28 agosto 2019

As deusas abelhas!


As deusas abelhas!


Em vários países do mediterrâneo foram encontrados vestígios de antigos cultos (3000 a.C.) de uma Deusa das Abelhas, mas sem que sua exata identidade fosse conhecida. Gravações em tábuas votivas das escavações do templo cretense de Phaistos representam a Deusa como uma abelha, com cabelos trançados como serpentes e com um bico de pomba, combinando assim traços característicos de Athena, Ártemis, Afrodite e Medusa. Desenhos nas paredes do palácio de Knossos corroboram para comprovar a existência de uma Deusa das abelhas na antiga Creta minoica.
A Deusa cultuada na Anatólia (Ásia menor, 3500-1750 a.C.) era representada usando uma tiara em forma de colmeia; o mel era considerado sagrado e usado para embalsamar os mortos enterrados em posição fetal em vasos chamados pythoi. ”Cair no vaso com mel” era a metáfora usada para morrer e o pythos era o ventre da Deusa na sua manifestação como Pandora, a Doadora, cuja essência sagrada era o mel.Vários mitos descrevem a restauração da vida após a morte com o auxílio do bálsamo de mel da Deusa. Deméter era chamada de Mãe Abelha e no seu festival Thesmophoria, reservado apenas às mulheres, as oferendas (mylloi) eram constituídas de pães de mel e gergelim em forma de órgãos sexuais femininos.
O símbolo de Afrodite do Seu templo em Eryx era um favo de ouro e Suas sacerdotisas eram chamadas Melissas, assim como também as que serviam nos templos de Deméter, Ártemis, Rhea e Cibele, nos cultos da Grécia, Roma e Ásia menor. Essas sacerdotisas exerciam funções oraculares, se alimentavam apenas com pólen e mel e recebiam o dom de falar a verdade da Deusa Abelha, que a sussurrava nos seus ouvidos.
As abelhas eram consagradas à Deusa desde a antiga civilização matrifocal de Çatal Huyuk (Anatólia) e aparecem nos mitos gregos como “pássaros das Musas”, atraídos pelo aroma das flores do qual preparavam o mel, considerado um néctar divino. Acreditava-se que as abelhas eram almas das sacerdotisas que serviram às deusas Afrodite e Deméter, acompanhando a passagem das outras almas entre os mundos.
O nome científico da classe das abelhas – Hymenoptera – que significa “asas de véu” refere-se ao hymen, o véu que ocultava o altar interno nos templos da Deusa, assim como sua contraparte no corpo da mulher, que é a membrana que veda a entrada para o seu santuário íntimo. A defloração era um ato sagrado realizado com a bênção da Deusa no seu aspecto de Hymen, a padroeira da noite de núpcias e da lua de mel, que tinha a duração de um ciclo lunar e menstrual. O noivo podia acessar a fonte de vida tendo relação sexual durante a menstruação da noiva, momento muito sagrado e poderoso.
No tantrismo o mito relata o batismo ritual (Maharutti) do deus Shiva no sangue menstrual da deusa Kali Maya, sua mãe e consorte, obtendo assim virilidade e poder. A combinação de sangue menstrual com mel era considerada antigamente o elixir sagrado da vida, o néctar criado por Afrodite e ingerido pelos seus sacerdotes e adeptos. Afrodite era reverenciada como a Mãe Criadora ancestral, regente da vida e da morte, do amor e da beleza, do tempo e do destino, conforme comprovam seus múltiplos aspectos como Asherah, Astarte, Inanna, Mari, Moira, Marina, Pelagia, Stella Maris, Hymen, Vênus, Urânia.
Na cosmologia nórdica o néctar de inspiração, sabedoria, magia e vida eterna era uma combinação de mel e do “sangue sábio” contido no caldeirão do ventre da Mãe Terra. Distorções patriarcais atribuíram em mitos posteriores a origem deste hidromel ao sacrifício de um deus pouco conhecido, Kvasir, formado do cuspe fermentado dos deuses e de cujo sangue misturado com mel formou-se o “elixir da inspiração” (uma clara analogia e adaptação da sua verdadeira origem, o sangue menstrual). No mito finlandês o herói Lemmin Kainem, oferecido em sacrifício e enviado para o mundo subterrâneo da Deusa da morte Mana, foi ressuscitado pela sua mãe com a ajuda do mel mágico trazido pela sua protetora espiritual Mehilainem, a Abelha. Antigas seitas cristãs celebravam um rito de amor que incluía a ingestão da mistura de mel com sangue menstrual, para fins de renovação e renascimento.
O mel era valorizado tanto pelo seu aspecto sagrado, quanto por ser nutridor e preservador, como bactericida. Junto com o sal eram os únicos conservantes do mundo antigo e considerados agentes de ressurreição e transmutação. As abelhas eram símbolos do poder feminino da natureza, que criavam este produto doce e mágico e o guardavam em favos com estrutura hexagonal. O hexágono era considerado pela escola Pitagórica uma expressão do espírito de Afrodite (uma dupla deusa tríplice) e as abelhas reverenciadas como criaturas sagradas, que sabiam como formar hexágonos perfeitos. Nas suas práticas espirituais os adeptos de Pitágoras meditavam fixando a mente na estrutura geométrica do triângulo, do hexágono e dos ângulos de 60°, para compreender melhor os mistérios da simetria cósmica.
