O CONTINENTE PERDIDO DA ATLÂNTIDA
Os continentes que hoje conhecemos nunca tiveram os aspectos
e costas atuais, e mais, nem sempre estiveram acima da superfície das águas
como hoje estão.
As forças naturais, o vento, a chuva, as forças internas do planeta, o próprio
luar, estão em constante luta contra as regiões terrestres que lhe oferecem
resistência. Estão sempre mudando a fisionomia do planeta.
Nas tradições humanas, nos velhos manuscritos, nas esculturas e velhas
inscrições, encontramos referências sobre terras, ilhas e mesmo continentes
inteiros, que desapareceram sob as águas e, entre estas milenares tradições,
encontramos uma que fala de um fabuloso continente, com uma extraordinária
civilização, denominado por uns de AZTLAN, por outros de ATLÂNTIDA.
De todas as tradições deixadas, a que segue é a mais detalhada, ou seja:
"Todo o país era cortado de magníficas estradas. A água era levada às
cidades por anelo e gigantescos aquedutos, cavavam-se túneis sob as águas, sob
as montanhas; erguiam-se pirâmides colossais; construíam-se palácios
magníficos; tudo era de tal maneira formidável, que a arte egípcia é como que
uma miniatura da arte atlante em todas as suas manifestações.
Nos Templos funcionavam observatórios meteorológicos, astronômicos etc.. As
estátuas atingiam alto grau de perfeição e a pintura de cores vivas e sem
perspectiva servia somente para decorações.
As casas eram rodeadas de jardins. As ruas calçadas de lajes. As terras eram
cortadas por canais de irrigação e navegação; os portos cavados ou melhorados
artificialmente. Tinham grandes navios e navegavam com a bússola.
Empregavam a pólvora e outros explosivos mais violentos para o progresso. Os
abastados viajavam em ricos barcos aéreos movimentados pelo misterioso
"vril", os pobres e os escravos em carros puxados por leões e
leopardos. Havia máquinas aéreas de metal e de madeira capazes de transportar
80 a 100 homens.
Sua indústria era próspera. Exploravam minas. Traziam o cobre do Canadá, o ouro
e a prata do Peru, quando não os fabricavam quimicamente. Conheciam um metal
denominado "Orichalco" que não se sabe se era produto da terra ou o
resultado de transmutação, e que, com eles desapareceu.
Metalúrgicos notáveis fabricavam toda a casta de objetos de bronze que vendiam
aos povos bárbaros (nós) ainda na idade da pedra polida.
A sua Capital era CERNÊ, a cidade das portas de Ouro, que ficava ao pé da alta
montanha de 3 cumes que se avistava de muito longe no Mar. Foi isso que deu
origem ao símbolo do tridente netuniano, gravado nas mais antigas moedas do
mundo.
O Egito, o México e o Peru, colônias dos Atlantes, revelam que a sua
civilização era admirável. Seus sábios haviam condensado em tábuas famosas, a
ciência e a moral mais elevadas.
Acreditavam num Deus Superior que se manifestava nas forças na natureza e se
revelava pela linguagem dos astros. Sua Religião era, ao mesmo tempo,
filosófica e científica.
Ao povo se deixavam as formas rudimentares dessa Religião que, na essência, só
os iniciados conheciam. Os templos eram dedicados ao Sol, instrumento vital do
grande Todo.
A arquitetura era ciclópica e as danças rituais comemoravam os signos do
Zodíaco, bem como as cerimônias litúrgicas representavam os mistérios do céu.
Os atlantes criam na imortalidade da Alma e mumificavam os mortos. Acreditavam
na reencarnação; mas o culto dos antepassados só lhes foi trazido pelos brancos
hiperbólicos. Conheciam a Astrologia e a praticavam. Consubstanciavam nos
astros as forças naturais e todo o seu ensino era oral, sob a fiscalização do
Colégio dos Iniciados.
...e tal civilização era mais adiantada que a nossa de hoje, moralmente e mesmo
materialmente.
Sua decadência proveio do desequilíbrio entre a evolução moral e a material. O orgulho
do poder e da ciência gerou o egoísmo e a opressão.
O luxo engendrou a sede das riquezas. Os freios morais relaxaram-se e os
apetites à solta, de braços com a magia negra, trouxeram a idade da besta.
Reinaram os instintos. Devassidão e barbárie dominaram a sociedade. A anarquia
instalou-se.
E o dilúvio e os cataclismos, lançados pelos Deuses irritados, pouco a pouco
foram destruindo aquele grande Império, até que, 9.564 anos AC, soçobrou na
mais pavorosa catástrofe."
Este relato é digno de respeito, pois existem inúmeras provas CIENTÍFICAS E
ATUAIS de que uma grande catástrofe ocorreu EXATAMENTE no lugar em que as
tradições colocam o continente da Atlântida.
Daremos apenas a que o Dr. Richard Chavering tornou pública,
como seja:
"Que um grande movimento ocorreu no fundo do Atlântico
e ainda ESTÁ OCORRENDO ninguém pode duvidar. Em agosto de 1923 foi enviada uma
embarcação para procurar um cabo perdido que tinha sido colocado há 25 anos.
Sondagens efetuadas no lugar exato revelam que o fundo do Oceano se ERGUERA
4000 METROS durante aquele curto prazo de tempo."
Como vemos, esta região do Atlântico, entre a América e a
Europa, não está calma nem segura. Assim, como em 25 anos, ou num só dia deste
período, o fundo SUBIU 4.000 METROS, muito bem poderia descer (que é mais
fácil) 3 mil e poucos metros na época da velha Atlântida.
Hoje é assinalado o local daquele adiantadíssimo e vasto
Império pelas ilhas dos Açores, Canárias e outras que as cercam.
Organização de José Cavalcante
O Arquivista, ano 5, n. 49, 1998
civilização linda e misteriosa!!!
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