13 julho 2015

A vida pós a morte




Para os Nórdicos o pós-vida, ou vida pós-morte era da seguinte forma:
Morte no Paganismo Nórdico
Morte nos tempos antigos dos nórdicos era associada com variáveis costumes e crenças. Não há só maneiras diferentes de realizar um funeral viking, mas também há várias noções de alma e para onde vão os mortos em sua pós-vida, como Valhalla, Fólkvangr, Hel e Helgafjell.
A alma.
Há pelo menos duas interpretações correntes conhecidas de alma pelos contos das antigas crenças nórdicas. O ultimo suspiro que uma pessoa dá era entendido como a evaporação do princípio da vida em uma fonte de vida que era primitiva e comum, e que estava no mundo dos deuses, natureza e no universo. Há também uma “alma livre” ou “alma onírica” que poderia somente deixar o corpo durante momentos de inconsciência, êxtase, transe e sono. A alma consciente compreendia tanto as emoções quanto a vontade e estava localizada no corpo e só podia ser liberada quando o corpo era destruído através de decomposição ou imolação. Quando o corpo jazia, a alma consciente poderia começar sua jornada para o reino dos mortos, possivelmente usando a alma livre como intermediária.


Funeral.

Os objetos funerários tinham o mesmo tratamento que o corpo, para poder acompanhar a pessoa morta em sua pós-vida. Se uma pessoa era imolada, então seus pertences funerários deveriam ser também, e se o falecido fosse enterrado, seus objetos seriam enterrados com ele também. O local de enterro de usual para um Thrall não era provavelmente maior que um buraco no chão. Ele era provavelmente cremado de uma forma a garantir que tanto ele não retornasse para assombrar seus mestres como que ele pudesse ser usado por seus mestres depois que eles morressem. Escravos as vezes eram sacrificados para serem úteis no pós-vida. A um homem livre eram dados usualmente armas e equipamentos para cavalgar. Um artesão, como um ferreiro, poderia receber seu conjunto de ferramentas. Mulheres eram providas com suas jóias muitas vezes com os objetos para suas atividades tanto domésticas quanto pessoais. O mais suntuoso funeral Viking descoberto é o navio-jazigo Oseberg, que era de uma mulher obviamente de elevado status social, que viveu no século IX.
Era comum queimar corpos e as oferendas mortuárias numa pira, que a temperatura alcançava 1400 °C; muito acima do atingido pelos dos modernos fornos crematórios. Tudo que permanecia eram alguns fragmentos de metal e alguns ossos humanos ou animais. A pira era construída de uma forma que o pilar de fumaça pudesse ser o mais massiço possível para garantir a elevação do falecido para a pós-vida.
No século VII um dia após a morte da pessoa, era celebrado o sjaund, ou brinde funeral, pois envolvia beber ritualisticamente. O brinde funeral era uma forma de demarcação social da questão da morte. Somente após o brinde funeral que seus herdeiros poderiam legalmente clamar a sua herança. Se o falecido fosse a viúva ou o chefe do lar, o legítimo herdeiro poderia assumir o trono e assim marcar sua mudança como autoridade. 


Culto aos antepassados.
Um túmulo é muitas vezes descrito como moradia dos mortos, e era também o local do culto aos antepassados. A tradição de colocar comida e cerveja no túmulo sobreviveu nos tempos atuais, em algumas partes da Escandinávia. Esta tradição é uma lembrança do culto aos antepassados que era comum durante o início da cultura nórdica. Se os mortos eram bem cuidados, eles poderiam retornar para proteger o lar e seu povo, provendo a eles fertilidade.


Pós-morte
Os cultos aos ancestrais na Escandinávia antiga parecem contradizer outra idéia, que o falecido partia em uma viagem para o reino dos mortos, um reino que poderia estar situado dentro de uma montanha, no outro lado do mar, nos céus ou no submundo. Não há uma lógica conectando esses dois complexos de idéias, e os estudiosos não têm nenhuma resposta para se o morto permanecia no túmulo por um tempo e depois partia para o mundo dos mortos, que era onde seu espólio estava, ou se o navio transportava o falecido para o reino dos mortos.



Helgafjell

Helgafjell, “a montanha sagrada” era uma idéia de vida após a morte que aparecia nas fontes nórdicas do oeste. Esta montanha poderia ser uma formação montanhosa na vizinhança, e era tão sagrada que as pessoas não poderiam olhar em sua direção sem antes lavar o rosto. Na montanha sagrada, os integrantes dos clãs nórdicos levavam uma vida semelhante a que eles haviam tido vivido no mundo mortal. Alguns médiuns podiam olhar para a montanha e o que viam não era assustador, mas era um cenário com uma fogueira quente, onde bebiam e conversavam.


