19 setembro 2019

O cristal da fluidez: Fluorita!


O cristal da fluidez: Fluorita!


A fluorita (pt-BR) ou fluorite (pt) é um mineral comum, cujo nome provém do latim fluere devido à sua fácil fusão; é composto basicamente de fluoreto de cálcio (CaF2) usualmente encontrada em cristais cúbicos (sendo frequente também o hábito octaédrico), transparentes a translúcidos, de cor muito variável, com clivagem perfeita. Apresenta brilho vítreo, densidade relativa 3.18. É o quarto termo da Escala de Mohs de dureza. São frequentes maclas de interpenetração.
Este mineral não reage com HCl,ou seja, não ocorre efervescência.
Tipos de ocorrência
Cristais cúbicos de fluorita da China.
Pode ocorrer em veios hidrotermais juntamente com minerais metálicos, como a esfalerita, galena, barita, quartzo e calcite. Pode estar presente em granitos e calcários.
As jazidas mais importantes situam-se na Alemanha, Suíça, Inglaterra, Noruega, México, Canadá e Estados Unidos.

Usos e aplicações
Utilizada em siderurgia como fundente, na obtenção do ácido fluorídrico de onde se tira flúor e ítrio, bem como na indústria de vidros, esmalte, instrumentos ópticos e cerâmica. A fluorita é relativamente pouco tóxica, quando comparada a outros compostos fluoretados sendo, inclusive, usada em ornamentos como colares, cristais captadores de energia dentre outros. Entretanto, como qualquer outro composto, sua ingestão é extremamente prejudicial nas doses acima do tolerável para fluoretação da água (p.p.:1,5 mg/litro (PARA FLUORETO).Segundo a CETESB: Prejudicial se ingerido. Não é irritante para a pele e para os olhos. É comum encontrá-la a venda em lojas de artigos místicos.
No Brasil
A fluorite vem sendo produzida no Brasil para o uso principalmente na industria siderúrgica, para a fabricação de ferro-ligas. Encontra-se nos estados do Rio de Janeiro (Tanguá), Bahia, Paraná e Santa Catarina.
No Mundo
A fluorite ocorre, em quantidade, na Inglaterra. Encontra-se, comumente, nas minas da Alemanha, Suíça, do Tirol, da República Tcheca e da Noruega. Os grandes produtores de fluorita comercial (espatoflúor) são China, Mongólia, México e África do Sul, além de Canadá, Alemanha e Argentina (Fluorite Córdoba).
Fluorescência
A fluorita dá o nome ao fenômeno de fluorescência, uma vez que muitas amostras fluorescem fortemente sob luz ultravioleta. A fluorescência pode dever-se a impurezas como o ítrio ou matéria orgânica contidas na estrutura cristalina. Exibe ainda termoluminescência.
A Fluorita é um belíssimo cristal que aumenta nosso brilho pessoal, fortalece muito o intelecto e aumenta nosso poder de atração.
Ela emite uma vibração especial que bloqueia ataques psíquicos, neutraliza radiações nocivas de celulares e aumenta nossa força de atração e capacidade de estudo.
Esta também purifica a Aura, favorece o progresso em todos os níveis, aumenta a consciência das realidades espirituais e afasta as forças do mal.
Energias e Significado da Fluorita
A Fluorita é o Cristal de Luz Pessoal, Inteligência e Proteção Psíquica.
Este cristal aumenta luz, afasta a inveja e forças manipuladoras, combate ataques psíquicos e todas as formas de vibrações negativas.
Ela corrige danos no DNA, ajuda a expandir a consciência, melhora a sexualidade, amplia a capacidade de aprendizado, eleva a intuição e nos conecta a mente Universal.
A Fluorita é também um poderoso cristal para a limpeza dos campos de energia, ativa o poder do pensamento, foco e concentração.
Se usada na meditação, acelera o despertar espiritual, fortalece a percepção das realidades mais elevadas e possibilita acessar os níveis divinos do nosso ser.
Efeitos Terapêuticos da Fluorita
A Fluorita combate as infecções, fortalece os ossos e a energia das células, ajuda nos casos de reumatismo e é capaz de corrigir danos no DNA.
Esse cristal auxilia no processo de regeneração da pele, ajuda na cura de úlceras e feridas, combate a gripes e a sinusites e alivia a artrite.
Ela também reduz as dores e desconfortos relacionados aos nervos, ajuda a eliminar as rugas e favorece muito o rejuvenescimento da pele.
Limpeza e Energização da Fluorita
A limpeza da Fluorita pode ser feita através da lavagem em água corrente e sal. Para isso, tome a pedra em mãos e lave-a  esfregando-a levemente com o sal.
Sua energização é realizada a partir da exposição a uma fonte natural de energia, a luz do Sol por até 1 hora ou a luz da Lua por até 6 horas.
Evite a exposição a luz do Sol por longo períodos, pois os cristais coloridos como a Fluorita podem perder a cor devido a energia intensa do Sol.
Como usar a Fluorita
Para aumentar seu brilho pessoal e poder de atração, use uma joia de Fluorita ou mantenha ela bem próxima a você nos seu dia a dia.
Para proteger e melhorar a energia de sua casa, escolha uma Fluorita bem luminosa e de bom tamanho e deixe a em ponto fixo da sala de estar ou de seu quarto.
Se deseja elevar sua espiritualidade e purificar seu campo de energia, medite com uma Fluorita no centro da testa ou próxima ao Coração (próxima ao timo).
Usos Típicos da Fluorita
Aumentar nossa luz e brilho pessoal
Purificação de ambientes
Rejuvenescer a pele
Acelerar nossa evolução espiritual
Fortalecer a mente e facilitar os estudos
Aumentar nosso poder de atração
Ampliar nossa percepção espiritual e intuição
Acalmar as emoções e reduzir a ansiedade e os medos
Propriedades pedra fluorita
A beleza da fluorita é uma das coisas que mais chama a atenção, devido a sua mescla de cores e com um brilho discreto, mas repleto de energia.
Trata-se de um cristal cujo foco é ajudar a nossa psique, aumentar nossa luz pessoal e melhorar a nossa inteligência.
A pedra fluorita conta com uma vibração bastante especial, que é logo percebida pelas pessoas mais sensitivas. Além de nos beneficiar em diversos aspectos, o cristal é um dos poucos que tem o poder de neutralizar radiações celulares.
Ela purifica nossa alma, desperta a nossa consciência e afasta espíritos e forças malignas.
Significado da fluorita
Composta por fluoreto de cálcio, é conhecida pelos especialistas com uma associação ao flúor, daí o seu nome. Tanto que, ela também tem o poder de tornar nossos dentes e ossos mais saudáveis. Alguma civilizações antigas já utilizavam a pedra fluorita com esse objetivo.
Trata-se de uma pedra multidimensional, poderosa para tratar aspectos da mente e espirituais. Alguns gnósticos usam a fluorita para ajudar na interação com outras realidades e dimensões.
A pedra era muito utilizada pelos egípcios, inclusive para esculpir estátuas.  Até nos dias de hoje, os chineses costumam usar-la como sendo um amuleto da sorte.
