A deusa do fogo sagrado Brigit!
Bem vamos falar sobre a deusa celta do fogo, da cura, vamos falar sobre Brigit!
Brigit, conhecida também por Bride, Brigída, Bridey ou
Brighd é uma deusa do panteão celta, sendo uma das Deusas mais cultuadas em
toda a história da Irlanda.
Brigit é a Deusa dos ferreiros, dos artistas e das artes da
cura. Sendo uma Deusa solar, ela é padroeira do fogo e de tudo que envolva
Inspiração e Artes. É uma Deusa tríplice, tendo três faces, a poetisa, a médica
e a ferreira.
Brighid é filha de Dagda, o Bom Deus, pertencendo assim, aos
Tuatha De Danann. Dagda é o líder e o Grande Pai conhecido como o Poderoso do
Conhecimento. Um rei da sabedoria Dagda é a Boa Mão, um mestre da vida e da
morte, e aquele que traz prosperidade e abundância. Gêmeo de Sucellos como o
regente da luz durante a metade do ano. O poder e o conhecimento de Dagda é
dado por um sopro, chamado "AWEN" através de um beijo no escolhido
como sucessor para Chefe Trovador dos Duidas. O "AWEN" é o sopro de
Deus (Dagda) que guia e instrui, tornando um trovador diferente dos outros.
Há lendas que alegam ser ela a esposa de Tuireann, com quem
teve três filhos (Brian, Iuchar e Iucharba), que posteriormente matam Cían, o
pai de Lugh.
“O nome da deusa celta da poesia, sabedoria e conhecimento
dos mistérios da magia, Brighid (Brígida), significa rainha”,
“poderosa” e “exaltada”. Essa poderosa divindade – cujo pai era o supremo Dagda –
também estava associada à fertilidade e, sobretudo, ao dom de facilitar os
partos. É possível que essa quantidade de associações seja pelo fato de ter
duas irmãs homônimas, sendo uma a deusa da cura e a outra da metalurgia.
Brighid teve dois maridos: Bres, o belo e tirânico filho do rei dos Fomore (espíritos do mal que viviam sob o mar), e Tuirean, de quem teve três filhos. A cada primavera, ela depunha a azulada deusa do inverno. Suas viagens pela Irlanda, obtidas como recompensa por ter liquidado o pai de Lug, o deus de todas as artes, comparam-se às viagens de Jasão pela Grécia em busca do velocino de ouro.
Brighid era famosa por sua bondade e generosidade. Santa Brígida de Kildare - que viveu no século V e doou todas as propriedades da família aos pobres levando o pai à loucura - herdou muitas das tradições associadas a sua antecessora pagã: era invocada durante os partos, e o dia de seu festival, 1º de fevereiro, é o mesmo dia do antigo festival da primavera ou imbolc, que celebrava as ovelhas que começavam a dar leite, sagradas para a deusa celta.
Brighid teve dois maridos: Bres, o belo e tirânico filho do rei dos Fomore (espíritos do mal que viviam sob o mar), e Tuirean, de quem teve três filhos. A cada primavera, ela depunha a azulada deusa do inverno. Suas viagens pela Irlanda, obtidas como recompensa por ter liquidado o pai de Lug, o deus de todas as artes, comparam-se às viagens de Jasão pela Grécia em busca do velocino de ouro.
Brighid era famosa por sua bondade e generosidade. Santa Brígida de Kildare - que viveu no século V e doou todas as propriedades da família aos pobres levando o pai à loucura - herdou muitas das tradições associadas a sua antecessora pagã: era invocada durante os partos, e o dia de seu festival, 1º de fevereiro, é o mesmo dia do antigo festival da primavera ou imbolc, que celebrava as ovelhas que começavam a dar leite, sagradas para a deusa celta.
Deusa das Habilidades. A deusa celta Brigit era por vezes
chamada de Deusa Tríplice. Na Grã-Bretanha ela passou a ser conhecida como as
Três Mães ou as Três Damas Abençoadas. As lendas mais antigas dão conta que num
distante dia primaveril dois sóis despontaram no horizonte para iluminar o
mundo. Um deles era o velho Astro-Rei que como sempre emergiu do Leste para
iniciar sua caminhada costumeira pelo céu até encontrar seu descanso no Oeste,
enquanto o outro anunciava o nascimento de uma filha dos Tuatha Dé Danann.
Como uma revelação do que seria o destino daquela menina no
mundo a casa onde nasceu ardeu até alcançar o céu numa chama de brilho
imperecível nunca desfeita em pó, competindo em pé de igualdade com a luz do
Sol durante o dia e até mesmo vencendo as trevas na noite.
Seu nome significa “flecha de poder”. Era chamada A Poetisa.
