1 – Todos nos somos médiuns?
Sim, porém apenas 10% apenas aflora ou precisa usar a mediunidade como meio de crescimento de sua alma.
2 – Dirigentes de centros espíritas podem ser obsediados?
Lógico, infelizmente existem centros espíritas onde os mentores do local se afastam educadamente e verdadeiros demônios tomam posse dos dirigentes, dizendo ser espíritos de luz.
3 – Médium come carne?
Lógico que pode comer, sabendo que a carne é animal morto em estado de putrefação e que, por ser um alimento de difícil digestão, atrapalha sim e muito no intercâmbio espiritual.
4 – É bom o médium trabalhar para sua família?
O médium que vai abençoar, dar conselhos, benzer, energizar o próximo, deve evitar fazê-los na família próxima, pois ele pode confundir a mediunidade com os laços familiares.
5 – Efeitos como a materialização pode acontecer?
Sim. Do nada o fogão acende, as portas batem, um foco de incêndio acontece, copos se quebram sem motivo aparente, parecem que voam de nossas mãos. As, mulheres, precisamos prestar muita atenção quando ficam menstruadas, pois, nesta fase, facilitamos a energia da materialização.
MEDIUNIDADE
Muitos médiuns, antes da sua reencarnação, aceitaram a tarefa mediúnica como opção de resgate de erros de vidas passadas. Por isso não se trata de pessoas diferentes, favorecidas ou desfavorecidas pela vida. Mas todo aquele que comece a sentir sintomas que indicam mediunidade, deve começar a pensar com seriedade sobre o assunto.
Não é em vão que os poderes superiores nos dão faculdades
mediúnicas. Elas existem para podermos entrar em contato com o mundo
espiritual, receber notícias dos que se foram, esclarecimentos sobre a vida
nessa outra dimensão, sobre as leis naturais e sobre todos aqueles “porquês”
que tanto angustiam a alma humana. Mas existem principalmente como instrumentos
para a prática do bem, no atendimento a espíritos sofredores e obsessores, no
consolo aos aflitos de toda natureza e para alívio e cura de enfermidades do
corpo e da alma.
Sabe-se que a tarefa mediúnica é programada antes da
reencarnação e, muitas vezes, ela representa uma troca nas formas de resgate
kármico. Digamos que um espírito, conhecendo ou lembrando-se de uma ou mais de
suas vidas passadas, nas quais cometeu faltas graves perante a Lei Maior,
decide-se a resgatá-las. Entende então, que para acabar com aquele remorso,
retirar aqueles “pesos” de sua consciência profunda, precisa renascer na Terra
e purgar suas culpas numa existência de grandes sofrimentos ou limitações.
Nessas situações, e quando há merecimento de sua parte, ele
pode conseguir uma troca. Em vez de reencarnar com um programa de vida repleto
de dores e aflições, irá retornar á matéria trazendo um compromisso de trabalho
mediúnico, é a permuta de sofrimentos por uma tarefa de amor. E lembramos, a
propósito, que o apóstolo afirmou: “O amor cobre uma multidão de pecados”.
Assim, em vez da doença, da penúria, das deficiências
físicas ou problemas semelhantes, esse espírito reencarna trazendo
compromisso de trabalho mediúnico, inteiramente gratuito, visando apenas fazer
o bem, ajudar o próximo necessitado.
Também é verdade que muitos médiuns sofrem… e muito. Sem
dúvida sofreriam muito mais, não fosse a sua tarefa mediúnica.
Mas há também casos de mediunidade que não representam
resgate, mas uma tarefa de amor que alguém resolveu assumir.
Se o sofrimento é caminho de evolução, também é instrumento
de contenção e de equilíbrio. A dor, queiramos ou não, nos preserva de muitas
quedas espirituais, e muitas almas valorosas não a dispensam de suas
programações reencarnatórias.
Sempre que alguém vai voltar à terra comprometido com tarefa
mediúnica, os mentores elaboram um planejamento para suas futuras atividades.
Eles também o preparam devidamente, para poder servir, quando na Terra, como
intermediário entre os encarnados e os desencarnados.
O futuro médium então renasce e cresce, recebendo os devidos
cuidados da parte dos espíritos responsáveis pela sua tarefa.
Então, ao aproximar-se a época em que deve iniciar a sua
atividade mediúnica, começam a lhe ocorrer coisas estranhas: perturbações as
mais variadas, doenças que os médicos não conseguem diagnosticar, acidentes
anormais, sensações perturbadoras como arrepios e formigamentos, sonhos
esquisitos, pesadelos, dores de cabeça, visão ou audição de espíritos, e outras
semelhantes.
Nessas ocasiões sempre aparece alguém para dizer que isto
pode significar mediunidade.
Pois bem, quando o médium, obedecendo ao compromisso
assumido, inicia o desenvolvimento de suas faculdades, também passa a merecer
assistência dos bons espíritos, que irão orientá-lo e ajudá-lo de acordo com
permissão superior. Mas, para que possa receber essa ajuda é necessário que se
torne merecedor, sendo dedicado, responsável, e procurando melhorar sempre as
próprias atitudes, tornado-as mais compatíveis com a nobreza de uma tarefa no
bem.
Na maioria dos casos, o candidato a médium começa a receber
o chamamento para a tarefa e não atende; muitos por medo, outros por acomodação
e outros ainda, por causa de suas religiões, pois a maioria delas, sem
conhecerem bem o assunto, condenam a mediunidade e a comunicação dos espíritos.
Mas as suas faculdades certamente começarão a aflorar, mesmo
assim, no tempo previsto. Só que, pela falta de orientação adequada e pelo não
cumprimento do compromisso assumido antes da reencarnação, elas podem
transformar-se em canal para as mais diversas perturbações, podendo desembocar
em doenças ou em desequilíbrios os mais variados, de conseqüências
imprevisíveis.
É preciso, no entanto, ver que não foi a mediunidade a
causadora desses problemas, mas sim, o descaso do próprio médium que deixou de
cumprir seus compromissos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário