As deusas do destino nórdico: Nornas.
Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre as deusas nórdicas que
fiavam o destino dos homens, deuses, elfos, etc. então venha conhecer um pouco
mais sobre elas!
As Nornir (Nornas) são as 3 deusas do tempo: Urðr (Urd -
Passado), Verðandi (Verdandi - Presente) e Skuld (Futuro). A elas cabem
controlar: a sorte, o azar e a providência. Seu controle é sobre todos os seres
dos 9 mundos, incluindo os deuses. Elas são Dísir: espíritos femininos. Além
delas há outras Dísir (espíritos femininos) associadas a indivíduos em
particular, e que também podem enquadrar-se como Nornir. Outras Dísir, por
exemplo, são as Valquírias.
Mesmo cada uma das Nornir representando um período de tempo
distinto, não se pode associar o destino de algo a somente uma delas, pois o
destino depende das 3, mostrando que: passado, presente e futuro estão
entrelaçados.
Elas são tecelãs, e tecem o destino dos deuses e dos homens.
Cada fio representa um ser, e o tamanho dele é referente ao seu tempo de vida.
Há fios que representam também a vida dos deuses, uma vez que os deuses
nórdicos são mortais, mas elas não permitem a eles verem.
Elas nasceram da fonte de Urðarbrunnr (Urdarbrunnr - Fonte
de Urðr - Fonte do Destino), onde nasceu e cresceu a árvore Yggdrasil. As
Nornir vivem sob as raízes da árvore, e a regam para que se mantenha verde e
não apodreça.
Na Mitologia Nórdica tudo está predestinado a algo, e como
quem predestina são as Nornir, isso as tornam uma força incontrolável, estando
acima dos poderes dos deuses.
As Nornir são representadas como 3 mulheres: a virgem
(Skuld), a mãe (Verðandi) e a anciã (Urðr). Apesar de serem consideradas deusas
do destino, as Nornir são jötnar (gigantes), e as 3 são donzelas (virgens).
De modo mais abrangente, as Nornir são vistas de maneira
negativa por estarem relacionadas a morte, mas às vezes também são vistas
positivamente, pois também estão associadas ao nascimento e a vida.
Etimologia: Urðr e Verðandi são derivadas do verbo
"verða" (do norueguês antigo) que significa "ser". Urðr
deriva de sua forma no passado, assim significando: "aquilo que se
tornou" ou "aquilo que aconteceu" (aquilo que foi). Verðandi
deriva da sua forma no presente, significando: "aquilo que está
acontecendo" (aquilo que é). Skuld deriva do verbo "skulla" (do
norueguês antigo) que significa: "ser necessário"; ou seja,
significando "aquilo que deve acontecer".
Começa hoje no Calendário Nórdico, o domínio da Norna Urd, uma
das três Deusas do Destino na mitologia nórdica.
A função dessas deusas era controlar a sorte, o azar e a
providência, dos homens e dos deuses. Elas também deviam zelar pelo cumprimento
e conservação das leis que regem a realidade dos homens, dos deuses, dos elfos
etc.
Urd é a guardiã do passado e representa a anciã. Ela deve
guardar os mistérios do passado e é a que vive sempre olhando para trás, por
sobre os ombros.
Verdandi é a vigia do presente e representa, na figura de
uma mãe, o movimento, a continuidade. E tudo o que acontece é tecido por seus
pensamentos. Está sempre a olhar para o presente.
Skuld, é a detentora do futuro, representada por uma virgem.
É a guardiã do que está por vir. Profecias e adivinhações estão relacionadas a
ela pois detém o controle de uma das maiores forças do universo: o Destino.
Vive encarapuçada e possui um pergaminho fechado que contém os segredos do
futuro.
Conta a mitologia que elas nasceram da fonte de Urd, que é a
fonte da vida e de onde cresce a grande “Árvore do Mundo”, que seria o próprio
eixo do mundo. Todas as manhãs elas fazem chover hidromel para que as raízes da
árvore permaneçam verdes.
O culto das Nornas existiu em diversas religiões europeias.
Na literatura Nórdica são chamadas de Dísirs. E uma de suas funções era ajudar
as mulheres em trabalho de parto. Essa tarefa, deu a elas uma posição peculiar
e importante como agentes do destino.
Para o povo nórdico, as Nornas foram associadas às parteiras
pois no momento do nascimento eram elas que mediavam a vida e traçavam o
destino.
A palavra norna está associada ao dialeto sueco a um verbo
que significa “informação Secreta”. A raiz da palavra tem o sentido de “fiar”
ou de “tecer”.
É do poder divino, tecido no fio das Nornas que se traça o
destino. E ainda hoje, nos tempos modernos, existe quem comemore esse dia com
uma festa de tradições populares.