No folclore, as abelhas eram associadas tanto com a vida, quanto com a morte. Se abandonassem sua colmeia, isso era um presságio nefasto para o dono; em caso de morte de alguém da propriedade, as abelhas deviam ser “avisadas” e imploradas para não irem embora, suas colmeias sendo viradas depois na direção contrária à casa. Sonhar com um enxame de abelhas era prenúncio de desavenças e azar, mas o mel nos sonhos era um bom augúrio. Na Irlanda as pessoas compartilhavam seus projetos às abelhas por considerá-las mensageiras dos deuses, assegurando assim a prosperidade. Frases como “pergunte às abelhas que elas sabem” ou “use a sabedoria das abelhas” são comuns nas Ilhas Britânicas. A santa católica Gobnait (adaptação cristã de um aspecto da deusa Brigid) salvou sua paróquia de uma invasão segurando uma colmeia nas mãos, o enxame de abelhas cercando e cegando os bárbaros.
No seu aspecto transcendental, as abelhas representam imagens da interconexão sutil e milagrosa da vida. A intrincada estrutura hexagonal, que guarda a dourada essência da vida, é uma equivalente da teia invisível da natureza que coordena todas as criaturas e coisas em um padrão harmonioso. O movimento incessante das abelhas para polinizar as flores e extrair seu néctar para ser transformado em mel, é um exemplo para os humanos trabalharem continuamente, para colherem os frutos dos seus esforços e transformá-los em sustentação e comemoração (os zangões são mortos após a dança nupcial com a abelha rainha por serem preguiçosos e comilões!).
Em um selo de ouro encontrado em um túmulo cretense de 4000 anos atrás, a Deusa e Suas sacerdotisas vestidas como abelhas aparecem dançando junto. A Abelha Rainha, cuidada e nutrida por todas as suas súditas, era a representação neolítica da própria Deusa; o zumbido das abelhas era visto como sendo a transmissão da voz da Deusa. O mel tinha um importante papel no ritual do Ano Novo minoico, que começava no solstício de verão, quando a estrela Sirius nascia junto com o Sol, momento mágico que assinalava o início da colheita de mel das colmeias escondidas nas florestas e grutas. Fermentado, o mel virava hidromel, bebida sagrada usada em celebrações e rituais.
Os túmulos em Micenas tinham forma de colmeias, assim como também era a pedra sagrada do templo oracular de Delfos, omphalos, que representava o umbigo do mundo. Mesmo depois deste templo inicialmente consagrado a Gaia ser dedicado a Apollo, a função oracular era sempre exercida por uma sacerdotisa – Pythia, chamada de Abelha Délfica. As colmeias serviram de modelo para vários templos da antiguidade; o templo egípcio da deusa Neith era conhecido com “a casa das abelhas”, o mel servindo como símbolo de proteção e usado na consagração das fundações e no embalsamento dos faraós.
Uma imagem da deusa Maat a representa como abelha com grandes asas e segurando um pote com mel, augúrio do renascimento. A estátua de Ártemis de Éfeso, considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, tinha inúmeras protuberâncias no seu corpo, cuja natureza não foi elucidada. Uma das teorias as considera seios, daí o nome de Ártemis com mil seios, outras teorias as veem como frutas de palmeiras, berinjelas, cachos de uvas, ovos de avestruz, bolsas para amuletos ou cornucópias. Mas também podem ser interpretadas como os ovos que a Abelha Rainha deposita diariamente nos favos, Ártemis sendo vista como a representação da Deusa Abelha, cujo dom era gerar continuamente a vida e consagrar a morte como uma etapa que antecedia a ressurreição.
Atualmente bilhões de abelhas estão morrendo no mundo inteiro, sem que seja encontrada uma causa ou explicação, além da evidente e crescente poluição do meio ambiente e a destruição das espécies vegetais. A crise é um alerta global, pois sem abelhas diminuirá cada vez mais a polinização e a humanidade ficará privada de frutas e verduras, aumentando assim as ameaças da fome mundial.
Como mulheres que cultuam e reverenciam a Deusa, precisamos lembrar e refletir sobre a importância – mítica e mágica – do mel e das abelhas, consagrados à Deusa nas Suas várias manifestações das culturas matrifocais. Devemos honrar e invocar as bênçãos da Deusa Abelha com cantos, música, danças, oferendas de mel e orações, pedindo sua clemência para evitar a extinção das Suas súditas no planeta Terra.
