31 março 2015

A GÊNESE SEGUNDO A WICCA

A GÊNESE SEGUNDO A WICCA


 Difícil discorrer sobre este assunto visto que os Wiccanos têm opiniões divergentes sobre como surgiu o Universo. Isto porque a Wicca é uma religião livre e de várias tradições, não possui um poder central estipulado e controlador não possui um livro de regras gerais da religião, possui apenas o que se escreve no Livro das Sombras de cada bruxo. É uma religião que prega a liberdade e absolutamente contra o fanatismo. Devido a isto os autores, de modo geral, compreendem que a criação do universo não pode ter acontecido independente de reações físicas, químicas, e de fenômenos de natureza científica que com certeza contribuíram.
Vamos falar então da crença da grande maioria.
A Wicca também é chamada de “A Religião da Deusa”, e por “Deusa” compreende-se a Grande Mãe e princípio gerador feminino, ela é o Todo.
Na Wicca cultua-se a Grande Deusa da Natureza, em toda a sua diversidade resplandecente. Ela é a doadora da vida, a origem de toda existência neste planeta. A Deusa é honrada em todos os lugares, pois Ela é tudo: vive como nós, em cada um de nós e através de nós.
Para os Wiccanos, no início dos tempos existia somente a Deusa, o restante era somente o Caos Primordial, todos os elementos químicos e todas as energias físicas estavam misturados de uma maneira completamente desorganizada.
Os Wiccanos acreditam que o princípio de gestação da natureza é feminino, sendo assim a Deusa deu origem a si própria e somente então gerou o seu parceiro, o Deus. Após a criação do Deus, os dois juntos geraram tudo que existe no universo.
                Especificando um pouco melhor o mito da criação, a Deusa criou primeiramente os planos espirituais (a "4ª dimensão"), todo o universo paralelo ao nosso, onde vivem os espíritos, e de onde se origina todas as nossas principais dúvidas a respeito de tudo.
Estes planos espirituais foram criados de maneira a proporcionar uma escala evolutiva em que se dividiu as formas espirituais de vida em uma graduação espiritual, em outras palavras os tipos diferentes de espíritos, por exemplo, existem espíritos de alta e de uma pequena evolução espiritual.
Nos planos espirituais existentes na 4ª dimensão pode-se citar a existência de pelo menos 7 quadrantes:


