21 junho 2018

Thurisaz!


A runa Thurisaz!

Chegamos a terceira runa, a runa thurisaz ou Thorn, é a runa que nos mostra o cuidado que devemos ter com o que falamos, para quem falamos, é uma runa que nos mostra que devemos nos proteger seja dos outros ou as vezes até de nós mesmo.
É a runa para avisar que devemos sim olhar o povo com cuidado, afinal nem todos querem seu bem, então essa é literalmente a runa da cautela, do cuidado
A Runa Thurisaz ou Thorn, representa o gigante. Chegou o momento de tomar as melhores decisões, você se sentirá agitado (a) e confiante pois as respostas que eram necessárias foram encontradas após muita reflexão.
Thurisaz promete um futuro brilhante, mas o qual depende da escolha e atitudes que você tomará agora. Tenha em mente a mensagem de cautela que também se atribui à Thurisaz Runa, ela te orienta a agir somente quando encontrar o momento exato para que tudo possa evoluir como o esperado. Sendo assim, não seja ansioso (a) a ponto de estragar todos os seus planos comentando com várias pessoas o que irá fazer, ou colocando em prática algo que ainda não encaixará no atual momento.
Tenha prudência, repense e replaneje quantas vezes forem necessárias, quando a hora certa estiver a sua frente, inicie o novo ciclo. Assim você impedirá que terceiros parem seu projeto ou que algum acontecimento inesperado acabe com todo o seu esforço gasto. Tenha confiança em si mesmo, as coisas aparecerão de maneira clara, não tem porque você duvidar de que finalmente, tudo dará certo.
Se por acaso se sentir sobrecarregado com as escolhas que pretende fazer, procure por um amigo de confiança, há pessoas leais que podem te orientar da melhor maneira possível, talvez o que você precisa é de um ponto de vista de fora da situação, esta pessoa pode ver com mais facilidade a saída.

O Espinho 

Pronúncia: thórn (como na palavra inglesa espinho) 

Nomes Alternativos: thor, thurisaz, thurs, dorn, thuris, thyth, thuith 

Significados Tradicionais: espinho, gigante do gelo, demônio do gelo 

Palavras-Chave: despertar, iniciativa, perspicácia, poder intencionado, força protetora

Usos Práticos: vantajosa quando é necessário quebrar barreiras ou limpar caminho através de uma situação confusa, lutar contra influências perniciosas, superar a letargia e estimular o entusiasmo, impelir o subconsciente a agir, preparar terreno para novas iniciativas

Usos Mágicos: para ajudar no estudo e meditação, auto-disciplina, aclarar uma situação ruim

Desafio: desvencilhe-se do que lhe obsta, mas tenha cuidado em reter o que é de valor permanente; não tome atitudes precipitadas ou pode se criar mais problemas do que soluções

Correspondências:
Fonema: Th
Regência Planetária: Júpiter (Ativa)
Pedra: Safira
Flor: Lunária
Árvore: Abrunheiro
Número: 5
Classe Social: Nobre e Sacerdotal
Cor: Branco
Mitos e Deidades: Hel, os Gigantes Gelados, Loki
Tarô: Casa de Deus
Período do Dia: das 09 às 10 hs 

Significados Gerais e Simbólicos:

Para a planta que o ostenta, o espinho é uma defesa; mas para o resto da natureza, é um aviso. THORN indica que até mesmo os grandes guerreiros também às vezes se machucam com um pequeno espinho. As pequenas coisas, certas vezes, se tornam grandes obstáculos e derrubam o homem, mas este tem que estar atento pois, na realidade, essas quedas são oportunidades para que ele seja criativo, fazendo de seus medos os seus desafios, isto é, crescendo com os espinhos da vida. É sob essa forma que THORN aparece de modo geral em um lançamento rúnico. Surge quando se teve uma onda de boa sorte, e isso não quer dizer que ela não termine um dia. O aviso implícito, portanto, é o de consolidar posições antes de tentar fazer mais progressos, e de não ter reações demasiadamente exageradas frente aos diversos comportamentos e sentimentos das pessoas. 

Quando aparece, THORN sugere ajuda e proteção — principalmente se associado com outra runa protetora, como EHWO ou ALGIZ —, representando limpeza e castidade; em outras palavras, um período de sujeição, de espera, de contemplação. Observe cada momento, analise cada detalhe, avalia cada momento, cada vitória, cada alegria e tristeza. E saiba agir no momento oportuno. 

Algumas vezes, em um lançamento rúnico propício, THORN anuncia um golpe de sorte totalmente inesperado. Ocasionalmente, isto toma forma de assistência de um dos pais, de um amigo, ou de um superior, mas mais freqüentemente é um genuíno lance de sorte, resultante de uma daquelas estranhas concatenações de circunstâncias, que são usualmente descritas como "estar no lugar certo na hora certa". 

Essa é uma runa de teste. Pode ser usada para testar alguém (inclusive a si mesmo) para se vencer o medo, pois ao pegar uma rosa, necessita-se sobrepujar o temor de ser fincado pelo espinho e, em conseqüência, passar por uma sensação desagradável. A forma deste medo pode advir de qualquer perigo físico ou apreensão interior. Pode ser utilizada para averiguar se possuímos o direito de usar as runas. Pode também ser empregada como defesa contra influências perigosas e indesejáveis. 