Trata-se de uma pedra relativamente comum, e que é encontrada mais facilmente em países como Alemanha, Tailândia, Estados Unidos, Canada. África do Sul, Peru, Polônia, Hungria, México, Noruega e República Tcheca.
Benefícios da fluorita
A partir do século XVIII se tornou muito utilizada para tratar pessoas que sofriam com doenças renais. Para isso, a pedra era moída e o seu pó ela colocado na água para que o doente pudesse beber.
É uma pedra bastante especial, e uma das “queridinhas” dos praticantes de cristaloterapia. A fluorita pode ser encontrada em diversas cores como por exemplo em verde, e é uma pedra de superação, podendo atuar de muitas formas para beneficiar o ser humano.
Ela amplia nosso campo de visão, devido a suas diversas cores, nos fazendo enxergar diferentes ângulos de uma mesma situação.
Benefícios do cristal:
Tem ação calmante
Estimula a energia sexual
Combate distúrbios mentais
Desperta a espiritualidade
Nos torna mais conscientes
Afasta a inveja
Aumenta o brilho pessoal
Fortalece o coração
Combate doenças e infecções dentárias
Combate artrose
Ajuda no bom funcionamento do pulmão
Coloração da pedra fluorita
Como mencionamos anteriormente, a pedra fluorita chama muito a atenção devido à sua beleza e diferentes cores. Algumas pedras podem ser translucidas, com aspecto transparente. Já outras, são bem coloridas e podem ser encontradas no roxo, marrom, vermelho, púrpura, azul, entre outras.
Efeitos terapêuticos
A fluorita é um cristal muito marcante, e que pode atuar em diferentes efeitos terapêuticos. Inclusive, quando uma pessoa está machucada e sangrando muito, colocar a pedra sobe a ferida ajuda a estancar o sangue.
A pedra fluorita tem o poder de regenerar a pele muito rapidamente, mas não é apenas isso. Você pode, inclusive, colocar uma pedrinha no seu creme de rosto ou creme corporal para receber os benefícios dela em sua pele.
Outro efeito terapêutico curioso deste cristal é atuar como flúor, beneficiando nossos dentes e ossos. Pessoas que sofrem de dores na coluna, artrite e reumatismo, podem recorrer à fluorita, porque ela tem esse poder de cura.
Quando se está com a energia sexual baixa, o cristal também é eficaz, pois ela tem o poder energizante e aumenta o nosso brilho pessoal.
É importante ressaltar também que, de acordo com especialistas, a pedra fluorita é a única que carrega um pouco da energia de todos os demais cristais. Por isso ela é tão especial para os terapeutas.
Ela é reconhecida como a pedra da intuição, capaz de transformar a nossa sorte e o amor. Ela nos ajuda a despertar sentimentos que estão escondidos, inconscientes dentro de nós.
Aliás, uma forma bastante prática de fazer uso da fluorita a e receber todos os seus benefícios terapêuticos é através da água. Coloque uma pedrinha em sua garrafa de água e vá bebendo ao longo do dia.
Signo ligado
Está ligada diretamente com o signo de peixes. Quem é do signo de peixes pode utilizá-la como anel, pingente, ou até mesmo dentro do quarto, como objeto de decoração.
Profissões ligadas
O cristal tem uma conexão com os profissionais dentistas, cirurgiões e cientistas.
A Fluorita na sua estrutura original, compõe-se de várias cores: amarela azul, verde, branco, roxo e marrom. É uma excelente pedra no uso como calmante, muito bom contra insonia, os edemas, a febre, o excesso de agressividade e a ansiedade. Pode ser usada a vontade. Fluorita possui um grande poder de cura. Acumula e absorve os nutrientes vitais. Fortalece os dentes, os ossos e os vasos sanguíneos. Ajuda na concentração quando meditando. É uma pedra multidimensional, manifestando os maiores aspectos da mente que está conectado com o espírito. Ajuda a compreender e a se interar das realidades físicas da 4º, 5º e 6º dimensões. Usado também no chakra do terceiro olho. Permite que a mente se mantenha em perfeito equilíbrio. Como atuação especifica, ela funciona como uma pedra se superação das situações. Nos faz ver, encarar e entender os diversos ângulos de uma questão, de modo cru e direto. Funciona como um calço, um apoio sobre o qual nos firmamos para compreender que temos motivos suficientes para não permanecer mais naquela vivencia, superando-a, esgotando-a e seguindo adiante. Como um amigo de verdade faria, uma crítica honesta- por isto, é a pedra que representa a amizade, a mão que seguramos para nos apoiar e seguir em frente com confiança. No entanto, atenção: não adianta usar a fluorita se não estamos em condições ou realmente dispostos a encarar a situação e sair dela. A Fluorita é a pedra da superação, do apoio e da amizade.
A Fluorita tem uma grande variedade de cores que inclui amarelo, rosa púrpura e verde. É um cristal muito lindo e interessante pois pode apresentar mais de uma cor em uma única pedra. A Fluorita foi muito usada pelos antigos egípcios quando esculpiam suas estátuas e os chineses a utilizaram com esse mesmo fim por mais de trezentos anos. Os chineses, ainda, a usavam como pedra da sorte, protegendo contra magia negra e afastando os pensamentos suicidas. É encontrada no Canadá, Estados Unidos, China, África do Sul, Tailândia, Peru, México, Polônia, Hungria, República Tcheca, Noruega, Inglaterra e Alemanha.No século XVIII, a Fluorita passou a ser moída e seu pó adicionado à água para curar as doenças renais.
Entre suas indicações estão a capacidade de absorver e neutralizar as vibrações negativas, liberta e limpa todo o corpo e alivia gripes e resfriados. Ótima para os pulmões, a Fluorita também atua sobre as alergias. A Fluorita mantém a flexibilidade da pele e ativa a atração sexual até a idade avançada.
É uma pedra única que contém um pouco de todos os cristais dentro de si e, por esse motivo, a Fluorita é considerada um cristal de confiança, intuição, sorte e amor. Se você quiser liberar seus desejos inconscientes e a sua sabedoria, use a Fluorita. Ela tem o poder de libertar nossos sentimentos inconscientes, aqueles arraigados no mais profundo de nossas almas.
A Fluorita pode ser usada em conjunto com outras pedras. Ela ajuda a liberar os poderes das outras pedras . Pode ser usada na meditação para liberar o poder de concentração. É uma pedra curativa de úlceras e de doenças do trato respiratório por estimular a regeneração das células nessas áreas. Fortifica os ossos, auxilia nos problemas de artrose e artrite. Atenua problemas cerebrais, renais, do fígado. Ótima para combater as enxaquecas, problemas nos dentes e gengivas. A Fluorita amarela atua sobre o intelecto e potencializa os poderes mentais.
Ajuda a ver a realidade e a verdade por detrás das ilusões.
Na antiga China, essa pedra foi usada como condutora da sorte, que protegia contra magia negra e pensamentos de suicídio.
