04 maio 2017

Erva sagrada: Rosa

Erva sagrada: Rosa!


Hoje vou falar sobre uma erva muito conhecida, mas antes um pequeno aviso sobre isso: já adiantando, hoje a aula é sobre o uso de erva tanto medicinalmente como magicamente falando, mas como sempre aconselho não devemos usar algo sem conhecermos, então antes de usar qualquer erva procure um médico, ou alguém que entenda bem sobre isso, essas aulas são apenas para ajudar um pouco. Agora vamos a matéria em si, venha conhecer sobre o uso medicinal e magia das Rosas, lembrando que pode haver outras formas de se utilizar aqui coloco apenas algumas, ok? Vamos lá
Uso medicinal das rosas
Rosa Branca.
A rosa branca é um tipo de rosa, também conhecida como rosa, rosa arbustiva ou rosa de corte, muito utilizada como planta medicinal calmante.
O seu nome científico é Rosa Alba L. e pode ser comprada na floricultura, mercados ou lojas de produtos naturais.
Para que serve a rosa branca
A rosa branca serve para tratar inflamações nos olhos, desinfetar ferimentos, tratar prisões de ventre, ansiedade, nervosismo, tosse, dores de garganta bronquite. É usada também para limpeza de pele.
Propriedades da rosa branca
As propriedades da rosa branca incluem a sua ação adstringente, calmante, laxativa, digestiva, anti-inflamatória e depurativa.
Modo de uso da rosa branca
- Para fins terapêuticos são utilizadas as pétalas ou sementes da rosa branca.
- Chá para limpeza de pele: Adicionar as pétalas e sementes em água fervente, deixar esfriar e lavar a pele.
- Chá calmante: Adicionar 10 g de pétalas e sementes de rosa branca em 500 ml de água fervente, com uma colher de sopa de mel, e beber 3 vezes ao dia.                       
Rosa Rubra
A rosa-rubra é planta medicinal popularmente conhecida como rosa-francesa, rosa-vermelha, rosa de Jericó e outras denominações, pertencente à Família das Rosaceae.
Nativa da Europa Central e da Ásia (incluindo uma Ocidental Ásia, a Turquia), uma rosa-rubra apresenta folhas geralmente com cinco folíolos ovados ou suas orbiculares e Flores são Grandes, de coloração vermelho vivo; os frutos geralmente apresentam núcleos brilhantes que variam de laranja a vermelho até púrpura e são muito atrativos para pássaros.
Como Propriedades Medicinais
A rosa-rubra possui ação adstringente e cardiotônico.
Os Benefícios e como Indicações de uso
- Resfriados;
- Bronquite;
- Gastrite;
- Diarreia;
- Depressão (calmante);
- Infecções oculares;
- Dores de garganta;
- Feridas leves
- Problemas de Pele;
- Leucorreia;
- Aftas (óleo essencial);
- Antisséptico local;
- Digestiva atonia.
Como utilizar uma rosa-rubra?
- Chá (infusão) de Pétalas de rosa;
- Água de rosas;
- Xarope de rosas;
- Mel de rosas.
- Chá de rosa-rubra
Para preparar o chá de rosa-rubra, basta adicionar três colheres de sopa da planta um ½ litro de água. Assim que a água alcançar fervura, desligue o fogo. Tampe o recipiente e deixe uma solução abafada por cerca de 10 minutos. Após esse período, é só coar e beber. A indicação de consumo de duas a três xícaras um do chá ao dia.
Para tratar afecções da garganta e da boca, uma indicação e fazer gargarejos, com uma medida de 6 gramas da planta em um copo de água fervente.                       
ROSA RUBRA
Rosa gallica.
Descrição: Planta da família das Rosaceae. Arbusto de ramos delgados, armados de espinhos, flores de cheiro suave e agradável. Também é conhecida pelos nomes de rosa-francesa, rosa-vermelha, roseira-francesa, roseira-rubra, rosa verdadeira e rosa de jerico.
As rosas podem ser arbustivas ou trepadeiras, com folhas compostas, pinadas, estipuladas e alternadas, tendo foliados com bordos serrilhados. As plantas geralmente apresentam acúleos. As flores, grandes e perfeitas, aparecem geralmente isoladas ou em grupos de 2 ou 3, sendo que algumas espécies possuem cachos com número variado de flores. As flores geralmente desabrocham no final da primavera ou início do verão e são polinizadas por insetos. As flores são perigíneas, com 5 sépalas, 5 ou mais pétalas, com vários estames inseridos nas bordas do hipanto, sendo que os vários pistilos surgem de dentro de sua cavidade. No fruto, o hipanto aumenta para se tornar carnoso e globular, e os pistilos se tornam aquênios, com uma semente cada. A parede do aquênio é geralmente dura e resistente a danos. Os frutos podem amadurecer do final do verão até o outono, mas eles persistem usualmente nas plantas ao longo do inverno, provavelmente como uma forma de atrair os dispersores. Os frutos geralmente têm cores brilhantes que variam de laranja e vermelho até púrpura, e são atrativos para os pássaros.
