27 junho 2017

O deus de todas as artes: Lugh!

O deus de todas as artes: Lugh!


Venha conhecer sobre o deus de todas as artes de acordo com a mitologia celta, venha conhecer sobre o deus Lugh!
A ideia de que os guardiões protegiam e defendiam o Planeta Terra, com certeza veio dos pensamentos celtas, pois fica explicito nos estudos que procedem do deus Sol, LUGH.
Lugh é um Deus Celta, representado em muitas Lendas Irlandesas como sendo o triunfo da Luz sobre a Escuridão. Ele é o Guardião legítimo da Lança Mágica de Glorias e era particularmente associado ao uso da funda (arma feita de pele de animal com a qual se lançam pedras), com a qual matou o seu terrível adversário, Balor.                       
Lugh é um Deus que está presente em todos os Panteões Celtas... Em Gaulês antigo tinha o nome de Lugos, e ao longo do resto da Ilha Britânica, é conhecido como Lug. As Histórias e mitos sobre ele diferem em cada região onde é reverenciado de inúmeras formas e através de diferentes ritos.
Principalmente conhecido como Deus do Sol, Lugh também é um Deus Guerreiro, da Medicina, Druida, Bardo, Ferreiro, Cervejeiro, entre outras coisas.
As suas funções identificam-no como um Deus da Guerra e das Artes Mágicas, mas os poetas e todos os artistas também são por ele beneficiados, juntamente com os guerreiros e os magos. As suas armas sagradas em todas as tradições são a funda e a lança. No folclore Irlandês ele é o Pai do grande Herói Cuchulain.                       
Lugh é um Deus do céu e está fortemente ligado com o fogo, com o Sol e com o tempo. Em várias representações suas, Ele aparece com um Torc (peça de joalharia Celta), e uma lança brilhante, que por vezes aparece como sendo um raio.
Ele é o Deus de todas as habilidades, artes e da excelência em todo o empenho imaginável. Ele é visto como o Protetor e Guia do seu Povo. Animais que lhe são especialmente sagrados são, as águias e os corvos que mantêm vigia sobre tudo aquilo que acontece na Terra. A sua Árvore Sagrada é o Freixo.
Embora ele seja representado das mais diversas formas e com atributos diferentes, existem alguns pontos em comum encontrados nos Mitos sobre Lugh em diferentes Tribos Celtas:
Ele é um Deus Jovem com longos cabelos e com a face brilhante como o Sol
Ele é qualificado em várias Artes
Ele é sobrevivente de gêmeos no nascimento
Ele é adotado em criança (na Irlanda por Tailtu e em Gales por Gwydion)
As suas armas principais são a lança e a funda
A sua associação com pássaros e a capacidade de se transformar neles. Lugh, assim como Morrighan, está associado com corvos e gralhas, embora na mitologia Gaulesa ele se transforme em Águia.                       
Lendas e Narrativas
A história de Lugh começa com o amor secreto entre Cian (um Dannan) e Eithne (filha de Balor, o Fomoriano.
Balor, para proteger a sua filha, prende-a numa torre muito alta, inalcançável por qualquer meio a não ser pelo voo. Cian, apaixonado por Eithne, pede a uma Druidesa que o torne capaz de voar sobre uma nuvem em cima da torre.