Considerada uma pedra com poderes de cura semelhantes aos da ametista, a Fluorita liberta e limpa todo o corpo, regenera os pulmões e atenua alergias, infecções, resfriados e gripes. A água de Fluorita tem propriedades regeneradoras e curativas sobre os rins e fígado; guia o caminho dos hormônios da vida sexual, ativa a atração sexual até a idade avançada e mantém a flexibilidade da pele e de todo o organismo.
A multicolorida Fluorita tem em si partes de todas as pedras curativas em virtude disso, nos traz um esplêndida unissonância entre corpo e a alma. Através do uso da Fluorita, passamos a sentir mais amor em parcerias e amizades. Ela atua como inspiradora sobre o cérebro e os pensamentos, estimulando a concentração. Na meditação ela traz infinito aquecimento e distensão. No terceiro olho e no plexo solar, sentimos a penetração dessa poderosa pedra. Ela nos alivia de irradiações libera o caminho para nossos desejos e sentimentos de conhecimento das ignoradas profundezas da alma. A Fluorita representa uma proteção que não permite a penetração de nenhum poder maligno.
Indicado para: Concentração, alegria no amor, autoconfiança, compreensão, percepção da realidade, dissipa marcas do passado, infunde calma profunda. Cérebro, coração, rins, pulmões, dentes, gengivas, artrite, artrose, gravidez, cabeça, enxaqueca, infecções, estimulante sexual.
Formas existentes: Pedra bruta, lapidada, pingente, cordão.
Signos: Peixes (20/2 a 20/3).
Elemento: água, ar.
Profissões: Cientista, Cirurgiões, Dentista. 
Chakras: Sexto (frontal), Sétimo (coronário); dependendo da cor da pedra, pode ser relacionado aos outros chakras.
A fluorita dá o nome ao fenômeno de fluorescência, uma vez que muitas amostras fluorescem fortemente sob luz ultravioleta. A fluorescência pode dever-se a impurezas como o ítrio ou matéria orgânica contidas na estrutura cristalina. Exibe ainda termoluminescência.
Você já ouviu falar da pedra fluorita? Ela está muito ligada ao flúor – o preventivo padrão à saúde dos dentes – e também ao fenômeno da fluorescência, que está presente nessa pedra e faz parte da sua beleza natural. Mas além dos aspectos físicos essa pedra também participa de forma eficaz em processos de cura de terapias alternativas. Conheça o poder dessa pedra e como utilizá-la.
POR QUE A PEDRA FLUORITA É TÃO PODEROSA?
A pedra fluorita é tão poderosa pois ela reúne dentro de si um pouco de todos os outros cristais. É considerada uma pedra de confiança, de consciência, de intuição, de limpeza, de sorte e do amor. A pedra fluorita possui inúmeras cores, pode ser amarela, roxa, branca, verde, azul, rosa, alaranjada, marrom e outras misturas de cores. Todas elas têm poder de cura, mas cada tonalidade tem um poder diferente por se conectar com um dos chakras do corpo. Por ser uma pedra multidimensional, ela é capaz de aumentar a percepção dos maiores aspectos da mente conectados o espírito, trazendo a cura de dentro para fora. Muitas pessoas pensam: então ela é boa para tudo? Quando bem utilizada sim, é uma pedra plural com tantos benefícios já descobertos e outros por descobrir que trabalha de acordo com a necessidade do utilizador. Veja suas propriedades.
AS PROPRIEDADES DA PEDRA FLUORITA PARA O CORPO EMOCIONAL E ESPIRITUAL
É uma pedra que facilita e induz o estado meditativo, sendo indicado para quem tem dificuldade em meditar ou deseja aprofundar na meditação. Ela é uma pedra da consciência, ajuda a equilibrar a mente, balancear ideais e encontrar soluções e saídas para as diferentes situações difíceis da vida. Nos faz ver, encarar e entender os diversos ângulos de uma questão, de modo direto, sem rodeios. Há quem diga que essa pedra é uma verdadeira amiga, pois ela nos dá apoio nos ajuda a superar como uma crítica honesta, sem panos quentes, apenas direta ao assunto, dando confiança e coragem. Mas atenção: não adianta usar a fluorita se você estiver em estado de negação, sem querer mudar os problemas da sua vida, ela não vai fazer milagres por você, vai apenas te ajudar, impulsionar, dar apoio e iluminação à sua mente.
Além de ser uma pedra da consciência, ela também é uma pedra de limpeza, pois é capaz de absorver toda a energia negativa de ambientes e pessoas. Ajuda a liberar desejos inconscientes, sentimentos e sabedoria que existe dentro de nós. Através pedra da Fluorita, sentimos um despertar espiritual e passamos a sentir mais amor em parcerias e amizades.
AS PROPRIEDADES DA PEDRA FLUORITA PARA O CORPO FÍSICO
A pedra fluorita é considerada um cristal de cura. Ela é calmante, ajudando a libertar da insônia, da agressividade e da ansiedade – e o melhor: não tem contraindicação ou risco de uso excessivo. Além de favorecer a saúde mental, ela também é uma aliada nos tratamentos do sangue, gengiva, das articulações, dos dentes e dos ossos, pelo flúor contido em sua composição. É indicada para quem está gripado, constipado ou com alergias, pois favorece o funcionamento dos pulmões fazendo com que ele se recupere mais depressa. A pedra fluorita ainda ajuda na flexibilidade da pele, evitando o envelhecimento precoce, e estimula a atração sexual até mesmo nas idades mais avançadas.
COMO UTILIZAR A PEDRA FLUORITA
Para curas físicas, coloque a pedra fluorita limpa e energizada sobre a região a ser tratada diariamente e deixe-a atuar por pelo menos 30 minutos.
Para limpar e proteger de energias negativas, deixe a fluorita em um espaço central do ambiente ou utilize-a em acessórios ou como um amuleto.
Para meditação, recomenda-se coloca-la sobre o 5º, 6º ou 7º chakra, dependendo da cor da pedra. Mas a pedra fluorita consegue atuar bem em todos os chakras.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

17 setembro 2019

Os senhores da vida: Itzamna e Ixchel!


Os senhores da vida: Itzamna e Ixchel!


Itzamna é um dos deuses mais importantes da mitologia maia. Foi responsável pela invenção  da escrita e da adivinhação, além disso criou o mundo e todos os outros deuses. Por ser o criador das outras divindades, Itzamna acaba sendo o responsável por supervisionar os  deuses menores. Na língua maia, o significado do nome Itzamna é “Casa dos Lagartos”, mas ele também é conhecido como “Senhor dos Céus” ou “Senhor da Noite e do Dia”.
As  criações de Itzamna vão muito além da escrita e da adivinhação: o deus foi responsável por criar o calendário e os rituais religiosos. Além disso, ensinou para humanidade o uso da medicina, a cultivar terras e introduziu um sistema de divisão de terras. Diferente de vários deuses, tanto da mitologia maia quanto de outras mitologias, Itzamna nunca foi associado a qualquer tipo de “rótulo violento”: como guerra, morte ou destruição.
