15 agosto 2017

a deusa da beleza grega: Afrodite!

A deusa da beleza grega: Afrodite!


Hoje vamos conhecer sobre a deusa grega Afrodite, então venha conhecer um pouco mais sobre ela!
Afrodite (em grego: Αφροδίτη, transl.: Aphrodítē) é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade na antiga religião grega. Responsável pela perpetuação da vida, prazer e alegria. Historicamente, seu culto na Grécia Antiga foi importado da Ásia, influenciado pelo culto de Astarte, na Fenícia, e de sua cognata, a deusa Ishtar dos acádios. Ambas eram deusas do amor, e seus atributos e rituais foram incorporados no culto grego a Afrodite. Na era romana, seria a vez de Afrodite ser a influência, dando origem à sua equivalente romana, a deusa Vênus.
Na mitologia grega, a versão mais famosa do seu nascimento contada por Hesíodo, ela nasceu quando Cronos cortou os órgãos genitais de Urano e arremessou-os no mar; da espuma (aphros) surgida ergueu-se Afrodite. No entanto para Homero, anterior a Hesíodo, ela era filha de Zeus e Dione. Durante o período de Platão, os gregos haviam solucionado este conflito afirmando que Afrodite tem dois aspectos diferentes, sem individualizar o culto: a primeira Afrodite Urânia, seria a Afrodite celeste, do amor divino e homossexual. A filha de Zeus seria a Afrodite do amor comum, do povo, denominada Afrodite Pandemos de onde emanava o amor físico e desejos lascivos. Os principais mitos envolvendo a deusa são a saga da Guerra de Troia, onde ela protegeu a cidade de Troia e os amantes Helena e Páris; sua perseguição a mortais que a ofenderam, como Psiquê e Hipólito; as bênçãos dadas a fiéis como Pigmaleão para viverem com suas amadas; e seus diversos casos amorosos, como Ares e Adônis.
Afrodite recebeu vários epítetos, principalmente porque seus cultos variavam em cada cidade grega. Recebeu os nomes de Citere ou Citereia (Cytherea) e Cípria (Cypris) por dois locais onde seu culto era célebre na Antiguidade, Citera e Chipre - cada um deles alegando ser o local de nascimento da deusa. Afrodite ainda recebia muitos outros nomes locais, como Acidália e Cerigo, utilizadas em regiões específicas da Grécia. Mesmo com os cultos diferentes, os gregos reconheciam a semelhança geral entre todas como sendo a única Afrodite.
Afrodite, juntamente com Apolo, representa o ideal de beleza dos gregos antigos. Ela foi constantemente reproduzida nas Artes, da Antiguidade à Idade Contemporânea, dada a oportunidade de os artistas imaginarem uma beleza divina. Nos dias atuais, seu mito continua exercendo influência na cultura, e muitas vertentes do neopaganismo voltaram a lhe prestar culto.                       
Afrodite (ou Vênus) é uma das divindades mais célebres da antiguidade: era ela quem presidia os prazeres do amor. A respeito de sua origem, como sobre a de muitos outros deuses, os poetas não estão de acordo.                       
Surgimento da Deusa
A princípio distinguiram-se duas Afrodite: uma se formara da espuma do mar aquecido pelo sangue de Clo ou Urano, que se lhe misturou, quando Saturno levantou mão sacrílega sobre seu pai.
Acrescenta-se que dessa mistura nasceu a deusa, peno da ilha de Chipre, dentro de uma madrepérola. Diz Homero que ela foi conduzida a essa ilha por Zéfiro, que a entregou entre as mãos das Horas, que se encarregaram de educá-la.
Essa deusa assim concebida seria a verdadeira Afrodite, isto é, nascida na espuma, em grego Afros.
Tem-se dado, porém, a essa deusa uma origem menos bizarra, dizendo-se que ela nasceu de Zeus e de Dionéia, filha de Netuno, e por consequência, sua prima-irmã.
A Deusa da Beleza e dos Prazeres
Qualquer que seja a origem dada a Afrodite pelos diferentes poetas, e se bem que muitas vezes o mesmo poeta se refere a ela de diversas maneiras, eles têm sempre em vista a mesma Afrodite.
