Os pais do Céu e da Terra!
Hoje vamos falar sobre o casal de deuses que segundo a
mitologia egípcia, que originou o céu e a terra, hoje vamos falar sobre Tefnu e
Shu, um dos primeiros deuses a surgirem e criarem o mundo, vamos lá.
Tefnut (também conhecida como Tefnet) é a deusa que
personificava a umidade e as nuvens na mitologia egípcia. Tefnut simbolizava
generosidade e também as dádivas e enquanto seu irmão Shu afasta a fome dos
mortos, ela afasta a sede.
Irmã e esposa de Shu, formava com ele o primeiro par de
divindades da Enneade de Heliópolis.
TEFNUT ou TEFNET: É a deusa da umidade. Na enéade de
Heliópolis, ela era irmã e esposa de Shu, que eram filhos de Atum, o deus que
se auto criou. Segundo alguns mitos, eles nasceram do sêmen de Atum (ou da
saliva). Ainda na enéade de Heliópolis, eles eram os pais de Geb e Nut. Ela é
geralmente representada por uma mulher com cabeça de leoa e usando na cabeça o
disco solar e o uraeus. No mito de Mênfis, ela aparecia como sendo a língua de
Ptah e em mitos tardios ela aparece como esposa do deus escriba Thoth.
Tefnut é uma deusa primordial como seu marido Chu, ela
representa o ar úmido e o seu marido Chu o ar seco, Tefnut é filha de Rá e
casada com seu irmão gêmeo Chu com ele teve 2 filhos Nut e Geb.
Tefnut tem uma imagem de generosidade de presente aos
mortais (a chuva) ela e seu irmão são bons Tefnut afasta a sede e Chu afasta a
fome.
Tefnut representava o poder e a força por culpa de sua
cabeça de leoa, ela usava na cabeça o círculo solar e a serpente Uraeus.
Algumas histórias dizem que Tefnut nasceu do vômito do irmão
quando este nasceu e assim se apaixonaram.
Shu é o Deus Egípcio do ar e da atmosfera, e o criador do
vento. Seu primeiro feito foi separar o céu, Nut, e a terra, Geb.
O nome de Shu é a origem das palavras 'dry' (seco),
'parched' (ressecado/queimado), 'withered' (seco/murcho) e 'light' (luz),
especificando-o como sendo o componente seco do ar onde sua irmã e esposa,
Tefnut, é a umidade.
Shu é um dos deuses da Eneada, sendo ele e sua irmã gêmea,
Tefnut, as primeiras deidades a serem criadas por Atum. Ele é o pai de Nut e
Geb.
Ele normalmente é descrito como um homem vestindo penas de
avestruz em sua cabeça. Ele tipicamente mostra-se com seus braços levantados,
segurando Nut enquanto está em pé sobre Geb. Às vezes ele segura um cetro e uma
Ankh em suas mãos, símbolos do poder e da vida, e ocasionalmente é descrito
como tendo controle sobre as serpentes. Quando com Tefnut, Shu frequentemente é
mostrado como um leão para igualar-se com a forma leonina de sua esposa.
Ao longo do tempo, Shu tornou-se cada vez mais identificado
com o deus da guerra Anhur (GR: Onuris). Anhur pode ser traduzido como
"Condutor do Céu", usando um acessório na cabeça de penas de
avestruz, e também tendo um cônjuge leonina. Ambos estes deuses eram também
ditos ter recuperado suas esposas de Nubia quando eles correram afora em
rebeldia após uma discussão. Eventualmente, com Shu sendo visto mais como um
conceito ou força e Anhur como um deus atual, os dois são mesclados para formar
Anhur-Shu.
A principal função de Shu é sustentar o céu longe da terra,
auxiliado pelos quatro Pilares de Shu em cada ponto cardeal, muito semelhante
ao titã Atlas gregos. Este criou o espaço para a vida na terra ser criada,
fazendo Shu mais que um deus da atmosfera (como sendo o espaço entre o céu e a
terra) preferivelmente mais que do próprio céu. Deste modo Shu também é cabido
a reger sobre os ventos, cujo são vistos como o sopro da vida. Frequentemente
suplicas eram feitas a ele para que providenciasse bons ventos para os barcos
egípcios.
Suas ligações com a vida foram reforçadas conforme Shu foi
sendo visto como aquele que ressuscita Rá e o Faraó a cada manhã, fazendo a
ascensão do sol. Além disso, ele ajudou a proteger Rá de Apep no submundo com
encantamentos. Ele se envolvia com espíritos ordinários após a morte,
participando no julgamento no Salão de Ma'at. Ele é o líder dos torturadores e
executores, exercendo o papel de deus da punição para os não dignos do pós vida.
Mais feliz, ele ajudava a subir as escadas, cujas almas usavam para chegar ao
pós vida. Muitos egípcios o viam como uma ponte metafórica entre ideais
contrastantes, como o dia e a noite, céu e terra, vida e morte.
A luz do Sol também era vista pelos egípcios como sendo
parte do domínio do ar de Shu, e assim as vezes Shu era considerado deus da
luz. Ele nunca foi uma deidade solar, apesar de suas pinturas esporádicas
portando o disco solar. O disco solar era mais presente porque ele era visto as
vezes como o segundo Faraó do Egito, sucedendo Rá.
Shu (também grafado na forma aportuguesada Chu) é o deus
egípcio do ar seco, do estado masculino, calor, luz e perfeição. Juntos, Shu e
Tefnut geraram Geb e Nut. Shu é o responsável por separar o céu da terra (sendo
representado como um homem tendo Geb, a terra, em seus pés, e levantando Nut, o
céu, com os braços, numa representação que se assemelha ao Atlas da mitologia
grega). É ele também quem traz a vida com a luz do dia. É representado como um
homem usando uma grande pluma de avestruz na cabeça. Criou também as estrelas
pelas quais os seres humanos podem elevar-se e atingir os céus e as colocou na
cidade de Gaaemynu. Ele só se tornou popular a partir do Império Novo.
Shu é o deus egípcio do ar seco, do estado masculino, calor,
luz e perfeição. Shu e Tefnut, juntos geraram Geb e Nut. Shu é o responsável
por separar o céu da terra (sendo representado como um homem tendo Geb, a
terra, em seus pés, e levantando Nut, o céu, com os braços, numa representação
que se assemelha ao Atlas da mitologia grega). É ele também quem traz a vida
com a luz do dia. É representado como um homem usando uma grande pluma de
avestruz na cabeça. Ele criou também as estrelas pelas quais os seres humanos
podem elevar-se e atingir os céus e as colocou na cidade de Gaaemynu. Shu só se
tornou popular a partir do Império Novo.
Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre
esses dois deuses bem antigos, mas que são muito importantes, e até a próxima.
Que seja sempre
prospero;
Raffi Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário