A deusa do
submundo nórdico: Hel
Na mitologia nórdica, Hel, Hela ou Hell é filha de Loki e da
gigante Angrboda.
Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu
seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às
margens do rio Nastronol, que equivale ao rio Aqueronte da mitologia grega.
Hel é a deusa da morte. De seu salão, Eljudnir, ela reina
sobre os que morreram por doenças, velhice ou pena capital. Em seus domínios, o
poder de Hel é tal que ela pode desafiar outros deuses, inclusive Odin.
Ela foi descrita como tendo metade do corpo de uma mulher
viva linda e amável, e a outra metade, de um cadáver. Seu trono era conhecido
como a "cama do enfermo". Seu reino é intransponível, sendo guardado
por diversas feras como o gigantesco cão Garm, o dragão Nidhogg (que rói as
raízes do Freixo Cósmico Yggdrasill incansavelmente), entre outros.
A personalidade de Hel difere das dos deuses do mundo
inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa.
Posteriormente, os cristãos adotaram Hel e seu domínio de
sofrimento eterno como o nome do local para onde iam os condenados (Hell, em
inglês).
Na mitologia nórdica, Hela (Hel ou Hell) é a deusa do Reino
dos Mortos, igualmente designado por Hel.
É filha de Loki e da gigante Angurboda, irmã mais nova de Fenrir e da
serpente Jörmungandr, do oceano que circunda Midgard.
Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu
seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às
margens do Rio Nastronol, que equivale ao Rio Aqueronte da mitologia grega. Lá,
recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões, onde distribui aqueles que
lhe são enviados, isto é, aqueles que morrem por velhice ou doença.
Como agradecimento por fazê-la governante do mundo inferior,
Hela deu a Odin os seus dois corvos Hugin e Munin (pensamento e memoria), que
são os mensageiros entre Asgard e os outros reinos.
Seu palácio chama-se Elvidner, sua mesa era a Fome, sua
faca, a Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício,
sua porta, a Preocupação, sua cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de
seus aposentos. O reino de Hela era guardado pelo cão Garm.
Hela podia ser facilmente reconhecida, uma metade de seu
corpo era de uma linda mulher, e a outra parte de um corpo terrível em
decomposição.
A personalidade da deusa Hel difere das dos deuses do mundo
inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa.
Quando os espíritos dos bondosos, dos doentes e dos idosos eram trazidos à sua
presença, ela cuidava deles e lhes dava conforto. Mas àqueles a quem ela
julgava como maus, impiedosamente os arremessava nas profundezas geladas de
Niflheim.
De acordo com as lendas, Hela não podia ser derrotada em seu
mundo e nenhum deus se dispunha a enfrentá-la em seus domínios, nem mesmo Odin
ou Thor.
Não há nenhuma passagem ou relato que diz que a deusa,
alguma vez, deixou os seus domínios mesmo que por um instante (como Hades, por
exemplo, que saiu do submundo para sequestrar Perséfone).
De acordo com as lendas, Hela também não teve participação
no Ragnarök - fim do mundo da mitologia nórdica, preferindo ficar em seus
domínios e não tomar partido nenhum.
Helgardh, também conhecido como Hel, Helheim ou Casa das
Névoas, é um dos nove mundos da mitologia nórdica, o domicílio dos mortos,
governada por Hel, cujo nome é compartilhado com o próprio lugar. Este mundo é
amontoado com todos os espectros opacos e titirantes daqueles que morreram sem
glória, doentes ou com idade avançada. Helgardh é o reino mais frio e baixo na
ordem total do universo. Encontra-se abaixo da terceira raiz de Yggdrasil,
perto de Hvergelmir e de Nastrond. Helgardh foi construído sobre Niflheim, o
mundo mais profundo da mitologia nórdica. Algumas fontes dizem que Helgardh
conteria outros nove mundos, mundos esses equivalentes a um lado negativo dos
nove mundos originais da Yggdrasil.
Teoriza-se que foi em Helheim que Odin descobriu as runas
enquanto estava enforcado, sacrificado a si mesmo, na Yggdrasil. Segundo é dito
no Hávamál, parte da Edda Poética, ele 'olhou para baixo' quando as descobriu e
recolheu. Por isso, Helheim seria um importante lugar iniciático.
Nenhum comentário:
Postar um comentário