No 7º Quadrante encontra-se a própria Deusa. Este é o plano mais elevado de toda a 4ª dimensão, sendo a Deusa a origem de todo o universo, sendo assim, a própria perfeição. Neste quadrante haveria somente a Deusa-Mãe e o seu Filho, amante e marido, o Deus Cernnunos. 
No 6º Quadrante estão os Semi-Deuses, ou seja, todas as entidades de grande evolução espiritual, próxima da perfeição; mas abaixo do nível da  Deusa, obviamente. Neste quadrante estão todas as entidades vistas como Deuses. 
No 5º Quadrante estão os espíritos guardiões, aqueles que tem por missão interagir direta ou indiretamente na 3ª dimensão, ou seja, no mundo material onde vivem os seres humanos. Estes espíritos interagem sob a permissão e a orientação da Deusa e às vezes sob a orientação de alguma entidade do 2º quadrante. 
No 4º Quadrante encontram-se os iluminados, ou seja, os espíritos que em suas últimas encarnações tiveram uma grande evolução espiritual e puderam "ascender”. Neste quadrante estariam todos os mártires, os grandes mestres e os que escreveram páginas da história da humanidade de forma a contribuir grandemente. Eles não haveriam de reencarnar novamente, a não ser que sob sua própria escolha ou por uma justa causa. Ainda assim, não teriam a mesma aparência que tiveram na última encarnação. Esse 4º Quadrante é parte do que se chama de "Summerlands" (Terras de Verão). 
No 3º Quadrante estão os espíritos evoluídos, que estão num nível de evolução considerado bastante alto, mas um pouco "abaixo" do 4º Quadrante, e, por esta razão, estariam fadados a reencarnarem de acordo com a necessidade individual de cada um, e também a necessidade da própria humanidade. Esse Quadrante também é parte de "Summerlands". 
No 2º Quadrante encontram-se os espíritos que ainda possuem um número reduzido de reencarnações e que precisam reencarnar com bastante freqüência para poderem compreender a sua missão e aprender a importância da sua missão. Estes espíritos são os que se comunicam com certa facilidade conosco, através de mensagens, sonhos, etc. É fácil lembrá-los ou senti-los pois partiram há pouco tempo e estão num nível ainda muito baixo de evolução espiritual, fadados a voltarem a conviver conosco novamente. Também é parte de "Summerlands".
No 1º Quadrante encontram-se os espíritos chamados "inferiores", "inconformados", mas esse não é nem de longe um "inferno ou umbral" como queiram chamar, é apenas um local de "pausa" entre vidas. Neste quadrante estão todos os espíritos que nos afligem e perseguem com mais freqüência. Estão no quadrante mais próximo de nós, ou seja, estão em contanto conosco o dia inteiro ao nosso redor.
Neste quadrante muitas pessoas permanecem durante algum tempo após o exato momento de desencarnarem e é neste mesmo quadrante que reencontramos nossos parentes recém falecidos, que sempre nos recebem e procuram nos tranqüilizar e juntamente com algum espírito do 3º quadrante nos conduzir ao 2º quadrante e, de acordo com cada caso, nos preparar para voltarmos a reencarnar novamente na terra. 
Após criados os quadrantes espirituais, a Deusa criou as primeiras criaturas existentes no universo, em seguida os Deuses e os espíritos, que então ocuparão os quadrantes espirituais, criando assim o mundo espiritual. 
Depois de criados os quadrantes, a Grande Mãe, gerou o Big-Bang, que deu origem ao universo físico como o conhecemos hoje.
Sendo assim, acredito ser particularmente aceitável e coerente que um Wiccano acredite, ou melhor, aceite as evidências científicas da Teoria do Big Bem, pois são totalmente ligadas às crenças Wiccanas.
Calma! Vou explicar o porquê!
Segundo a teoria científica, o Big Bang foi uma espécie de "ovo", que pode ser relacionado ao ventre da Deusa, que continha matéria e energia sob pressão, por  isso houve uma grande explosão que deu origem ao universo.   Através desta história podemos fazer uma analogia à criação do universo na visão Wicca.
Sob perspectiva pagã temos a Deusa e o Deus, Caos e a Ordem, Dia e a Noite, Vida e a Morte, temos a Polaridade e a Lei do Gênero. Tudo isso faz parte da Deusa e do Deus, e no Big Bang temos Matéria e Energia.
De certa forma, independente da forma poética utilizada, podemos associar o momento da Grande Explosão (Big Bang) com o momento do União dos Deuses e a partir disso se deu origem ao universo.



É uma forma simples e muito original de ver como os Deuses fazem parte de tudo, e que é possível enxergá-los até mesmo em uma teoria científica.


Encontramos assim numa teoria cientificamente aceita, a representação das crenças mais básicas de Wicca. Pondo assim em paralelo ciência e religião, algo que não acontece com outras religiões que são hoje dominantes.