Hel
Essa concepção está em contraste gritante com reino de Hel, a sombria morada subterrânea governada por seu homônimo azul e preto a gigante Hel. O reino de punição era uma praia feita de cadáveres chamada Náströnd dentro de Hel. Seu mundo é separado do dos vivos por uma corredeira denominada Gjöll (retumbante), através do qual está Gjallarbrú uma ponte sobre o rio, por qual os mortos devem passar. Os portões são pesados, e fechando atrás daqueles que passam para nunca mais retornarem. Hel é o destino final para aqueles que não morrem em batalha, mas por idade ou doença. Não há razão para supor que as idéias de Hel são coloridas por influências cristãs que ensinava que havia um reino de punição que se opunha ao paraíso. A palavra Helviti, que ainda é o nome do Inferno no escandinavo moderno, significa “punição de Hel”. Não é certo que a noção pagã de Hel-Inferno era tão escura e sombria para os pagãos escandinavos. No Baldrs draumar, nós lemos que Hel tinha decorado uma generosa mesa quando ela esperava por Baldr para adentrar em seu salão. Ainda, é provável que não era um destino atrativo, como as sagas contam de guerreiros que cortavam a si mesmos com lanças antes de morrer a fim de enganar Hel para pensar que haviam morrido de forma heróica em batalhas.



Valhalla


Valhalla era o destino de metade daqueles que morriam em batalha recolhidos como einherjar, uma comitiva reunida com um único propósito: manter-se apta para a batalha, em preparação para a última grande batalha; Ragnarök. Em oposição ao reino de Hel, que era um reino subterrâneo dos mortos, parece que Valhalla estava localizado em algum lugar nos céus. O reino de Odin era principalmente uma morada para os homens, e as mulheres que viviam lá eram as valquírias que pegavam os guerreiros caídos no campo de batalha e traziam-nos para o salão de Odin onde elas davam hidromel a eles. Há pouca informação para onde as mulheres iam, mas ambos Helgafjell e o reino de Hel deviam ser abertos a mulheres e os generosos presentes dados as mulheres mortas poderia demonstrar que eles entendiam haver uma vida após a morte para as mulheres também.



Fólkvangr

Fólkvangr é um campo pós-morte sob o domínio da deusa Freyja, que escolhia metade daqueles que morriam em batalha para morar com ela lá. De acordo com o poema da Poetic Edda, Grímnismál:


Fólkvangr é o nono, lá Freyja comanda
As audiências no salão.
Ela escolhe a metade dos mortos cada dia,
Mas Odin tem a outra metade.


Morte e ritos sexuais
Em fontes primitivas existe um complexo adicional de crenças que está conectado com a vida após a morte: A morte poderia ser descrita como um abraço erótico entre o homem morto e a dama que representa a sua vida. Esta dama era sempre Hel, mas também poderia ser Rán que recebia os que morriam no mar. As nove filhas de Rán são descritas como parceiras eróticas na morte. Há uma boa razão para acreditar que esses elementos eróticos não são só lucidez de Skalds, mas autenticas noções pagãs. No poema do século IX Ynglingatal, há várias estrofes onde os reis são ditos estarem “no abraço de Hel”. Várias sagas e poemas de Skalds descrevem mortes em batalha ou no mar com terminologia erótica. Os Skalds louvavam os bravos guerreiros do mar que lutavam em vão contra as forças da natureza, mas finalmente tinham que dar a torcer, e finalmente se deitavam na cama de Rán ou eram abraçados pelas suas nove filhas.


Várias imagens de pedra de Gotland mostram cenas que aludem a morte e erotismo, e as pedras são falos cerimoniais de dois a três metros de altura em memória dos mortos. As pedras têm sua superfície ricamente decoradas e elas têm um tema na sua parte superior: Uma cena de boas vindas ao reino dos mortos entre um homem e uma mulher. A mulher oferece um chifre de libação ao homem que chega montado no Slepinir. O que torna isto possível conectar as imagens para as fontes literárias, entre outras coisas é a forma do homem. Ele tem uma forma fálica. A cena pode descrever o falecido que está se unindo a Hel ou Rán. É principalmente reis e chefes que são retratadas com uma morte erótica, mas também a morte de um herói pode ser retratada da mesma forma.

No conto do testemunho de Ibn Fadlan do funeral viking, há a descrição de uma mulher escrava que seria sacrificada e que teve que passar por vários ritos sexuais. Quando o líder foi posto no barco, ela passou de barraca em barraca onde visitou guerreiros e comerciantes. Cada homem lhe dizia que eles fizeram o que fizeram por seu amor ao chefe morto. Finalmente, ela entrava em uma tenda que havia sido levantada no navio, e nela seis homens tinham relação sexual com ela antes que ela fosse estrangulada e apunhalada. Os ritos sexuais com a escrava mostravam que ela era considerada um receptáculo para transmitir a força do chefe morto.

