A deusa da primavera Ostara
Ostera (ou Ostara) é
a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo
da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo
que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia
grega, a Perséfone. Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando.
Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas. A celebração de
Ostara comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que
celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera.
A Lenda de Ostera ou
Eostre
Ostera tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer
que ela fosse elas a seguiam e a deusa adorava cantar e entretê-las com sua
magia. Um dia, Ostera estava sentada em um jardim com crianças quando um amável
pássaro voou sobre elas e pousou na mão da deusa. Ao dizer algumas palavras
mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto
encantou as crianças.
Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não
estava feliz com a transformação porque não podia cantar nem voar. As crianças
pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas,
mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia
revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno chegasse, pois nesta época
seu poder diminuía. Quem sabe quando a primavera retornasse e ela fosse de novo
restituída de seus poderes, pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à
lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns
instantes?
A lebre assim permaneceu até que, então, a primavera chegou.
Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela
pôde transformar a lebre em pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido,
o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre.
Em celebração à sua liberdade e às crianças que tinham
pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado
em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo. Para lembrar às
pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre
entalhou a figura de uma lebre na lua, que pode ser vista até hoje.
Segundo a Lenda, Eostre encontrou um pássaro ferido na neve.
Para ajudar o animalzinho transformou-o em uma lebre, mas a transformação não
se processou completamente e o coelho permaneceu com a habilidade de colocar
ovos. Como agradecimento por ter salvado sua vida, a lebre decorou os ovos e
levou-os como presente para a Deusa Eostre. A Deusa maravilhou-se com a
criatividade do presente e, quis então, compartilhar sua alegria com todas as
crianças do mundo. Criou-se assim, a tradição de se ofertar ovos decorados na
Páscoa, costume vigente em nossos dias atuais.
Os ovos são símbolos de fertilidade e vida. Uma tradição
antiga dizia que se deveriam pintar os ovos com símbolos equivalentes aos
nossos desejos. Mas, sempre um dos ovos deveria ser enterrado, como presente
para a Mãe Terra.
A Lebre da Páscoa era o animal sagrado da nossa deusa teutônica
da Primavera, Eostre, a Deusa Lunar que dava fertilidade a terra e tinha cabeça
de Lebre. A palavra inglesa para Páscoa, Easter, provém do nome da deusa
Eostre, também designada Ostara ou Eostar. O dia do culto de Eostre, a Páscoa
(Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro
Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera, ocorrendo
entre os dias 19 e 22 de Março.
A Lebre, que é o animal sagrado da deusa da Primavera, é
assim, por isso, um símbolo de fertilidade, de renovação e do regresso da
Primavera.
Dizia-se, no século XVIII (e ainda hoje em algumas regiões),
que quem comesse carne de lebre seria belo durante sete dias. Nos Vosges, era
necessário comê-la durante sete dias seguidos.
Eoster também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da
Beleza. Era comum na época da Primavera recolher orvalho para banhar-se em
rituais. Acreditava-se que o orvalho colhido nesta época do ano estava
impregnado com as energias da purificação e juventude de Eostre, e por isso ti
Na tradição da Religião Antiga a Páscoa anuncia o fim do
inverno e a chegada da primavera.
Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de
Cristo, a Páscoa representa a passagem de um tempo de escuridão para outro de
luz, isto já muito antes de ser considerada uma das principais festas cristãs.
A palavra 'páscoa' significa passagem, e acontece no
equinócio de primavera (ou vernal) para o hemisfério norte, que ocorre no dia
20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro. É o período que a luz do
dia e da noite tem a mesma duração. De fato, para entender o significado da
Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos
povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther –
em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
Ostara gosta de verde e amarelo, cores da natureza e do sol.
O Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o feriado no primeiro Domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.
É Deusa da: primavera, fertilidade, alegria.
Cores: verde, azul claro, cores alegres (menos vermelho, preto e cores escuras).
Vela: verde.
Oferendas: ovos de páscoa, ovos, imagens de lebres ou coelhos.
Espero que tenham gostado de conhecer sobre Ostara, e que ela abençoe a todos!
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