Apresentada ao mesmo tempo celeste e marinha, deusa da beleza e dos prazeres, mãe dos Amores, das Graças, dos Jogos e dos Risos: é à mesma Afrodite que atribuem todas as fábulas sobre essa divindade.
Zeus deu-a a Vulcano como esposa; as suas escandalosas galanterias com Marte fizeram a hilaridade dos deuses.                       
Lendas de Afrodite: A Deusa do Amor
Ela amou apaixonadamente a Adónis, foi mãe de Eros ou Cupido, ou ainda, o Amor; também o foi do piedoso Enéias, de um grande número de mortais, porque as suas ligações com os habitantes do céu, da terra e do mar, foram incalculáveis, infinitas.
Elevaram-lhe templos na ilha de Chipre, em Fafos, em Amatonte, na ilha de Cítera, etc. Daí os seus nomes de Cipres, Páfla, Citeréia.
Também era chamada Dionéia como sua mãe. Anadómene, isto é, “saindo das águas”, etc. Possuía um cinto onde estavam encerradas as graças, os atrativos, o sorriso sedutor, o falar doce, o suspiro mais persuasivo, o silêncio expressivo e a eloquência dos olhos. Conta-se que Hera (Juno) o pediu emprestado a Afrodite para reanimar a paixão de Zeus e para vencê-lo na causa dos gregos contra os troianos.
Depois de sua aventura com Marte, ela retirou-se, a princípio em Pafos, depois foi esconder-se nos bosques do Cáucaso.
Todos os deuses por muito tempo em vão a procuraram; mas uma velha lhes ensinou o lugar do seu esconderijo, e a deusa castigou-a transformando-a em rochedo.
Nada é mais célebre do que a vitória alcançada por Afrodite, no julgamento de Páris, sobre Hera e Palas, apesar das suas duas rivais terem exigido dela que, antes de comparecer, tiraria o seu temível cinto.
Afrodite testemunhou perpetuamente o seu reconhecimento a Páris, a quem tornou possuidor da bela Helena, e aos troianos, que não cessou de proteger contra os gregos e a própria Hera.                       
Amores da Deusa
O amor mais constante de Afrodite foi o que experimentou pelo encantador jovem Adônis, filho de Mirfa e de Cinira. Mirfa, sua mãe, fugindo à cólera paterna, refugiara-se na Arábia, onde os deuses a transformaram na árvore que dá a mirra.
Tendo chegado a época do nascimento, a árvore se abriu para dar à luz a criança. Adônis foi recebido pelas ninfas, que o alimentaram nas grutas da vizinhança.
Quando chegou à adolescência, passou-se à Fenícia. Afrodite o viu, amou-o, e para segui-lo na caça nas florestas do monte Líbano, abandonou a sua morada de Cítera, de Amatonte e de Pafos, e desdenhou o amor dos deuses.
Marte, ciumento e indignado dessa preferência dada a um simples mortal, metamorfoseou-se em um furioso javali, atirou-se sobre Adônis, e lhe fez na coxa uma ferida que lhe causou a morte.
Afrodite correra, tarde demais, porém, em socorro do infortunado mancebo. Acabrunhada de dor, tomou nos braços o corpo de Adônis, e depois de o ter longamente chorado, transformou-o em anémona, flor efémera da primavera.
Outros contam que Adônis foi morto por um javali que Ártemis açulou contra ele, para se vingar de Afrodite, que causara a morte de Hipólito. Adônis, ao descer aos infernos, foi ainda amado por Prosérpina.
Afrodite queixou-se disso a Zeus. O senhor dos deuses terminou o debate ordenando que Adônis seria livre quatro meses durante o ano, que esses quatro passaria com Afrodite, e o resto com Prosérpina.
Sob o véu dessa fábula pode-se reconhecer em Adônis a Natureza em suas diversas fases e diferentes aspectos. Na primavera, mostra-se bela e fecunda; no inverno, aparece com o mesmo esplendor e a mesma fecundidade.                       