A conexão entre morte e erotismo é provavelmente antiga na Escandinávia, e para atestar isso numerosas “pedras brancas”, grandes pedra fálicas foram erguidas sobre os túmulos. A tradição remonta ao século V, e no total 40 dessas pedras foram descobertas, e a maioria na costa sudoeste da Noruega. É possível que a morte requeresse uma porção extra de fertilidade e erotismo, mas também que os vivos recebiam força dos mortos. O pensamento pode ser de que a vida e a morte têm a mesma origem, e se uma pessoa morria, a fertilidade e a vida futura do clã seriam garantidas.
Fonte do texto traduzido, e dele em inglês:
Para os egípcios:
A Vida Depois da Morte
Os egípcios não viam a morte como o fim, mas como o início de uma nova existência. Para a viagem ao além, cercavam-se de tudo o que tinha usado em vida. Alimentos e joias eram colocados nos túmulos junto ao corpo mumificado.
os egípcios acreditavam que o corpo era constituído de diversas partes: o BA (ou alma) o ka (ou força vital), e o akh (força divida inspiradora da vida). Para alcançar a vida depois da morte, o ka necessitava de um suporte material, que habitualmente era o corpo (khet) do morto. Este devia manter-se incorrupto, o que se conseguia com a técnica de mumificação. Os sacerdotes funerários encarregavam-se de extrair e embalsamar as vísceras do corpo.
As vísceras, depois de extraídas do corpo do defundo. Eram lavadas e embalsamadas. A seguir eram depositadas em quatro vasos, representando divindades chamadas filhos de Hórus, que as protegiam da destruição. 
Esses vasos, com tampas em forma de homem, de macaco, de chacal e de falcão, são conhecidos como vasos canopos, ou vasos de vísceras.

O tipo de mumificação variava conforme a classe social a que o defundo pertencia. A técnica de ambalsamar era muito complicada, e os sacerdotes deviam ter conhecimentos de anatomia para extrair os órgãos sem danifica-los. Durante o processo de mumificação, os sacerdotes colocavam uma série e amuletos entre as ataduras com que envolviam o cadáver, nas quais estavam inscritas formulas destinadas à sobrevivência dos mortos. 

Uma vez preparado o cadáver e depositado no sarcófago, fazia-se uma procissão que o conduzia ao túmulo. Abrindo o cortejo ia o sacerdote funerário, ao qual se seguiam vários criados que transportavam os objetos pertencentes ao morto. Esses objetos tinham a missão de lhe proporcionar comodidade no além. O sarcófago era conduzido por um trenó, enquanto outro levava os vasos canopos. Quando a procissão chegava ao túmulo, o sacerdote realizava o ritual de abrir a boca da múmia, com o qual se acreditava que ela voltava a vida. Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, era depositado no túmulo, que, a seguir, era selado para que nada perturbasse o eterno repouso do defunto.
 Assim, o morto iniciava um longo percurso pelo mundo além-túmulo. Anupu (Anúbis), guardião das necrópoles e Deus da mumificação, levava-o perante Osíris, soberano do reino dos mortos, o qual, juntamente com outros deuses, realizava a chamada psicostasia, em que o coração do defunto era pesado. Se as más ações fossem mais pesadas que uma pena, o morto iria para o Inferno Egípcio. Se passasse satisfatoriamente por essa prova, podia percorrer o mundo subterrâneo, cheio de perigos, até o paraíso (Campos de Iaru).

Acreditavam que se o coração fosse mais pesado que a pena, ele seria devorado por Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopótamo ou então a alma iria se tornar um demônio.