Meses depois, Eithne dá à luz duas lindas crianças (o que comprova que o pai não era um Fomoriano porque os Fomorianos são seres míticos que não devem muito a beleza). Balor, preocupado e enfurecido com isto, lança as crianças ao mar.
Mas, uma profecia tinha sido feita anos antes, dizendo que uma criança Fomoriana de sangue Dannan provocaria a morte de Balor e este quis prevenir aquele destino fatal.
Uma das crianças afoga-se e a outra começa a nadar. Esta criança é descoberta pelo Deus do Mar, Mannanann Mac Lir que o envia a uma mulher guerreira e feiticeira, Tailtiu, para ser adoptado e cuidado até chegar o tempo em que o menino estivesse crescido o bastante para voltar com os 4 tesouros do Outro Mundo para derrotar os Fomorianos.
O Jovem Lugh foi então levado por Tailtiu que o ensinou e criou. Ele aprendeu depressa. Ela ensinou-lhe tudo o que pôde e enviou-o a outros para ele aprender o que ela não podia ensinar. Lugh teria então de voltar para Mannanan e cumprir o seu destino.                       
A Cidade de Tara
Os Formorianos dominavam os Dannan através da sua força opressiva. Nuada, o Rei, tinha perdido a sua mão numa batalha. Embora uma outra mão, feita de prata, funcionasse tão bem ou melhor do que a natural, lhe tivesse sido colocada em substituição, ele foi forçado a abdicar do trono devido á lei Celta que proibia qualquer governante a tomar o cargo se tivesse um defeito no corpo.
No seu lugar ficou Bres, um homem bem parecido, mas com um semblante rude.
Foi precisamente quando Nuada Argentam "O braço de Prata" estava a celebrar o seu retorno ao trono que Lugh chegou a Tara. Chovia muito e Lugh aproximou-se dos portões e pediu para entrar.
"Como te chamas e o que fazes?" Perguntou-lhe o Guarda dos portões.
"Sou Lugh, neto de Diancecht o Curandeiro e filho de Cian e Ethine filha de Balor o Formoriano" respondeu Lugh.
"A que vens?" Perguntou-lhe o Guarda
"Vim para oferecer os meus préstimos ao teu Povo."
"Que sabes então tu fazer e que artes dominas?" Disse o Guarda " Ninguém entra aqui sem ser Mestre em alguma Arte!"
"Eu sou carpinteiro" disse Lugh.
"Não precisamos de carpinteiros! Já temos um e bom, o seu nome é Luchtainne." Disse o Guarda.
"Eu sou um excelente ferreiro" disse Lugh.
"Também não precisamos de ferreiros! Temos um e também excelente. O seu nome é Goibniu " disse o Guarda.
" Eu sou Guerreiro profissional" disse Lugh.
"Não precisamos de guerreiros. Temos Ogma e ele é o nosso campeão!" Disse o Guarda.
"Eu sou arpista" disse Lugh.
"Também temos um e é perfeito no toque da arpa!" Disse o Guarda.
"Eu sou poeta e conheço inúmeros contos" disse Lugh.
"Também temos um e conta contos como ninguém!" Disse o Guarda.
"Eu sou Feiticeiro" disse Lugh.
"Também temos muitos feiticeiros e Druidas!" Disse o Guarda.
"Então pergunta ao Rei", disse Lugh, "se ele tem um homem que faça todas estas coisas. Se tiver então não tenho razão para entrar". Assim o Guarda foi ter com o Rei descrevendo-lhe o estrangeiro que pretendia entrar e contando-lhe a história. Nuada mandou então que o seu melhor jogador de xadrez para jogar contra o estranho. Lugh venceu com louvor. Oghma, que era campeão do reino, foi exibir a sua força, lançando uma grande pedra pela porta fora. Lugh saiu, agarrou a mesma pedra e pegando nela, atirou-a para o sítio exacto de onde Oghma a tinha tirado. Então pediram-lhe que tocasse arpa. Primeiro, Lugh tocou uma melodia de sono, de forma que todos os que a ouviram, incluindo o rei, dormiram até ao dia seguinte. Depois lançou um feitiço da melancolia, espalhando a melodia de tristeza pelos ares e todos ficaram profundamente tristes. De novo, lançou um feitiço de alegria na melodia, trazendo de volta o bem-estar e a alegria a todos.
Quando Nuada viu todos estes talentos, imaginou que este homem poderia ser de grande utilidade contra os Formorianos. Lugh não só entrou em Tara como se tornou Rei durante 13 dias e 13 noites, tendo Nuada ficou sendo o seu conselheiro durante este seu reinado.
Com o passar das épocas, Lugh se transformou no símbolo essencial entre todos os festivais, lendas e histórias irlandesas. Sendo conhecido e venerado como o Deus de todas as habilidades.
Senhor da Luz celta.
O festival de Lugnassadh ostenta seu nome, o qual significa a luz ou o brilho.
Também foi associado com o Deus romano Mercúrio                       
Contam as lendas que Lugh, estando no Reino de Lochlann (terra-natal fomoriana), tomou conhecimento das más intenções dos Fomorianos com os Tuatha Dé Danann e prontamente foi correndo para avisa-los. Assim, depois de atravessar terras hostis e mares bravios finalmente chegou a Tara, a capital dananiana, só que lá enfrentou o mais insólito obstáculo entre todas as aventuras de sua vida: Um velho guerreiro que fazia guarda na porta do reino dananiano não queria deixa-lo entrar!
Sem dúvida seria fácil para Lugh vencer aquele reles ´´porteiro´´, porém, iria com isso revelar sua identidade que com tamanho zelo ocultou durante toda a viagem para que os Fomorianos não suspeitassem dos propósitos de sua presença no Reino Dananiano. Igualmente corria o risco dos Tuatha Dé Danann encarassem isto como um ato de grande desrespeito e como efeito tentassem mata-lo antes que tivesse chance de dar qualquer explicação.
A solução
Ocorre que Lugh era um bom guerreiro não só nos punhos como também no uso das palavras, daí partiu para convencer o guerreiro a permitir a sua entrada em Tara sem que em nenhum momento podendo revelar suas intenções ou mesmo quem era. Finalmente depois de muito papo o "porteiro" argumentou que até poderia deixa-lo entrar só que havia uma rígida regra no reino de que só poderia viver entre os dananianos àqueles que demonstrassem serem úteis seja em suas habilidades ou no exercício de algum oficio entre os quais não houvesse nenhum expert entre os Tuatha Dé Danann.
Infelizmente para cada arte e oficio que Lugh dizia ser um conhecedor o porteiro retrucava que já havia no reino alguém ocupado de exercer a mesma arte e oficio, o que salientava o fato de ser proibida a sua presença entre os dananianos por conta dos costumes locais.
Pensativo, então Lugh finalmente indagou ao velho guerreiro se havia alguém entre os Tuatha Dé Danann que fosse conhecedor de todas as artes e ofícios tal como ele bem como também reforçou o argumento se o rei não ficaria furioso com o "porteiro" se soubesse ter sido ele o responsável por ter deixado ir embora alguém tão valioso.
O velho guerreiro engolindo seco e temeroso da ira do rei deixou que Lugh entrasse, só que exigindo que se apresentasse provas do que dizia pessoalmente ao monarca sob pena de ter a língua cortada por tamanha mentira.
O desafio
Eram tempos de grandes festas e celebrações entre os dananianos por que tinham se livrado da tirania fomoriana e recuperado o trono para um dos seus como rei dos Tuatha Dé Danann, fazendo o valoroso Nuada Mão de Prata como regente daquele povo. Neste clima bem festivo chega um forasteiro que vinha trajado com roupas suntuosas alegando ser um mestre em todas as artes e ofícios para se apresentar ao rei e requerer o direito de morar no reino.
Nuada Mão de Prata ouvia divertido o que dizia o velho guerreiro sobre a conversa que ele teve com aquele estrangeiro a sombra do portão da entrada do reino e com bom humor disse que até permitiria a entrada do estranho já que tamanha imaginação e criatividade para mentir realmente era um "dom" que nenhum dananiano possuía. Para tanto bastaria que o enigmático homem bem trajado confessasse que mentiu...
Lugh não se fez rogado e declarou em alto e bom som para todos os presentes que não estava de forma nenhuma mentindo, exigindo em nome de sua honra e do bom nome dos seus ancestrais que o rei permitisse prová-lo mesmo que as custas da própria vida se porventura falhasse. Dito isto jogou sua espada aos pés de Nuada fazendo uma mesura com as mãos para indicar que podia usa-la para dar fim a sua vida, não dando alternativa ao rei senão aceitar o desafio.
Um por um cada dananiano foi chamado para demonstrar perante o rei sua excelência no domínio de uma arte ou oficio, dando chance para Lugh fazer o mesmo com o desafio de mostrar que podia faze-lo bem melhor. Ao final o impossível parecia ter ocorrido e realmente Lugh triunfou sobre todos.