Mesmo depois deste templo inicialmente consagrado a Gaia ser dedicado a Apollo, a função orácular era sempre exercida por uma sacerdotisa - Pythia, chamada de Abelha Délfica. As colméias serviram de modelo para vários templos da antiguidade; o templo egípcio da deusa Neith era conhecido com “a casa das abelhas”, o mel servindo como símbolo de proteção e usado na consagração das fundações e no embalsamento dos faraós. Uma imagem da Deusa Maat a representa como abelha com grandes asas e segurando um pote com mel, augúrio do renascimento. A estátua de Ártemis de Éfeso, considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, tinha inúmeras protuberâncias no seu corpo, cuja natureza não foi elucidada. Uma das teorias as considera seios, daí o nome de Ártemis com mil seios, outras teorias as vêem como frutas de palmeiras, berinjelas, cachos de uvas, ovos de avestruz, bolsas para amuletos ou cornucópias. Mas também podem ser interpretadas como os ovos que a Abelha Rainha deposita diariamente nos favos, Ártemis sendo vista como a representação da Deusa Abelha, cujo dom era gerar continuamente a vida e consagrar a morte como uma etapa que antecedia a ressurreição. Atualmente bilhões de abelhas estão morrendo no mundo inteiro, sem que seja encontrada uma causa ou explicação, além da evidente e crescente poluição do meio ambiente e a destruição das espécies vegetais. A crise é um alerta global, pois sem abelhas diminuirá cada vez mais a polinização e a humanidade ficará privada de frutas e verduras, aumentando assim as ameaças da fome mundial. Como mulheres que cultuam e reverenciam a Deusa, precisamos lembrar e refletir sobre a importância mítica e mágica do mel e das abelhas, consagrados à Deusa nas Suas várias manifestações das culturas matrifocais. Devemos honrar e invocar as bênçãos da Deusa Abelha com cantos, musica, danças, oferendas de mel e orações, pedindo sua clemência para evitar a extinção das Suas súditas no planeta Terra.
ENCANTAMENTO
PARA A DEUSA MÃE-ABELHA
Cada dia, consome uma colherada pequena de mel de abelhaEm cada Lua Crescente ou cheia consome mel de abelhaTrês dias antes da Magia de Abundância Quando queiras Abundância Amor, romances, boas relações Quando queiras viagens e prosperidadeConsome mel e faz esta Invocação antes de consumir o Mel…
INVOCAÇÃO
Deusa da Doçura
Protetora do Amor
Invoco os Poderes
Que trazes do Sol
Dourada Abundância
Guardiã do Coração
Ativa meus sentidos
Em uma Mágica expressão
Mel Amada, Mel Dourada
Dá-me a Pureza das Fadas
E em um ato de Amor
Dá brilho ao meu olhar
Honro tua presença
Tua beleza, tua inocência,
Agradeço-te eternamente
Com o brilho de minha Essência.
Que sejamos capazes
De entregar
Tua Magia de Abundância
E compartilhá-la
sempre ainda
Em tua ausência
Que sejamos capazes
De alcançar
O segredo da vida
E consumir o néctar
Do Silêncio
Deusa da Doçura
Protetora do Amor
Invoco os Poderes
Que trazes do Sol
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

20 agosto 2019

A deusa dos lagos: Chalchiutlicue!


A deusa dos lagos: Chalchiutlicue!



Na mitologia asteca, Chalchiutlicue é a deusa dos lagos e das correntes d'água. Também é a patrona dos nascimentos e desempenha um papel importante nos batismo dos astecas. É também uma deusa de Teotihuacán, representa literalmente a deusa da água, não confunda com a deusa da chuva. Muito importante para todos que nela acreditavam, pois a pesca e outras atividades envolvendo a água como a natação dependiam da vontade dela. Era casada com o deus Tlaloc, deus da umidade, dos raios e das tormentas.
Deusa asteca da água, é conhecida como a "A saia de Jade" e deusa da fertilidade e da agricultura. Conhecida também com o nome de Apozonalotl, manifesta-se nas ondulações das águas. Chalchiutlicue era companheira de Tlaloc e seu filho era o deus do vento, Quetzalcoath. Foi responsável pela inundação que destruiu o Quarto Mundo (vivemos no Quinto Mundo). de acordo com os astecas. Esta deusa é a própria incorporação da beleza e devoção juvenil. É também a Deusa Mãe da Serpente. Esta é uma deusa de múltiplas facetas, pode acabar com as inundações e tormentas, assim como é encarregada de limpar. purificar e propiciar o crescimento das plantas. Algumas vezes se apresenta com vestes magníficas, confeccionadas com pele de serpente e adornos de penas brancas.
Sua festa era celebrada no mês "Atlacahualo", que quer dizer "carência de água", onde se faziam sacrifícios humanos para se alcançar os benefícios desta deusa. Sua devoção maior era sentida entre os pescadores, que navegavam em suas canoas por canais, rios e lagos.