Deve-se fazer uma pausa e repassar todo o seu repertório: a aprendizagem, as vitórias, as decepções, as alegrias e tristezas. Uma mudança de opinião geralmente torna-se equivalente a uma mudança de cenário, e ambos são necessários na vida. Uma modernização dos pensamentos pode ser conveniente. É bom lembrar que, quando se vai viajar, há que se pesar cuidadosamente o que se levará e o que se deixará para trás. Faça uma viagem mental e deixe para trás a bagagem que não é mais necessária. Talvez se esteja indo na direção errada, e as runas associadas indicarão se essa direção tem a ver com negócios, emoções ou finanças. Em tal caso, o aviso dado é não fazer nada novo ou inovador, não fazer mudanças desnecessárias, tentando, ao contrário, manter a situação como está. Isto é particularmente verdadeiro quando THORN está associada a HAGALL, NYD ou ISA. 

Em circunstâncias onde se está sendo pressionado a tomar uma decisão ou assumir qualquer curso de ação, é óbvio que a determinação “nada faça” não pode ser aplicada. Quando isto acontece, a presença de THORN sugere que não se deve fazer nada irrefletidamente. É necessário refletir, contemplar a situação como um todo, e só a partir de então agir. Quando necessário, deve-se procurar um conselho profissional (com advogados, procuradores, banqueiros, médicos ou sacerdotes), especialmente se THORN cai em conjugação com ASS, JARA ou MANN. 

Significado Reverso: 

Quando THORN projeta seu lado reverso em um lançamento rúnico, isso quer dizer que o há oposição daqueles que são politicamente, financeiramente, ou moralmente mais fortes. Essa ascendência dificilmente tende a ser levada a sério, pois, normalmente, THORN reversa indica que se está relutante em ouvir o conselho dos outros. Isto leva a querelas com aquelas pessoas que estão tentando nos advertir ou guiar. Também, quando THORN está reversa, as conseqüências da teimosia em se seguir um curso de ação particular podem ser mais desastrosas do que o usual. Possivelmente, cria-se problemas ainda mais graves do que os que se está tentando resolver. 

THORN reversa significa estagnação, recusa de enfrentar os fatos e de mudar com as novas situações. É um aviso para que se reavalie a vida e não assumir que as coisas continuarão como estão. Às vezes, o reverso desta runa demonstra que se está numa posição de autoridade e percebe-se o desenvolvimento de um subalterno como uma ameaça. Essa interpretação não se aplica somente ao contexto de negócios, mas a pais e filhos, guardião e tutelado, professor e aluno. Observe a presença de KANO reversa como denotação de que uma das partes está prestes a ultrapassar a outra. 

Por outro lado, pode-se temer a falha de um protegido em algum teste, e essa falha refletir de maneira ruim sobre a imagem que temos de nós mesmos como gerentes, treinadores, professores ou instrutores. Em qualquer caso, diz-se que THORN reversa pressagia o início de um período sem sorte, e a precaução e a circunspecção estão na ordem do dia. Com a demasiada agitação na evolução dos fatos, podem ocorrer decisões muito rápidas e impensadas. E decisões apressadas podem trazer arrependimentos. É bom parar para refletir e não se deixar contaminar pelo ritmo acelerado, não avançando mais do que deveria.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

19 junho 2018

A deusa dos gatos: Bastet!


A deusa gata: Bastet!


Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o instrumento musical sagrado sistro. Algumas vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Também podia ser representada como um simples gato.
Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de uma leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.
O seu centro de culto a Bastet estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.
Os gatos no antigo Egito eram muito reverenciados, em parte devido à sua capacidade de combater os parasitas, como ratos, ratazanas - que ameaçavam o abastecimento de alimentos-chave - e cobras. Gatos da realeza foram, em alguns casos, conhecidos por ser vestidos com joias de ouro e foram autorizados a comer dos pratos de seus donos.
No templo de Per-Bast muitos gatos foram encontrados mumificados e enterrados, muitos ao lado de seus donos. Mais de 300 mil gatos mumificados foram descobertos quando templo de Bast em Per-Bast foi escavado. A principal fonte de informações sobre o culto de Bast vem do historiador Heródoto, que visitou Bubastis volta de 450 a.C., durante o auge do culto. Ele equiparou Bastet com a deusa grega Artemis. Ele escreveu extensivamente sobre o culto. Turner e Bateson sugerem que o estado do gato foi aproximadamente equivalente ao da vaca em Índia moderna. A morte de um gato podia deixar uma família em luto grande e aqueles que podiam os teria embalsamado ou enterrados em cemitérios de gato - apontando para a grande prevalência do culto de Bastet. Enterros extensos de restos de gato foram encontrados não só em Bubastis, mas também em Beni Hasan e Saqqara. Em 1888, um fazendeiro descobriu uma trama de muitas centenas de milhares de gatos em Beni Hasan.
A leoa representava a deusa da guerra e protetora das duas terras. Como o feroz deus leão Maahes da Núbia mais tarde se tornou parte da mitologia egípcia, durante o tempo do Império Novo, Bastet foi considerada a filha de Amon-Ra, uma divindade ascendente no panteão egípcio durante essa dinastia. Bastet se identificou como sua mãe, no Baixo Egito, perto do delta. Da mesma forma a feroz leoa deusa Sekhmet, identificou-se como a mãe de Maashes no Alto Egito.
Como a mãe divina, e mais especialmente como protetor, para o Baixo Egito, Bastet se tornou fortemente associada com Uadjit, a deusa padroeira do Baixo Egito. Ela se tornou Wadjet-Bast, em paralelo com a par similar (Nekhbet) e leoa protetora (Sekhmet) para Alto Egito. Bast lutou com uma cobra do mal chamada Apophis.
BASTET: É a deusa Gato adorada por todos no antigo Egito. No início era vista como a deusa-leão já que representações mostravam ela com cabeça de leão. Ela aparece nos textos das pirâmides do faraó Unas como sendo a protetora do soberano.
Bastet era vista como a senhora do Oriente e Sekhmet (a deusa leão) era vista como a senhora do Ocidente. Geralmente é representada como uma mulher com a cabeça de um gato segurando um Sistrum (instrumento musical) e um Égide (espécie de escudo protetor) ou apenas em forma de um gato.
Assim como outros deuses, Bastet tinha seu lado carinho mas também tinha o seu lado feroz. Segundo REMLER (2010, p. 26) “Em uma versão da mitologia, Bastet se torna a filha do deus do sol Rá, e quando ela é chamada para proteger seu pai, Bastet vira a fúria nos olhos de Rá e como uma filha obediente, ela realiza as ordens do deus.” No Império Novo, a deusa se tornou muito popular nos lares egípcios pelo fato do gato ser um animal muito querido por todos, protegendo as mulheres grávidas e o lar de invasores (roedores e outros animais). Heródoto relata que os festivais dedicados a ela eram muitos e consequentemente foi considerada a deusa do prazer e da abundância.
Bastet tinha seu principal culto na cidade de Per-Bast, que significa “Casa de Bastet” atualmente Bubastis na região do Delta do Nilo e atraía multidões de pessoas que festavam por dias sempre regado a muito vinho. Millhares de múmias de gatos foram encontradas em Bubastis o que mostra toda a devoção do povo egípcio para com a deusa. Alguns relatos dão conta que os gatos eram criados no próprio templo como sendo a própria deusa e que depois de mortos foram mumificados e enterrados ali.
"Os Olhos de Bastet podem ver através da escuridão. Nada passa desapercebido".
BASTET, a deusa gata da mitologia egípcia. Protetora dos gatos, das mulheres, da maternidade, da cura. Era guardiã das casas e feroz defensora dos seus filhos, representando o amor maternal. Tem também grande ligação com a Lua, porque a luz e a magia da Lua influência a todos os felinos. Bastet é uma das esposas de Rá (deus Sol), com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. É representada como uma Gata Preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com cabeça de gato segurando um sistro, instrumento musical sagrado.
Os antigos egípcios representavam os seus deuses com aspecto humanos e cabeça de animal. Cada deus tem seu animal sagrado associado e digno de adoração, como se fosse a própria divindade. E tal como os humanos os animais eram também mumificados para assim poderem ser preservados no além. Os gatos eram tão sagrados no antigo Egito, que quem matasse um gato era condenado à pena de morte. Considerado um ser divino, ao ponto que quando um deles morria de morte natural, as pessoas da casa raspavam as sobrancelhas em sinal de luto.
O Templo de Bastet era em Bubastis (cidade do Delta do Nilo), cujo nome em egípcio "Per-Bast" (significa: "a casa de Bastet"), mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grandes cerimônias quando morriam, porque eram considerados como encarnação da deusa.
Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou “Ailuros”, palavra grega para “gatos” e a palavra egípcia para o gato era “Mau”.
Bastet foi uma das divindades mais veneradas no Antigo Egito. Nas festas dedicadas a Bastet, as ruas enchiam-se de música, de dança, brincadeiras, com muita comida, muitos doces, mel e vinho. As sacerdotisas de Bastet desciam o rio Nilo, anunciando as festividades em homenagem à deusa usando uma espécie de sino de metal, os snujs. A bailarina purificava o ambiente ao dançar com os snujs espantando os maus espíritos.
O símbolo do GATO PRETO era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura.
Ler mais: https://olhosdebastet.webnode.com.br/deusa-bastet/
O NOME QUE OS EGÍPCIOS DAVAM ao gato era myw, que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja, o nosso conhecido miau, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato doméstico. Seu nome significa "deusa do bas", palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi considerada filha de Rá e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.
DURANTE O TERCEIRO PERÍODO Intermediário (c. 1070 a 712 a.C) começaram a ser construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados no templo de Bubastis com o objetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecido, colocadas em sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia (c. 945 a 712 a.C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.), agora já no chamado Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais, as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olho Uedjat e brincos de ouro nas orelhas. Ao ser representada na forma humana podia trazer nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro, instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar um cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.
DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte dahumanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata mansa. A terrível bebedora de sangue se trasformara em Bastet, bebedora de leite. Em Bubastis, cidade situada na região central do delta nilótico e principal centro de culto dessa deusa, as festas em sua homenagem eram muito concorridas. O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a. C.), falando de tais festas no seu tempo, escreveu:
Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.
NO EGITO os arqueólogos encontraram cemitérios inteiros de animais sagrados mumificados. Essa prática cresceu de importância no período mais recente da história do Egito antigo, sob o domínio dos Ptolomeus. Por isso, não deve ser considerada típica da vida religiosa do Egito em seu auge.
OS CEMITÉRIOS de animais estavam situados nas proximidades de seus respectivos centros de culto. Assim, os gatos, que representavam essa deusa Bastet da alegria e do amor, eram mumificados e enterrados em Bubastis.
A MUMIFICAÇÃO DE ANIMAIS e pássaros, em verdade, era muito grosseira e o corpo era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto em bandagens. Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços eram envidados para produzir uma múmia convincente na aparência. Essa múmia de gato, do Período Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas tiras de linho.
EMBORA A MAIOR PARTE dos animais mumificados sejam dos últimos períodos da história egípcia, a prática de venerar certos animais em particular existiu já nos períodos mais antigos. Muito antes do culto aos animais sagrados do Período Tardio, o príncipe Tutmósis, irmão mais velho de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.), mandou mumificar e enterrar sua gata preferida com o título de Osíris Tamit justificado. Seguindo o modelo dos sarcófagos do Império Antigo, o caixão de pedra imita uma capela: as paredes laterais são mais elevadas. Os textos inscritos no sarcófago pedem a proteção à deusa Nut e aos quatro filhos de Hórus, enquanto que a gata aparece com um colar diante de uma mesa de oferendas. Nas faces menores, Ísis e Néftis encontram-se ajoelhadas em sinal de amparo.