O triunfo
Entre espantado e admirado o bom rei Nuada pegou a espada de Lugh e disse que a guardaria como lembrança de que os Tuatha Dé Danann devem também confiar nos estranhos que chegam as portas do reino para desfrutar do seu convívio, proclamando que dali em diante aquele estranho deveria ter o direito de viver entre os dananianos. Dito isto Nuada percebeu surpreso que até então não sabia o nome do forasteiro, porém, sem dúvida alegou que um bom título a ele seria chama-lo de Ioldanach que quer dizer Mestre dos Mil Talentos.
Retribuindo a lisonja, aquele "forasteiro" passou a declinar sua origem desde o mais remoto ancestral até que para curiosidade dos presentes foi citado que ele era o filho nascido da união de Cian com Ethniu, neto pelo lado paterno do honorável mestre nas artes da cura entre os Tuatha Dé Danann que era Diancechet e pela parte materna do não menos lendário entre os Fomorianos do gigante Balor. Dando uma pausa e deixando cair ao chão o disfarce que ocultava sua identidade ele arremata dizendo alto como um trovão: Eu sou Lugh!
Antes que todos os presentes recuperassem o fôlego perdido pelo grande espanto causado pela revelação, Lugh relata em detalhes os planos sórdidos dos Fomorianos de invadir o reino dos Tuatha Dé Danann e reduzir a todos dananianos a condição de seus escravos. Esta alerta de Lugh foi providencial para os Tuatha Dé Danann saíssem vitoriosos na guerra que se avizinhava...                       
A Verdadeira Fonte da Força de Lugh
Lugh foi criado desde da tenra infância com grande carinho por Tailtui, mulher que na origem era uma simples serva das mais humildes entre os Tuatha Dé Danann, mas que pelo o qual o "Mestre dos Mil Talentos" sempre nutriu mais carinho e respeito do que por seus verdadeiros pais biológicos (Cian e Ethniu) - apenas casados por conta de acordos políticos para selar aliança entre os Formorianos e Tuatha Dé Danann.
Explica-se tamanho amor filial de Lugh, pois como mestiço era visto com desconfiança e até desprezo tanto pelos familiares do lado materno quanto paterno, apenas restando como apoio aquele dado de maneira solitária por Tailtui que impossibilitada de ter seus próprios filhos correspondeu dando a ele tudo o que podia em afeto maternal possível de ser humanamente concedido.
Não resta dúvida que foi Tailtui a principal responsável em motivar o jovem Lugh lutar por um lugar ao Sol de destaque tanto entre Formorianos quanto os Tuatha Dé Danann, impelindo desde cedo a praticar esportes e estudar com afinco ao ponto de ficar invencível como guerreiro, virar o mais habilidoso dos artesões e um sábio reconhecido pelo valor da extensão de seu conhecimento enciclopédico.
Não por menos em nome de honrar a memória e sabedoria de sua mãe de criação Lugh fez questão de instituir na data da morte de Tailtui (01 de agosto) uma espécie de "feriado" religioso. Posteriormente que se consolidou o Lugnassad como uma data anual de esportes em honra a Lugh que sempre se revelou um aficionado por todo tipo de disputa.
Lugh, o Guerreiro Sábio
Ele carregava em seu sangue a ascendência de dois povos eternamente inimigos desde a aurora dos tempos, contando com a rara beleza e inata sabedoria mística dos Tuatha Dé Danann aliada com a estupenda força e fúria de combate que apenas um verdadeiro membro da raça dos fomorianos poderia demonstrar.
Este era o filho nascido da união de Cian com Ethniu, neto pelo lado paterno do honorável mestre nas artes da cura entre os Tuatha Dé Danann que era Diancechet e pela parte materna do não menos lendário entre os Fomorianos do gigante Balor que com o mero olhar trazia a morte de seus inimigos. Este era Lugh!
Apesar de ser um nascimento resultante de um dos vários casamentos que foram arranjados intencionalmente com o desejo de conseguir selar uma aliança duradoura entre Fomorianos e os Tuatha Dé Danann, o fato que Lugh era um filho amado por Cian e Ethniu que com o tempo fizeram frutificar o amor desta união oriunda de uma obrigação política infligida em nome da Paz.
Desde cedo revelou ser um hábil guerreiro e grande caçador o que rendeu o apelido entre os Fomorianos de "Lamhfada" (Mão Comprida ou Atirador a Distância) numa referência a maestria como manejava armas como a funda, correntes e lanças.
Por sua vez, os Tuatha Dé Danann conheciam Lugh principalmente pelo título de "Ioldanach" (Mestre de Todas as Artes ou Senhor dos Mil Talentos), pois dominava com excelência todos os ofícios, era um artista consagrado em todas as Artes e não havia saber humano que lhe fosse estranho.
No campo de batalha Lugh podia ser visto a grande distância, destacando-se do meio da multidão não só por sua alta estatura como pelo fato de carregar um enorme lança de prata que reluzia com uma luz cegante e vir sempre de perto acompanhado de um cão de pelo tão negro como a noite.
A lança dizem foi trazida pelos Tuatha Dé Danann de seu lar original (a mítica cidade de Gorias), possuindo propriedade mágicas que a faziam ter vida própria e sendo tão sedenta de sangue que era preciso até o momento de usa-la botar na sua ponta um preparado sonífero feito de folhas papoula sob o risco dela sair matando a todos a sua volta!
O cão de Lugh, chamado em algumas lendas de "Failius", mantinha-se fiel ao lado do dono durante todo tempo do combate como um feroz companheiro nas batalhas e possuindo virtudes mágicas em sua pele que fazia transformar em vinho qualquer água corrente em que se banhasse.
Lugh era uma rara prova de como superada as inimizades entre os Tuatha Dé Danann e Fomorianos poderia a união daqueles povos gerar como prole seres que estariam condenados pela mão do destino em sua superioridade a serem Mestres da Humanidade e Deuses entre os Homens!                       
No dia 02 de fevereiro é dedicado ao Festival da Colheita que tem como deus regente Lugh. Na mitologia celta, esse é o deus que garante a maturação das sementes, sua colheita e o fornecimento dos grãos para o próximo plantio.
Lugh era sábio, feiticeiro e músico. Era o deus de todas as artes e artesanatos. Mas acima de tudo era um guerreiro divino. Foi ele quem levou os Deuses da Luz e da Bondade à vitória sobre os gigantes grotescos e violentos.
Conta a lenda que seu avô, Balor, quase o matou quando ele nasceu. Existia uma profecia de que Balor seria morto por um neto e como ele só tinha uma filha, tratou de aprisioná-la numa caverna. Mas tempos depois, ela foi seduzida e deu à luz a trigêmeos. Lugh conseguiu escapar do afogamento e cresceu protegido pelo deus ferreiro, Goibnu. Se tornou um rapaz bonito e inteligente.
A fama de Lugh, dentre outras coisas a de habilidoso, chegou até os ouvidos do rei Nuanda, que mandou lhe chamar. O Rei confia então o trono à Lugh para que este vença a batalha final entre os Tuatha de Danann e os Fomore, liderados por Bolor. Uma luta entre o bem e o mal.
Lugh vence a batalha e no final atira uma pedra em seu avô, que ferido no olho é morto. Concretiza-se a profecia tão temida pelo líder dos guerreiros maus.
E assim começa agosto (no HN) e fevereiro (no HS). Um mês favorável para avaliar a sua colheita a partir daquilo que foi plantado nos meses anteriores. A árvore sagrada de agosto é a macieira, cujo fruto está sempre presente em rituais mágicos e ligados à veneração da deusa.
Esse dia também é chamado no hemisfério norte de Festival de Lammas, que em inglês arcaico significa a Missa do Pão, a festa do pão fresco feito dos primeiros grãos de trigo. No hemisfério sul, esse festival acontece no primeiro dia do mês de fevereiro.
É um tempo em que devemos meditar a respeito das sementes que não vingaram e das ervas daninhas que de alguma forma prejudicaram seus esforços. Remova ou fortaleça a terra de sustento de seus projetos.
Pense em Lugh, que mesmo antes de nascer já existia uma força contrária à sua existência. No entanto, ele trilhou o caminho do bem e mereceu o trono que lhe foi ofertado.
O lema é “descanse, mas não descuide de seu desenvolvimento interior.
Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre esse deus.
Que sejam prósperos.