As Nornes são um clã de deuses da mitologia nórdica.
A sua função é controlar a sorte, o azar e a providência.
Elas também zelam pelo cumprimento e conservação das leis
que regem as realidades dos homens, dos deuses, dos elfos/duendes, dos anões,
dos dragões e de todos os seres míticos.
Vivem protegidas por um dos ramos da árvore Yggdrasil, junto
a um lago.
O clã possuí apenas três integrantes, todas entidades
femininas que a saber são: Urd, Verdandi e Skuld.
Elas representam o passado, o presente e o futuro,
respectivamente.
Urd é a guardiã do passado e é representada por uma criatura
humana de idade extremamente avançada.
Dentro de suas obrigações está a guardar os mistérios do
passado e não fornecer as chaves dos segredos antigos.
Verdandi era encarregada do presente. É representada na
forma de uma mãe e tudo que acontece é tecido por seus pensamentos.
Ela representa o movimento, a continuidade.
Skuld é a guardiã do futuro.
Ela é representada na forma de uma virgem. Profecias e
adivinhações estão relacionadas a ela.
Skuld detém o controle de uma das maiores forças do
universo: o Destino.
As três têm poder sobre o destino.
As Norns escandinavas são em muitas formas semelhantes às
Parcas gregas.
Esse trio de deusas guarda o Poço de Urd que fica abaixo de
uma raiz de Yggdrasil, a árvore do Mundo, em Asgard.
A Norn Urd (Destino) era definida como "aquela que está
se tornando"; Verthandi (Necessidade) como "aquela que está se
tornando" e Shuld (Ser), "aquela que deveria se tornar".
Predestinação e predeterminação eram conceitos estranhos aos
nórdicos.
Eles acreditavam que cada pessoa influenciava seu próprio
futuro.
As Norns eram quase tão importantes quanto as próprias
Aesir.
Na verdade, essas deusas traçavam o destino de homens,
deuses, gigantes, anões e qualquer outro ser vivos.
Diariamente os nórdicos efetuavam seu conselho nesse Poço na
presença das Norns.
É raro saber exatamente onde o futuro nos leva, incluindo aí
os caminhos laterais que inevitavelmente seguimos.
É difícil até mesmo ter um lampejo claro da figura como um
todo.
Aprender a trabalhar com as Norns e a ouvir seus conselhos é
muito importante para evitar contratempos maiores.
Se elas apontam para problemas vindouras e conseguimos mudar
o rumo de nossas vidas a ponto de evitá-los, assumimos então responsabilidade
por moldar nosso futuro.
Se os problemas revelados pelas Norns persistirem em nosso
caminho não importa o quanto nos esforcemos, devemos trabalhá-los, aprendendo
as lições necessárias.
As Senhoras do Destino de várias tradições - conhecidas como
as Parcas gregas, as Moiras romanas, as Nornes nórdicas ou as Rodjenice eslavas
- tinham como símbolo mágico o fuso, a roda de fiar, os fios e a
tessitura.
Elas fiavam, mediam e cortavam o fio da vida, entoando
canções que prediziam os destinos dos recém-nascidos e apareciam como deusas
tríplices ou tríades de deusas idosas, envoltas por mantos com capuz ou
vestidas de branco, preto ou com idades diferenciadas pelas cores das suas
roupas (branco, vermelho, preto).
As Nornes tecem os destinos dos deuses e dos homens com o
fio fiado por Frigga, a deusa que tido conhece, mas não fala, reforçando assim
a noção do mistério.
Elas residem sob as
raízes de Yggdrasil, ao lado da fonte do Wyrd (o potencial desconhecido), em
cujas águas brancas encontram-se escondidos os padrões do destino e do
potencial não manifestado.
Antigamente, nas cerimônias de bênçãos dos recém-nascidos,
pedia-se às Nornes que mergulhassem as crianças nessa fonte para que ela se
lembrasse sempre de sua origem divina e de seu compromisso que sua alma
escolheu antes de encarnar.
Há um antigo verso atribuído às Nornes, que diz: “ Eu sou
tudo aquilo que fui, sou e continuarei sendo.
O dever das Nornes era encontrar o ventre adequado para a
reencarnação dos espíritos dos ancestrais.
Elas apareciam quando a criança nascia e trancavam o seu
destino.
Ao longo da vida, elas enviavam mensagens pelos sonhos ou
pela leitura das runas, mostrando que os padrões futuros eram criados pelas
ações passadas e pelo comportamento presente.
A Deusa Frigga fia o fio do destino posteriormente usado
pelas Nornes e rege a gestação e os nascimentos.
Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre elas!
Raffi Souza.
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