Cabe-nos acrescentar, que para os astecas o sacrifício tinha uma conotação totalmente diferente da nossa. Lembremo-nos que aquilo que entendemos por crueldade á algo historicamente determinado. Os europeus à época de suas conquistas massacraram, mutilaram e torturaram com a consciência tranquila em nome da divindade cristã. O sacrifício asteca, à nível de mentalidades, não circunscrevia nem como crueldade, nem como ódio e sim como resposta à instabilidade de um mundo constantemente ameaçado de destruição. Num universo frágil, instável e à mercê de catástrofes, a confiança no futuro era algo fora de propósito. A cada 52 anos, o calendário asteca anunciava um ano "ce-actl", um ano de possível fim dos tempos, do Quinto Sol (ou Quinto Mundo). Ao final deste ano, um terror coletivo tomava conta da população, receosa de o Sol não mais nascer. Tentemos imaginar o desespero coletivo de uma população que, contraditoriamente, acreditava ser o povo eleito para conquistar os quatro quadrantes, mas ficava, por sua vez, a mercê de um mundo instável e constantemente ameaçado.
ARQUÉTIPO DA MÃE NUTRIDORA
Chalchiuhtlicue, aparece quinze vezes no "Códice Borgia", estreitamente ligada à Mayahuel, enquanto analogias iconográficas que falam da fertilidade e dos conceitos que se referem à Grande Mãe Nutridora. Esta deusa, além de ser deusa das águas, é também a Senhora dos Mantimentos, que nutri o homem para que ele
possa viver e reproduzir-se. Este é o aspecto mostrado na lâmina 17 (figura acima), onde vemos a deusa amamentando o homem.
ARQUÉTIPO DA MÃE PROTETORA
Na figura acima, a deusa aparece com belos adornos e suntuoso traje. Vislumbra-se sua saia "chalchihuiles" e as linhas onduladas, imitando o fluir das águas. Ressalta-se também seu "quechquemitl". "cueith"e o manto, trabalhados com mosaicos de conchas, pele de serpente e pequenas penas brancas. Sua coroa de serpente é representativa e muito elegante. O anel preso em seu nariz é de mosaico turquesa em forma serpente e os adornos das orelhas são feitos do mesmo material. A pintura facial consiste em duas listas longas e curtas no queixo e no corpo e são pintadas de amarelo. O enfeite do braço é um bracelete de turquesa com sinos dourados. Como já vimos nas outras deusas, seu caráter de mãe protetora é enfatizado ao mostrá-la sentada no "icpali" com assento de pele de jaguar.
FONTE DA VIDA POR EXCELÊNCIA
Esta deusa é conhecida por seus atributos fecundantes e germinativos, considerada fonte da vida por excelência. Mas é igualmente importante como fator de purificação. Em seus rituais era lavado o corpo com água corrente, para se obter a graça da pureza. As pessoas eram mergulhadas na água e ao submergirem se tornavam crianças sem pecado, com possibilidade de começar uma nova vida. Estes rituais de banhos sagrados eram habitualmente praticados por todas as grandes deusas da fertilidade e da agricultura. Também era tradição na cultura asteca, a invocação desta deusa, quando a parteira banhava pela primeira vez o recém nascido, dizendo as seguinte palavras:
"- Chegai Nossa Mãe Chalchiuhtlicue e tomais como seu filho esta criança, para carregá-la em seus braços por este mundo".
ORAÇÃO À CHALCHIUHTLICUE
Senhora Chalchiuhtlicue de Merciful
És bem-vinda neste mundo
Lave-nos e nos purifique
De toda e qualquer impureza,
Livra-nos te todo o mal
Fazendo que neste mundo
Resida somente a paz e a sabedoria.
Senhora dos começos
Somos seus humildes servos
Fazei com que a criança pura
De nossa alma, se faça sempre presente.
Chalchiuhtlicue é a deusa asteca da água corrente e nascentes, rios e lagos, que traz fertilidade para as colheitas. Seu nome significa “Mulher da Saia de Jade”, ou “Senhora Preciosa saia verde de pedra”. Ela é descrita com nenúfares, vestidos em tons de azul aguado e verdes, e às vezes tem de quetzal-penas em seu cabelo. Ela é a irmã mais velha ou consorte a Tlaloc, o deus da chuva. Apesar de Tlaloc era um deus benevolente, muitas crianças e bebês foram sacrificados a ele. Se as crianças choravam no caminho para ser morto, era um sinal de que a chuva viria, ea população se alegrou.
Na mitologia asteca, este mundo já viu cinco Suns, ou criações, os quatro primeiros, que correspondem aos quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Chalchiutlicue provocou a destruição do Quarto Sol, liberando 52 anos de chuvas torrenciais para inundar a Terra (muito parecido com Ix Chel da Maya fez) que ela também protegidos Humanidade mudando as pessoas em peixes, de modo que as águas não afogá-los, e através da criação de uma ponte ligando a Terra ao Céu para aqueles em seu favor.No Codex Fejervary-Mayer , Ela é descrita como trazendo muita chuva para o milho a brotar, depois de um período de seca, Sua Tlaloc marido fornece a quantidade, direita moderada e do milho pode crescer.
Chalchiuhtlicue era a protetora das crianças e recém-nascidos, talvez porque se pensava Ela poderia influenciar o marido. Ela também protegidos pescadores.