Outro aspecto de Danu, associada à Imbolc. Tinha uma ordem dedicada a ela,
formada só por mulheres, em Kildare, na Irlanda, que se revezavam para manter o
fogo sagrado sempre aceso. Deusa do fogo, fertilidade, lareira, todas as artes
e ofícios femininos, artes marciais, curas, medicina, agricultura, inspiração,
aprendizagem, poesia, adivinhação, profecia, criação de gado, amor, feitiçaria,
ocultismo.
Brighid era representada por três mulheres, Brighid, a
poetisa, Brighid, a médica, e Brighid, a ferreira, sendo conhecida como a deusa
da Tríplice Chama, pois o fogo alimenta as forjas, esquenta os experimentos dos
alquimistas, e incendeia a mente dos poetas.
Brighid é uma das deusas chamadas de pan-célticas, pois fora
cultuada por todos os diferentes povos celtas.
Brigid, a Deusa das águas que curam, faz os rios voltarem a
correr; Brigid, a Deusa dos animais, propicia o retorno e o acasalamento deles,
garantindo a continuação da vida por meio dos filhotes; Brigid, a Deusa das
sementes, filha do Dagda, o Senhor do Caldeirão, abençoa o reinício dos
trabalhos na agricultura; Brigid, Deusa solar, traz de volta dias mais claros e
mais amenos.
Brigid, Deusa não só do fim do inverno (Imbolc), mas de todo
o ano, está conosco mais uma vez, sob uma de suas muitas faces – a Donzela da
Primavera. O mundo se enche de luz, os corações de alegria, e dos lábios dos
Bardos nasce uma nova canção – uma canção de amor por Brigid, padroeira dos
artistas e dos amantes da arte.
Excalibur, A espada do Rei Arthur, foi forjada pela Senhora
do Lago, com o fogo sagrado de Brighid. Como a Avalon Arthuriana, ou a “Ilha
das Maçãs,” Brigid possui um pomar de maçãs no Outro Mundo na qual abelhas
viajavam para obter seu néctar mágico.
Brigid, que também significa “aquela que exalta a si
própria,” é a Deusa do Sagrado Fogo de Kildare (derivado de “Cill Dara,” que
significa “igreja do carvalho”) e freqüentemente é considerada como sendo o
aspecto de Donzela Branca da Deusa Tripla.
Imbolc, o festival de Brighid, é celebrado em ou em torno do
dia 1 de Fevereiro (no hemisfério norte, no sul seria entorno do dia 1 de
agosto) quando Ela conduz a Primavera para a terra depois do domínio do
Inverno. Esta festa de meio de Inverno começa conforme as ovelhas começam a
lactar e é o começo do novo ciclo de agricultura. Durante este tempo Brigid
personifica uma noiva, aspecto de virgem ou donzela e é a protetora das
mulheres que estão grávidas. Imbolc também é conhecido como Oimelc, Brigid,
Candlemas, e até na América como o Dia da Marmota.
Poços são considerados sagrados, pois eles vêm de ‘o imbelc’
(literalmente “no ventre”), ou útero da Mãe Terra. Por causa do seu Fogo da
Inspiração e sua conexão com as macieiras e carvalhos, Brighid freqüentemente é
considerada a padroeira dos Druidas.
Brighid é filha de Dagda, o Bom Deus, pertencendo assim, aos
Tuatha De Danann.
Ela foi cristianizada como a “mãe adotiva” de Jesus Cristo,
e chamada Santa Brigida. Ela algumas vezes também é associada com a Deusa
Romano-Celta Aquae-Sulis em Bathe. Brigid é uma deusa irlandesa e celta de
tempos pré-cristãos. No ano de 450, Brigith foi transformada em Santa Brígida
pelo cristianismo que não conseguia impedir o culto a Deusa pagã. A biografia
dessa santa foi escrita por Cogitosus – que credita a data da morte da santa
cristã ao dia 01 de fevereiro, data está em que era comemorado o Festival do
Fogo em homenagem a Deusa pagã.
A história da Santa Brigida é na verdade cheia de
contradições, uma vez que boa parte de sua biografia é baseada na história da
Deusa e alguns elementos que são facilmente compreendidos a partir do
paganismo, torna-se estranhos para os fundamentos cristãos…
Seja qual for à verdade sobre a vida privada Brigit, o que é
interessante é a sua universalidade e da forma que as pessoas são movidas a
especular sobre ela e, talvez, de ler as coisas em histórias sobre ela com o
qual eles podem identificar. Desta forma, ela é trazida mais perto de nós, e é
capaz de servir, em muitos aspectos como um papel-modelo. Uma amante da mulher,
uma mulher forte única, uma mulher no relacionamento feliz e frutífera com um
homem – ela se torna todas as coisas para todas as mulheres.