Deusa Bastet significado
Nomes: Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato")
Descrição: Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.
Parentesco: Filha de Rá e Ísis
Cônjuge: de Anubis – Em alguns relatos- e Ptha – ocasionalmente.
Já foi esposa-irma de Rá, tendo com ele Nefertum e Mihos.
Símbolos: são colares, olho de Rá. Escaravelho, sistro e ankhe (também conhecida como cruz ansata) e o gato, que era considerado a deusa encarnada.
Cores: É o verde dos campos, o preto, o ouro e o branco
Incenso: Canela, jasmin, lavanda, lótus, rosa, sândalo e baunilha.
Flores: Flores comestíveis, girassóis, rosas, lótus, margarida e lírio.
Povo: Egípcio
Oferendas: Açafrão, Caramelo, Chocolate, Canela, Água fria, flores comestíveis, Limões, leite, hortelã-pimenta, vinho de ameixa, carne vermelha, Assado ou assado de carne, Sushi, Chá, Baunilha.
Itens:
Espelhos, Facas e espadas, Jóia, Perfumes, Pena, conchas
Pedras:
Âmbar; Aventurine; Bornite; Olho de gato; Cobre; Hematita; Labradorite; Malaquita; Opala; olho de tigre
Datas comemorativas:
15 de Abril Dia de Bast
Aproximadamente início de março - Festa da Mastigar cebolas para Bast
Cerca de meados de Junho - Festa de Bast de Mennefer
Cerca de meados de Setembro - Saq-Bast Ankh-tawy (Vida-de-duas-Terras, nome do complexo necrópole / templo em Mennefer [Memphis])
Aproximadamente 24-25 dezembro - Festa de Bast & guardiões de Bast das Duas Terras.
Títulos:
Senhora devoradora; Senhora do Oriente; A portadora da Luz; Senhora da verdade; Deusa da Câmara do Nascimento; Patrona de Bubastis; Senhora da Vida; Senhora das Duas Terras; Ela que protege as Duas Terras e o Akhu; Deusa da família e do lar; Senhora de Perfumes; A grande; Dando toda a vida; Quem cria a transformação no campo; Senhora do santuário; Senhora do céu; Bast, a enfermeira; O olho de Rá.
Rege: A fertilidade, o prazer, a abundância, protege os lares, os animais, as mulheres, principalmente as grávidas, tem poder sobre eclipses solares, protege de doenças e maus espíritos, e rege os partos, o fogo, a dança, as artes, a beleza, a sedução e música.
Rituais: O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a. C.), falando de tais festas no templos egípcios , escreveu:
mitologia egipcia
                " Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças. "
Deusa Solar, mas quando os gregos invadiram o Egito, a associaram com a deusa Artêmis, assim Bast deixou de ser a deusa solar e passou a ser a deusa Lunar.
Mitos sobre Bastet
Bast é associada como o lado dócil e amável da furiosa e impiedosa deusa Sekmet. As lendas contam que o Deus Rá mandou Sekmet,aconselhado por Toth, para castigar a humanidade que conspirava contra ele, porém a deusa se levou pela ira que foi tamanha, que o próprio deus Rá percebeu que não restaria mais humanos se algo não fosse feito. Então ele embebedou a deusa Leoa com com cerveja avermelhada, devido à sua semelhança com sangue. Assim surgiu Bastet, um lado mais dócil e gentil.
deusa bastet oração
Eu vos saúdo, oh! deusa bastet!
Rainha dos gatos, da noite e das grávidas.
Oh senhora protetora! Protege me do mal.
Teus belos olhos de gato veem tudo na escuridão.
Nada escapa do teu olhar.
Os olhos de Bastet vem tudo no véu da noite.
Então oh deusa, vê também meu coração.
De coração puro e sincero te invoco! Te saúdo e te adoro.
Oh poderosa deusa da noite, põe em mim tuas bençãos e proteção.
Conceda-me teus olhos que veem na noite,
Para que eu veja o mal.
Conceda-me um coração amável como o seu.
Deusa eu te saúdo e te agradeço por tudo.
Muito obrigado.
Que assim seja e assim seja feito!
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

14 junho 2018

A erva sagrada: Babosa!

A erva sagrada: Babosa!