O deus já apareceu com características de réptil, além de ser conhecido como o Pássaro do Céu. Sob a forma de pássaro o deus habitava o topo da Árvore do mundo, local responsável por ligar o céu, a terra e o Xibalba (o submundo dos maias). Na forma humana, o deus tinha a aparência de um idoso escriba, desdentado, nariz afilado e o rosto afundado, além disso pode ser visto usando um elaborado cocar, com um espelho de contas em sua testa.
Com sua esposa Ixchel, o deus teve quatro filhos: os Bacabs que são os responsáveis por sustentar o céu: Kanal-Bacab (representa o sul e corresponde a cor amarela), Ekel-Bacab (representa o Oeste e corresponde a cor preta), Chacal-Bacab (representa o Leste e corresponde a cor vermelha) e Zacal-Bacab (representa o Norte e corresponde a cor branca). Em algumas situações, os quatro deuses são incorporados na figura de Itzamna, criando um deus de quatro cabeças.
Os sacerdotes maias recolhiam o orvalho acreditando ser as lágrimas de Itzamna para os seus rituais religiosos. Durante as festividades, o deus era muito invocado. Principalmente nas festas de fim de ano, com o intuito de impedir desastres no ano seguinte.
Segundo alguns, Itzamna é a manifestação visível de Hunab Ku e é, por certo, uma divindade multi-talentosa e multi-funcional. Em primeiro lugar, ele é o deus Lua, marido da deusa Lua Ixchel e o deus patrono da realeza. Itzamna amava o seu povo e concedeu-lhe a dádiva dos livros, escrita, calendários e remédios.
O seu nome significa «Casa da Iguana» ou «Casa do Lagarto», refletindo a crença maia de que o esqueleto da terra era formado com os corpos dos lagartos.
Itzamna é um patriarca benigno, frequentemente ilustrado como um homem velho com olhos quadrados, um maxilar proeminente e um nariz com o bico de um falcão. As cerimônias do Novo Ano maia eram em honra de Itzamna, tal como o Templo da Cruz. localizado em Palenque.
Filhos: Bacabs (Ixchel)
Esposo(a):Ixchel
Amantes:
Pai: Hunab Ku
Mãe:
Realeza: Segundo alguns, Itzamna é a manifestação visível de Hunab Ku e é, por certo, uma divindade multi-talentosa e multi-funcional.
Itzamna ("casa do iguana ou crocodilo") era o senhor dos céus, deus do dia e da noite, criador da humanidade e patrono das ciências e da escrita. Era retratado como um velho desajeitado e bondoso, de nariz avermelhado e bulboso, sem dentes, utilizando um chapéu florido. Às vezes aparecia como uma serpente plumada (Kukulcán) – identificado com Quetzalcoatl dos astecas –, um crocodilo ou uma iguana e, por isso, era chamado de Dragão Celeste.
Também é representado como um deus de quatro cabeças, cada uma como uma direção cardeal, ou então, quatro deuses diferentes, os Itzamnas. No entanto, os Itzamnas também podem ser seus filhos Bacabs, os gigantes que sustentam o céu: Cauac (o Sul amarelo), Ix (o Oeste negro), Kan (o Leste vermelho) e Mulac (o Norte branco).
Itzamna ajudava a humanidade com seus poderes de cura (possuía uma mão medicinal incandescente capaz de ressuscitar os mortos) e jamais era relacionado a quaisquer males ou desastres, sendo totalmente benevolente, o lado positivo do Sol (Kinich Ahau, que é um deus, mas às vezes considerado uma versão de Itzamna). Portanto, estava desligado de guerras e sacrifícios humanos. Os maias acreditavam que ele teria vindo como um grande herói que ensinou a escrita, o calendário, a agricultura (principalmente do milho) e os rituais religiosos. Sacerdotes maias colhiam o orvalho, pois o consideravam lágrimas de Itzamna por causa da escuridão noturna.
Filho do criador Hunab Ku, foi casado com o Ixchel, com quem teve Yum Kaax, Ek Chuah, entre outros deuses das estrelas, da noite e das águas, responsáveis pela criação do céu, da terra e de tudo que há nela. A história de Itzamna e Ixchel é semelhante a de Izanagi e Izanami, da mitologia japonesa.
Na mitologia maia Ixchel ("A branca") era a deusa da medicina, do parto, dos trabalhos têxteis e da lua. Em algumas ocasiões, se representava acompanhada de um conselho.
Mitologia maia
As lendas mitológicas contam que um deus todo poderoso chamado Itzama criou o mundo e se casou com a deusa da Lua chamada Ixchel procriando os deuses Yum Kaax (deus do milho), Ek Chuah e aos deuses dos sacrifícios e das estrelas; suas filhas foram as deusas das águas, da noite e do paraíso. A deusa Ixchel se atribuem os fenômenos relacionados à Lua, a gravidez, a cura e a tecelagem.
É representada como uma anciã derramando um jarro cheio de água sobre a terra e, também, como uma anciã tecendo em um tear de cintura.
Seu templo se localiza na ilha Dcuzamil, da província de Ecab (hoje Cozumel). Do porto de Pole (hoje Xcaret) partiam as canoas de peregrinos até o templo em Dcuzamil para solicitar o oráculo desta deusa; nesta peregrinação, ajudavam, também, as mulheres jovens a pedir em suas gestações a procriarem os filhos que seus esposos queriam.
A história de Ixchel e Itzamna mostra interessantes diferenças e similaridades com o mito japonês de Izanagi e Izanami. Nesta, os nomes e personalidades dos personagens estão invertidos, sendo Izanami a deidade feminina, e a mesma quem ataca, violentamente, o seu esposo. Diz-se que Ixchel tinha sob sua proteção os peregrinos que visitavam sua ilha sagrada, Cozumel. A Ilha das Mulheres também estava dedicada a seu culto.
A "Senhora do Arco-íris" se chamava Ixchel, uma velha Deusa da Lua e da Serpente na mitologia maia. Os maias habitaram o sul do México e Guatemala. Viveram em torno de 250 d. C. e associavam os eventos humanos com as fases da Lua. Seu marido é o caritativo deus da Lua, Itzamna.

A Deusa Ixchel foi adorada pelos maias da península do Yucatã, em Cozumel, sua ilha sagrada. Ela ajuda a assegurar a fertilidade pelo fato de segurar o vaso do útero de cabeça para baixo, de modo que as águas da criação possam estar sempre jorrando. Ixchel também é Deusa da tecelagem, da magia, da saúde, da cura, da sexualidade, da água e do parto. A libélula é seu animal especial. Quando ela quase foi morta pelo avô por tornar-se amante do Sol, a libélula cantou sobre ela até que se recuperasse.
O símbolo desta Deusa é o vaso emborcado do infortúnio. Sobre sua cabeça repousa uma serpente mortífera, suas mãos e pés têm garras afiadas de animais e seus traje é adornado com as cruzes feitas de ossos, emblema da morte.
Ixchel se apresenta como o arquétipo que contém os aspectos mais significativos da vida de uma mulher. É, por excelência, a Grande Mãe, a Senhora da Terra, que em suas representações das fases da Lua abrange tanto os aspectos femininos como os masculinos. É uma Deusa em perfeito estado de integração, atravessando através de suas representações os estágios da mulher jovem, madura e sábia anciã. Da luz provê o alimento, cuida na hora do parto, assume o arquétipo do casamento ao ser uma esposa, companheira do Deus sol, exercendo o poder para conseguir a abundância por intermédio da união sagrada.