Habitat: O gênero Rosa ocorre principalmente nas zonas temperadas do hemisfério norte e tem origem na Ásia.                       
História: Existem evidências fósseis indicando que as rosas existem na Terra há mais de 40 milhões de anos (BARASH, 1991). No entanto, análises moleculares do DNA de rosas atuais mostram que elas devam existir há muito mais tempo, há cerca de 200 milhões de anos (FLOWERMONTHCLUB, 2003); as rosas estão entre as flores mais antigas em cultivo em todo o mundo, seja por sua beleza, perfume, qualidades medicinais ou uso culinário. O gênero Rosa é reconhecido por sua complexidade taxonômica devido, em parte, à hibridização, poliploidia e apomixia. O número de espécies descritas varia desde 30 até 4266, mostrando a dificuldade de definição existente, graças à diversidade morfológica que o gênero exibe. Apenas 2 espécies de Rosa contribuíram para o desenvolvimento das cultivares modernas. As rosas foram trazidas ao Brasil pelos jesuítas entre os anos de 1560 e 1570, mas somente a partir de 1829 ocorreu o plantio de roseiras em jardins públicos. O uso das rosas não é meramente ornamental, algumas espécies servem de alimento para animais silvestres, enquanto outras possuem propriedades fitoterápicas. Produzem óleos e essências empregados na perfumaria e cosmética ou na culinária. Uma receita de confeitos de rosas, romana, é a mais antiga referência do uso desta flor como ingrediente; no século X, os persas exportavam água de rosas para toda a Europa, Ásia e norte da África como aromatizante em bolos e biscoitos. No século XIV, as rosas eram usadas extensivamente em molhos para peixes e caças, e também em sobremesas, confeitos e conservas. No século XIX as rosas foram usadas como corantes e aromatizantes em chá, molhos, óleos, confeitos e conservas.                       
Parte utilizada: Flores.
Origem: Nativa da Europa e da Ásia,
Propriedades medicinais: Adstringente, cardiotônico.
Indicações: Afecção da garganta e da boca, atonia digestiva, diarreia. Antisséptico local.
Princípios ativos: taninos; Óleo essencial: citronela, geraniol, nerol fenil-etanol, linalool e citral. (Sendo necessários 5 mil kg de pétalas de rosas para se produzir 1 litro de óleo essencial (GILL & POGGE, 1974); Hipantos; Carotenos; Pectina; D-sorbitol; Vitamina C; Ácidos málico e cítrico; Antocianinas; Geras; Princípios amargos.                       
Farmacologia: Os chineses foram os primeiros a descobrir as qualidades medicinais das rosas: Algumas variedades cultivadas, principalmente R. damascena e R. gallica, são utilizadas para obter óleos essenciais e a água destilada de rosas. A essência extraída das pétalas é empregada como aromatizante em perfumaria e cosmética (Silvestre & Montserrat, 2001); os botões florais e as pétalas de algumas rosas (R. gallica, principalmente) são utilizados em fitoterapia, para uso no tratamento de algumas afecções dermatológicas, devido à riqueza em taninos. Os hipantos das rosas (em especial de R. canina), além dos taninos com propriedades adstringentes, são ricos em carotenos, pectina, D-sorbitol, vitamina C e ácidos málico e cítrico, sendo recomendados nas dietas para ganhar peso. No entanto, o principal uso das rosas tem sido, sem dúvida, em horticultura ornamental (GILL & POGGE, 1974); Rosas silvestres proporcionam uma valiosa cobertura e alimento para a vida silvestre, especialmente pássaros e mamíferos, que agem como dispersores de sementes (GILL & POGGE, 1974), sendo também utilizadas como alimento por muitos ungulados domésticos e silvestres (MEYER, 2003).                       
Modo de usar:
Infusão das folhas. Tomar uma xícara de 3 a 4 x dia; gargarejos: afecção da garganta e da boca. Usar 6 gramas em um copo ode água fervente.
Posologia: O fruto de R. canina (rosa mosqueia) é usado em geleias, chás e é uma excelente fonte de vitamina C (DENSMORE & ZASADA, 1977); Suas folhas podem ser adicionadas a outras ervas na preparação de chás e suas pétalas são usadas no preparo de confeitos, xaropes, molhos e vinagres; 1g de pétalas secas ou 2g de pétalas frescas (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso para uso interno, até vezes ao dia e para gargarejes e compressas; 60g de pétalas para 750ml de vinagre para uso interno para 750ml de vinagre para uso interno e exno.                       
Na era do Paleolítico as rosas já existiam na Terra, porém de uma forma mais selvagem. Nasciam em qualquer região e se mantinham sozinhas.
Os chineses, há 5 mil anos, resolveram cultivar essas flores e aproveitar suas propriedades medicinais, as quais foram sendo descobertas aos poucos.
Com o passar dos anos e os avanços da ciência, a rosa vermelha passou a ser considerada uma aliada da saúde humana. Para aproveitar suas essências, é possível preparar um chá com as pétalas dessa flor.
A bebida, além de perfumada e ter um gosto agradável, também possui poucas calorias não interferindo na alimentação ou dietas de seus consumidores.                       