Afrodite: Amável e Cruel
Afrodite está longe de ser sempre a deusa amável dos Risos e das Graças. Era muito vingativa e impiedosa nas suas vinganças. Para punir o Sol (Febo) da indiscrição de haver advertido Vulcano do seu adultério com Marte, tornou-o infeliz em quase todos os amores.
Perseguiu-o mesmo pelas armas, até aos seus descendentes. Vingou-se da ferida que recebera de Diomedes diante de Tróia, inspirando a Egíale, sua mulher, paixões por outros homens.
Castigou, da mesma maneira, a musa Clio, que havia censurado o seu amor por Adónis, a Hipólito que desdenhara os seus atrativos. Enfim, tendo-lhe feito Tíndaro uma estátua com cadeias nos pés, ela o castigou com o impudor das suas filhas, Helena e Clitenestra.
O seu filho Cupido é tão amável e cruel como ela.
Adoração da Deusa Afrodite (Vênus)
No culto de Afrodite, tão espalhado na Grécia c no mundo antigo, misturavam-se quase todas as práticas supersticiosas, as mais inocentes e as mais criminosas, as menos impuras e as mais desregradas.
As homenagens que lhe são rendidas relacionam-se com a diversidade das suas origens e à opinião que a seu respeito tinham tido diferentes povos, em épocas diversas. Esse culto lembrava ao mesmo tempo o das divindades assirianas e caldaicas, da Isis egípcia e da Astarte dos fenícios.
Afrodite presidia aos casamentos, aos nascimentos, mas particularmente à galanteria. Entre as flores a rosa lhe é consagrada; entre os frutos, a maçã e a romã; entre as árvores, a murta; entre as aves, o cisne, o parcial e sobretudo o pombo. Sacrificam-lhe o bode, o varrão, a lebre, e raramente vítimas grandes.                       
Afrodite era a deusa do amor, desejo e beleza. Além de sua beleza natural, ela também tinha um cinto mágico que obrigou todos a desejá-la.
Há duas versões de seu nascimento.
Segundo uma delas, ela era a filha de Zeus e Dione, a deusa mãe adorado nos Oráculos de Dodona.
No entanto, a outra conta, o que é mais prevalente, nos informa que ela surgiu do mar em uma vieira gigante, depois de Cronos castrou Urano e lançou seus genitais decepados para o mar.
Aphrodite, em seguida, caminhou até a costa de Chipre.
Em uma versão diferente do mito, ela nasceu perto da ilha de Citera, daí seu epíteto “Cytherea”.
Afrodite foi casada com Hefesto; no entanto, ela teve um caso com seu irmão Ares, deus da guerra.
Quando Hefesto descobriu sobre o assunto, ele concebeu um plano e conseguiu humilhar a mulher e seu amante para os outros atletas olímpicos. Seu santo árvore era a murta, enquanto seus santos pássaros eram a pomba, o cisne, e o pardal.
Afrodite representa sexo, afeição, e a atração que une as pessoas.                       
Afrodite, na mitologia grega, era a deusa da beleza e da paixão sexual. Originário de Chipre, seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas.
Seus símbolos eram a pomba, a romã, o cisne e a murta.
No panteão romano, Afrodite foi identificada com Vênus.
A mitologia oferecia duas versões de seu nascimento: segundo Hesíodo, na Teogonia, Cronos, filho de Urano, mutilou o pai e atirou ao mar seus órgãos genitais, e Afrodite teria nascido da espuma (em grego, aphros) assim formada; para Homero, ela seria filha de Zeus e Dione, sua consorte em Dodona.
Por ordem de Zeus, Afrodite casou-se com Hefesto, o coxo deus do fogo e o mais feio dos imortais. Foi-lhe muitas vezes infiel, sobretudo com Ares, divindade da guerra, com quem teve, entre outros filhos, Eros e Harmonia.
Outros de seus filhos foram Hermafrodito, com Hermes, e Príapo, com Dioniso. Entre seus amantes mortais, destacaram-se o pastor troiano Anquises, com quem teve Enéias, e o jovem Adônis, célebre por sua beleza.
Afrodite possuía um cinturão mágico de grande poder sedutor e os efeitos de sua paixão eram irresistíveis.