Grasi Marchioro

30 março 2015

A MALDIÇÃO DO FARAÓ

A MALDIÇÃO DO FARAÓ


 Após a descoberta de uma tumba no Egito, nasce um mito. Não se sabe sua origem, mas o poder da imprensa contribuiu para disseminar esta crença: a Maldição do Faraó.
A lenda conta que às margens do Nilo um jovem Faraó está morto e a mais de 30 séculos depois um homem está morrendo. Duas mortes separadas por muitos séculos e ainda assim interligadas.
O homem era um nobre Inglês no ímpeto de encontrar o jovem Faraó.
Sua busca disparou a maior caça ao tesouro da História e uma reação de mortes em cadeia. Um a um aqueles que perturbavam a tumba do Faraó, pereceram. Até hoje as casualidades crescem e a ciência segue um assassino esquivo de 3.000 anos de idade.
A cena do crime começa no Vale dos Mortos, onde esculpido em rochas está o maior mausoléu do mundo. É o local onde a 1500 anos antes de Cristo, os Faraós do Egito foram postos para descansar. Porém, quando os arqueólogos chegaram, séculos depois, encontraram apenas ossos ressecados, outros estiveram aqui antes.
Para os arqueólogos, o Vale dos Reis ainda é o lugar mais rico da Terra, ainda assim um dia acreditaram que ele não escondia mais surpresas, até que algo extraordinário foi descoberto, a tumba de Tutankamon.
Aos 9 anos ele assumiu o trono e recebeu uma esposa, 9 anos depois ele estava morto. Pouco se sabe a respeito. Deixando apenas o invólucro de sua vida, ele sofreu um destino muito pior do que a morte, o esquecimento.
Dois homens eram igualmente desconhecidos, um era o arqueólogo chamado Howard Carter, o outro seu financiador Jorge Eduard Moline Herbert, o quinto Conde de Carnarvon.
Pode-se dizer que Carter era o Indiana Jones de sua época, e assim iniciou uma jornada rumo ao Egito, procurando por algum tesouro ainda não encontrado.
Os especialistas consideraram essa busca ser um Tiro no Escuro, era uma época em que não havia detectores de metal e nenhum sonar sofisticado para pesquisar em bolsas ou buracos sob o solo ou areia. Então foi um tiro no escuro para todos, menos para Howard Carter.
Diferente de seus predecessores, Carter metodicamente escavou o Vale dos Reis metro a metro e encontrou hectares de desapontamento.
Logo antes do Natal de 1921, Carnarvon mandou chamar Carter para dizer que não poderia mais sustentar o que, aparentemente, era um projeto inútil. Carter explicou que faltava pouco a fazer e implorou por mais uma temporada. Finalmente Carnarvon concordou, mas deixou absolutamente claro que essa seria a última temporada.
Logo após o retorno de Carter ao Egito, os trabalhadores descobriram degraus de pedra que levavam a uma entrada escondida carimbada com um selo antigo. Era a marca da realeza. Após 5 anos de más notícias, Carter enviou a seu sócio um raio de esperança e solicitou sua presença o mais rápido possível. Enquanto Carnarvon estava a caminho algo assustador aconteceu a Carter.
Carter vivia sozinho e para lhe fazer companhia tinha se comprado um canário. Todos tinham ficado muito curiosos sobre esse pássaro amarelo, e diziam que esse pássaro amarelo iria levá-los à tumba.
Tendo acabado de encontrar a tumba, quando Carter retornou à sua casa, lá chegando seu serviçal saiu correndo segurando um punhado de penas amarelas dizendo que havia visto uma Naja comendo o canário, e que isso era um mau presságio, era azar.
                Os trabalhadores naturalmente associaram o fato à Naja que está presente no ornamento de todo Faraó, crendo ser o próprio Faraó que teria vindo e comido o sinal da esperança. E que seria uma época péssima para todos, as pessoas iriam passar por uma época terrível e de muito azar.
Cético, Carter desdenhou do presságio não dando importância para o acontecimento.
No anoitecer do dia 26 de Novembro de 1922, os trabalhadores tinham escavado uma segunda entrada que levava ao selo de Tutankamon. Ela também tinha a marca registrada de ladrões, uma área onde a tumba tinha sido invadida. Parecia que Howard Carter estava 3000 anos atrasado.
Após alguns dias o financiador da excursão chega para verificar a grande descoberta. Sozinhos na passagem estavam Lor Carnarvon, sua filha Lady Evelyn Herbert, o assistente de Carter e o próprio Carter. Diante dele, a descoberta de sua vida, ou uma tumba para seus sonhos. Carter prescrutou na escuridão do outro lado da tumba e viu maravilhas.
A sala toda brilhou e tudo o que brilhava era ouro. Carter estava petrificado. Nunca haviam sonhado com nada assim. Um museu inteiro, cheio de objetos, alguns dos quais nunca tinham visto iguais. Era impressionante. Nunca houve outro Faraó encontrado assim, praticamente intacto. Não há outra escavação tão boa quanto essa.


