13 junho 2017

Os deuses do amor: Erotes!

Os deuses do amor: Erotes!



Hoje vamos falar sobre alguns deuses do amor que existem na mitologia grega, hoje vãos falar sobre os Erotes!
Os Erotes, eram os quatro filhos alados de Afrodite, que personificavam várias faces do amor. Eram companheiros constantes da deusa, sempre retratados ao seu lado. Na Teogonia de Hesíodo, o principal dos Erotes, Eros, seria dois deuses:
O primeiro seria um deus primordial nascido do Caos; O segundo mais novo, seria filho de Afrodite, jovem e travesso, que a tira flechas de amor aleatoriamente nas pessoas. Afrodite era descrita na maioria dos mitos, já nascendo adulta grávida de Eros e Himeros; em outra versão, ela teria tido os erotes com Ares.
Eros: Principal erote, deus do Amor.
Anteros: deus do Amor Correspondido.
Himeros: deus do Desejo Sexual.
Pothos: deus da Paixão.
Outros personagens da mitologia foram descritos sendo um dos erotes, embora apenas os quatros acima foram retratados mais frequentemente que os de baixo:
Hermafrodito: Filho de Afrodite e Hermes.
Himeneu: Deus das cerimônias de casamento. Filho de Apolo.
Anteros é o Deus grego do amor correspondido e vingador do amor não correspondido. Seu nome literalmente significa amor voltou. Ele foi dado a seu irmão Eros, que estava solitário, como um companheiro. Passava anos e Eros não crescia, Afrodite descobre que o motivo de Eros não crescer é que ele estava sozinho e o amor tem que ser correspondido para crescer. Assim, ela teve Anteros com Ares.
Fisicamente, ele é descrito como semelhante a Eros em todos os sentidos, mas com cabelos longos e emplumadas asas de borboleta. Ele foi descrito como também armado com um taco de ouro e setas de chumbo.
Himeros (ou Himerus) era o deus grego do desejo sexual. Segundo a Teogonia de Hesíodo, quando a deusa Afrodite surgiu pela primeira vez na espuma do mar, ela estava grávida dos gêmeos Eros e Himeros. O par eram seus companheiros constantes, agentes de seu poder divino. Himeros foi descrito geralmente como jovem alado ou criança, assim como o outro erotes. Ele era frequentemente retratado junto com Eros na cena do nascimento de Afrodite, que voa em torno da concha da deusa no mar. Em outras vezes, ele aparece como uma tríade de deuses do amor, com seus irmãos, Eros e Pothos (Amor e Paixão). Como um deus individual, no entanto, não possuía culto distinto. Quando era representando junto com Eros ele provavelmente estava identificado com Anteros (amor correspondido).
Pothos (ou Pothus) era o deus da paixão, anseio e desejo. Escritores clássicos tardios descrevê-lo como um filho de Zephyros (o vento do Oeste) e Iris (arco-íris) para representar as paixões que veem com o amor. Os erotes foram descritos frequentemente juntos em pintura de vasos gregos.
Nascida do esperma de Urano que foi jogado ao mar, Afrodite era a deusa do amor e da beleza. Sempre amou a alegria e o glamour e nunca se satisfez sendo esposa de Hefesto. Amou e foi amada por diversos deuses e mortais. Punia quem ousasse possuir ou comparar sua beleza. Apesar de ser casada com Hefesto, Afrodite era sedutora e tinha vários amantes. Os filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana.
*Hermafrodito era filho de Afrodite com Hermes, o mensageiro dos deuses. Representa a fusão dos dois sexos e não tem gênero definido. Teria nascido extremamente bonito e transformou-se num ser andrógino quando a Ninfa Salmacis tentou seduzi-lo, mas foi rejeitada. Ela esperou que ele entrasse no lago e mergulhou entrelaçando-se com ele e pediu aos deuses para os unirem para sempre.
*Eros era filho de Afrodite com Ares, Hermes ou Zeus. Queixando-se que seu filho continuava sempre criança, a deusa da prudência explicou que Eros era muito solitário e haveria de crescer se tivesse um irmão. Pouco tempo depois nasceu Anteros e Eros tornou-se robusto e cresceu.
*Anteros era filho de Afrodite com Ares. Era o deus da ordem e foi criado por um pescador. Como seu próprio nome diz, ele era oposto de Eros. Seus poderes são de dar ordem e as pessoas obedecerem. Era o irmão de Eros que só cresceu depois que ele nasceu.
*Fobos - o medo e Deimos - o terror eram os gêmeos filhos de Afrodite e Ares. Eles acompanhavam o pai nas batalhas, injetando nos corações dos inimigos a covardia e o medo, fazendo-os fugir. Na astronomia, Fobos e Deimos são as duas luas do planeta Marte.
*Harmonia era a deusa da concórdia. Filha de Afrodite e Ares, casou-se com Cadmo, rei de Tebas.
*Himeneu era o deus grego do casamento, filho de Afrodite e Apolo. Como era de se esperar, sendo filho de uma linda deusa e do deus mais bonito do Olimpo, Himeneu era confundido com as mais lindas moças devido a sua exuberante beleza.
*Príapo era filho de Afrodite e Dioniso. Era considerado protetor dos rebanhos, uvas e abelhas. Hera sentia inveja e ciúmes de Afrodite e fez que Príapo nascesse com uma grande deformidade, um pênis absurdamente exagerado. Por sua libertinagem, Príapo se tornou objeto de terror e repulsa.
*Eneias foi um chefe troiano, filho de Afrodite e Anquises. Com a queda de Tróia, Eneias partiu com sua família carregando seu velho pai nos braços, que o orientou até chegar às novas terras.
O mito de Eros e Anteros mostra as fraquezas do amor. O amor quando se sente carente busca conquistar o outro para preencher seu vazio. Amar o outro também é se preencher de amor, é aumentar o amor. Para crescer, o amor precisa ser partilhado e correspondido. Eros não crescia, até que nasceu Anteros. Eros precisava de um companheiro para aprender a compartilhar e conviver. Como seu próprio nome, Anteros = Anti-Eros, era o oposto de Eros. Seus poderes eram para ordenar, colocar uma ordem no amor.
Retratado assim, como um menino alado, Eros diverte-se ferindo os mortais e os deuses com suas flechas, como aparece em uma ode do poeta grego Anacreonte. Uma linda criança sob aparente inocência, que tem o poder de atingir sem piedade suas vítimas. Mas Eros não é mal e nem pretende magoar, ele é apenas inconsequente como uma criança; ele sabe que pode tocar o coração, mas não sabe que amar pode doer.
Eros é o amor imaturo que nunca usará a razão. É o amor menino, chamado Cúpido, que nunca chega à idade do discernimento. Porque amar e racionalizar não são dois verbos que se juntam; e a alma do menino tem muita vontade de afeto e pouco entendimento. E cada vez que se fala do amor, o Cupido retorna na forma de um coração com suas flechinhas atravessando os corações que diz:
Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer e aperta o coração da gente!...
Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre eles, e lembrem-se existe milhares de formas de amar, então que viva o amor!

Raffi Souza.

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