As lendas frequentemente a mostram ajudando os amantes a superar todos os obstáculos.
À medida que seu culto se estendia pelas cidades gregas, também aumentava o número de seus atributos, quase sempre relacionados com o erotismo e a fertilidade.                       
Os Amantes de Afrodite
Ares, nas prolongadas ausências de Hefesto, que instalara suas forjas no monte Etna, na Sicília, partilhava constantemente o leito de Afrodite. Fazia-o tranquilo, porque sempre deixava à porta dos aposentos da deusa uma sentinela, um jovem chamado Aléctrion, que deveria avisá-lo da aproximação da luz do dia, isto é, do nascimento só Sol, conhecedor profundo de todas as mazelas deste mundo. Um dia, o incansável vigia dormiu e Hélio, o sol, que tudo vê e que não perde ahora, surpreendeu os amantes e avisou Hefesto. Este, deus que sabe ater e desatari, preparou uma rede mágica e prendeu o casal ao leito. Convocou os deuses para testemunharem o adultério e estes se divertiram tanto com a picante situação, que a abóbada celeste reboava com as gargalhadas. Após insistentes pedidos de Posídon, o deus coxo consentiu em retirar a rede.
Envergonhada, Afrodite fugiu para Chipre e Ares para a Trácia. Desses amores nasceram Fobos (o medo), Deimos (o terror) e Harmonia, que foi mais tarde mulher de Cadmo, rei de tebas.
No que tange à preferência da deusa do amor pelo deus da guerra, o que trai um complexo appositorum, uma conjugação dos opostos, Hefesto sempre a atribuiu ao fato de ser aleijado e Ares ser belo e de membros perfeitos. Claro está que o deus das forjas não poderia compreender que Afrodite é antes de tudo uma deusa da vegetação, que precisa ser fecundada, seja qual for a origem da semente e a identidade do fecundador.
Quanto ao jovem Aléction, sofreu exemplar punição: por haver permitido, com seu sono, que Hélio denunciasse a Hefesto tão flagrante adultério, foi metamorfoseado em Galo (alektyón) em grego é galo e obrigado a cantar toda madrugada, antes do nascimento do sol.
Ares não foi, no entanto, o único amor extraconjugal de Afrodite. Sua paixão por Adônis ficou famosa. O mito, todavia, começa bem mais longe. Téias, Rei da Síria, tinha uma filha, Mirra ou Esmirna, que, desejando competir em beleza com a deusa do amor, foi por esta terrivelmente castigada, concebendo uma paixão incestuosa pelo próprio pai. Com auxílio de sua aia, Hipólita, conseguiu enganar Téias unindo-se a ele durante doze noites consecutivas. Na derradeira noite, o rei percebeu o engodo e perseguiu a filha com a intenção de matá-la. Mirra colocou-se sob a proteção dos deuses, que a transformaram na árvore que tem seu nome. Meses depois, a casca da “mirra” começou a inchar e no décimo mês se abriu, nascendo Adônis.
Tocada pela beleza da criança, Afrodite recolheu-a e confiou secretamente a Perséfone. Esta, encantada com o menino, negou-se a devolvê-lo à esposa de Hefesto.
A luta entre as duas deusas foi arbitrada por Zeus e ficou estipulado que Adônis passaria um terço do ano com Perséfone, outro com Afrodite e os restantes quatro meses onde quisesse. Mas, na verdade, o lindíssimo filho de Mirra sempre passou oito meses do ano com a deusa do amor.
Afrodite e Ares
Mais tarde, não se sabe bem o motivo, a colérica Ártemis lançou contra Adônis adolescente a fúria de um javali, que, no decurso de uma caçada, o matou.
A pedido de Afrodite, foi o seu grande amor transformado por Zeus em anêmona, flor da primavera, e o mesmo Zeus consentiu que o belo jovem ressurgisse quatro meses por ano e vivesse ao lado da amante. Efetivamente, passados os quatro meses primaveris, a flor anêmona fenece e morre.