Representada por três mulheres, Brighid, a poetisa,
Brighid, a médica, e Brighid, a ferreira, sendo conhecida com a deusa
da Tríplice Chama, pois o fogo alimenta as forjas, esquenta os
experimentos dos alquimistas, e incendeia a mente dos poetas.
A data exata do início de seu culto pagão é desconhecida.
Acredita-se que foi há milênios, sendo uma das deusas mais antigas.
Em algumas lendas, ela aparece como filha dos deuses da
terra Dagda e Danu, fazendo parte do povo sagrado Tuatha de Dannan.
Na maioria dos mitos, no entanto, prevalecem suas
características de deusa virgem, guardiã da lareira, das mulheres e dos
caminhos. Às vezes, é vista como a face jovem da Deusa, Danu ou Cerridwen,
sendo a Mãe, e Cailleach, a Anciã, que cede seu lugar para Brigid no Sabbat
Imbolc, substituindo o inverno pela primavera.
A mais cultuada das deusas celtas, é uma divindade
intensamente ligada à sacralidade feminina, dezenove sacerdotisas guardam
sua pira sagrada em Kildare na Irlanda, diz-se que no vigésimo dia de cada mês
ela aparece e vigia pessoalmente o fogo.
Deusa soberana da terra, do fogo, das fontes, da cura,
fertilidade, artes, purificação e renovação, magia e profecia,
sabedoria, poços sagrados, vidência, magia, protetora das mulheres e
famílias.
No ano de 450, Brigith foi transformada em Santa Brígida pelo cristianismo que não conseguia impedir o culto a Deusa pagã, se tornando Santa Brigida na igreja católica.
Cultuada no Imbolc um dos quatro festivais
religiosos celtas, festival em homenagem à Deusa Brighid, é quando a
terra está se recuperando do inverno, e o Sol se fortalecendo para a primavera,
época de festas alegres, tochas e fogueias, comidas condimentadas e sucos e
vinhos de sabores marcantes, de início do processo de aragem da terra e do
plantio. Este é o momento quando Brigit espalha o seu manto sobre a Terra
uma vez mais, abençoado toda a vida.
A mensagem da deusa Brigid nos diz que uma vida sem o calor, sem a chama da inspiração é totalmente insípida. Abra seu coração e permita que a inspiração seja o alimento de sua alma, para que você possa se tornar mais segura (o) e energética, ela vem para abrasar com inspiração quando chamada.
A mensagem da deusa Brigid nos diz que uma vida sem o calor, sem a chama da inspiração é totalmente insípida. Abra seu coração e permita que a inspiração seja o alimento de sua alma, para que você possa se tornar mais segura (o) e energética, ela vem para abrasar com inspiração quando chamada.
Se está sentindo falta de direção, de motivação, de energia,
peça a Deusa que lhe traga foco, inspiração, criatividade, se alimente com o
fogo sagrado da deusa.
Associações:
É deusa: do fogo, dos poetas, ferreiros, água, ervas, cura,
artesanatos;
Cor: vermelho, laranja, azul, verde.
Oferendas: velas, ervas, comidas;
Correspondências:
Símbolos: Fogo, águas curativas, carvalho, maçãs, arte, artesanato, poesia
Face: Deusa Tríplice
Lua: Crescente
Cores: Verde, Dourado
Sabbath: Imbolc
Cruz de Brigit
Jóias: platina e ouro
Cor da roupa: azul, preta, prata ou rosa.
Óleos: cravo, poção do amor, alfazema.
Ervas: avenca, calicanto, ginseng, mandrádora, verbena.
Pedras: Ágata, citrino, amazonita, hematita, quartzo azul, quartzo fumê, aventurina, quartzo branco, ametista.
Símbolos: Fogo, águas curativas, carvalho, maçãs, arte, artesanato, poesia
Face: Deusa Tríplice
Lua: Crescente
Cores: Verde, Dourado
Sabbath: Imbolc
Cruz de Brigit
Jóias: platina e ouro
Cor da roupa: azul, preta, prata ou rosa.
Óleos: cravo, poção do amor, alfazema.
Ervas: avenca, calicanto, ginseng, mandrádora, verbena.
Pedras: Ágata, citrino, amazonita, hematita, quartzo azul, quartzo fumê, aventurina, quartzo branco, ametista.
Bem lembrando que ai cita que imbolc é dia 1 de fevereiro,
isso se da, pois muitos seguem a roda do ano lá do norte, aqui no sul, seria no
dia 1 de agosto, espero que tenham gostado!
Que os deuses lhe
abençoem!
Raffi Souza.
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