Mais tarde, para as autoridades egípcias Carter disse que todos deram uma olhada e depois saíram. Mas as evidências dizem que eles fizeram mais do que só olhar.
A licença de escavação que Carter e Carnarvon tinham não permitia que entrassem na tumba sem a presença de uma autoridade em antiguidades de uma organização egípcia. Na versão de Carter para as autoridades eles nunca disseram que tinham entrado. Contaram que esperaram e que apenas olharam lá dentro, selaram o buraco e esperaram três dias para a autoridade do Cairo chegar e ir com eles.
Mas será que após 10 anos de enormes dificuldades, você teria esperado? Não, não teria feito isso!
Eles fizeram o que qualquer um teria feito, eles entraram e passaram a noite toda lá dentro.
Inebriados pelo sucesso, os descobridores cometeram um erro profético. A Tumba de Tutankamon iria se tornar uma das maiores histórias da história. Mas para compensar suas despesas, Lord Carnarvon vendeu seus direitos exclusivos para um jornal. Carter viveria para lamentar o erro, Carnarvon não.
Numa manhã de primavera de 1923, Lord Carnarvon se cortou exatamente onde um mosquito o havia picado dias antes. O ferimento não sarava. Dias depois numa viagem ao Cairo, Carnarvon foi devastado pela febre e ficou extremamente enfermo. Seu secretário enviou as más notícias para Carter, a picada de mosquito tinha infeccionado. Aquela picada envenenada se espalhou pelo seu corpo e seu sangue está envenenado. O quadro de Carnarvon era irreversível!
No momento em que ele morreu, todas as luzes do Cairo se apagaram, sendo que os administradores dos serviços públicos da época não localizaram nenhum motivo para as luzes terem se apagado. Após 20 minutos a energia foi restaurada como num passe de mágica, sem ninguém interferir.
Naquele exato momento, outra coisa inexplicável aconteceu, a mais de 3200 km de distância, na Inglaterra. A pequena Fox Terrier de Carnarvon, estava dormindo na sua cesta, e no mesmo segundo que ele morreu, a cachorrinha se sentou na sua cesta, uivou e morreu.
Como o Rei, cujo sono ele perturbou, o nobre inglês também não descansaria em paz. O corpo de Carnarvon ainda não tinha esfriado quando a imprensa deu o nome do culpado pela sua morte.
Inscrita na tumba, escreveu um repórter, também estava uma maldição que alertava “Matarei todos aqueles que cruzarem esta entrada.”
Um outro jornal relatou uma maldição exata: “Aqueles que penetrarem nesta tumba sagrada, logo serão visitados pelas asas da morte.”
Mas a morte de Carnarvon não seria a última.
Entre os visitantes da tumba de Tut em 1995, estavam Gerry Mansel e sua esposa Sharryl. Para Sherryl, uma estudante da história da arte, era a viagem de uma vida. As paisagens a impressionavam tanto que apenas vê-las não era o bastante.
Descendo até as tumbas,Sherryl e seu esposo estavam olhando as pinturas azuis escuras e vermelhas, ela se inclinou pra frente e estava olhando uma pintura muito de perto, ergueu a mão até a pintura e tocou-a. Esfregou o dedo na tinta, o guia viu e gritou com ela.
Quando o casal retornou à Pensilvânia, os problemas de Sherryl começaram. Três semanas após termos voltado, ela começou a ter uma leve tosse, que foi piorando até que ela finalmente estava tossindo a maior parte do tempo. Ela já havia sido tratada pela doença de Rodkin, e eles suspeitaram que a doença havia retornado novamente porque os sintomas eram muito parecidos.
Cerca de um dia ou dois depois, eliminaram esta possibilidade e começaram a pensar que o problema era algo nos pulmões. Os médicos nunca tiveram a chance de descobrir porque a doença evoluiu muito rápido, então decidiram fazer uma biópsia dos pulmões. Através dessa biópsia os médicos puderam identificar um fungo, o Aspergirus Niger e muito provavelmente foi esse o evento que precipitou a sua doença.
Esporos microscópicos do fungo são facilmente inaláveis, corpos saudáveis resistem a eles, mas o sistema imunológico de Sherryl estava debilitado devido a sua batalha contra a doença de Rodkin. Sherryl Mansel estava faminta de oxigênio. 10 dias após ela ter dado entrada no Hospital, os seus pulmões falharam. Ela tinha 38 anos de idade. Mas o caso ainda não estava fechado, o mistério era a cena do crime. Onde Sherryl Mansel encontrou seu assassino?
Seu marido relatou a viagem que fizeram ao Egito e ligou a o acontecido à  cena do crime, ela podia ter pego algo lá. Então tínhamos que descobrir se esse fungo também estava presente nas tumbas que ela tinha visitado. Era o único lugar de onde poderia ter vindo.
Os médicos ligaram para o departamento de egiptologia da Universidade da Pensilvânia. Eles estavam imaginando que isso tinha algo a ver com a maldição.Também era muito importante saber se esse evento já havia sido descrito antes. E a resposta foi impressionante, havia sim sido descrito anteriormente. Em 1923, dois homens tiveram morte súbita após visitarem a tumba de Tut. O que os médicos chamaram de febre foi anunciado como “A Maldição de Tutankamon”. Mais duas mortes súbitas se seguiram, o assistente que ajudou Howard Carter a penetrar na tumba e outro homem que ajudou Carter a retirar o conteúdo da tumba.
O verdadeiro assassino espreita nas próprias paredes da tumba. Parecia tinta descascada até que se olhou de perto. As paredes estão cobertas de um afloramento de fungos marrons, os germes originais que provavelmente foram introduzidos pelo gesso ou pela tinta. Os fungos se alimentaram da umidade do gesso após a câmara ter sido lacrada. O fungo é o Aspergirus Niger. Na tumba, cálida e úmida, ele prosperou. A única coisa que viveu durante 3000 anos.
Quando Sherryl Mansel chegou no Egito, com seu sistema imunológico debilitado, ela era uma ótima hospedeira para o fungo. Ligando o caso de Sherryl, que é um caso atual, à visita das próprias tumbas, os pesquisadores foram capazes de estabelecer uma relação direta entre o que pode ter acontecido aos arqueólogos que visitaram a tumba em tempos remotos. Eles estavam muito certos de que o Aspergirus pode ter desempenhado um papel fundamental na morte destas pessoas.
A ciência estava pronta para encerrar o caso de Sherryl Mansel, mas não a maldição de Tutankamon.
Em 11 de Novembro de 1925 Howard Carter comete o que seria um sacrilégio para a memória do Faraó e do povo Egípcio, para recuperar os amuletos que estavam com Tutankamon, Carter realizou uma operação radical, ele cortou o corpo.
O resultado dessa autópsia foi fatal. Em 14 dias dois participantes do grupo morreram. Até 1927 seis homens tinham morrido devido a uma única causa aparente, a Maldição da Múmia.
Apesar de morta a milhares de anos, uma múmia permanece viva com bactérias, algumas inofensivas, outras letais.
A tosca autópsia de Carter liberou um assassino invisível. O pó de uma múmia, esse era o perigo na tumba de Tutankamon.
O homem que encontrou a tumba de Tutankamon, estava entre os poucos que escaparam de sua maldição, ou quase. Quando fez a maior descoberta da arqueologia, Howard Carter teve o mundo a seus pés, e então, ele tropeçou. Ele tinha que trabalhar em um ambiente terrível, árido, seco, com tempestades de pó, seu melhor amigo Carnarvon estava morto, ele estava sendo muito pressionado pelos Egípcios e estava sob enorme pressão da imprensa que não teve acesso a história, ele tinha um espaço muito pequeno para trabalhar, estava enlouquecendo, estava irritado, seu temperamento estava explosivo. Howard Carter chegou ao limite, ele não agüentou mais e enlouqueceu.
Obcecado e com acesso ao que ele sentia ser a sua tumba, um dia Carter trancou todos para fora, inclusive os egípcios. Isso foi um grande erro, como estrangeiro trabalhando em um país ele tinha de saber que era convidado, e se você é convidado precisa respeitar as pessoas com quem está trabalhando.
Quando ele fez essa insanidade de instalar um enorme portão de ferro e trancá-lo, foi como se a Inglaterra estivesse tomando algo que pertencia ao povo egípcio, o que era verdade. Os egípcios se enfureceram e o puseram para fora.
Após um ano de exílio, permitiram que Carter retornasse, mas a um preço terrível, ele tinha que renunciar o seu direito ao tesouro de Tutankamon.
O destino o poupou para viver dia após dia com o tesouro que ele encontrou mas que nunca poderia possuir. Talvez a maldição definitiva.
Carter passou a década seguinte no Vale dos Reis catalogando as 5000 peças maravilhosas de Tut. No dia 02 de Março de 1939 aos 65 anos ele morreu de causas naturais.
Antes de morrer Carter ressarciu Tutankamon, remendando os ossos do Faraó e deixando que ele descansasse em paz em sua tumba.
Mas ele não descansaria. Numa reação em cadeia de tragédias, sua maldição fez mais cinco vítimas.
Primeiro, Lady Carnarvon morreu subitamente vítima de uma picada de inseto, como seu marido. Então Richard Bitchel, o secretário de Lord Carnarvon morreu misteriosamente enquanto dormia. Três meses depois o pai de Bitchel, lançou-se para a morte do sétimo andar de um edifício, ele deixou um bilhete culpando a maldição do rei Tut pela morte de seu filho.
A caminho do cemitério, o carro fúnebre do pai de Bitchel atingiu um garoto de 8 anos. No exato momento da morte do garoto, morreu também um funcionário do museu britânico cujo campo era a egiptologia.