O mito, evidentemente, prende-se aos ritos simbólicos da vegetam, como demonstra a luta pela criança entre Afrodite (a “vida” da planta) e Perséfone (“a morte” da mesma nas entranhas da terra), bem como o sentido ritual dos Jardins de Adônis, há uma variante do mito que faz de Adônis filho não de Téias, mas do rei do Chipre, o qual era de origem fenícia, Cíniras, casado com Cencréia.
Esta ofendera gravemente Afrodite, dizendo que sua filha Mirra era mais bela que a deusa, que despertou na rival uma paixão violenta pelo pai. Apavorada com o caráter incestuoso de sua paixão. Mirra quis enforcar-se, mas a aia Hipólita interveio e facilitou a satisfação do amor criminoso.
Consumado o incesto, a filha e amante de Cíniras refugiou-se na floresta, mas Afrodite, compadecia com o sofrimento da jovem princesa, metamorfoseou-a na Árvore de Mirra. Foi o próprio rei quem abriu a casca da árvore para de lá retirar o filho e neto ou, segundo outros, teria sido um javali que, com seus dentes poderosos, despedaçara a mirra, para fazer nascer a criança.
Nesta variante há duas causas para a morte de Adônis: ou a cólera do deus Ares, enciumado com a predileção de Afrodite pelo jovem oriental ou a vingança de Apolo contra a deusa, que lhe teria cegado o filho Erimanto, por Tê-la visto nua, enquanto banhava.
De qualquer forma, a morte de Adônis, deus oriental da vegetação, do ciclo da semente, que morre e ressuscita, daí sua katábasis para junto de Perséfone e a consequente anábasis em busca de Afrodite, era solenemente comemorada no Ocidente e no Oriente. Na Grécia da época Helenística deitava-se Adônis morto num leito de prata, coberto de púrpura. As oferendas sagradas eram frutas, rosas, anêmonas, perfumes e folhagens, apresentados em cestas de prata. Gritavam, soluçavam e descabelavam-se as mulheres. No dia seguinte atiravam-no ao mar com todas as oferendas. Ecoavam, dessa feita, cantos alegres, uma vez que Adônis, com as chuvas da próxima estação, deveria ressuscitar.                       
Os amores de Afrodite não terminam em Adônis. Disfarçada na filha de Otreu, rei da Frígia, amou apaixonamente o herói troiano Anquises, quando este pastoreava seus rebanhos no monte Ida da Tróada. Desse enlace Nasceu Enéias, que a deusa tanto protegeu durante o cerco de Ílion pelos gregos, como nos atesta a Ilíada. Bem mais tarde, do primeiro ao décimo segundo canto da Eneida de Vergílio, Enéias a teve novamente por escudo e por bússola. É desse Enéias, diga-se de passagem, que, através de Iulus, filho do herói troiano, pretendia descender a gens iulia, a família dos Júlio, como César e Otaviano, o futuro imperador Augusto. Falsas aproximações etimológicas geraram muitos deuses, heróis e imperadores.
De sua União com Hermes nasceu Hermafrodito, etimologicamente (filho) de Hermes e Afrodite. Criado pelas ninfas do monte Ida, o jovem era de extraordinária beleza. Tão grande como a de Narciso.
Com sua eternamente insatisfeita “enérgeia” erótica, Afrodite amou ainda o deus do Êxtase e do entusiasmo. De sua união com Dioniso nasceu a grande divindade da cidade asiática de Lâmpsaco, Priapo. Trata-se de um deus itifálico, guardião das videiras e dos jardins. Seus atributos essenciais era “desviar” o mau-olhado e proteger as colheitas contra os sortilégios dos que desejavam destruí-las. Deus de poderes apotropaicos, sempre foi considerado como um excelente exemplo de magia simpática, tanto “homeopática”, pela lei da similaridade, quanto pela de “contágio, pela lei do contato, em defesa dos vinhedos, pomares e jardins, em cuja entrada figurava sua estátua.
