O Dia primordial:
Hemera!
Hemera ou Heméra (em grego: Ἡμέρα, "Dia") ou Amara
(Αμαρα, "Dia"), no mito grego, era filha de Nix (a noite) com Érebo
(as trevas), uma entidade primordial e a personificação da luz do dia e do
ciclo da manhã. Segundo o poeta romano Higino, teve um romance com seu irmão
Éter e com ele teve três filhos, Gaia (a Terra), Urano (latim: Coelus, o céu),
e Tálassa (o mar). Nasceu junto de Éter e das Hespérides. O equivalente de
Heméra no mito romano era Dies.
Algumas tradições colocam Éter e Heméra como pais apenas de
Urano e de Gaia, consequentemente como os "avós" de quase todos os
deuses gregos. Segundo a mitologia, momentos antes de Heméra conceber Urano e
Gaia, ouviam-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse
sendo influenciado pela deusa (é citado que isso se deve ao fato de Heméra ter
uma forte ligação com Éter). Após a titanomaquia, Heméra passou a compor o
séquito de Hélio, deus do sol, ao lado das Hespérides. Era também guardiã dos
umbrais e dos portais entre o mundo da luz e o mundo das trevas.
Segundo Hesíodo, Heméra mora junto com a mãe, Nix, além do
Oceano, no extremo ocidente. Lá, um grande muro separa as portas do inferno do
mundo visível. Atrás do muro, ergue-se imponente um grande palácio onde ambas
residem, mas nunca são vistas juntas. Quando Heméra sai, a mãe espera até a
hora da filha voltar para, por sua vez, saudá-la e sair para lançar o manto da
noite sobre o mundo. Quando Nix retorna ao palácio, saúda a filha e a dá
permissão para sair com Hélio e as Hespérides a iluminar a terra até o fim da
tarde, e o ciclo recomeça. Como diz Hesíodo, "nunca o palácio se fecha com
ambas".
Heméra tem uma grande beleza, não tão grande quanto a de
Afrodite, mas o suficiente para ser considerada também uma deusa da persuasão e
da mentira, que através da astúcia pode manipular com certa facilidade tanto
mortais quanto os demais deuses. Também sempre foi associada ao deus Apolo e
poderiam até ser tidos como "irmãos de coração", pois Apolo é
considerado uma deidade solar matutina.
No livro A Casa de Hades, da saga Heróis do Olimpo, escrita
por Rick Riordan, Heméra é mencionada como filha por Nix.
Hemera era a personificação do dia, uma divindade feminina
filha de Erebus e Nyx, os deuses da noite e da escuridão. Ela era a guardiã das
fronteiras, entre o mundo onde chegava a luz e o mundo das sombras. Nascida
junto de Ether - a luz celestial e das Hespérides - o entardecer, do romance com
seu irmão Ether nasceu uma filha, Tálassa, a personificação feminina do Mar
Mediterrâneo. Também gerou outros seres não antropomorfizados: A Tristeza, a
Cólera, a Mentira, etc.
Hemera e as Hespérides nasceram para ajudar Nyx a não se
cansar, assim nasceu o ciclo diário: Hemera trazia o dia e se relacionava com
Eos - a aurora. Helios - o Sol e as Hespérides traziam a tarde e se relacionava
com Selene, a Lua. Nyx traria a noite absoluta. Todas estas deidades em
conjunto conduziam à dança das horas.
Algumas tradições colocam Ether e Hemera como pais de Urano
e de Gaia, logo ela seria a semente de quase todos os deuses gregos. Momentos
antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviram-se grandes estrondos por todo
Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa; isso devido à
forte ligação com Ether.
Hemera habita junto com sua mãe Nyx além do Oceano no
extremo do Ocidente. Lá, um grande muro separa as portas do inferno do mundo
visível. Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca estão
juntas. Quando Hemera sai, sua mãe permanece esperando até a hora de lançar a
noite sobre o mundo. Quando Hemera retorna, cruza sobre o muro e cumprimenta
sua mãe, que sai para correr pelo mundo. Nunca o palácio fecha para ambas...
O mito de Hemera serve para refletirmos sobre a dança das
horas. O dia de amanhã nunca será igual ao dia de hoje, porque entre os dois há
uma noite (Nyx) que tudo pode modificar. Podemos acreditar que a vida nos oferecerá
no futuro dias iguais ao de ontem e hoje. Mera ilusão, se prestarmos atenção
vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma
benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode
guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Carpe Diem quer dizer colha o dia como se fosse um fruto
maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã
porque acontece sempre no presente. Este milagre está nos detalhes do
cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas
confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão
que tomaremos. Nenhum dia é igual e a cada dia somos diferentes porque estamos
em constante processo de mudança.
Carpe Diem! Aproveite o seu dia. Torne a sua vida
extraordinária. Agarre as oportunidades que todos os dias estão chegando. Hoje
foi um futuro daquilo que você já esperou tanto no passado. O ideal nunca
chega; hoje é o dia ideal para quem o faz ideal. Viva o hoje, viver amanhã é
tarde demais. Tudo que temos é o agora. O hoje bem vivido nos prepara tanto
para as oportunidades quanto para os obstáculos de amanhã.