Durante três décadas a maldição ficou adormecida, até a última vez que o sono de Tutankamon foi perturbado.
Os tesouros reais deveriam acompanhar o Rei para a jornada do pós vida. Ao invés disso eles fizeram um desvio. Na década de 70 o Egito cedeu a uma exigência popular e enviou muitas das relíquias de Tut a uma turnê mundial. O diretor de antiguidades do Egito sonhou que morreria se os tesouros deixassem o país. Três meses depois, num acidente de carro, ele foi a 25 vítima da maldição de Tut.
No mesmo dia em que a máscara de Tut foi preparada para ser levada a Londres, uma autoridade egípcia que zombou da maldição, morreu de ataque cardíaco.
Quando o tesouro chegou a Londres lá estava Lady Evelyn Herbert, a primeira pessoa a entrar na tumba de Tut.
Nesta época as TV´s e rádios procuravam por Lady Evelyn Herbert para saber sobre a maldição. Ela ria e dizia que estava viva e bem aos 70 anos e que não acreditava nela. Porém, saindo do museu, provavelmente em sua quinta visita, ela sofreu um derrame e ficou paralisada. Mas isso poderia ser facilmente explicado por uma coincidência e ter acontecido devido ao stress.
A coincidência conseguiu explicar a morte da maioria das vítimas da Maldição de Tut. Para explicar as outras, a ciência voltou para dar uma olhada mais de perto.
Um renomado egiptólogo afirma que nenhuma das inscrições da tumba pode ser consideradas uma maldição, então o que se consideraria como uma maldição não ocorre na Tumba do Rei Tut.
A chamada Maldição foi inadvertidamente espalhada quando da morte de sua primeira vítima.
Quando Lord Carnarvon vendeu os direitos exclusivos para o Jornal London Times, os jornais locais ficaram ultrajados. Quando Carnarvon morreu eles se vingaram publicando sobre os rumores de uma maldição.



