens. E ela também quem persegue os culpados com maior sanha. Alecto, a terceira Fúria, não deixa os criminosos em repouso, e atormenta-os sem descanso.
Odiosa ao próprio Plutão, ela só respira vingança, e toma todas as formas para trair ou satisfazer a sua raiva. Representam-na armada de víboras, de arcotes e de chicotes, e a cabeleira enrodilhada de serpentes.
Algumas vezes se designa por Erínies a primeira das Fúrias, nome que se generalizou para determiná-las em conjunto. As Erínies tinham um templo perto do Areópago, em Atenas, que servia de asilo inviolável aos criminosos.
Era aí que todos quantos devessem comparecer ante esse tribunal ficavam na obrigação de oferecer um sacrifício e de jurar sobre os altares, que tinham o ânimo de dizer a verdade. Nos sacrifícios em honra das Erínies, Eumênides ou Fúrias, empregavam-se o narciso, o açafrão, a genebra, o espinheiro selvagem, o cardo, o sabugueiro ou o ébulo e queimava-se lenha de cedro, de amieiro e de cipreste. Imolavam-lhes ovelhas grávidas, carneiros e rolas.
Adoração das Deusas Fúrias – Eumênides
Essas temíveis deusas recebiam por toda parte homenagens especiais: era com respeito que se lhes pronunciava o nome, e mal se ousava relancear os olhos sobre as estátuas e santuários que lhes eram consagrados.
Alguns autores confundiam Erínies com Nemesis, e por conseguinte as Erínies com as Nemésias. Estas, segundo
Hesíodo, eram apenas duas; uma, o Pudor, regressou ao céu depois da idade de ouro; a outra, a verdadeira Nemesis, filha de Érebo e da Noite, permaneceu na terra e nos Infernos, para velar pela punição dos crimes e pela execução das leis imprescritíveis da Justiça. Ela cuidava especialmente das ofensas que os filhos faziam aos pais.
Nemesis era invocada nos tratados de paz, aos quais assegurava uma estrita observação; era ela quem mantinha a fé jurada, quem vingava a infidelidade das promessas, quem recebia os juramentos secretos, fazia curvar as cabeças orgulhosas, tranquilizava os humildes, e consolava os amantes abandonados.
Em um mosaico de Herculano vê-se a infeliz Ariana consolada por Nemesis; o navio de Teseu fende os mares e se afasta, enquanto que ao lado da filha de Minos, o Amor se esconde e derrama lágrimas.
Em resumo, as Fúrias e as Nemésias tinham por missão manter a ordem e a harmonia na família, na sociedade e no mundo moral. Inspiravam o medo dos remorsos, dos castigos inevitáveis, e assim faziam compreender aos homens as doçuras de uma consciência honesta e as vantagens da virtude. Nemesis, pousando um dedo sobre a boca, segurando um freio ou um aguilhão, dava a entender que a todos recomendava a discrição, a prudência, a moderação na conduta, ao mesmo tempo que excitava ao bem.
As Erínias eram as forças de retribuição personificadas como três Deusas donzelas negras imortais. Na Grécia matriarcal pré-helênica, elas se vingavam e puniam quem matasse seus parentes. Na peça Orestia, do poeta Esquilo, Orestes — o filho de Clitemnestra e de Agamenon — mata a mãe, enfurecendo assim as Erínias, que saíram em sua perseguição. Quando seu julgamento resultou num impasse, Atena, a Deusa da Sabedoria, foi chamada para dar o voto decisivo. Seu voto deixou Orestes livre de qualquer castigo pelo matricídio. As Erínias, não satisfeitas, exigiram vingança. Atena consolou-as com promessas de rituais especiais em sua honra. Elas então receberam outro nome, as Eumênidas, ou "as benevolentes".
Significado da carta - As Erínias estão gritando com você porque você ou um ente queri-do seu está em crise. Agora, o modo de alimentar a totalidade para você consiste em estender a mão e pedir ajuda. Quer venha de um ser humano, de um animal ou dos reinos espirituais, a ajuda é reque-rida nessa situação de excesso de tensão que abala seu psiquismo e provoca instabilidade. Identifique e dê nome ao tipo de crise que você está atravessando. Se a sua crise é psicológica, telefone para um terapeuta e marque uma consulta. Se a crise está relacionada com dinheiro ou emprego, busque ajuda financeira ou procure um consultor profissional. Se envolve sua saúde, visite um médico ou agente de cura. É de vital importância que você procure a ajuda e o apoio de que pre-cisa, pois não está em condições de ajudar a si mesma. Faça alguma coisa. Ou peça a um amigo ou ente querido que o faça para você. As crises em sua vida também provocam crises na vida dos seus entes queridos. Não se culpe nem tente cuidar deles. Seja egoísta. Lide com a sua crise e deixe de lidar com as deles. As Erínias dizem que todas as crises são partes de crescimento e transformação aceleradas que trazem oportunidades. Entretanto, antes de alcançar a oportunidade, você tem de passar pela crise; para isso você tem de estender as mãos e pedir ajuda.
Sugestão de ritual: O casulo
A hora de fazer isso é agora, onde quer que você esteja. Não há tempo para esperar pelas condições perfeitas. Use esta sugestão de ritual para dar a si mesma um espaço para respirar enquanto dança com a crise. Não há limites para o número de vezes que você pode tecer o seu casulo.
Sente-se ou fique em pé em qualquer lugar. Feche os olhos. Inspire profundamente e expire devagar. Sinta, perceba ou veja um casulo sendo construído em volta de você, com os mais nutritivos e reconfortantes materiais. Você gosta de seda ou de flanela? Lã de carneiro ou um lençol com suas flores prediletas acalmam você? Pode até mesmo ser um casulo feito de luz cor-de-rosa ou de seus sons calmantes prediletos. Quando estiver totalmente envolvida pelo casulo, preencha-o com o amor daqueles que se importam com você. Você também pode incluir animais, plantas, pedras, a Deusa, árvores, o céu, o universo.
Quando terminar de preenchê-lo, inspire o amor e o conforto do casulo para cada célula do seu corpo. Sinta-se entregando à Deusa o desafio que a está sufocando. Sinta essa sensação reconfortante
medida que ela toma o desafio de você. Fique respirando no conforto do seu casulo até sentir-se repleta. Quando estiver pronta, respire fundo e expire suavemente, abra os olhos e saia do casulo. Talvez: você prefira ficar enquanto pensa em suas tarefas no mundo. Lembre-se: se sair, sempre poderá voltar respirando fundo, e sentindo, percebendo ou visualizando um casulo em volta de você.
São deusas: da vingança, da dor, do sofrimento;
Cores: preto, vermelho, vinho, cores escuras;
Invocar para: ter uma vingança, para ajudar com a dor.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.