O criador de tudo:
Caos!
Caos (em grego: Χάος , transl.: Cháos), na mitologia grega
segundo Hesíodo, o primeiro deus primordial a surgir no universo, portanto a
mais velha das formas de consciência divina. A natureza divina de Caos é de
difícil entendimento, devido às mudanças que a ideia de "caos" sofreu
com o passar das épocas.
Seu nome deriva do verbo grego chaíno (χαίνω), que significa
"separar", "ser amplo", significando o espaço vazio
primordial. Também poderia ser chamado de Aer (Αηρ), que significa
"ar" ou de Anapnoe (Αναπνοη), que significa "respirar".
O poeta romano Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de
desordem e confusão à divindade Caos. Todavia, Caos seria para os gregos o
contrário de Eros. Tanto Caos como os seus irmãos são forças geradoras do
universo. Caos parece ser uma força catabólica, que gera por meio da cisão,
assim como os organismos mais primitivos estudados pela biologia, enquanto Eros
é uma força de junção e união. Caos significa algo como "corte",
"rachadura", "cisão" ou ainda "separação".
Filhos
Os filhos de Caos nasceram de cisões assim como se
reproduzem os seres unicelulares (mitose). Nix (Noite) e Érebo (Escuridão)
nasceram a partir de "pedaços" do Caos. E do mesmo modo, os filhos de
Nix nasceram de "pedaços" seus; como afirma Hesíodo: sem a união
sexual. Portanto a família de Caos se origina de forma assexuada.
Se Caos gera através da separação e distinção dos elementos,
e Eros através da união ou fusão destes, parece mais lógico que a ideia de
confusão e de indistinção elemental pertença a Eros. Eros age de tal modo sobre
os elementos do Mundo, que poderia fundi-los numa confusão inexorável. Assim,
seu irmão Anteros, que nasceria do mesmo modo que Gaia,Tártaro, e Eros sendo
assim irmão do Caos, equilibra sua força unificadora através da repulsa do
elementos.
Caos é, então, uma força antiga e obscura que manifesta a
vida por meio da cisão dos elementos. Caos parece ser um deus andrógino,
trazendo em si tanto o masculino como o feminino. Esta é uma característica
comum a todos os deuses primogênitos de várias mitologias.
É frequente, devido à divulgação das ideias de Ovídio,
considerar Caos como uma força sem forma ou aparência. Isso não é de todo uma
inverdade. Na pré-história grega, tanto Caos como Eros eram representados como
forças sem forma. Eros era representado por uma pedra.
Ou seja, na mitologia grega, Caos é "pai-mãe" de
Nix e Érebo, e "irmão-irmã" de Gaia, Tártaro e Eros.
Os gregos conheciam diversas lendas sobre a origem do Cosmo.
Homero considerava o titã Oceano a origem dos outros deuses; em outras
doutrinas, em elementos recolhidos em testemunhos tardios, mencionavam Nix como
o princípio de todas as coisas.
Caos foi considerado por Hesíodo como a primeira divindade a
surgir no universo, portanto o mais velho dos Deuses, também conhecidos como
Deuses primordiais.
É difícil estabelecer a natureza de Caos, pois ela sofreu
várias interpretações e mudanças. Inicialmente era tido como o ar que preenchia
o espaço entre o Éter e a Terra, mais tarde passou a ser visto como mistura
primordial dos elementos.
Seu nome tem origem no verbo grego χαίνω que significa "separar",
"ser amplo". Significando o espaço vazio primordial. O conceito que
conhecemos hoje, de desordem, confusão, só seria atribuído a divindade mais
tarde, pelo romano Ovidio.
Todavia Caos, seria para os gregos o oposto de Eros,
significando, corte, rachadura, cisão ou separação, e Eros o principio que
produz a vida por meio da união dos elementos (masculino e feminino).