Raffi Souza.

20 junho 2017

A deusa da primavera: Perséfone!

A deusa da primavera: Perséfone!



Hoje vou falar de uma deusa que eu em particular amo muito, mas porque falar sobre a deusa da primavera, se estamos em pleno inverno brasileiro? Bem, pela origem do inverno de acordo com a mitologia grega, então venha conhecer um pouco mais sobre a deusa grega Perséfone!
Perséfone, deusa da terra e da agricultura na mitologia grega, foi a única filha de Zeus e de Demeter. Na mitologia grega depois também ficou conhecida como a rainha do mundo infernal, ela ficava vigiando as almas e sabia os segredos das trevas.
A deusa da agricultura sempre se preocupava apenas em colher flores, mas foi crescendo e com isso sua beleza foi encantando a todos, e encantou o deus Hades, o senhor dos mortos, que pediu a deusa em casamento. Porém, Demeter não queria que eles se casassem, mas Hades mesmo assim não desistiu da deusa e continuou a persegui-la. Até que um dia Perséfone estava colhendo narcisos, e de repente Hades apareceu da terra em sua carruagem e levou a deusa para o mundo dos mortos.                       
Demeter não se conformou a com a situação de sua filha e obrigou que Zeus atendesse seu pedido, foi então que ele pediu a Hades que devolvesse sua filha. Hades não devolveu Perséfone e ainda conseguiu um plano para que ela continuasse com ele. Ele deu à Perséfone uma Romã, que era o fruto do casamento. Como a deusa tinha comido os grãos, não podia deixar mais seu marido, foi então que Perséfone passava um período com sua mãe e outro com seu marido, e se torna a sombria Proserpina. Deste momento em diante, a cada vez que ela estava com seu marido virava inverno na terra, e quando estava no Olimpo com sua mãe se tornava novamente uma adolescente e chegava a primavera, o verde da natureza fazia brotar muitas flores e frutos. E mesmo sendo uma relação muito complicada, vive com muito amor com seu marido Hades.                       
Perséfone, por sua beleza sempre atraiu muitos olhares. É inimiga de Afrodite por ser esta ser muito bela. Até Zeus, seu pai, se sentiu atraído por sua filha e conta-se que tiveram um filho juntos em forma de serpente, que seria o Sabázio. Também teve um amor com Hércules e com ele teve um filho, o Zagreus.
Afrodite e Perséfone além de ficarem rivais pela beleza, também lutaram pela posse de Adônis, um belo rapaz que era amado por ambas. Afrodite, para preservar Adônis, o prendeu em um baú e mandou a Perséfone para que ela cuidasse, mas ao chegar às mãos dela, ela abriu o baú e se encantou com sua beleza e se recusou a devolver para Afrodite. Foi então que Zeus decidiu que Adônis ficaria um terço do tempo com Afrodite e outro terço com Perséfone, e os outros dias faria o que ele quisesse.                       
A princípio pode parecer estranho que a Deusa Perséfone tenha como atributos a Primavera e o Submundo, mas não podemos esquecer que da morte advém a vida e o mito desta Deusa explica isto muito bem.
Filha de Zeus e Deméter, esta jovem Deusa grega, enquanto colhia flores, é raptada por Hades, o Deus do Mundo Subterrâneo.
Jacinto foi a flor que seduziu Perséfone atraindo-a ao local onde a terra se abriu, surgindo Hades em sua carruagem dourada, puxada por cavalos imortais.
Contra a sua vontade Perséfone foi levada ao Submundo. Seus gritos não foram ouvidos por nenhum Deus ou mortal, exceto pela Deusa Hécate que os ouviu de sua caverna.                       
Deméter, Deusa da colheita, da fertilidade e dos grãos, ao perceber o sumiço de sua filha sai a sua procura. Muito triste e lamentosa, sua luz e alegria vão se extinguindo dando lugar a sua ira, o que provoca a seca e o frio na Terra.
Finalmente ao saber por Hécate o paradeiro de Perséfone, Deméter vai até Zeus pedindo que ele interceda junto a Hades para devolver sua filha.
Devido aos apelos da Deusa da fertilidade e às condições que provocou na Terra, Zeus intervém, mesmo tendo dado Perséfone a Hades como parte de um acordo, sem o conhecimento de Deméter. Mas o retorno de Perséfone não pode ser completo. Como já havia comido o fruto do mundo dos mortos, a romã, a Deusa não pode passar mais de seis meses no mundo dos vivos.                       
Perséfone volta à Terra trazendo com ela a Primavera, mas volta ao Submundo no período de Outono e Inverno.
Kore é outro nome dado à Perséfone para a sua fase Donzela, enquanto nela reina apenas a inocência. Pois ao dar entrada no Submundo e se tornar esposa de Hades, ela se torna a rainha e governante desse mundo junto com o seu Deus. Perséfone amadurece, ganha força e conhecimento.
Como muitas outras Deusas, Perséfone é uma Deusa da vida, da morte e do renascimento. É regente tanto da luz quanto da sombra. Senhora da magia e dos conhecimentos ocultos, ela personifica a força intrínseca e profunda da mulher.                       
Perséfone era a rainha das trevas, filha de Deméter, a guardiã dos segredos dos mortos. Ela foi raptada por Hades, o deus das trevas que, enlouquecido de amor, a raptou enquanto ela colhia flores nos campos. Levada até seu reino sombrio, Hades deu-lhe a romã, a fruta dos mortos, e ela ficou ligada a ele para sempre, tendo de permanecer com ele durante 3 meses do ano. Embora Perséfone ficasse com a mãe durante 9 meses do ano, ela não podia revelar a ninguém os segredos do mundo de Hades.
O reino de Hades era cheio de mistérios, protegido pelo rio Estige, que nenhum ser humano podia cruzar e apenas Hermes podia guiar os poucos escolhidos na escuridão da travessia. E nem as almas podiam atravessá-lo sem dar uma moeda a Caronte, o velho barqueiro do rio, que os levava até o reino de Hades, onde ficava Cérbero, o terrível cão de três cabeças e cauda de serpente que devorava quem ultrapassasse os limites impostos pelos limites do reino invisível.
Perséfone está relacionada à imagem do nosso misterioso e insondável mundo interior que a psicologia denomina inconsciente, como se por detrás do mundo diário, sob a luz do dia, existisse um outro mundo cheio de riquezas e mistérios a serem desvendados. Nesse universo interior estão nossos potenciais a serem desenvolvidos e também as facetas sombrias e mais primitivas da personalidade. Perséfone é aquela parte que cada ser humano quer conhecer e onde guarda os próprios segredos do seu mundo interior.
Entretanto, só consegue ter uma vaga noção com o despertar da consciência e que aparece por meio de fragmentos de sonhos ou através de estranhas coincidências da vida que nos faz questionar a respeito da existência de algum padrão oculto que opera dentro de nós. Perséfone é sedutora e fascinante, porém jamais fala de seus segredos. Da mesma maneira, o mundo do inconsciente penetra nos sonhos e nas intuições que também seduzem e são fascinantes. Contudo quando tentamos dominá-lo através do intelecto, esse mundo escapa ao nosso alcance.                       
Perséfone (Proserpina, para os Romanos) é uma das divindades da mitologia grega, considerada a deusa da agricultura, da natureza, da fertilidade, das estações, das flores, dos frutos e das ervas. Filha de Zeus, pai dos deuses e dos homens, e Deméter, deusa mãe da terra, da natureza e das colheitas, Perséfone é símbolo dos cereais e representa o ciclo de renovação da natureza bem como a alternância das estações, visto que segundo o mito, ela passava três estações na terra e uma no mundo inferior, com seu tio e marido Hades, deus do submundo e dos mortos. 
                      