Integra ainda, outros dois arquétipos como anciã sábia ao ser reconhecida como grande e poderosa Dama Velha, sua experiência leva-a a saber tecer da melhor maneira e reconhecer o momento propício para esvaziar seu jarro cheio de água sobre a terra. Em seus aspectos de Deusa jovem integra componentes e atributos que remetem ao início da vida, e em seus aspectos de Deusa anciã, é a mulher com experiência.
DIFERENTES REPRESENTAÇÕES DE IXCHEL
"A essência feminina, quando é comentada, não é mais a essência feminina".
Para as mulheres, a vida é cíclica. No curso de um ciclo completo que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha totalmente e míngua outra vez. Essas mudanças as afetam tanto na sua vida física quanto sexual e psíquica. Se uma mulher quiser viver em harmonia com o ritmo de sua própria natureza, ela deverá submeter-se à ela.
Eu faço fios de energia
na teia da criação
Onde nada existia antes
do vazio
para o mundo
eu fio criando a vida
a partir da minha mente
a partir do meu corpo
a partir da minha consciência
do que precisa existir
Agora existe algo novo
e toda a vida é alimentada.
IXCHEL A DEUSA DA LUA
Em todas as épocas e por toda parte, os homens têm concebido uma Grande-mãe que zela pela humanidade lá do céu. Este conceito pode ser encontrado em praticamente toda a religião e mitologia cujos conteúdos tenham chegado ao nosso conhecimento.
Os maias elegeram Ixchel como sua poderosa Mãe e Deusa da Lua. Os mitos da Deusa lua e suas características protegem uma verdade que nada mais é do que a realidade subjetiva interior da psicologia feminina.
No passado e nos nossos dias, a Lua representa a imagem do princípio feminino, que é uma função tanto do homem quanto da mulher.
Visualiza-se Ixchel como a Mãe-Lua que mergulha neste tempo e lugar trazendo das estrelas as energias de nossos antepassados.
Apresenta-se coroada com serpentes, carregando objetos de rituais tais como, o espelho e plantas sagradas.
ARQUÉTIPO DE PROVEDORA DA FERTILIDADE
A Lua é uma força fertilizadora de muita eficácia. Faz as sementes germinarem e as plantas crescerem, mas seu poder não termina aqui, pois sem sua ajuda os animais não poderiam gerar filhotes e as mulheres não poderiam ter filhos.
Como o bem-estar de uma tribo pequena depende primeiro de seu contingente humano e, segundo, de seu suprimento de alimentos, imaginem a importância que se reveste a adoração da Deusa da Lua.
A Senhora da Lua senta-se sobre ela, enquanto percorre suas fases.
A Lua está diretamente associada aos mistérios da menstruação e aos ciclos da vida humana. Ixchel carrega seu coelho da fertilidade e da abundância.
O coelho sempre foi um amuleto muito estimado e é extremamente poderoso se o coelho tiver sido pego em um cemitério durante a lua cheia. Mas porque um coelho?
A lua cheia dá a chave do mistério. As marcas que visualizamos a olho nu na Lua são conhecidas como "a marca da lebre".
O Coelho da Páscoa contém um simbolismo que se aproxima dessas idéias. A Páscoa era originariamente uma festa da Deusa Lua.
Ixchel é a árvore da vida, provedora da fertilidade que garante a continuidade da vida, tanto animal quanto vegetal e humana.
Esta Deusa detêm os mistérios da vida e da sexualidade feminina. Ela é Deusa do amor, mas não do casamento.
É protetora das mulheres e das crianças. O leite nutritivo flui dos seus seios e o sangue sagrado da vida flui do seu útero. (Códice Madri).
Fontes:
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

03 setembro 2019

A deusa da primavera galesa: Olwen!


A deusa da primavera galesa: Olwen!


Olwen é uma Deusa galesa da primavera e da luz solar; é descrita como uma mulher bonita com pele pálida e cabelo amarelo que brilha enquanto ela se move sua magia faz com que todos as flores e árvores floresçam.
Filha do rei dos gigante, Yspaddaden, e tinha por pretendente Culhwch, um dos guerreiros de Artur. A madrasta de Culhwch odiava-o tanto que lhe lançou a maldição de só poder casar com a filha do temível gigante, mas ambos os jovens apaixonaram-se profundamente um pelo outro.
Seu nome, Olwen (ol que significa “pegada, caminho” e gwen “branco, justo, abençoado, também conhecida como Olwyn) significa “A Roda de Ouro”, o que faz com que alguns a vejam como uma forca opositora a Arianrhod, cujo nome significa “A Roda de Prata”. Um outro nome para ela era “Senhora do Rastro Branco” porque ela era tão bela que trevos brancos brotavam onde quer que ela andasse. Isto indica que ela pode ter sido uma deusa tripla em si própria com várias outras associações há muito perdidos para nós.
O herói Culhwch era seu pretendente, que foi em uma jornada mítica para encontrá-la depois que seu pai, que saiba que ele iria morrer caso se casassem, a escondeu. Nesta parte do mito, ela é a Rainha de Maio, parceira do jovem Deus que toma lugar do antigo que se sacrifica.
Olwen também teve aventuras em terra das Fadas depois que ela foi capturada. Ela foi resgatada por seu pai depois de um ano e um dia de cativeiro. (As Rainhas de Maio estão muitas vezes ligadas aos reinos das fadas).
Ela é relacionada às artes, a criatividade e excelência, seus símbolos são flores que florescem tardiamente, itens e anéis vermelhos e dourados.
Culhwch e Olwen
Datado do século XI, a história de Culhwch e Olwen baseia-se em diversos contos folclóricos tradicionais e é a mais antiga lenda arturiana em Gales. O rei Arthur e seus cavaleiros aparecem num cenário totalmente céltico da Idade do Ferro, com referências à Mabon e aos ferreiros, descrevendo repleta de seres míticos e animais sagrados.
Culhwch era filho de Cilydd (filho do rei Celyddon) e Goleuddydd, filha de Amlawdd Wledig.
Goleuddydd enlouquece durante a gravidez e foge para o campo. Quando ela está em vias de dar à luz, seus sentidos volta, e ela se refugia com um guardador de porcos. O guardador dos porcos leva o bebê para longe para ser batizado como Culhwch.
Após o nascimento, Goleuddydd torna-se fatalmente doente e, antes de morrer, fala para o marido não se casar novamente até que ele veja um arbusto com duas flores em seu túmulo. Cilydd concorda. Ela também ordena que uma pessoa visite seu túmulo todos os anos e mantendo-o bem aparado, para que nada cresça lá. Cilydd envia uma pessoa para seu túmulo de sua esposa todos os dias para ver se há algum arbusto. Após sete anos, a pessoa encarregada a aparar o mato do túmulo negligencia seus deveres. Um dia, enquanto a caça, Cilydd vê um arbusto com duas flores em cima da sepultura de sua esposa. Ele toma isso como um sinal para se casar novamente. Ele mata o rei Doged e se casar com sua viúva.