No calendário asteca complexo, Chalchiuhtlicue é um dos nove Companheiros da Noite, que se acreditava ter criado o mundo, e que inclui também a Tlaloc e Tlazolteotl. Ela também foi considerado um dos 13 companheiros do Dia (Tlaloc e número Tlazolteotl entre estes também), e Ela é a deusa padroeira do dia 5 do calendário.
Este cartão em uma leitura indica criatividade e novas idéias transbordam, embora haja uma possibilidade de inspiração que vem demais episódios muito rápido, ou até mesmo maníaco. Faça o melhor que puder para manter sua cabeça acima da água.
Algumas de suas muitas manifestações incluem: Acuecueyoticihuatl ou Acuecueyotl, “mulher que faz o Waves Ondas”, o Oceano Deusa, invocada pelas mulheres que dão à luz; Ahuic, “Para uma parte e para o outro”, ou “de lá para cá”, deusa das ondas na costa; Apozanolotl, que representa a pureza, mostra como a espuma das ondas do mar ou branca com tampa; Aticpac Calqui Cihuatl “, mulher que vive no mar”; Atlacamani “tempestade do mar”; Atlacoya “Águas Triste “; Atlatona” Ela que brilha nas Águas “; Ayauhteotl, Deusa da névoa da manhã à noite ou no início ou neblina, associada com a fama e vaidade; Ayopechcatl” Ela que mora na parte traseira da Tartaruga “, o protectoress dos recém-nascidos; Huixtocihuatl , Deusa do Sal, e filha de Tlaloc, a quem foi dado sacrifícios humanos em seu festival em junho, e Xixiquipilihui “incha”, que cria as ondas em lagos.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza

11 agosto 2019

a erva sagrada: Erva cidreira!


A erva sagrada: Erva cidreira!


A erva cidreira, Melissa officinalis, é uma planta medicinal da família do hortelã e do boldo. A erva cidreira possui ação benéfica em casos de gases, problemas estomacais e tem um efeito calmante que melhora casos de insônia, ansiedade, depressão e ajuda na redução do estresse. Além disso, a planta também melhora os casos das cólicas.
Esta erva é rica em polifenóis, terpenos, taninos, flavonoides, ácido rosmarínico e ácido cafeico e se destaca pela ação antioxidante.
Principais nutrientes da erva cidreira
A erva cidreira possui diversos fitoquímicos, como polifenois, terpenos, taninos, flavonoides - antioxidante ácido rosmarínico, ácido cafeico citral e acetato de eugenol. Todas essas substâncias contribuem para a poderosa ação antioxidante desta erva. Para se ter uma ideia, apenas o ácido rosmarínico já apresenta maior atividade antioxidante do que a vitamina E.
A ação antioxidante é importante porque irá combater os radicais livres e evitar o envelhecimento celular, prevenir câncer, evitar a degeneração da mácula, proteger o coração e evitar doenças cerebrais degenerativas. Este alimento também conta com fibras, que melhoram o trânsito intestinal.
Benefícios comprovados da erva cidreira
Efeito calmante: A erva cidreira se destaca pela ação calmante e sedativa. Assim, ela ajuda a diminuir problemas de insônia, ansiedade e reduz o estresse. O óleo essencial de erva cidreira também é utilizado na aromaterapia por seu efeito sedativo leve.
Diminui as cólicas: A erva cidreira pode ser indicada em casos de cólicas menstruais porque ela proporciona o relaxamento, inclusive dos tecidos, e por isso ajuda a aliviar este problema.
Diminui problemas estomacais: A erva cidreira possui um efeito contra problemas gástricos. Contudo, ainda não há um consenso sobre o que proporciona este benefício. Os estudos relatam que sua atividade antiespasmódica e carminativa beneficiam o sistema digestivo, inclusive com melhora da indigestão associada à tensão nervosa. Muitas vezes, os indivíduos apresentam problemas gástricos devido ao estresse. O efeito sedativo e ansiolítico da erva cidreira pode auxiliar, amenizando sintomas gástricos e facilitando a digestão.
Diminui os gases: A erva cidreira ajuda a reduzir a produção de gases, isto provavelmente ocorre devido à capacidade do alimento de relaxar os tecidos.
Ação antioxidante: A erva cidreira possui forte ação antioxidante. Por isso, irá combater os radicais livres e evitar o envelhecimento celular, prevenir câncer, evitar a degeneração da mácula, proteger o coração e evitar doenças cerebrais degenerativas.
Benefícios em estudo da erva cidreira
Diminui a pressão arterial: Alguns estudos apontam que a erva cidreira ajudaria a reduzir a pressão arterial porque proporciona uma vasodilatação leve dos vasos sanguíneos periféricos.
Diminui o colesterol ruim: Certas pesquisas apontam que a forte ação antioxidante da erva cidreira ajudaria a diminuir os níveis do colesterol ruim, LDL. Assim, a erva poderia prevenir doenças cardiovasculares.