O que é a Babosa (Aloe Vera)?
A Babosa, também conhecida como Caraguatá, Erva Babosa, Babosa de Botica, Babosa de Jardim ou Aloe Vera – o segundo nome mais conhecido – é uma planta conhecida por suas propriedades medicinais e cosméticas, que servem para tratar vários tipos de doenças e, ainda, cuidar da beleza da pele e cabelos.
Ela é muito conhecida por seus efeitos calmantes, cicatrizantes e anti-inflamatórios, anestésico, anti-térmico, dentre outros, que podem ser muito úteis para a saúde humana, atuando na prevenção e tratamento de várias enfermidades.
A Babosa pode ser utilizada a partir do seu gel – ou baba, como as pessoas preferem chamar – e em forma de suco. O modo como você vai usá-la vai depender do tipo de tratamento que vai iniciar e qual o seu objetivo.
A planta, além de agir contra os males que atingem o nosso corpo, também é uma forte aliada da beleza. Ela é reconhecida por hidratar a pele e cabelos, sendo, de acordo com as lendas, o segredo da beleza de Cleópatra, a rainha do Antigo Egito.
Para que serve a Babosa (Aloe Vera)?
Como dissemos acima, o uso da Babosa está associado à uma série de finalidades, sejam elas medicinais ou cosméticas. Há uma diversidade de estudos que indicam as suas propriedades para tratar e prevenir doenças, além de embelezar e dar saúde à pele e aos cabelos.
Abaixo, você vai conferir os principais usos da Babosa e quais os benefícios que ela traz para o corpo humano:
1 – Babosa hidrata a pele
Essa é uma das principais funções da planta. A Babosa pode prevenir ou tratar diversos malefícios que acometem a nossa pele, isso por causa do seu efeito acelerador e regenerativo das células da derma. Ela atua como um hidratante natural ao deixar a pele mais bonita e prevenir o envelhecimento.
2 – Babosa trata a acne
A Aloe Vera é muito utilizada para acalmar e acelerar a cura de uma grande diversidade de problemas de pele, como acne, erupções cutâneas, feridas, cortes e arranhões, picadas de insetos e hera venenosa.
3 – Babosa trata queimaduras
Ainda dentro dos benefícios da planta para a pele, a Babosa pode tratar, prevenir e curar queimaduras solares. Por este motivo, ela é encontrada como ingrediente principal nos principais cremes e loções para tratar queimaduras, inclusive em protetores solares, já que ela também ajuda no combate aos efeitos dos raios UV.
4 – Babosa reduz a celulite
É mais um dos benefícios da Babosa no que diz respeito ao âmbito dermatológico. Aliada a uma dieta firme e exercícios físicos, a planta pode ajudar a reduzir os furinhos indesejados na pele.
5 – Babosa melhora a saúde digestiva
Devido à presença dos ácidos graxos encontrados na planta, há uma redução do inchaço e irritação no estômago, intestino delgado e cólon. Ainda, as suas propriedades anti-ácidas auxiliam e previnem a indigestão e seus nutrientes compensam deficiências nutricionais do corpo.
Além disso, a Babosa pode aumentar a produção de linfócitos T e melhorar a imunidade do organismo, ajudando-o na capacidade de combater infecções.
6 – Babosa alivia prisão de ventre
A Aloe Vera pode ajudar na prisão de ventre ou constipações intestinais, graças às suas propriedades laxantes. A ação se deve ao látex encontrado no gel da planta, que é conhecido por colocar o intestino em movimento.
Neste caso, a planta serve como um purgante e induz a diarreia. Desta forma, ela ajuda a aliviar o trânsito intestinal e evitar a prisão de ventre.
7 – Babosa alivia problemas bucais
A polpa da Babosa é um excelente ativo medicinal e permite aliviar feridas, como aftas, gengivite e estomatites.
8 – Babosa protege os cabelos
Assim como na nossa pele, a Babosa atua na proteção dos cabelos, na forma de um protetor solar, cuidando do couro cabeludo contra os raios UV, ou os protegendo contra os danos cotidianos como o clima seco, o vento, a chuva, a secura, a oleosidade, tornando os cabelos mais brilhantes e sedosos.
9 – Babosa contra a queda de cabelo
Dentro dos benefícios para o cabelo, a Babosa é amplamente utilizada contra a queda dos fios. O seu uso pode reduzir e até evitar a queda, graças ao seu poder de fortalecimento da raiz capilar.
10 – Babosa ajuda a eliminar caspas
Ainda falando dos benefícios da planta para os nossos cabelos, a Aloe Vera ajuda a eliminar as caspas e outras seborréias que atingem o couro cabeludo. Para isso, é preciso lavar os cabelos com o gel (baba) da Babosa ou investir em produtos que contenham a planta dentre seus ingredientes.
11 – Babosa como relaxante para o corpo
A babosa tem propriedades anestesiantes que relaxam os músculos da cabeça. Por isso, é muito utilizada na hora de lavar os cabelos. Ao levar a Babosa aos cabelos, é só massageá-los, assim como o couro cabeludo, para obter um efeito desestressante.
12 – Babosa emagrece
Devido às suas propriedades depurativas, a Babosa pode ajudar na perda de peso, mas apenas se estiver aliada a uma dieta balanceada e à prática de exercícios físicos. Em geral, é utilizado o suco da planta para este fim. Misturado ao limão, pode trazer efeitos ainda mais benéficos, graças à alta concentração de substâncias antioxidantes.
13 – Babosa trata câncer de pele
Apesar de não haver estudos científicos que comprovem o uso da Babosa para este fim, há relatos de que a planta já mostrou efeitos positivos relacionados à cura do câncer de pele. Algumas pesquisas mostram a presença de propriedades anti-cancerígenas na Aloe Vera.
14 – Babosa baixa a febre