A nova esposa de Cilydd pede a Culhwch que despose sua filha. Ele recusa o pedido e, ofendida, a nova rainha lança-lhe uma maldição fazendo com que o jovem não possa se casar com ninguém além da bela Olwen, filha de Yspaddaden Pencawr (Benkawr), um gigante pavoroso.
Embora ele nunca tenha visto sua prometida, Culhwch apaixona-se por ela, mas seu pai o adverte que ele nunca irá encontrá-la sem a ajuda de seu famoso primo Arthur. O jovem imediatamente parte para encontra-lo na corte de Celliwig, na Cornualha.
Arthur concorda em ajuda e envia seis de seus melhores guerreiros (Cai, Bedwyr, Gwalchmei, Gwrhyr Gwalstawd Ieithoedd, Menw e Cynddylan Cyfarwydd) para se juntar Culhwch na sua busca de Olwen.
Um dia o grupo chega a um castelo onde encontra um pastor chamado Custennin, que era irmão de Yspaddaden e cuja mãe era irmã da mãe de Culhwch. O casal levou Olwen ao encontro do herói que lhe pediu em casamento, mas a bela só aceitaria com o consentimento de seu pai, uma vez que, segundo uma profecia, ele morreria quando a filha se cassase.
Culhwch e seus companheiros entraram em um castelo onde servos mantinham abertos os olhos do gigante, usanso garfos, para que ele pudesse ver seus visitantes. Culhwch pediu a mão de Olwen em casamento  e o gigante concordou em pensar no assunto  mas, quando os cavaleiros iam se retirando, atirou uma lança contra eles. Bedwyr a segurou e atirou-a de volta, ferindo Yspaddaden no joelho. O mesmo aconteceu no dia seguinte e no outro, provocando o ferimentos no peito e num dos olhos do gigante.
Finalmente Yspaddaden consentiu no casamento com a condição do jovem realizar uma série de tarefas. Entre outras coisas, ele teria de extirpar uma floresta, queimar a madeira para fertilizante e arar a terra desbravada num só dia; convencer o Deus ferreiro Govannon a forjar-lhe as ferramentas; arrastar quatro fortes touros para o ajudar; obter sementes mágicas; produzir mel nove vezes mais doce que o de uma colmeia virgem; trazer um cálice mágico e um cesto de comida deliciosa; obter do rei Gwyddbwyll o corno de beber e de Teirtu a harpa mágica, um instrumento que tocava sozinho; capturar os pássaros de Rhiannon, cujo canto despertava os mortos e embalava os vivos; buscar um caldeirão mágico, um dente de javali para o gigante se barbear e creme para a barba feito do sangue de uma bruxa; roubar um cão de mágico, a trela e o açaime; empregar o caçador Mabon, filho de Modon, que primeiro teria de libertar da prisão; encontrar um corcel maravilhoso e cães velozes; furtar um pente, tesouras e uma lâmina de entre as orelhas de um javali feroz; e convencer uma quantidade de convidados improváveis a virem à praça-forte de Yspaddaden.
Sem se deixar atemorizar com o número e complexidade das tarefas, Culhwch disse que o rei Artur lhe dispensaria cavalos e homens para o ajudar e informou também o gigante de que havia de voltar para o matar. Culhwch obteve os seus intentos, matou Yspaddaden e casou com Olwen.
Einion e Olwen
O nome “Olwen” reaparece no conto folclórico Einion e Olwen, que fala de um pastor de ovelhas que viaja para o Outromundo para se casar com Olwen. O conto foi coletado na virada do século 20 e provavelmente era relacionada a Culhwch e Olwen.
Em um dia nublado e com neblina, um jovem pastor que ia para as montanhas se perdeu e andou por horas sem rumo até, finalmente, chegar a uma área baixa, cercada por juncos, onde viu uma série de anéis redondos. Ele tentou voltar para sua casa mas não conseguiu, então um velho de olhos azuis apareceu. o menino, tentando encontrar o caminho para a sua casa, seguiu o velho em silencio. Pouco depois eles chegaram a um menhir (uma pedra longa). O velho bateu três vezes na pedra e revelou um caminho estreito com degraus  que os levaram a uma terra arborizada, com solo fértil, um belo palácio, rios e montanhas.
No palácio havia música e vozes por todos os lados, durante as refeições, os pratos a apreciam e sumiam sozinhos mas o jovem não viu ninguém além do velho. Quando o jovem pastor quis perguntar ao velho onde eles estavam, percebeu que sua voz havia sumido. Logo uma velha senhora sorridente apareceu acompanhada de três belas donzelas que sorriam e tentaram conversar com o menino que nada pode dizer. Uma das donzelas beijou o jovem pastor e, de repente, ele começou a conversar livremente.
Em pleno gozo do maravilhoso local, o jovem pastor viveu com as donzelas no palácio por um dia e um ano, mas todo esse tempo pareceu ser apenas um único dia pois naquela terra não dava para perceber a passagem do tempo. Quando passou um ano e um dia, o jovem sentiu um desejo de ver seus velhos conhecidos; e agradecendo o velho por sua bondade, ele perguntou se poderia voltar para casa. O velho pediu que ele esperasse mais um pouco e assim ele esperou. A donzela que o beijou não estava disposto a vê-lo partir; mas quando ele prometeu a ela voltar, ela deixou-o ir embora carregado com muitas riquezas.
De volta a sua casa, nenhum de seus velhos amigos reconheceu o jovem pastor. Todos acreditavam que ele havia sido assassinado por outro pastor que foi acusado de assassino e fugiu para longe.
No primeiro dia da lua nova o jovem lembrou de sua promessa e retornou ao Outromundo e houve grande alegria no belo palácio quando ele chegou. Einion, pois esse era o nome do menino, e Olwen, pois esse era o nome da menina, agora queriam se casar; mas eles tinham que fazê-lo em silêncio e secretamente porque ao povo não agradava cerimonias e ruído. Quando o casamento estava acabado, Einion quis voltar com Olwen ao seu mundo. Então foram dados dois pôneis brancos como a neve e eles foram autorizados a partir.
Eles chegaram ao mundo superior com segurança; e com riqueza ilimitada, Einion viveu como um senhor generoso em uma grande propriedade. Einion e Olwen tiveram um filho chamado Taliessin. As pessoas logo começaram a pedir a ascendência de Olwen, e, como nenhum foi dada o povo decidiu supôs que ela era descendente do povo fada, fato que Einion admitiu ser verdade, afinal, ela também tinha duas irmãs tão belas quanto ela, que, se alguém visse as três juntas, teriam certeza serem fadas’. E esta é a origem do nome “Povo das Fadas” (Tylwyth Teg).
Epítetos
Senhora do rastro branco
Roda de Ouro
Parentesco:
Filha do rei dos gigante, Yspaddaden Pencawr.
Prima de Goreu.
Esposa de Culhwch (na versão do Mabinogion – coletânea de manuscritos em prosa escritos em galês medieval).