Como consumir a erva cidreira
A melhor maneira de consumir a erva cidreira é sob a forma de chá em infusão. Utilize entre 1 e 4 gramas de folhas da planta preferencialmente fresca para cerca de 150 ml de água. Ferva a água, depois a coloque sobre as folhas em um recipiente e deixe abafando entre cinco e dez minutos. Coe e aguarde. Tome o chá morno, entre 10 e 15 minutos após o preparo, preferencialmente sem adoçá-lo.
Quantidade recomendada de erva cidreira
Segundo o formulário de fitoterápicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária a orientação é ingerir entre 1 a 4 gramas de folhas por cada 150 ml de água, sendo que a pessoa pode ingerir o chá entre duas e três vezes ao dia. Portanto, a pessoa não pode ingerir mais de 12 gramas de folhas de erva cidreira ao dia ou ultrapassar 450 ml do chá.
Interações da erva cidreira
Por seu efeito sedativo, existe a possibilidade da erva cidreira interagir com medicamentos ou suplementos sedativos, os calmantes, por isso pessoas que fazem uso deles, devem consultar o médico antes de consumir a erva cidreira.
Riscos do consumo excessivo
Altas quantidades de erva cidreira podem levar a uma frequência cardíaca mais lenta e a hipotensão, pressão arterial baixa.
Contraindicações
A erva cidreira não é indicada para gestantes, lactantes e crianças com menos de 12 anos. Pessoas com hipotensão e hipotireoidismo também devem evitar o consumo desta planta. Quem utiliza medicamentos sedativos, como os calmantes, também deve evitar a erva cidreira.
Fontes consultadas:
Nutricionista Patrícia Carvalho de Jesus, pós-graduada em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica e Nutrição Pediátrica.
Nutricionista e fitoterapeuta Maria Angélica Fiut, membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT).
A Erva-cidreira também é conhecida como Cidreira, Capim-cidreira, Citronete e Melissa, muito utilizada no tratamento de problemas digestivos, e pode ser comprada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados e algumas feiras livres. Também pode ser cultiva em casa porque é fácil de plantar e de manter.
Essa erva além de poder ser utilizada para tratar problemas digestivos, também pode atuar no controle dos sintomas da ansiedade, pois possui propriedades calmantes, garantindo a sensação de tranquilidade e bem-estar.
Quais os benefícios e como fazer o chá de erva-cidreira
Benefícios do chá de erva-cidreira
Os benefícios do chá de erva-cidreira estão relacionados às propriedades medicinais que esta planta possui. Assim, dentre os principais benefícios, inclui-se:
Melhorar a qualidade do sono;
Aliviar as dores de cabeça;
Combater os gases;
Prevenir distúrbios digestivos;
Aliviar as cólicas menstruais e intestinais;
Prevenir distúrbios renais;
Promover o alívio da tosse;
Promover o bem-estar e a tranquilidade.
A erva-cidreira, de nome científico Melissa officinalis, é calmante, diurética e expectorante e, por isso, o chá de erva-cidreira pode ser utilizado como remédio caseiro para acalmar, combater a retenção de líquidos e também é útil para combater o catarro, quando ele é associado ao limão.
Como fazer o chá de erva-cidreira
Para fazer o chá de erva-cidreira é aconselhado usar somente as suas folhas, tanto secas como frescas, pois é a parte da planta que contém todas as propriedades benéficas para a saúde.
Ingredientes
3 colheres (de sopa) de folhas de erva-cidreira;
1 xícara de água.
Modo de preparo
Adicione as folhas de erva-cidreira à água fervente e deixe repousar por alguns minutos, devidamente tapado. A seguir, coe e beba de 3 a 4 xícaras deste chá por dia.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais da Erva-cidreira incluem diminuição da frequência cardíaca, sonolência e queda da pressão. Até o momento, não foram descritas contraindicações desse chá, no entanto é recomendado que as gestantes consultem o médico antes de consumir o chá.
A Erva-cidreira (nome científico: Melissa officinalis), também conhecida popularmente como "Erva Cidreira Verdadeira", é uma planta perene herbácea da família da menta /hortelã e do boldo (Lamiaceae), nativa da Europa meridional. O seu sabor e aroma característicos, frutado, de limão, principalmente nas folhas, deriva do seu óleo essencial do grupo dos terpenos (principalmente monoterpenos: carvacrol, p-cimeno, citral - geraniol e nerol - cânfora, etc). É também designada de melissa.
As folhas são maiores e mais claras que as da hortelã, ovadas a romboidais ou oblongas e com a margem crenada.
Floresce no final do Verão. As flores são de pequenas dimensões, de cor esbranquiçada ou róseas e atraem especialmente as abelhas, como se indica já no nome do seu género botânico (Melissa provém do grego e significa "abelha"). Nas regiões temperadas, os caules secam durante o Inverno, voltando a reverdecer na primavera. Os frutos são aquénios oblongos, de cor parda e lisos.
É uma planta muito utilizada na medicina tradicional, como erva aromática e em aromaterapia. É utilizada como antiespasmódica, antinevrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono.