Hades e o Rapto de Perséfone
Muito bela, Perséfone encantava com sua beleza e, assim, muitas pessoas se interessaram pela deusa, incluso, seu tio Hades, deus do submundo, o responsável pelo rapto de Perséfone, no momento em que ela colhia narcisos.
Muito furiosa com o sumiço de sua filha, Deméter começa a destruir todas as colheitas até que Zeus, resolve estabelecer um acordo com o Deus do Submundo, para que ele devolvesse sua filha. Entretanto, Perséfone já havia ingerida sementes de romã, o fruto do casamento, oferecido por Hades para que ela ficasse com ele para sempre.
Dessa forma, ficou estabelecido que Perséfone passaria três meses com Hades no mundo inferior, o qual simboliza o inverno, época do ano que sua mãe muito triste, sente a ausência de sua filha e descuida da natureza; e, por outro lado, passa três estações do ano (9 meses) com sua família, no Olimpo, as quais simbolizam o outono, verão e a primavera.
Ficou conhecida como a “Rainha do Mundo Infernal” (Trevas) uma vez que, durante o período que permanecia com seu marido, tomou conhecimento dos segredos do submundo tornando-se guardiã do mundo dos mortos.                       
Sabásio e Zagreu
A beleza estonteante de Perséfone, além de atrair muito olhares, foi propulsora da união com seu pai, Zeus, o qual lhe dera um filho, um deus cavaleiro chamado Sabásio. Esse filho, segundo a lenda, foi concebido quando Perséfone era virgem, no qual Zeus amou-a em forma de serpente. Ademais, há controvérsias sobre a paternidade do outro filho de Perséfone, Zagreu, filho de Zeus ou de Héracles                       
Perséfone (em grego: Περσεφόνη, transl.: Persephónē), na mitologia grega, é a deusa das ervas, flores, frutos e perfumes. É filha de Zeus e sua irmã Deméter, a deusa da agricultura e estações do ano; tendo nascido após o casamento de seu pai com Métis e antes do casamento com Hera. Criada no Olimpo, lar da nobreza divina, Perséfone foi sequestrada por seu tio Hades, mudando-se para o mundo inferior. Socorrida por seu meio-irmão Hermes, Perséfone passou a morar metade do ano no Olimpo nas estações primavera e verão e outra no mundo dos mortos nas estações de outono e inverno, quando era chamada de Cora (Koré) pelos demais deuses ctônicos. A ela eram consagrados os chás de plantas como alecrim e sálvia; além das abelhas e do mel.                       
Perséfone aparece em a Ilíada simplesmente como rainha e esposa de Hades. O mito do seu rapto foi primeiro narrado por Hesíodo.
Os deuses, Hermes, Ares, Dioniso e Apolo todos cortejaram-na. Deméter rejeitou todos os seus dons e escondeu a filha longe da companhia dos deuses.
“Todos os que habitavam em Olimpo foram enfeitiçados por esta menina (Perséfone), rivais no amor a menina casar, e Hermes ofereceu seus dotes para uma noiva. E ele ofereceu a sua vara como dom para decorar seu quarto (como preço da noiva para a mão dela em casamento, mas todas as ofertas foram recusadas por sua mãe Deméter). ”
                — Nono de Panópolis, Dionisíaca 5.562.
Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus advertiu seu irmão que Deméter não quer que nenhum deus chegue perto da sua filha. Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a enquanto ela colhia flores com as ninfas, entre elas Leucipe e Ciana, ou segundo os hinos Homeroicos, a deusa estava também junto de suas irmãs Atena e Ártemis. Hades levou-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha.
Sua mãe, ficando inconsolável, acabou por se descuidar de suas tarefas: as terras tornaram-se estéreis e houve escassez de alimentos, e Perséfone recusou-se a ingerir qualquer alimento e começou a definhar. Ninguém queria lhe contar o que havia acontecido com sua filha, mas Deméter depois de muito procurar finalmente descobriu através de Hécate e Hélio que a jovem deusa havia sido levada para o mundo dos mortos, e junto com Hermes, foi buscá-la no reino de Hades (ou segundo outras fontes, Zeus ordenou que Hades devolvesse a sua filha). Como, entretanto, Perséfone tinha comido algo (seis sementes de romã) concluiu-se que não tinha rejeitado inteiramente Hades. Assim, estabeleceu-se um acordo, ela passaria metade do ano junto a seus pais, quando seria Cora (para os romanos), a eterna adolescente, e o restante com Hades, quando se tornaria a sombria Perséfone (Prosérpina, para os romanos). Este mito justifica o ciclo anual das colheitas.                       
Perséfone é descrita como uma mulher de olhos escuros por Opiano, possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis. Perséfone não foi amante de Adônis, mas se "apaixonou" por ele quando ainda era um bebê, pois Afrodite pediu para ela cuidar dele e ela não queria devolver mais. Afrodite se torna rival dela, quer ficar com o menino o tempo todo e depois, quando ele já está adolescente, torna-se amante de Afrodite.
Hades e Perséfone tinham uma relação calma e amorosa. As brigas eram raras, com exceção de quando Hades se sentiu atraído por uma ninfa chamada Minta, e Perséfone, tomada de ciúmes, transformou a ninfa numa planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas, ou, em outra versão, na porta de entrada do reino dos mortos. Perséfone interferia nas decisões de Hades, sempre intercedendo a favor dos heróis e mortais, e sempre estava disposta a receber e atender os mortais que visitavam o reino dos mortos à procura de ajuda. Apesar disso, os gregos a temiam e, salvo exceções, no dia a dia evitavam falar seu nome (Perséfone) chamando-a de Hera infernal.                       
O culto
Entre muitos rituais atribuídos à entidade, cita-se que ninguém poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida. O culto de Perséfone foi muito desenvolvido na Sicília, ela presidia aos funerais. Os amigos ou parentes do morto cortavam os cabelos e os jogavam numa fogueira em honra à deusa infernal. A ela, eram imolados cães, e os gregos acreditavam que Perséfone fazia reencontrar objetos perdidos.                       
Descendência e consortes
Conta-se nos cultos órficos que Zeus, o pai da Perséfone, teve amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente. Informações retiradas de antigos textos gregos, citam que Perséfone teve um filho e uma filha com Zeus: Melinoe era de uma habilidade notável e Zagreu, que seria a primeira reencarnação de Dioniso. Perséfone, com Hades, é mãe das Erínias, personificações da vingança. Uma fonte bizantina rara afirma que ela e Hades também são pais de Macária, deusa da boa morte.                       
Apesar de Perséfone ter vários irmãos por parte de seu pai Zeus, tais como Ares, Hermes, Dionísio, Atena, Hebe, Apolo, entre outros, por parte de sua mãe Deméter, tinha um irmão, Pluto, um deus secundário que presidia às riquezas. É um deus pouco conhecido, e muito confundido como Plutão, o deus romano que corresponde a Hades. Tinha também como irmã e irmão, filhos de sua mãe, uma deusa chamada Despina e um equino chamado Árion. Despina foi abandonada pela mãe de ambas ao nascer. Por isso ela tinha inveja da deusa do mundo dos mortos, até porque Deméter se excedia em atenções para a rainha. Em resposta, a filha rejeitada destruía tudo que Perséfone e sua mãe amavam, o que resultaria no inverno.                       
A rainha é representada ao lado de seu marido, num trono de ébano, segurando um facho com fumos negros. A papoula foi-lhe dedicada por ter servido de lenitivo à sua mãe na ocasião de seu rapto. O narciso também lhe é dedicado, pois estava colhendo esta flor quando foi surpreendida e raptada por Hades. A ela também eram associadas as serpentes.                       
Perséfone antes de ser raptada por Hades se chamava Cora ou Coré (Koré). E, outros dialetos, ela é conhecida por vários nomes: Perséfassa (Περσεφάσσα), Perséfata (Περσεφάττα), Persefoneia (Περσεφονεία), Ferépafa (Pherepafa Φερέπαφα). Seu nome infernal significa "Aquela que destrói a luz", enquanto Koré significa "moça virgem". Em Roma, ela tinha vários títulos entre os quais Juno (Hera) inferna.
Perséfone tem muitos epítetos, entre eles estão:
Despina, significa senhora
Carpóforo (Karpophoros), significa frutífera
Ctônica, significa do submundo
Léptina, significa destruidora
Megala Thea, significa grande deusa
Protógona, significa primogênita
Sótira, significa salvadora
Hagne, significa sagrada
Deira, significa sábia
Praxídice, executora da justiça
Épene, significa temível
Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre essa deusa, e que o inverno seja bem-vindo, e vamos celebrar ele!