A Aloe Vera possui efeito antitérmico, nos casos de febre quando é ministrada uma compressa.
15 – Babosa combate dores musculares
A Babosa tem função anestésica, quando a compressa é submetida a dores musculares, anti-inflamatória e cicatrizante, sendo somente administrada a compressa no local da enfermidade. Ela pode aliviar também dores ósseas, enxaqueca, artrite e reumatismo.
16 – Babosa trata gripes e resfriados
Devido às suas propriedades antibióticas, a Babosa pode tratar gripes, resfriados, rinite, bronquite e asma.
17 – Babosa como energético para o corpo
A planta possui propriedades energéticas e é capaz de diminuir o estresse, a depressão, a anemia, além de controlar a diabetes e evitar problemas de má memória.
18 – Babosa aumenta o apetite sexual
Por ser uma fonte rica de energia, a Babosa também pode aumentar o apetite sexual.
19 – Babosa controla o colesterol
Devido à sua função ativadora da circulação sanguínea, a Aloe Vera remove o excesso de gordura das artérias e ajuda a controlar os níveis de colesterol.
20 – Babosa contra pedras nos rins
Graças à sua ação desintoxicante, a planta elimina as toxinas e ativa as funções dos rins e fígado.
Como usar a Babosa (Aloe Vera)?
O uso da planta pode ser feito de várias formas, seja através do seu gel (baba), suco, pó ou em produtos fabricados com a presença da planta. O modo como você vai ingerir a Babosa vai depender da sua finalidade, conforme os benefícios que nós mostramos anteriormente nesse artigo.
O gel – ou baba, como dizem por aí – é extraído da folha da Aloe Vera e é comumente para tratar doenças da pele, como acnes e queimaduras. Neste último caso, também são bem utilizados os cremes feitos a partir da Aloe Vera.
O suco é mais usado em casos de problemas digestivos ou para emagrecer, por exemplo, no qual a ingestão oral proporciona melhor efeito ao ir diretamente para o sangue.
Enfim, são várias as formas que você pode escolher para desfrutar dos benefícios da Babosa. Para saber como utilizar, tenha em mente qual o seu objetivo e o que quer tratar ou prevenir.
Aqui nesse artigo, você vai conhecer separadamente as propriedades do suco e do gel da Babosa. Veja:
Gel (baba) da Babosa
O gel pode ser usado em forma de compressa ou aplicado diretamente na enfermidade. Conheça as suas propriedades e seus usos:
Antitérmica: geralmente, são utilizadas compressas feitas com o gel para ajudar a baixar a febre.
Anestésica: a compressa feita com o gel pode aliviar as dores musculares e ósseas, reumatismo e enxaqueca.
Anti-inflamatória: o gel pode combater inflamações, agindo como a cortisona no organismo, mas sem os efeitos colaterais da substância.
Cicatrizante: o gel extraído da folha dessa planta penetra nas três camadas da pele, facilitando a cicatrização de queimaduras e esfolados.
Receita
Ingredientes:
1 folha de Babosa (Aloe Vera)
1 copo de água
Como preparar:
Abra a folha, retire o gel e misture no liquidificador na proporção de 1 colher de gel para 1 copo de água. Agora, é só aplicar na região a ser tratada.
O suco da Babosa (Aloe Vera) é mais utilizado em casos em que é preciso combater males internos. Veja as suas principais propriedades e os seus usos:
Antibiótico: o suco combate gripes, resfriados, rinite, bronquite e asma.
Digestivo: o suco da Aloe Vera auxilia na digestão, evita azia e gases.
Energético: o suco serve para revigorar o apetite sexual, combater o estresse, a depressão, a anemia, e controlar o diabetes e a má memória.
Ativador da circulação sanguínea: utilize o suco para remover o excesso de gordura das artérias.
Desintoxicante: elimina as toxinas e ativa as funções dos rins e fígado.
Receita
Ingredientes:
2 folhas de Babosa (cortadas e sem os espinhos)
1 litro de água
1 colher de mel
1 maçã (ou suco de limão, no caso de quem quer emagrecer)
Como preparar:
Abra duas folhas da Babosa – tem que ser do gênero Barbadensis Miller, que é a indicada para consumo humano – e retire sua polpa.
Misture no liquidificador, adoçado com mel e 1 maçã, na proporção de 100g da polpa para 1 litro de água. Beber várias vezes durante o dia.
Efeitos colaterais da Babosa (Aloe Vera)
Mesmo sendo extremamente benéfica para a saúde, a Babosa deve ser ingerida de forma moderada, sempre observando os efeitos dela na pele, cabelos ou outro sintoma que você possa vir a sentir com o uso da planta.
De um modo geral, os efeitos colaterais da Aloe Vera no corpo incluem dor abdominal, diarreia, inflamação dos rins, ressecamento da pele, desmaio, hipotensão e nefrite.
Por isso, evite usá-la em excesso e procure um médico se sentir algum destes sintomas ou outro efeito negativo relacionado ao consumo da planta.
Contraindicações da Babosa (Aloe Vera)
Não há contraindicações quanto ao uso externo da Babosa. Porém, é importante ficar atenta ao utilizá-la de modo interno.
A Aloe Vera é contraindicada para crianças, grávidas e durante a amamentação, assim como em pacientes com inflamações no útero ou ovários, hemorroidas, fissuras anais, pedras na bexiga, varizes, apendicite, prostatite, cistite, desinterias e nefrite.
Onde comprar Babosa (Aloe Vera)?
A Babosa pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e algumas feiras livres e mercados. Ainda, você consegue comprar a Aloe Vera pela internet, nas lojas virtuais de produtos naturais.
No entanto, se você tiver tempo, espaço e disponibilidade para cuidar de um jardim, saiba que você pode plantá-la em casa e usufruir de suas propriedades.
uso magico:

BABOSA (Aloe vera)
Planeta: Lua
Elemento: Água
Poderes: proteção e sorte.
Usos mágicos: acredita-se que manter uma babosa em casa, sobretudo no jardim, protege a residência de energias negativas.
ALOE VERA
Nome científico: Aloe vera

Nome popular: Aloé, Aloés-de-curaçau, Babosa, Erva-babosa e Aloés

Planeta regente: Lua
Elemento: Água
Os elementais desta planta são repletos de doçura e beleza, se assemelham a bebês recém nascidos. eles podem executar tarefas mágicas se você possui e cuida desta planta em sua casa ou jardim.
Atributos mágicos: Beleza, proteção, sucesso, sorte e paz.
Erva com enorme potencial e qualidades de cura, ótimo para tratar feridas e manter a pele saudável.
Pode ser aplicado diretamente da planta ou na forma do gel para queimaduras, ajuda a combater uma variedade das bactérias que causam geralmente infecções em feridas da pele.
É também um excelente aditivo para sabonetes e cremes como condicionador.
Você pode armazenar o gel contido no interior da folha em um saco plástico dentro do refrigerador, e assim sempre que precisar poderá usar mais facilmente.
Para repelir energias negativas de sua casa ou trabalho, plante Aloe Vera em um vaso e deixe-o em sua janela, é um poderoso aliado contra inveja.
Em noite de lua minguante, extraia um pouco da seiva de uma de suas lindas folhas, passe este fluido energético em batentes de portas e janelas, isso afastará maus espíritos e energia densa.
Lembre-se de sempre que utilizar qualquer planta para finalidades mágicas, peça permissão para corta-la e agradeça sua ajuda.
Esta planta tem uma história muito curiosa e sensacional. Segundo historiadores, Alexandre o Grande conquistou a ilha de Suqutrah (Socrota) em continente africano, afim de adquirir provisões suficientes da planta, que por suas propriedades medicinais, poderia curar os ferimentos dos soldados após cada batalha.  Eita planta poderosa!
Babosa (aloe vera) Regente: Lua
Usada em feitiços amorosos de reconciliação. Plantada no jardim, é garantia de proteção contra influências nefastas e prevenção de acidentes domésticos.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

05 junho 2018

Hórus!


O deus falcão Hórus!