A Melissa officinalis é largamente confundida com a popularmente chamada erva cidreira de folha (Lippia alba), que possui flores lilases e amareladas em logos galhos quebradiços, mas que não possui as mesmas propriedades medicinais que a Melissa officinalis.
Usos
Esta planta é usada para atrair abelhas melíferas. É também cultivada e comercializada como planta ornamental. O óleo essencial é usado como ingrediente em perfumes, mas tem outros usos culinários e medicinais. É por vezes utilizada em pastas de dentes.
Culinária
A erva-cidreira é utilizada como saborizante em gelados e tisanas, tanto quentes como geladas, frequentemente combinada com outras ervas como a hortelã. É uma adição comum ao chá de menta.
A erva-cidreira é também emparelhada com pratos de frutas e rebuçados. Adicionalmente, pode ser usada em pratos de peixe e é o ingrediente principal no pesto de erva-cidreira. O seu aroma deve-se a uma mistura de citronelal, citronelol, citral, geranial, ocimeno e cariofileno, entre outros.
Medicina tradicional
Óleo essencial de M. officinalis
Na medicina tradicional austríaca, as folhas de M. officinalis são prescritas para uso interno - na forma de tisana - ou para aplicação externa - na forma de óleo essencial - para tratamento de distúrbios do tracto intestinal, sistema nervoso, fígado e bílis. A erva cidreira é o ingrediente principal da Águas das Carmelitas, a qual pode ser encontrada à venda nas farmácias alemãs.
Na medicina alternativa é usada como auxiliar do sono e da digestão.
O óleo essencial é popular em aromaterapia.

Usos Mágicos:

Usos terapêuticos:
A melissa, popularmente conhecida como erva-cidreira, possui propriedades fitoterápicas que vão muito além do sabor delicioso. O chá de melissa ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, e ainda melhora a qualidade do sono. Para quem sofre de insônia e não consegue tirar da cabeça as preocupações com o trabalho, a casa e os filhos, uma xícara de chá de erva-cidreira pode ser o melhor remédio.
Além disso, a erva auxilia na digestão, aliviando o excesso de gases e proporcionando bem-estar após refeições muito pesadas e gordurosas. A plantinha também atua combatendo enxaquecas, cólicas menstruais e náuseas, e ainda oferece proteção à saúde cardiovascular.
>>Não confundir erva-cidreira/melissa/lemon balm (melissa officinalis) com capim-cidreira/capim-limão/lemon grass (cymbopogon citratus) nem com erva-cidreira-de-folha/cidrão (lippia alba). A melissa mesmo tem flores branco-amareladas (embora ela raramente dê flores) e a lippia alba tem pequenas inflorescências lilás
Usos domésticos: Misturar a seiva em produtos de limpeza de móveis.
Usos mágicos:
~> Coloque algumas folhas frescas desta erva dentro de uma garrafa de um bom vinho. Deixe no sereno durante o período da Lua Crescente, retirando sempre a garrafa antes de o Sol nascer. Este vinho é poderoso filtro que deve ser oferecido à pessoa amada e irá favorecer um ambiente amoroso.
~> Suas folhas secas, colocadas dentro de um pequeno saco de veludo vermelho e carregado sempre junto ao corpo, formam um poderoso amuleto que fará a pessoa encontrar um grande amor.
~> Queime-a em incensos ao fazer feitiços relacionados a sucesso.
~> Beba em chá após o término de um relacionamento amoroso ou qualquer outra dor emocional.
~> Também é usado em feitiços de cura. Antigamente acreditava-se que se você prendesse folhas dessa erva à espada que lhe fez uma ferida, o sangue estancaria imediatamente.
~> É usada em sachês e incensos de cura.
~> Também é usado juntamente com outras ervas num macerado para combater o alcoolismo e outros males compulsivos.
~> Ajuda a tomar decisões importantes na vida.
~> Combate a timidez e estimula a confiança.
Propriedades Mágicas: amor; sucesso; cura.
Planeta: Lua
Elemento: Água
Deuses relacionados: Eros, Diana, Afrodite, Apolo.
Melhor época de colheita e uso: Júpiter em Câncer.
Curiosidades: A erva-cidreira também é conhecida como melissa que vem do grego e significa abelha, já que os insetos adoram o néctar produzido por esta erva. Uma lenda também afirma que o nome seria em homenagem à ninfa grega protetora das abelhas, Melona.

Receita de chá para insônia
Ingredientes
200 ml de água
10 a 15 folhas de melissa
1 limão fatiado com casca
Açúcar a gosto
Modo de preparo
Coloque a água em uma chaleira e espere ferver. Em seguida, adicione a erva e o limão, desligue o fogo e abafe o recipiente com um prato. Depois de alguns minutos, sirva o chá em xícaras e adoce a gosto.