Que sejam prósperos!

Raffi Souza.

13 junho 2017

Os deuses do amor: Erotes!

Os deuses do amor: Erotes!



Hoje vamos falar sobre alguns deuses do amor que existem na mitologia grega, hoje vãos falar sobre os Erotes!
Os Erotes, eram os quatro filhos alados de Afrodite, que personificavam várias faces do amor. Eram companheiros constantes da deusa, sempre retratados ao seu lado. Na Teogonia de Hesíodo, o principal dos Erotes, Eros, seria dois deuses:
O primeiro seria um deus primordial nascido do Caos; O segundo mais novo, seria filho de Afrodite, jovem e travesso, que a tira flechas de amor aleatoriamente nas pessoas. Afrodite era descrita na maioria dos mitos, já nascendo adulta grávida de Eros e Himeros; em outra versão, ela teria tido os erotes com Ares.
Eros: Principal erote, deus do Amor.
Anteros: deus do Amor Correspondido.
Himeros: deus do Desejo Sexual.
Pothos: deus da Paixão.
Outros personagens da mitologia foram descritos sendo um dos erotes, embora apenas os quatros acima foram retratados mais frequentemente que os de baixo:
Hermafrodito: Filho de Afrodite e Hermes.
Himeneu: Deus das cerimônias de casamento. Filho de Apolo.
Anteros é o Deus grego do amor correspondido e vingador do amor não correspondido. Seu nome literalmente significa amor voltou. Ele foi dado a seu irmão Eros, que estava solitário, como um companheiro. Passava anos e Eros não crescia, Afrodite descobre que o motivo de Eros não crescer é que ele estava sozinho e o amor tem que ser correspondido para crescer. Assim, ela teve Anteros com Ares.
Fisicamente, ele é descrito como semelhante a Eros em todos os sentidos, mas com cabelos longos e emplumadas asas de borboleta. Ele foi descrito como também armado com um taco de ouro e setas de chumbo.
Himeros (ou Himerus) era o deus grego do desejo sexual. Segundo a Teogonia de Hesíodo, quando a deusa Afrodite surgiu pela primeira vez na espuma do mar, ela estava grávida dos gêmeos Eros e Himeros. O par eram seus companheiros constantes, agentes de seu poder divino. Himeros foi descrito geralmente como jovem alado ou criança, assim como o outro erotes. Ele era frequentemente retratado junto com Eros na cena do nascimento de Afrodite, que voa em torno da concha da deusa no mar. Em outras vezes, ele aparece como uma tríade de deuses do amor, com seus irmãos, Eros e Pothos (Amor e Paixão). Como um deus individual, no entanto, não possuía culto distinto. Quando era representando junto com Eros ele provavelmente estava identificado com Anteros (amor correspondido).
Pothos (ou Pothus) era o deus da paixão, anseio e desejo. Escritores clássicos tardios descrevê-lo como um filho de Zephyros (o vento do Oeste) e Iris (arco-íris) para representar as paixões que veem com o amor. Os erotes foram descritos frequentemente juntos em pintura de vasos gregos.
Nascida do esperma de Urano que foi jogado ao mar, Afrodite era a deusa do amor e da beleza. Sempre amou a alegria e o glamour e nunca se satisfez sendo esposa de Hefesto. Amou e foi amada por diversos deuses e mortais. Punia quem ousasse possuir ou comparar sua beleza. Apesar de ser casada com Hefesto, Afrodite era sedutora e tinha vários amantes. Os filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana.
*Hermafrodito era filho de Afrodite com Hermes, o mensageiro dos deuses. Representa a fusão dos dois sexos e não tem gênero definido. Teria nascido extremamente bonito e transformou-se num ser andrógino quando a Ninfa Salmacis tentou seduzi-lo, mas foi rejeitada. Ela esperou que ele entrasse no lago e mergulhou entrelaçando-se com ele e pediu aos deuses para os unirem para sempre.
*Eros era filho de Afrodite com Ares, Hermes ou Zeus. Queixando-se que seu filho continuava sempre criança, a deusa da prudência explicou que Eros era muito solitário e haveria de crescer se tivesse um irmão. Pouco tempo depois nasceu Anteros e Eros tornou-se robusto e cresceu.
*Anteros era filho de Afrodite com Ares. Era o deus da ordem e foi criado por um pescador. Como seu próprio nome diz, ele era oposto de Eros. Seus poderes são de dar ordem e as pessoas obedecerem. Era o irmão de Eros que só cresceu depois que ele nasceu.
*Fobos - o medo e Deimos - o terror eram os gêmeos filhos de Afrodite e Ares. Eles acompanhavam o pai nas batalhas, injetando nos corações dos inimigos a covardia e o medo, fazendo-os fugir. Na astronomia, Fobos e Deimos são as duas luas do planeta Marte.
*Harmonia era a deusa da concórdia. Filha de Afrodite e Ares, casou-se com Cadmo, rei de Tebas.
*Himeneu era o deus grego do casamento, filho de Afrodite e Apolo. Como era de se esperar, sendo filho de uma linda deusa e do deus mais bonito do Olimpo, Himeneu era confundido com as mais lindas moças devido a sua exuberante beleza.
*Príapo era filho de Afrodite e Dioniso. Era considerado protetor dos rebanhos, uvas e abelhas. Hera sentia inveja e ciúmes de Afrodite e fez que Príapo nascesse com uma grande deformidade, um pênis absurdamente exagerado. Por sua libertinagem, Príapo se tornou objeto de terror e repulsa.
*Eneias foi um chefe troiano, filho de Afrodite e Anquises. Com a queda de Tróia, Eneias partiu com sua família carregando seu velho pai nos braços, que o orientou até chegar às novas terras.
O mito de Eros e Anteros mostra as fraquezas do amor. O amor quando se sente carente busca conquistar o outro para preencher seu vazio. Amar o outro também é se preencher de amor, é aumentar o amor. Para crescer, o amor precisa ser partilhado e correspondido. Eros não crescia, até que nasceu Anteros. Eros precisava de um companheiro para aprender a compartilhar e conviver. Como seu próprio nome, Anteros = Anti-Eros, era o oposto de Eros. Seus poderes eram para ordenar, colocar uma ordem no amor.
Retratado assim, como um menino alado, Eros diverte-se ferindo os mortais e os deuses com suas flechas, como aparece em uma ode do poeta grego Anacreonte. Uma linda criança sob aparente inocência, que tem o poder de atingir sem piedade suas vítimas. Mas Eros não é mal e nem pretende magoar, ele é apenas inconsequente como uma criança; ele sabe que pode tocar o coração, mas não sabe que amar pode doer.
Eros é o amor imaturo que nunca usará a razão. É o amor menino, chamado Cúpido, que nunca chega à idade do discernimento. Porque amar e racionalizar não são dois verbos que se juntam; e a alma do menino tem muita vontade de afeto e pouco entendimento. E cada vez que se fala do amor, o Cupido retorna na forma de um coração com suas flechinhas atravessando os corações que diz:
Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer e aperta o coração da gente!...
Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre eles, e lembrem-se existe milhares de formas de amar, então que viva o amor!