Esposa de Einion (em uma versão folclórica)
Deusas com os atributos semelhantes:
Mitologia Nórdica: Eostre e Freya
Mitologia Grega: Perséfone
Guia rápido de Correspondências:
Invoque Olwen para: Beleza, artes, nascimentos, riqueza, ouro, excelencia, fertilidade, iluminação, criatividade.
Aromas e Ervas: Trevos, flores brancas.
Cores: Dourado e vermelho.
Face da Deusa: Donzela.
Cristais: Rubi, pedra do sol.
Mês do ano: Maio.
Elemento: Fogo
Estação do Ano: Primavera
Número: 13
Símbolos: itens e anéis dourados, trevos, flores, sol.
Em "Culhwch e Olwen" o rei Arthur e seus cavaleiros aparecem num cenário totalmente céltico da Idade do Ferro, com referências à Mabon e aos ferreiros, descrevendo uma história envolvente, repleta de seres míticos e animais sagrados.
Logo após o nascimento de Culhwch (Keel-hookh), sua mãe adoeceu gravemente e, antes de morrer, fez o marido jurar que ele não se casaria novamente, até que em sua sepultura nascesse uma roseira com dois botões. Não tardou e a rainha faleceu.
Alguns anos mais tarde, a roseira floriu no sepulcro sagrado e, finalmente, o rei Celyddon casou-se com a viúva do rei Doged. Esta imediatamente fez com que seu enteado, Culhwch, prometesse que se casaria apenas com Olwen, da corte de Arthur.
- "Eu ainda não estou em idade de casar", respondeu o jovem. Então ela disse-lhe: "Declaro a ti que é teu destino casar-se com Olwen, a filha de Yspaddaden Penkawr".
O que fez o jovem corar de amor pela donzela, embora nunca a tivesse visto.
Passados alguns dias, seu pai, percebendo a agitação do filho, perguntou-lhe: - "O que veio abater sobre vós, meu filho, o que tens?"
- "Minha madrasta declarou que eu nunca terei uma esposa, a não ser que eu obtenha a mão de Olwen, filha de Yspaddaden Penkawr". Disse o rapaz, cabisbaixo.
- "Isso vai ser fácil", respondeu o pai. - "Arthur é seu primo. Vá até ele e peça a sua ajuda e sua bênção também."
Culhwch, então, cavalgou até a corte de Arthur, montado em seu belo cavalo cinzento, que estava adornado com uma capa de cor púrpura, com uma maçã dourada bordada em cada lado do tecido. O freio, a sela, os estribos e as ferraduras do cavalo eram de ouro e ele parecia flutuar sobre o solo, ao galopar. Em cada uma das suas mãos, empunhava uma lança de prata, na cintura, uma espada de ouro e, caminhando ao seu lado, dois cães de caça.
Todos na corte ficaram impressionados quando o jovem adentrou o pátio a cavalo.
Arthur, então, deu as boas-vindas ao estranho e lhe ofereceu um lugar de destaque no banquete. Culhwch agradeceu e disse: - "Senhor, não venho por comida e nem por bebida, mas para solicitar sua ajuda!"
- "Tereis qualquer coisa da terra ou do mar, que esteja abaixo do céu." Respondeu Arthur.
- "Exceto meus barcos, espada, lança, manto, escudo e minha amada Guinevere. Mas, antes se apresente, sei que vieste do meu sangue, portanto, diga-me quem és."
- "Eu te direi", disse o jovem. - "Sou Culhwch, filho de Celyddon e Goleuddydd, minha mãe, a filha do príncipe Anlawdd".
- "Isso é verdade", disse Arthur. - "Tu és o meu primo, seja qual for o seu pedido, a benção eu lhe concedo."
- "Então, peço-lhe Olwen, a filha de Yspaddaden."
- "Nunca ouvi falar dessa mulher, mas meus homens irão procurá-la por todo o reino durante um ano e aguardará aqui como meu hóspede."
Um ano depois, os homens regressaram sem obter nenhuma notícia da tal moça. Culhwch, muito triste, disse: - "Deixarei esse lugar com uma parte da vossa honra."
"Como se atreve insultar nosso rei?", gritou Kay. "Venha conosco e poderá ver com seus próprios olhos que a mulher que procuras não se encontra em lugar algum."
Kay é um dos grandes heróis da corte de Arhur. Diz a lenda que ele sustentou a respiração durante nove dias e nove noites, para se curar de um ferimento de espada. Além disso, podia crescer até a altura de uma árvore e acender uma fogueira apenas com o calor da palma da sua mão, se assim o quisesse.
Arthur selecionou Kay e mais alguns dos seus heróis para acompanhar Culhwch em sua busca impetuosa.
Escolheu também Bedwyr (Bedivere), que andava sempre junto a Kay e que nenhum outro homem do reino, exceto Arhtur, poderia superá-lo com a lança, pois tinha o mesmo poder de nove lanças, embora ele tivesse uma mão só, possuía a força equivalente a de três guerreiros.
Kynddelig seria o guia da expedição, pois ele conhecia todos os lugares sem mesmo nunca ter ido a qualquer um deles antes.
Arthur chamou Gwrhyr que sabia falar todas as línguas dos homens e dos animais; o seu sobrinho e herdeiro do trono, Gwyar (Gawain) que nunca regressava de uma missão sem cumpri-la.
E, finalmente, Menw, que podia lançar encantamentos para que o grupo ficasse invisível aos seus inimigos.
Os heróis cavalgaram pelas montanhas durante dias, até chegar a uma grande planície, onde avistaram um magnífico castelo e seguiram em sua direção. Mas quanto mais andavam, menos se aproximavam do tal castelo, que parecia envolto numa bruma misteriosa.
Em um monte próximo do castelo havia um pastor gigante, pastoreando suas ovelhas, que pareciam se estender até o horizonte. Falaram com o pastor, que os alertou que nenhum homem jamais saíra vivo daquele castelo.
Vieram, a saber, depois, que o pastor chamava-se Custennin e era irmão de Yspaddaden Penkawr, pai de Olwen. Imediatamente, Culhwch ofereceu um anel de ouro a ele, como recompensa pela informação dada. Custennin, então, convidou-os a irem até a sua cabana e levou o anel para sua esposa.
Entraram na cabana do pastor e a mulher serviu-lhes o jantar. Depois, perguntaram sobre Olwen. - "Ela vem aqui todos os sábados para lavar os cabelos, mas prometa-me que não lhe farão mal algum, pois ela é a mais bela e adorável donzela do reino." Disse a senhora.
-"Sim, nós prometemos", disseram eles. E, assim, uma mensagem foi enviada até ela.
A moça, então, chegou ao vale com um lindo vestido de seda da cor do fogo, com uma gola de ouro avermelhado, adornado com rubis e esmeraldas. O seu cabelo era mais dourado que o amarelo do sol e sua pele mais branca que a espuma do mar. Os seus olhos brilhavam como os de um falcão e flores brancas surgiam por onde ela pisava, por isso, era chamada de Olwen, que significa "Rastro Branco".