Ficaram também célebres na mitologia as explosões de ódio e as maldições de Afrodite. Quando se tratava de satisfazer a seus caprichos ou vingar-se de uma ofensa, fazia do amor uma arma e um veneno mortal. Pelo simples fato de Eos ter-se enamorado de Ares, a deusa fê-la apaixonar-se violentamente pelo gigante Oríon, a ponto de arrebatá-lo e escondê-lo, com grande desgosto dos deuses, uma vez que o gigante, como Héracles, limpava os campos e as cidades de feras e monstros. O jovem Hipólito, que lhe desprezava o culto, por ter-se dedicado a Artemis, foi terrivelmente castigado. Inspirou a Fedra, sua madrasta, uma paixão incontrolável pelo enteado. Repelida por este, Fedra se matou, mas deixou uma mensagem mentirosa a Teseu, seu marido, e pai de Hipólito, acusando a este último de tentar violentá-la, o que lhe explicava o suicídio. Desconhecendo a inocência do filho, Teseu expulsou-o de casa e invocou ocntra o mesmo a cólera de Posídon. O deus enviou contra Hiólito um monstro marinho que lhe espantou os cavalos da veloz carruagem e o jovem, tendo caído, foi arrastado e morreu despedaçado.
Puniu severamente todas as mulheres da ilha de Lemnos, por que se negaram a prestar-lhe culto. Castigou-as com um odor tão insuportável, que os esposos as abandonaram pelas escravas da Trácia.
A própria Helena, que, por artimanhas da deusa e para premiar Páris, fugiu com ela para Tróia, deplorava como se fora uma “até”, uma loucura, uma cegueira da razão, o amor que lhe infundira Afrodite e a fizera abandonar a pátria e os deuses.
Puniu severamente todas as mulheres da ilha de Lemnos, por que se negaram a prestar-lhe culto. Castigou-as com um odor tão insuportável, que os esposos as abandonaram pelas escravas da Trácia.
A própria Helena, que, por artimanhas da deusa e para premiar Páris, fugiu com ela para Tróia, deplorava como se fora uma “até”, uma loucura, uma cegueira da razão, o amor que lhe infundira Afrodite e a fizera abandonar a pátria e os deuses.  
                     
Símbolos: Concha do mar, rosas, espelho, cinturões.
Ofertas: Cobre, esmeralda, turquesa, rosa, murta, trevo, resina de benjoim, madeira de sândalo, maçã, chocolate, coisas ligadas ao amor.
Animais: Pomba, cisne, pardal, lince.
Cores: Azul-turquesa, rosa, verde-mar, vermelho.
Alguns nomes de Afrodite: Aligena (Nascida do mar), Ambologera (A que adia a velhice), Anaduomene (Erguendo-se do mar), Androphonos (Matadora de homens), Anosia (Não-sagrada), Apostrophia (A que se vira para longe), Areia (de Ares), Basilis (Rainha), Eleemon (Misericordiosa), Enoplios (A que porta armas), Epipontia (No mar), Epitragidia (Sobre o gamo), Epitumbidia (Ela sobre os túmulos), Euplois (Justo velejar), Genetullis (Genetrix), Heteira (Cortesã), Kallipugos (Dos lindos traseiros), Kallisti (A mais bela), Khruse (Dourada), Kupris (de Cyprus), Kuprogenes (nascida em Cyprus), Kuthereia (Citéria), Melainis (Negra), Morpho (Em forma), Ourania (Celestial), Pandemos (De todas as pessoas), Pasiphaessa (O brilho-justo), Pelagia (Do mar), Philomeides (Amante do riso), Porne (Carnuda; Prostituta), Skotia (Escura), Summakhia (Aliada na guerra), Tumborukhos (cavadora de túmulo).
Podemos invocar Afrodite para nos ajudar em nossos relacionamentos amorosos, na nossa autoestima, para nos tornarmos mais amorosos.
Na guerra contra os gigantes, Afrodite combateu a giganta oposta a ela com a ajuda de Heracles (que ajudou praticamente todos os deuses) Peribeia (Περίβοια): Filha de Eurimedon ou de Porfírion. Opunha-se a Afrodite, que a matou com seu espelho.
A deusa grega Afrodite é representada em várias series de tv, desenhos e jogos, tanto na sua versão grega como a romana, não vou citar elas neste momento, mas muitos poderiam pesquisar que encontrariam.
Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre essa deusa maravilhosa.
Que sejam prósperos.

Raffi Souza.