Raffi Souza.

08 junho 2017

A erva sagrada: Sálvia!

A erva sagrada: Sálvia

Venha conhecer um pouco sobre a sálvia, planta com vários benefícios tantos medicinais como mágicos!
A sálvia é uma planta medicinal que pode ser utilizada no tratamento de diversas doenças, como bronquite ou gengivite. Seu nome científico é Salvia officinalis e pode ser comprada em lojas de produtos naturais e em algumas farmácias de manipulação.
Esta planta medicinal é uma ótima estratégia natural para combater as ondas de calor da menopausa e seu modo de uso consiste em tomar o chá preparado com esta planta diariamente durante um período de 6 a 12 semanas. As ondas de calor podem se tornar menos frequentes a partir deste período.
Para que serve a sálvia
A sálvia serve para facilitar o tratamento de aftas, bronquite, caspa, catarro, gengivite, reumatismo, vômito, tosse, diarreia, diabetes, indigestão, ondas de calor comuns na menopausa.
Propriedades da sálvia
As propriedades da sálvia incluem sua ação anti-inflamatória, antirreumática, balsâmica, cicatrizante, digestiva, anti-sudorífica e tônica.
Modo de uso da sálvia
As partes utilizadas da sálvia são suas folhas, flores e óleo essencial para fazer chás e infusões.
Chá para inflamações da boca: colocar 2 colheres (de chá) de folhas de sálvia em 250 ml de água fervente, deixando repousar por 10 minutos. Depois coar e fazer gargarejos.
Efeitos colaterais da sálvia
Os efeitos colaterais da sálvia incluem o aumento da pressão sanguínea e irritação da pele.
Contraindicações da sálvia
A sálvia está contraindicada durante a menstruação, gravidez, aleitamento ou em indivíduos com problemas renais.
A sálvia é uma das plantas medicinais mais usadas no mundo na medicina natural, pois possui benefícios de todos os tipos e nenhuma contraindicação. Seu nome científico é Salvia officinalis, mas é conhecida também como salva ou salva-das-boticas. Planta pequena, mas potente, seu tamanho chega a, no máximo, meio metro de altura. Como características, possui muitos ramos e suas folhas possuem uma tonalidade azulada. A maioria de suas propriedades medicinais encontra-se, principalmente, em suas folhas – de onde é possível extrair óleos aromáticos, resinas e bálsamo.
Propriedades
Entre as propriedades da sálvia é possível destacar as ações:
Antioxidante;
Antimicrobiana;
Ansiolítica;
Calmante;
Anti-inflamatória.
Benefícios da sálvia
A sálvia pode ser uma grande aliada das mulheres, já que, por estimular a vesícula biliar, favorece o transito intestinal, melhora a digestão e, portanto, diminui a circunferência abdominal. Ou seja, diminui barriga. Além disso, por ser considerada uma planta carminativa, a sálvia ajuda a eliminar os gases que contribuem para o aumento da barriga. A ação diurética também contribui para os benefícios entre mulheres, pois ela evita a retenção de líquidos. Todos esses fatores, se combinados a hábitos de vida saudáveis e exercícios físicos, são suficientes para elas perderem os quilinhos extra que desejam.
Benefícios do chá de sálvia
O consumo frequente do chá de sálvia ainda limpa completamente as vias respiratórias, cura hemorroidas, contém hemorragias menstruais, trata cólicas e alivia os sintomas da menopausa.
Já para curar feridas ou úlceras, faça compressas com o chá e passe no local desejado. Este procedimento também é válido para auxiliar nas dores de cabeça mais fortes, como a enxaqueca.
Mas sálvia também serve como um calmante natural. Sua infusão acalma o sistema nervoso e controla a ansiedade, proporcionando uma noite de sono calma e sem interrupções.
Óleo
A planta também pode ser usada em forma de óleo. Suas propriedades, que são a cânfora, o cineal e o beta-tujona, auxiliam no tratamento de entorses e inchaços.
Curiosidade: Sálvia para espantar energias ruins
Além das propriedades medicinais, a sálvia cuida também das energias da casa. A prática de queimar algumas folhas para defumar a casa é comum para afastar vibrações negativas. Conforme o conceito Ayurveda, essa planta é um incenso natural e traz energias positivas por um bom tempo e para o ambiente.
Para eliminar o mau olhado do corpo é indicado tomar um banho com o chá de sálvia.
Como fazer chá de Sálvia
Em uma chaleira com um litro de água, coloque 2 colheres de sopa de folhas e deixe no fogo até levantar fervura. Tampe abafe por 10 minutos. Coe e adoce com açúcar ou mel a gosto.
De nome científico Salvia officinalis, a sálvia é um botânico da família Lamiaceae e é um arbusto perene e anual. É usada como condimento, erva medicinal e planta ornamental. Também é conhecida como erva-santa, salva, salva das boticas entre outros nomes. Como muitas outras plantas, a sálvia é usada para fins medicinais. Para produzir os remédios com sálvia, deve-se usar suas folhas, flores e óleo essencial. Conheça suas propriedades e seus benefícios. Propriedades e indicações
Suas propriedades envolvem ações antioxidantes, antissépticas, aromáticas, balsâmicas, cicatrizantes, tônicas, sudoríficas, calmantes, expectorantes e ansiolíticas. Auxilia no tratamento de aftas, bronquites, catarros, diabetes, estomatites, além de fechar poros dilatados, curar gengivite, inflamações, reumatismo e cessar vômitos.  É eficaz ainda no combate ao ácido úrico, cálculo renal e reumatismo, e pode ser usada em sua forma natural, extrato ou na forma de óleo, que contém cânfora, cineol, alfa, beta-tujona, substâncias químicas para entorses, inchaços, hemorragias e úlceras.
Modo de usar
O chá para tratamento de inflamações da boca pode ser feito por meio de infusão com duas colheres (das de chá) de folhas de sálvia para cada 250 ml de água fervente, deixando repousar por dez minutos. Coe e faça gargarejos.
Para curar hemorragias menstruais, fortalecer o sistema nervoso, os sentidos e a memória, misture 5 ml de extrato se sálvia a um copo de água e consuma três vezes ao dia. Quando se tratar de úlceras ou feridas na pele, passe concentrado de sálvia no local afetado.
A sálvia é eficaz ainda para combater o envelhecimento dos cabelos e livrar-se das caspas. Para isso, misture uma colher de extrato de sálvia e uma colher de henna e aplique. O tratamento para gengivite pode ser feito por meio da fricção das folhas com as gengivas, auxiliando ainda na limpeza dos dentes. A compressa feita com água morna alivia cefaleias, cólicas, flatulências e desconforto intestinal, além de aliviar coceiras derivadas de picadas de insetos.
Seu uso é associado ainda à limpeza de ambientes quando se trata de energias negativas. O conceito da prática Ayurveda diz que este incenso natural forma uma áurea positiva e, para isso, queime folhas secas no ambiente. O chá concentrado elimina as impurezas do organismo através da transpiração e limpa as secreções da garganta decorrentes de tosse ou gripe.
Efeitos colaterais e contraindicações
A sálvia é contraindicada para gestantes, mulheres em fase de amamentação, mulheres em período menstrual ou em indivíduos com problemas renais. Seus efeitos colaterais envolvem o aumento da pressão sanguínea e irritação da pele.