Segundo a cosmogênese narrada no mito, com o surgimento de
Eros começou a haver alguma ordem. Caos representava, ao mesmo tempo, uma forma
indefinida e desorganizada, onde todos os elementos encontravam-se dispersos, e
uma divindade rudimentar capaz de gerar.
Tal como a Terra em seus tempos originais, nele estavam
reunidos os elementos que compuseram todos os seres – mortais e imortais. De
Caos nasceram Nix e Érubus e ambos uniram-se para a geração de novas
divindades. No próprio Caos havia, entretanto, a força capaz de trazer-lhe
ordem: Eros, tão antigo quanto os próprios elementos dispersos no Caos.
Caos, junto com sua filha Nix, teria gerado as Moiras,
deusas do Destino, cego a todos os mortais e deuses imortais:
Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o
fio da vida, atuava como deusa dos nascimentos e partos.
Láquesis sorteava o quinhão de atribuições que se ganhava em
vida. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido.
Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da
vida, determinava o fim da vida e jamais retrocedia depois de uma decisão.
Na mitologia grega, destino são as Moiras que, na roda da
fortuna, teciam a sorte dos homens e deuses, e a cortava quando bem entendesse.
Nem mesmo o todo poderoso Zeus podia ir contra elas, pois qualquer coisa que
fizesse alteraria de modo definitivo a sorte de todo universo.
Ferécides de Siros (séc. VI), por sua vez, sustentava que
Zeus, Crono e Gaia haviam existido sempre e, portanto, não teria ocorrido
propriamente uma criação. De qualquer modo, para os gregos todas as forças que
haviam atuado no momento da criação eram, em qualquer uma das versões
conhecidas, essencialmente divinas.
Caos era o deus grego primordial. Representava a desordem
inicial do mundo. Segundo a cosmogênese narrada no mito, com o surgimento de
Eros começou a haver alguma ordem. Caos representava, ao mesmo tempo, uma forma
indefinida e desorganizada, onde todos os elementos encontravam-se dispersos, e
uma divindade rudimentar capaz de gerar.
Tal como a Terra em seus tempos originais, nele estavam
reunidos os elementos que compuseram todos os seres – mortais e imortais. De
Caos nasceram Nix e Érubus e ambos uniram-se para a geração de novas deidades.
No próprio Caos havia, entretanto, a força capaz de trazer-lhe ordem: Eros, tão
antigo quanto os próprios elementos dispersos no Caos. Junto a ele, também
Anteros. São forças de coesão e separação, espécie de yin e yang na visão grega
dos primórdios.
Caos, junto com sua filha Nix, teria gerado as Moiras,
deusas do Destino, cego a todos os mortais e deuses imortais.
* Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o
fio da vida, atuava como deusa dos nascimentos e partos.
* Láquesis sorteava o quinhão de atribuições que se ganhava
em vida. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido.
* Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da
vida, determinava o fim da vida e jamais retrocedia depois de uma decisão.
Na mitologia grega, destino são as Moiras que, na roda da
fortuna, teciam a sorte dos homens e deuses, e a cortava quando bem entendesse.
Nem mesmo o todo poderoso Zeus podia ir contra elas, pois qualquer coisa que
fizesse alteraria de modo definitivo a sorte de todo universo.
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No mito de Caos, a desordem uniu-se à noite para criar o
destino, que dizem ser cego, sem visão física mas com visão espiritual. O
destino não sabe o que está em sua frente, mas sabe o que vem pela frente. Deus
primordial, o Caos está na vida das pessoas que se esquecem de viver bem o
presente para criar melhor o seu futuro.
Todos nós temos oportunidades de fazer as coisas certas, das
atitudes moderadas para construir um futuro digno de um deus de verdade. Porém
se nos deixarmos corromper por pensamentos e atitudes negativas, estaremos
criando o nosso Destino, deus cruel para aqueles que se esquecem que o Destino
se faz. Quem não cria seu destino e vai à cegas pela vida, com certeza dá sorte
ao próprio Caos.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.
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