Carpe Diem! Aproveite o dia e reflita as cores de Deus para
seu mundo. Dentro de você há potencial colocado pelo sopro divino. Não o guarde
em segredo. Comece a viver hoje o potencial que Deus lhe deu. O mundo é cheio
de coisas mágicas pacientemente esperando que nossa percepção fique mais
aguçada. O mundo é sua ostra; no meio das dificuldades encontre a sua pérola.
Aproveite bem o seu dia e extraia dele todos os bons
sentimentos possíveis, não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer,
demonstre, seja você mesmo. Não guarde lixo emocional, não cultive amarguras e
sofrimentos. Prefira o sorriso, ria de tudo e até de si mesmo. Não adie
alegrias nem contentamentos. Seja feliz hoje. O dia de ontem é uma lembrança, o
dia de amanhã é uma ilusão, só existe o dia de hoje...
Hemera personifica a luz do dia e o ciclo da manhã. Era
também a guardiã das fronteiras entre o mundo das sombras e o mundo onde
chegava a luz. Nasceu junto de Éter (que representa Ar Elevado, puro e
brilhante, respirado pelos Deuses, também chamado de Céu Superior) e das
Hespérides (primitivas Deusas primaveris que representavam o espírito
fertilizador da Natureza). Ela faz parte dos Deuses Protogenoi – ou primordiais
– da mitologia grega. Foram estes deuses os componentes básicos do universo que
foram surgiu na criação.
É filha de Nix (a noite) com Erebo (deus da escuridão) mas
também há versões em que ela é filha de Cronos com Nix ou mesmo apenas filha de
Caos.
Ela é a contraparte feminina de seu irmão e consorte Éter
com quem teve filhos. A lista de Higino atribui-lhe como filhos Gaia, Urano e
Talassa, enquanto Hesíodo lista apenas Talassa como sua filha. Ainda com Éter
gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Cólera, Mentira, etc.
Momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviam-se
grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado
pela Deusa (é citado que isso se deve ao fato de Hemera ter uma forte ligação
com Éter). Mais tarde, passou a compor o séquito de Hélios ao lado das
Hespérides. Era também guardiã das fronteiras, entre o mundo onde chegava a luz
e o mundo das sombras.
Os gregos consideravam que o dia começava com o anoitecer e
com a escuridão, portanto a noite precedia o dia. Isso explicava como e porque
a união de Nix com Érebo resultou no nascimento do dia e da luz.
Hemera habita um palácio, para lá do oceano, no Tártaro
junto com sua mãe Nix. Lá, um grande muro separa as portas do Inferno do Mundo
visível. Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca as
duas estão juntas. Quando Hemera sai, sua mãe espera até a hora de lançar a
noite sobre o mundo. Quando Hemera retorna cruza por sobre o muro e cumprimenta
sua mãe que saia para correr pelo Mundo.
Nix e Hemera se aproximam e se cumprimentam quando passam o
limite da muralha de bronze e enquanto uma está entrando na casa, a outra sai pela porta. Nunca o palácio fecha ambas.
À noite, Nix desenha um véu de escuridão entre a atmosfera
brilhante do Céu Superior/ Éter e do ar mais baixo da Terra trazendo noite para
o homem. Assim, todas as manhãs Hemera dispersa as brumas da noite, banhando a
terra de novo na luz brilhante do céu/de Éter. (Nos mitos mais antigos dia e
noite eram elementos distintao e independente do sol).
Hemera e suas irmãs Hespérides, nasceram para ajudar Nix a
não se cansar. Todas estas deidades em conjunto conduzem a dança das Horas:
Hemera traz o dia; as Hespérides trazem a tarde e Nix traz a absoluta noite.
Hemera em grego significa claridade e o recado que ela nos
deixa é que sempre depois da escuridão virá a luz. Portanto nunca desista de
esperar por um novo amanhecer, mesmo que a noite lhe pareça trevosa demais. É
só uma questão de horas.
Hemera foi bastante identificada com Hera, a rainha do céu.
Hesíodo parece considerá-la como mais de uma substância divina, em vez de deusa
antropomórfica.
Há também certa confusão entre Hemera e Eos, a deusa da
aurora, ao dizer que ela carregava Céfalo distância. Pausânias, geógrafo e
viajante grego, autor da Descrição da Grécia, faz essa identificação com Eos ao
olhar para o piso do pórtico real em Atenas, onde o mito de Eos e Céfalo é
ilustrado. Ele faz essa identificação novamente no Amyklai e em Olímpia, ao
olhar estátuas e ilustrações onde Eos /Hemera está presente. De qualquer forma,
Ela era em grande parte irrelevante na mitologia, com o seu papel sendo
incorporada pela deusa Eos.
Parentesco:
Filha de Érebo e Nix segundo Hesíodo (em Teogonia) e Cícero
(que fala de sua correspondente Romana Dies em De Natura Deorum) mas também há
versões que ela é filha apenas de Érebo, assim como de Cronos e Nix ou mesmo só
de Caos (segundo um prefácio de Higino)
Irmã de Éter
Mãe de Gaia, Urano e Talassa (segundo Higino) ou apenas mãe
de Urano (segundo Cícero)
Deusas com os mesmos atributos:
Mitologia Celta: Brigit, Brigantia
Mitologia Romana: Dies
Guia rápido de Correspondências:
Invoque Hemera para: luz, clareza, esperança
Dia comemorativo: 28 de Junho
Elemento: Ar
Cores: Azul (de preferência tons claros de azul)
Símbolos: céu diurno
Que Sejam prósperos.
Raffi Souza.
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