Culhwch declarou o seu amor pela moça e Olwen retribuiu-lhe o amor, mas antes de qualquer envolvimento, ele deveria executar algumas tarefas determinadas por seu pai, para merecer a sua mão. Olwen conduziu Culhwch e os seus companheiros até o castelo e apresentou-lhes o rei.
-"Saudações do céu e dos homens a ti, Yspaddaden Penkawr", disseram eles. "Viemos pedir a mão de tua filha, Olwen, em casamento para Culhwch, filho de Celyddon." E Yspaddaden, respondeu: - "Deixe-me ver que espécie de homem deseja ser meu genro."
Quando Yspaddaden viu Culhwch, mandou o grupo embora prometendo uma resposta no dia seguinte, mas quando eles se retiraram, o velho rei lançou um dardo envenenado às suas costas. Bedwyr ouviu o sibilar do dardo e apanhando-o no ar, devolveu-o a Yspaddaden, atingindo-lhe no joelho. Aos berros ele diz: - "É assim que meu genro me trata?”, e continuou: "Vou coxear eternamente por causa da sua rudeza, maldita seja a bigorna do ferreiro que forjou esse dardo!"
Culhwch e os guerreiros retornaram à cabana do gigante e no dia seguinte foram até Yspaddaden, para saber a sua decisão. - "Deverás pedir a permissão aos quatro bisavós de Olwen.", disse o rei. E quando se viraram para sair, Yspaddaden, lançou outro dardo de ferro em suas costas, mas desta vez foi Menw quem devolveu o dardo ao dono, atingindo-o no peito. - "Uma praga eu rogo a esse genro sem coração!", e disse: - "Agora não poderei mais subir a colina por causa da dor no peito, maldita seja a bigorna do ferreiro que forjou esse dardo!"
No dia seguinte, mais uma vez, os guerreiros compareceram diante do rei, que novamente, lançou outro dardo a suas costas, ao que desta vez, Culhwch apanhou no ar e lançou no olho de Yspaddaden. - "Nunca mais enxergarei como antes, por causa da insolência do meu genro." E disse: - "Maldita seja a bigorna do ferreiro que forjou esse dardo!"
Depois disso, todos se sentaram à mesa para comer e Yspaddaden voltou-se a Culhwch, dizendo: - "Como você realmente pretende se casar com minha filha, primeiro deverá me prometer que nunca irá lhe ofender injustamente. Em segundo lugar, deverá me trazer o que lhe pedir e só depois disso a minha filha será sua."
-"Então, faça o seu pedido, meu rei", respondeu Culhwch.
-"Há anos minha barba e o meu cabelo não são cortados, porém o único pente e navalha que farão esse serviço se encontram entre as orelhas do grande javali Twrch Trwyth. Será impossível caçá-lo sem a ajuda de Mabon, mas antes você deverá descobrir onde ele reside agora e somente Eidoel, seu primo, poderá encontrá-lo."
Culhwch e os guerreiros partiram em busca de Eidoel, seguindo o conselho de uma ave encantada, o melro de Cilgwri, que com a ajuda de Gwrhyr, perguntou-lhe: "Diga-nos onde encontraremos Mabon, que foi roubado de sua mãe, nas três primeiras noites de vida."
- "Há muito tempo atrás havia uma bigorna, na qual dei muitas bicadas até reduzi-la ao tamanho de uma noz e durante todo esse tempo, nunca ouvi falar de Mabon. Mas, há uma raça de animais que nasceram muito antes de mim, vou levá-los até eles."
E o melro de Cilgwri levou-os até o veado de Redynvre.
- "Viemos até aqui, grande ser sagrado, pois não há nenhum animal mais velho que você, portanto, diga-nos onde podemos encontrar Mabon, o Caçador?" Perguntou Gwrhyr.
- "Há muito tempo atrás havia uma grande planície neste lugar, mas nela nada crescia exceto um carvalho que eu vi se transformar numa árvore enorme e, com o passar dos anos, definhou até restar apenas um toco. Durante todo esse tempo, nunca ouvi falar de Mabon. Mas, vou levá-los a uma criatura que é mais velha que eu."
Então, o veado de Redynvre levou-os à coruja de Cwn Cawlwyd.
- "Diria se soubesse", disse a coruja a Gwrhyr. "Quando eu vim para essas paragens pela primeira vez, esse vale era todo arborizado, até que nasceu a raça dos homens e arrancou todas as árvores. Durante todo esse tempo nunca ouvi falar do homem que procuram. Mas, vou levá-los a um animal mais antigo do que eu, a águia de Gwern Abwy."
- "Muitas eras se passaram desde que cheguei aqui", comentou a águia com Gwrhyr. "Este rochedo era tão alto que durante a noite eu podia bicar as estrelas do céu, mas hoje ele tem apenas um palmo de altura. Durante todo esse tempo nunca ouvi falar de Mabon. Porém, há muitos anos, quando pairava por cima das águas de Llyn Llyw em busca de comida, avistei um salmão. Quando mergulhei para apanhá-lo, ele me arrastou ao fundo, mas conseguiu fugir. Depois disso ficamos amigos. Ele deve ser mais velho que eu, então, vou levá-los até o salmão de Llyn Llyw."
Chegando ao local, a águia disse ao salmão: - "Vim aqui visitá-lo, velho amigo, pois esses homens são da corte do rei Arthur e estão à procura de Mabon."
- "O que posso dizer é que testemunhei muitos fatos, rio acima," respondeu o salmão. "Venha comigo para averiguar aquilo que eu vi." Aos pulos percorreu as águas geladas, levando-os até um castelo junto ao rio, de onde altos gritos ecoavam de uma masmorra. - "Quem chora tão desoladamente, dentro dessa prisão de pedra?" Perguntou Gwrhyr.
Ao que se ouviu como resposta: - "Sou eu, Mabon, filho de Modron." Imediatamente, os guerreiros voltaram à corte de Arthur, que reuniu todo seu exército para sitiar o tal castelo de nome Cloucester. Durante a batalha, Kay e Gwrhyr, entraram na masmorra do lado do rio e libertaram Mabon, que fugiu nas costas do salmão de Llyn Llyw.
Em seguida, Arthur convocou todos seus guerreiros da ilha da Bretanha para capturarem o javali Twrch Trwyth, que agora vivia na Irlanda. A caçada, então, começou e os cães foram soltos atrás do javali, que fugiu para o País de Gales, mas finalmente, na Cornualha, foi capturado por Mabon que, juntamente com Kay, apanhou a navalha e depois o pente de ouro. Twrch Trwyth - o javali - desapareceu mar adentro, para nunca mais ser visto.
Por fim, os guerreiros retornaram ao castelo de Yspaddaden e sua barba e cabelo foram cortados. Culhwch perguntou ao rei: - "Sua barba e seu cabelo estão bem feitos? " - "Sim", disse Yspaddaden, "Minha filha agora é sua! Mas você nunca a teria ganhado sem a ajuda de Arthur e eu nunca teria desistido dela por minha livre e espontânea vontade. Então, agora eu morro ao perdê-la!"
E foi assim que Culhwch casou-se com Olwen, a filha de Yspaddaden Penkawr.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.