Fontes: Blog Magia Se Faz Na Cozinha, Bolsa de Mulher (site)
Ficha técnica
Nome: ERVA-CIDREIRA
Também conhecido como: Melissa, bálsamo-doce, bálsamo de abelha, cidreira, cidrila, melissa romana, cidreira-verdadeira, lemon balm/bee balm/sweet balm (inglês), zitronen melisse (alemão), melisa (espanhol), mélisse (francês), melissa selvatica (italiano), melissae citratae (latim).
Observações: Não confundir erva-cidreira/melissa/lemon balm (melissa officinalis) com capim-cidreira/capim-limão/lemon grass (cymbopogon citratus) nem com erva-cidreira-de-folha/cidrão (lippia alba). Inclusive eu tive uma lippia alba a vida inteira achando que era melissa e descobri agora que não é... Para descobrir: A melissa mesmo tem flores branco-amareladas (embora ela raramente dê flores) e a lippia alba tem pequenas inflorescências lilás. Na medicina alternativa e na culinária elas costumam ser usadas para os mesmos fins, então acho que vou continuar usando a minha lippia como melissa para fins mágicos também...
Nome científico: melissa officinalis L. Família:Lamiaceae.
Ciclo: Perene.
Constituintes químicos: ácidos caféico, ácidos rosmarínico, ácido clorogênico, ácidos triterpênicos: ursólico e oleânico; óleo essencial (citral, citronelal, citronelol, pineno, limoneno, linalol e geraniol), glicosídeos flavônicos, resinas, sesquiterpenos (cariofileno e outros), succínico, tanino.
Sexo: Feminino. Planeta: Lua. Elemento: Água.
Deuses relacionados: Eros, Diana, Afrodite, Apolo.
Signos mais favorecidos: ?
Melhor época de colheita e uso: Júpiter em Câncer.
Cuidados: Pessoas com hipersensibilidade à planta.
Usos culinários: Usada largamente bebida em chá, em ponches e licores caseiros, saladas, molhos para peixe, arenques em conserva, aves e carne de porco, frutos do mar, legumes crus. sopas, sobremesas de leite e sucos de frutas. Deve ser adicionada ao alimento no final do preparo, pois perde o sabor com o cozimento.
Usos terapêuticos: É adstringente, analgésica, antialérgica, antiespasmódica, calmante, antiinflamatória, antimicrobiana, antinevrálgica, anti-séptica, antiviral, carminativa, cicatrizante, digestiva, hipotensora, relaxante. Internamente combate: pressão alta, infecções virais (gripe, herpes, cachumba e varicela)ansiedade, cãibras intestinais, catarros crônicos, cólica, crise nervosa, depressão, dor de cabeça, dores nos olhos, dores espasmódicas das vias digestivas, enjôo, enxaquecas, epilepsia, espasmo, fadiga, gases, icterícia, insônia, irregularidades menstruais, má circulação sangüínea, palpitação, problemas digestivos, problemas nervosos, problemas hepáticos e biliares. Externamente combate: celulite, erupções, problemas de pele (limpa e cicatriza acne, revigorante, combate oleosidade), feridas, picada de inseto, e também é usado em perfumaria.
Usos domésticos: Misturar a seiva em produtos de limpeza de móveis.
Curiosidades: A erva-cidreira também é conhecida como melissa que vem do grego e significa abelha, já que os insetos adoram o néctar produzido por esta erva. Uma lenda também afirma que o nome seria em homenagem à ninfa grega protetora das abelhas, Melona. É citada na Odisséia de Homero. Esta erva é usada há mais de dois mil anos, e seu chá é um dos mais apreciados ao redor do mundo. Os gregos a chamavam de “erva do mel de abelha”, e difundiram o seu uso por toda a Europa, na forma de chá com poderes medicinais. Na Inglaterra, no século XVII, além de atribuir-se a ela a atuação positiva sobre a longevidade, acreditava-se também que tinha poderes mágicos para atrair o ser amado.Na Malásia é cultivada em grandes quantidades, para a fabricação de perfumes.
Propriedades mágicas: Saúde, amor e sucesso.
Usos mágicos:
Coloque algumas folhas frescas desta erva dentro de uma garrafa de um bom vinho. Deixe no sereno durante o período da Lua Crescente, retirando sempre a garrafa antes de o Sol nascer. Este vinho é poderoso filtro que deve ser oferecido à pessoa amada e irá favorecer um ambiente amoroso.
Suas folhas secas, colocadas dentro de um pequeno saco de veludo vermelho e carregado sempre junto ao corpo, formam um poderoso amuleto que fará a pessoa encontrar um grande amor.
Queime-a em incensos ao fazer feitiços relacionados a sucesso.
Beba em chá após o término de um relacionamento amoroso ou qualquer outra dor emocional.
Também é usado em feitiços de cura. Antigamente acreditava-se que se você prendesse folhas dessa erva à espada que lhe fez uma ferida, o sangue estancaria imediatamente. Apesar de feridas por espadas ser uma coisa rara, hoje ainda é usado em sachês e incensos pra cura.
Também é usado juntamente com outras ervas num macerado para combater o alcoolismo e outros males compulsivos.
Ajuda a tomar decisões importantes na vida.
Combate a timidez e estimula a confiança.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.