Uso magico da sálvia:
Sálvia - Planeta Mercúrio - Elemento Ar
Utilizadas para feitiços de cura e dinheiro
Excelente purificador de ambiente quando defumado
A Salvia officinalis tem propriedades tônicas, é digestiva, diurética e antirreumática. É um excelente remédio contra stress nervoso, clareia os dentes, é perfeita para higiene bucal, ajuda nas estomatites e nas aftas, além de auxiliar com as inflamações de garganta. Ideal contra a asma e o catarro nos brônquios.
A Sálvia é especialmente indicada para pessoas que se conformam com serviços comuns, sem criatividade, por não verem soluções melhores para sua vida e por não acreditarem em si mesmas.
É ótima para quem começa empreendimentos pessoais difíceis, tendo que vencer seus próprios desafios.
Deve ser usada por pessoas pouco emotivas, protegidas e com dificuldade de externalizar sentimentos.
Nunca atinge altura superior a 1 metro. Possui caule reto e ramoso, folhas ovais e lanceadas de cor cinza prateada. As flores providas de pedúnculo, curto, reúnem-se em glomérulos axilares de 3 ou 4 flores, com cálice tubuloso, de cor vermelho violeta.
BOCA: - Decocção - Ferver em 1 litro de água 50 gr de Sálvia. Filtrar após 30 minutos e tomar 4 xícaras ao dia. Fazer também bochechos com a decocção.
CANSAÇO: - Banho tônico - Ferver 5 litros de água e cozinhar por alguns minutos as seguintes ervas: 30 gr de folhas de Sálvia, 25 gr de folhas de Alecrim, 25 gr de folhas de Hortelã, 25 gr de folhas de Alfazema, 50 gr de folhas de Tomilho. Deixar a decocção amornar, filtrar apertando as ervas ao máximo para extrair todo o líquido, colocar na banheira, adicionando a água quente.
CORAÇÃO: = Decocção - Ferver 1 colher de Sálvia em 1 xícara de água e filtrar o líquido em seguida. Adoçar e beber.
Infusão - em 1 litro de água fervente colocar 50 gr de sumidades floridas de Sálvia. Após 15 minutos, filtrar, adoçar com mel e consumir 4 cálices ao dia.
DIABETE: - Vinho de Sálvia - Ferver por 2 minutos, 100 gr de folhas de Sálvia em 1 litro de vinho branco. Filtrar o vinho após 30 minutos e beber 1 cálice após cada refeição.
ESTÔMAGO: - Infusão - Após as refeições beber uma xícara de água quente onde se tenha colocado em infusão, por alguns minutos, um pouco de flores de Camomila, uma de folhas de Hortelã e 3 folhas de Sálvia.
GENGIVAS: - Decocção - Ferver por 2 minutos, 20 gr de folhas secas de Sálvia e 300 gr de água. Se quiser pode adicionar algumas gotas de vinagre.
TOSSE: - Decocção - Ferver em 1 litro de água por 15 minutos, 40 gr de folhas frescas de Sálvia, 20 gr de flores de Camomila e 100 gr de mel. Beber 3 xícaras ao dia.
CURIOSIDADE
Os antigos romanos já consideravam a Sálvia, a planta da Imortalidade: é a erva perfeita para aqueles que têm muita dificuldade de "digerir" as experiências da vida, repetem muitas vezes os mesmos erros, se colocam em situações difíceis por não terem muita avaliação do outro, e por não perceberem os sinais a sua volta.
USOS
Para limpeza instantânea dos dentes, esfregue-os com folhas de sálvia.
A sálvia também remove o tártaro, e dá à boca um hálito agradável.
A Sálvia é especialmente indicada para o cérebro, ativa os sentidos, a memória e fortalece os nervos.
Mel expectorante de Sálvia para os brônquios: Misture 50 g de folhas secas e piladas de sálvia a 100 g de mel. Tome uma colherinha todas as noites.
Banho Tônico, quando o corpo está cansado, por excessivos trabalhos físicos e intelectuais, quando os nervos acham-se tensos devido às preocupações e à insônia, esse banho trará um vigor renovado: misture em 5 l de água: 1 macinho de sálvia, 2 galhos de alecrim, 1 punhado de sementes de alfazema, hortelã, tomilho. Deixe ferver por 15 minutos, despeje o líquido na banheira e tome o banho de imersão acrescentando mais água morna, por 20 minutos antes de dormir.
Ela dá um sabor todo especial e único a molhos para massas, além de ser uma ótima opção para substituir o louro em pratos com legumes. Fácil de cultivar, a sálvia se adapta melhor nas regiões subtropicais e frias, em terra bem drenada. Seu porte varia entre 30 e 75 cm e suas folhas verde-acinzentadas nascem sempre aos pares. A variedade com folhagem crespa é mais atrativa, porém menos saborosa.
Como é rústica, pode ser cultivada em substrato areno-argiloso com rega de duas a três vezes por semana. Mas não estranhe se no inverno, ou quando chove muito, a planta começar a perder as folhas - isso é normal. A adubação deve ser mensal com húmus, encontrado em casas de jardinagem.
Nativa da região que compreende a costa sul da Espanha e Marselha (França), a sálvia é conhecida como a erva da longevidade. Prova disso é que seu nome popular vem do latim e significa "boa saúde”, "cura".
Pedir Claridade e Sabedoria
A Sálvia é conhecida por ser a planta da sabedoria e da clareza mental. Sendo assim ela poderá ser de grande utilidade quando estamos com os pensamentos embotados ou vivendo ilusões.
· Antes de uma prova ou concurso que tememos "um branco mental".
· Use 6 folhas para cada litro de água fervente, deixe esfriar e enxague os cabelos
Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre essa erva com tantos benefícios que é a sálvia.
Que sejam prósperos.

Raffi Souza.