Benefícios e propriedades encontrados nesta flor
As pétalas de rosa são ricas em vitamina C, por essa razão ajudam a tonificar o sistema imunológico do organismo favorecendo uma melhor proteção à saúde.
Também por essa propriedade, o produto natural age como antioxidante, impedindo a proliferação de toxinas e radicais livres no corpo. Consequentemente, previnem o envelhecimento precoce e ainda mantém a pele e o cabelo saudáveis.
Além disso, os chás de rosas vermelhas trabalham para atenuar cólicas menstruais, por isso é considerada uma grande aliada das mulheres.
Vale ressaltar que as cólicas fortes nem sempre são normais, assim, antes de fazer tratamentos alternativos, é preferível ir a um médico especialista e se certificar de qual melhor remédio utilizar.
Uma outra propriedade medicinal presente nas rosas vermelhas é a chamada polifenol. Essa, por sua vez, auxilia o organismo a prevenir problemas cardiovasculares, osteoporose e até mesmo o câncer.
Estas flores também possuem propriedades adstringentes, antissépticas, antialérgicas e antidepressivas. Além disso, melhora a circulação, tonifica o coração e age como um poderoso calmante. Já para a pele é ótimo quando o assunto é o combate de espinhas e cravos.                       
Chá de rosa vermelha
Preparar a infusão de rosas vermelhas é fácil e pode ser feita de duas formas, com as pétalas secas ou frescas. No primeiro caso, são utilizadas duas colheres (de chá) das pétalas em uma xícara de água filtrada.
Porém, se for com as partes ainda frescas, a quantidade aumenta, sendo três xícaras de água para duas xícaras de pétalas sem a parte branca da base, evitando assim um gosto amargo da bebida.
O tempo no fogo é o mesmo. Deixe a mistura ficar por até cinco minutos em ebulição e depois coe o líquido. É preferível ingerir sem adoçar, mas se for o caso opte pelo mel. A dica é beber até duas xícaras por dia, evitando superdosagens e efeitos colaterais indesejados.                       
Rosa: Dedicada as todas as mães. Vermelha é usada nas magias de ciganos, Iansã, deusa Tara e magias de amor e paixão, assim como em poções e comidas. Rosa nas magias de harmonia e amor, dedicada a Deusa Vênus e Mestra Rowena, Amarela é dedicada da Deusa Fortuna, Diana, Oxum e usa nas magias solares e de abundância, é ótima para banhos – trazendo segurança e brilho; a branca é o símbolo da pureza e é ótima nos banhos de descarrego e proteção, deve ser dedicada a Cristo, Oxalá, Cernunus, Tara Branca, Maria, Ceridween; a violeta atua na transmutação e perdão, além de trazer paz e abundancia, deve ser dedicada a Kuan Yin, Xapanã e Saint-Germain; a Rosa tricolor é dedicada a todos os guias e é usada nos ritos para as fadas.
”Invoco o grande, o puro, o terno e grandioso amor, o deus alado, arqueiro, ágil e ardente...”
A lenda grega conta que a rosa é filha do borrifo que nasceu do sorriso de Eros. Paradoxalmente, ela é símbolo da virtude e do pecado.
Considerada a mais romântica das flores, a rosa representa o amor e suas nuances. Para cada cor destas flores, existe um significado que se torna especial e mágico a cada momento. As flores de cores vermelhas são fortes estão associadas ao amor intenso, a paixão, ao excessivo, ao vital e pleno, ao arrebatador. A uma tonalidade muito escurecida é comumente usada nos períodos de luto.
As flores amarelas representam amizade e felicidade, mas também pode indicar dúvidas ou ciúmes. Já, a rosa laranja transmite a ideia de fascínio ou encanto. A rosa cor de rosa também diz respeito à amizade, mas de certa forma está também ligada ao carinho, gratidão, doçura e charme.
As flores de tom rosa claro das rosas são comumente entendidos como uma gentileza. A rosa chá representa respeito e admiração; a rosa branca quer dizer pureza, paz; e rosa Champagne exprime admiração, simpatia, prazer e reverência.
Para presentear as senhoras de idade, aconselha-se rosas cor de rosas, laranjas, amarelas, rosas-chá e Champagne. As rosas brancas são as mais apropriadas para presentear moças jovens, mas também servem as rosas cor de rosas ou amarelas. Reserve as rosas vermelhas para demonstrar que está apaixonado.
Outros significados surgem ainda conforme elas se apresentam ou se misturam: um buquê repleto de rosas significa gratidão; um cacho de rosas representa encanto; uma coroa ou guirlanda é uma recompensa por mérito; rosas vermelhas e brancas representam união e harmonia; as amarelas com vermelhas significam alegria; vermelhas e rosadas representam o amor apaixonado; quando coloridas com tons claros representam amizade e solidariedade; coloridas com as vermelhas em destaque representam amor feliz; rosas sem espinhos falam de amor à primeira vista; e uma solitária rosa diz simplesmente: ‘te amo’.                       


Raffi Souza.