A psicometria pode ser assim conceituada, segundo André Luiz: “A faculdade de ler impressões e recordações ao contacto de objetos comuns”(Nos Domínios da Mediunidade – pág. 224). Quem já leu o capítulo “Laboratório do Mundo Invisível” de “O Livro dos Médiuns”, bem sabe que o pensamento movimenta e amolda formas nos fluidos ambientes. Dessa forma os Espíritos apresentam-se vestidos e munidos dos apetrechos mais comuns ao seu dia-a-dia. No caso da psicometria, o fenômeno é inverso.
Sempre que o pensamento focar um certo objeto em recordação constante, mesmo inconscientemente, esse objeto ficará imerso nos fluidos correspondentes a esse pensamento. Um fluido — somos quase sempre tentados a assim pensar — não é como um fluido físico, algo como uma substância que parte de uma fonte em direção a algo. Não. É uma irradiação, um fenômeno ondulatório que se propaga no fluido cósmico que a tudo permeia.
Assim, o pensamento provoca agitações no fluido cósmico e se propaga. Tão logo encontre o alvo para o qual, enquanto fenômeno ondulatório, foi irradiado, nele induz semelhantes vibrações por ressonância. O fluido cósmico que interpenetra o objeto do pensamento nele se agita sob a modelagem inicial do pensamento.Por isso o objeto ganha uma aura de vibrações tão fortes quanto mais homogêneo e constante for o pensamento irradiado.
Vejamos novamente André Luiz: “Todos os objetos que você vê emoldurados por substâncias fluídicas acham-se fortemente lembrados ou visitados por aqueles que os possuíram.” (ob. cit. – pág.225).
Uma pessoa com suficiente sensibilidade, ao tocar um objeto assim, perceber-lhe-á a mensgem codificada no pensamento original. É assim que os psicômetras podem descrever o dono de um objeto. Dependendo do que o objeto represente para o seu dono, toda uma cena poderá ser percebida, como o evento em que foi recebido como presente, ou algo semelhante.
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