Para os Hindus:
No Hinduísmo a morte tem como base o conceito do Karma\Darma, que você devera reencarna ate que tenha “pago” todo o seu carma, só assim poderia ir ate junto aos Deuses, principalmente ao deus Brahma, Durga, Shiva.
O conceito Xintoísta é que a alma deve sempre aprender e evoluir, através da reencarnação.
Para os espíritas:
Acreditavam que iríamos para o Umbral, dependendo da nossa morte, se fosse por suicido iríamos pro vale dos suicidas, se fosse natural iríamos para os campos de repouso, sendo assim vemos que para os espíritas a forma como morremos ira nos dizer onde poderemos nos encontrar no pós-vida.
Claro, sempre tendo uma salvação, e podendo reencarnar para corrigir nossos erros da outra vida!
Para os Cristãos:
A morte no cristianismo, deriva da suas ações durante a vida, se você pecou durante toda sua vida, ou seja: mentiu, roubou, matou, entre outros você iria para o inferno, porém se você foi uma boa pessoa, que sempre falou a verdade, seguiu os “ensinamentos de Deus” você iria para o paraíso, vivendo lá junto aos anjos, e etc.
Para os gregos:
Os gregos acreditavam que quando morriam iria para o Hades, Submundo, Mundo inferior, sendo guiado pelo deus Hermes em alguns mitos por Íris, Hécate ou Melinoe, lá seriam julgados e só então iriam para o lugar apropriado.
Para chegar aos juízes os mortos pegava a balsa de Caronte para atravessar o rio Aqueronte (das dores). Caronte transporta os heróis, as crianças, os ricos e os pobres para o Hades propriamente dito. Caronte cobra moedas para fazer a passagem. Era costume grego colocar uma moeda, chamada óbolo, sobre os olhos do cadáver, para pagar Caronte pela viagem. Se a alma não pudesse pagar, ficaria forçadamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos.
Hades ordenou-lhe que não transportasse vivos, fossem quais fossem as razões para atravessar o rio, ameaçando-o com um pesado castigo, mas alguns, com muita habilidade, conseguiam enganar Caronte ou convencê-lo a abrir uma exceção.
Em algumas versões, em vez do rio Aqueronte aqui estaria o rio Estige, entretanto se considerarmos que o Estige é o rio da imortalidade é mais provável sua localização nos Campos Elísios.
Na outra margem do Aqueronte ficaria Cérbero, o cão de guarda de três cabeças do Hades. Era muito dócil e gentil com as almas que chegavam, mas demonstrava sua face violenta caso elas tentassem fugir.
Os Juízes do submundo: acreditavam que 3 pessoas seriam esses juízes, eles não eram deuses propriamente dito, porem foram homens\heróis justos, que julgariam a pessoa, cada um tinha um voto, e nunca teria um impasse, se isto acontecesse entrariam novamente em votação ate a alma ser destina a um dos “campos”, o deus Hades raramente interferia neste julgamento, apenas iria interferir se fosse extremamente necessário.
Depois do dito julgamento, as almas iriam para um dos campos, eram eles:
Elísio: campo onde poderiam descansar eternamente, lá não avia tristeza, sempre tinha festas, acreditavam que lá apenas os heróis ou homens que morreram honrosamente iriam para lá, homens\mulheres que sempre fizeram o bem, um exemplo que podemos citar seria: uma pessoa que nunca mentiu, matou e morreu salvando a vida de muitas pessoas iria para o Elísio. Acreditavam que se uma pessoa morresse três vezes e fosse para o Elísio em todas elas, ela poderia alcançar a “ilha dos afortunados” essa ilha seria um paraíso completo, quando se chegasse lá, não precisaria mais reencarnar.
Asfódelos: O Campo de Asfódelos, de acordo com a mitologia, é um local que fica no Mundo Inferior, reino pertencente a Hades, rei dos mortos. Neste lugar ficam vagando todas as almas que, depois de seu julgamento, não foram consideradas nem más, nem boas, mas simplesmente 'irrelevantes'.
Punição: como o próprio nome já diz, era onde as almas julgadas “más” receberiam sua punição, algumas poderiam ser por coisas feitas durante sua vida.
Tártaro: seria um “buraco” sem fundo, lá é onde os Titãs foram aprisionados depois da titomaquia, lá era um poço sem esperança, ou vida, acreditavam que se alguém caísse lá nunca mais iria voltar, porem dizem que se um deus “morrer” ficaria um tempo no Tártaro ate voltar, lá é onde inúmeros monstros foram jogados por deuses, e heróis.
No Mundo inferior grego existiam vários deuses, lista de deuses e o que representam:
Hades: deus do Submundo, mortos e riquezas.
Perséfone: mulher de Hades, deusa da primavera.
Hécate: deusa da magia, senhora de tudo (acreditam que ela aconselhava Hades muitas vezes).
Melinoe: deusa dos fantasmas, filha de Perséfone e Zeus (ele ficou sobre a aparência de Hades).
Macaria: deusa da boa morte (morte natural) filha de Hades e Perséfone.
Nyx: deusa da noite vivia em um palácio próximo ou dentro do Tártaro.
Moiras: senhoras que teciam a vida e a morte.
Erínias\Fúrias: deusas da justiça puniam os homens por seus crimes.
Thanatos: deus da morte seria o “ceifeiro” do mundo grego.
Hipnos: deus do sono, irmão gêmeo de Thanatos.
Entre outros deuses que habitavam lá, ou por escolha, ou foram banidos para lá.
Os gregos acreditavam que quando se morria poderia reencarnar, não importava se fosse em um animal ou um humano, isso iria ajudar durante seu aprendizado.
Os rios que existiam no submundo eram:
Os cinco rios do Hades eram o Aqueronte (o rio da dor), Cócito (lamento), Flegetonte (fogo), Lete (esquecimento) e Estige (invulnerabilidade), que faziam a fronteira entre os mundos superiores e inferiores.
Que os deuses lhe abençoem, mesmo após a morte!

Raffi Souza