O deus Hórus é o deus solar dos céus e um dos mais importantes da mitologia egípcia. A imagem de Hórus está associada ao firmamento, e portanto, ele representa a luz, o poder e a realeza.
A partir de 2200 a.C., Hórus é elevado a símbolo do Egito unificado quando vence seu tio numa das batalhas, e o faraó, o rei egípcio, passa a ser tratado como sua encarnação.
Esse deus adorado pelos egípcios é conhecido por vários nomes, os quais mudam conforme os locais de culto. Os mais usados são: Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr, Hor-Hekenu ou Ra-Hoor-Khuit.
O deus Hórus possui corpo de homem e cabeça de falcão. No entanto, em algumas representações ele tem asas de gavião e, ao invés de uma coroa em forma cônica, em sua cabeça há um disco solar. Na mão esquerda, ele carrega uma chave que simboliza a vida e a morte.
Hórus foi cultuado mesmo antes do período dinástico no Egito. Após o início do período dinástico, sua forma é fundida com a de um ser humano. A partir desse momento, ele passa a ser representado com o corpo de homem e a cabeça de falcão. Isso porque esse animal, adorado pelos egípcios, possui uma visão muito poderosa.
Filho dos irmãos Ísis e Osíris, Hórus foi concebido quando seu pai já estava morto e mumificado. Porém, ele foi ressuscitado por sua mãe, que se transformou num pássaro com poderes.
Seu pai era o deus da vegetação, do além e do julgamento, enquanto sua mãe, a deusa da natureza, da fertilidade e da magia. Antes de seu nascimento, seu pai foi assassinado pelo seu tio Set, deus do caos, que o invejava. Isso porque Osíris governava as terras do Egito e seu irmão, o deserto.
Insatisfeito com isso, Set planeja matar Osíris, e com o sumiço do deus, sua irmã-esposa vai atrás de seu amado. Com medo de que ela encontrasse seu corpo, Set o corta em 14 pedaços e espalha-os pelo Egito.
Determinada a oferecer um enterro digno a seu amado, Ísis percorre todo o Egito e junta 13 pedaços. Entretanto, não encontra o falo (pênis), que fora substituído por um caule vegetal.
Após mumificarem o corpo de Osíris, Ísis se transforma num milhafre, uma ave que lhe concede poderes. Assim, ela consegue copular com seu amado e dessa união surge Hórus.
Quando cresceu, Hórus jurou vingar a morte de seu pai travando diversas batalhas com seu tio que, por fim, foi destronado e morto por seu sobrinho. Após esse episódio, ele tornou-se o governante supremo do Egito sendo responsável por unir o Baixo-Egito e o Alto-Egito.
Em uma das batalhas, contudo, Hórus perdeu visão de um dos olhos. Esse episódio passou a ser usado para explicar que o órgão ferido era, na verdade, a Lua.
Hórus casou-se com Hathor, deusa das festas, do vinho, da alegria e guardiã das mulheres e protetora dos amantes. Ela é representada com a cabeça ou as orelhas de uma vaca.
O olho de Hórus, também chamado de Udyat, é um amuleto que fora usado desde os tempos antigos. Para o egípcios, o olho era o espelho da alma e quem carregasse esse símbolo estava livre do mau olhado.
O olho de Hórus, perdido numa batalha contra seu tio, simboliza o bem que venceu o mal. Por esse motivo, esse talismã representa a luz, a sorte, a prosperidade, a saúde e a força.
Reza a lenda que o poder de Hórus estava distribuído nos dois olhos. Assim, o olho direito representaria o Sol, já o olho esquerdo, a Lua. Nessa perspectiva, o Sol simbolizava o poder e a essência, enquanto a Lua simbolizava a cura.
Atualmente, essa figura que simboliza poder e proteção, é muito escolhida pelas pessoas que querem fazer uma tatuagem.
Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) na mitologia egípcia é o deus dos céus. Hórus era filho de Osíris muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris.
Ele tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.
Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus (anteriormente chamado de Olho de Rá), que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra - O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Hórus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.
A Concepção de Hórus
conforme uma lenda difundida no Egito Antigo, Hórus foi concebido por Isis, quando Osíris, que era seu pai, já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá.
Uma estela datada do ano de 1400 a.C. (hoje guardada no Museu do Louvre), contem este hino sobre o tema:
Oh benevolente Ísis
que protegeu o seu irmão Osíris,
que procurou por ele incansavelmente,
que atravessou o país enlutada,
e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas
e lhe deu ar com suas penas,
que se alegrou e levou o seu irmão para casa.
Ela, que reviveu o que, para o desesperançado, estava morto,
que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
e que o alimentou na solidão,
enquanto ninguém sabia quem era...
Era originalmente o deus do céu, voando sobre o Egito como um falcão para proteger seu pai, o rei Osíris. Quando Horus derrotou o assassino de seu pai, Seth, ele se transformou no rei de todo o Egito, e ele é descrito usando uma coroa com uma parte superior branca para representar o Alto Egito e uma parte vermelha inferior para representar o Baixo Egito. Por esta razão, os governantes do Egito sempre se identificaram com Horus na vida, se transformando na personificação de Osíris quando eles morriam.
Hórus, para os antigos egipicios, é considerado a encarnação de Rá na terra, a manifestação fálico solar no plano material, o princípio do fogo. É um deus gêmeo, possuindo aspecto duplo: um ativo como heru-pa-khrat, ou Hárpocrates parao gregos no período Ptolomaico; e um aspecto ativo, como Ra-heru-Khuit podendo ser escrito também como Ha-roor-Khuit, o seu aspecto marcial.
O princípipo hermético da polaridade está presente na sabedoria iniciatica egípcia, compreendendo a natureza nos seus aspectos ativos/passivos como complemetares.
Harpócrates, o Hórus menino, é o primeiro iniciador e seu sinal, o do Silencio (colocando-se o dedo indicador da mão diretia sobre os lábios), já era um Sinal utilizado nos templo egípios simbolizando a iniciação pelo silêncio, para um contato com Num, as águas primordiais da vida (Nuit), através da quietude interna. Era um Sinal sempre feito nos Templos antes de se iniciar toda toda prática, por mais simples que esta pudesse ser.
O Deus Hórus, senhor do presente Aeon. Horus era adorado em centros de cultos em Behdet, Hirakonpolis e Edfu e o olho de Horus era considerado um amuleto poderoso.
Em Thelema, Hórus é o Deus Falcão, o Senhor da dupla Baqueta de Poder, que destrói os últimos resquícios do antigo Aeon de Osíris. Ra-Roor-Khuit traz em seu interior a criança Heru-pa-khrat, que é a criança do novo aeon, traz o novo aeon dentro de si.
O Olho de Hórus é também chamado de "Olho no Triângulo" e segundo Viviane Crowley, no livro "Cabala - um enfoque feminino", a imagem deste Olho representa Ain Soph, Kether, Chokmah e Binah.
O Ain Soph seria a pupila escura; Kether o círulo em volta da pupila, a íris. Chokmah está em torno disto, dando a forma oval do Olho e Binah é o triângulo (a base para o mundo tridimencional).
Segundo Marisa Castelo Branco, no livro "Do Egito Milenar à Antiguidade", o hieróglifo do Olho de Hórus significa ver, construir, criar, sendo que a palavra em egípicio que o representa é UDJAT e este simboliza um bastão por meio do qual se obtinha o fogo.
A autora disserta também que o símbolo é oriundo do Olho de Rá e, deste modo, o Olho era o signo R (a boca) com o Sol no meio, simbolizando também o verbo criar.
No papiro de Nesiamsu é dito que os homens foram criado das lágrimas de deus.
Assim sendo, a autora justifica que no Olho de Rá ou Olho de Hórus representa as lágrimas do criados, representado pelo hieróglifo QD (uma estaca em construção e também o verbo construir) e simbololiza Osíris que desceu à terra para trazer os primórdios da civilização.
A segunda lágrima é representada pelo hieróglifo de uma espiral das forças construtivas da natureza, simbolizando Hórus.

Filhos de Hórus é a designação dada a quatro deuses do Antigo Egipto: Imseti, Hapi, Duamutef e Kebehsenuef. Estes deuses estavam estritamente ligados ao culto funerário, não tendo sido alvo de nenhum culto em templos.
Pouco se sabe sobre a origem destes deuses, que já eram vistos como filhos do deus Hórus desde a época do Império Antigo. Nos Textos das Pirâmides são mencionados catorze vezes, sendo responsáveis por ajudar o defunto na sua viagem para o Além. No Livro das Portas colocam correntes nas serpentes aliadas de Apófis, o inimigo de Rá, que queria destruir a barca solar onde o deus viaja.
Alguns textos referem-se aos seus nomes nas listas de estrelas da época do Império Novo.
Cada um deste deuses era visto como o guardião de um dos órgãos internos do falecido. Durante o processo de mumificação os órgãos internos eram retirados e colocados nos chamados vasos canópicos. A partir da XVIII Dinastia a tampa destes vasos passou a reproduzir a cabeça destes deuses (anteriormente reproduzia-se a face idealizada do defunto).
Cada deus estava também associado a um ponto cardeal e a uma deusa.

As divindades eram também relacionadas com o deus Osíris, presidindo ao acto de pesagem do coração (psicostasia) na "Sala das Duas Verdades", segundo uma passagem do Livro dos Mortos. Neste caso era representados de outra maneira, com os seus corpos com forma de múmia, em pé sobre uma flor de lótus.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.