12 fevereiro 2017

A Deusa do Submundo: Hel

A deusa do submundo nórdico: Hel

Na mitologia nórdica, Hel, Hela ou Hell é filha de Loki e da gigante Angrboda.
Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às margens do rio Nastronol, que equivale ao rio Aqueronte da mitologia grega.
Hel é a deusa da morte. De seu salão, Eljudnir, ela reina sobre os que morreram por doenças, velhice ou pena capital. Em seus domínios, o poder de Hel é tal que ela pode desafiar outros deuses, inclusive Odin.                       

Ela foi descrita como tendo metade do corpo de uma mulher viva linda e amável, e a outra metade, de um cadáver. Seu trono era conhecido como a "cama do enfermo". Seu reino é intransponível, sendo guardado por diversas feras como o gigantesco cão Garm, o dragão Nidhogg (que rói as raízes do Freixo Cósmico Yggdrasill incansavelmente), entre outros.

A personalidade de Hel difere das dos deuses do mundo inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa.

Posteriormente, os cristãos adotaram Hel e seu domínio de sofrimento eterno como o nome do local para onde iam os condenados (Hell, em inglês).                       

Na mitologia nórdica, Hela (Hel ou Hell) é a deusa do Reino dos Mortos, igualmente designado por Hel.  É filha de Loki e da gigante Angurboda, irmã mais nova de Fenrir e da serpente Jörmungandr, do oceano que circunda Midgard.                       

Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às margens do Rio Nastronol, que equivale ao Rio Aqueronte da mitologia grega. Lá, recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões, onde distribui aqueles que lhe são enviados, isto é, aqueles que morrem por velhice ou doença.                       
Como agradecimento por fazê-la governante do mundo inferior, Hela deu a Odin os seus dois corvos Hugin e Munin (pensamento e memoria), que são os mensageiros entre Asgard e os outros reinos.                       

Seu palácio chama-se Elvidner, sua mesa era a Fome, sua faca, a Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua porta, a Preocupação, sua cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de seus aposentos. O reino de Hela era guardado pelo cão Garm.                       
Hela podia ser facilmente reconhecida, uma metade de seu corpo era de uma linda mulher, e a outra parte de um corpo terrível em decomposição.

A personalidade da deusa Hel difere das dos deuses do mundo inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa. Quando os espíritos dos bondosos, dos doentes e dos idosos eram trazidos à sua presença, ela cuidava deles e lhes dava conforto. Mas àqueles a quem ela julgava como maus, impiedosamente os arremessava nas profundezas geladas de Niflheim.                       

De acordo com as lendas, Hela não podia ser derrotada em seu mundo e nenhum deus se dispunha a enfrentá-la em seus domínios, nem mesmo Odin ou Thor.

Não há nenhuma passagem ou relato que diz que a deusa, alguma vez, deixou os seus domínios mesmo que por um instante (como Hades, por exemplo, que saiu do submundo para sequestrar Perséfone).

De acordo com as lendas, Hela também não teve participação no Ragnarök - fim do mundo da mitologia nórdica, preferindo ficar em seus domínios e não tomar partido nenhum.                       
Helgardh, também conhecido como Hel, Helheim ou Casa das Névoas, é um dos nove mundos da mitologia nórdica, o domicílio dos mortos, governada por Hel, cujo nome é compartilhado com o próprio lugar. Este mundo é amontoado com todos os espectros opacos e titirantes daqueles que morreram sem glória, doentes ou com idade avançada. Helgardh é o reino mais frio e baixo na ordem total do universo. Encontra-se abaixo da terceira raiz de Yggdrasil, perto de Hvergelmir e de Nastrond. Helgardh foi construído sobre Niflheim, o mundo mais profundo da mitologia nórdica. Algumas fontes dizem que Helgardh conteria outros nove mundos, mundos esses equivalentes a um lado negativo dos nove mundos originais da Yggdrasil.


Teoriza-se que foi em Helheim que Odin descobriu as runas enquanto estava enforcado, sacrificado a si mesmo, na Yggdrasil. Segundo é dito no Hávamál, parte da Edda Poética, ele 'olhou para baixo' quando as descobriu e recolheu. Por isso, Helheim seria um importante lugar iniciático.

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