 Grasi Marchioro

29 março 2015

Inveja

Inveja


Inveja , é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas matérias como qualidades inerentes ao ser humano)
A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
A inveja é considerada um tipo de obsessão, só que realizada pelo ser humano. Quando alguém é vítima de inveja, sente muita dificuldade para a realização de suas atividades, podendo até sentir dores no corpo e mal estar, mal estar, coriza, insônia, o carro pode quebrar do nada, entre outras coisas.


 O invejoso

É preguiçoso e vai querer lhe afastar das atividades relacionadas ao trabalho, estudo ou aprimoramento profissional.


• Tem um comportamento obsessivo-compulsivo e deseja controlar a sua vida, querendo saber onde e com quem você pratica suas atividades, além de procurar acompanhá-lo sempre que possível. Não confunda estes sinais com a prestimosidade sincera de um amigo.
É agressivo e desconta suas frustrações nas pessoas.


• É fofoqueiro e mentiroso. Já que não se sente capaz de conseguir o sucesso alcançado pelo outro, ele tenta difamar a imagem da vítima de sua inveja.

• É desconfiado. Ele tem uma desestrutura de ego é tão grande que sempre vai achar que o que você conta é mentira ou que está querendo levar vantagem às custas dele. 
Tem complexo de inferioridade e auto-estima baixa. Precisa de elogios constantes para se sentir tão capaz quanto os outros.

Como se livrar deste mal:

Salmo contra a inveja: Salmo 135

Banho contra Inveja: 2 litros de água/ casca de 1 alho/ 50g de arruda/50g de alecrim.

Vaso com 7 ervas: Poderosos amuleto contra inveja. Pode se feito pela própria pessoa ou comprado em lojas esotéricas.  Composto por: arruda, guiné, comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge, alecrim, manjericão, pimenteira. 


Se os sintomas persistirem, procure alguém que posso auxilia-lo, de forma a acabar com este terrível mal.


27 março 2015

Os Médiuns


Os Médiuns 


“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).

Assim, conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são atraídos. "O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações". Allan Kardec. Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns “aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva”. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo IX)

Posto isso, os principais tipos de mediunidade são:


.de efeitos 
físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.

.dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.

.médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.

.médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.

.médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.

.médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação. 

.médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium; freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão. 

Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba. 

Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.

.médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium intuitivo. 

Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium. 

O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do médium intuitivo. 

.médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos 

.médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo. 


Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo. 

26 março 2015

Deus dos funerais: Anúbis

Deus dos funerais: Anúbis



Anúbis ou Anpu é o deus egípcio da morte, funerais, embalsamento, e o deus que julgava os mortais quando eles morriam, Anúbis é filho de Nerfti e Osíris, sendo q Nerfti era esposa de Set, logo Anúbis é filho ilegítimo de Osíris, Nerfti com medo de Set descobrir sua traição escondeu Anúbis em um pântano, onde Isis o encontrou e o criou para ser o deus do submundo, Anúbis quando recebeu o corpo esquartejado de Osíris (mito de Isis e Osíris) passou a função de deus do submundo a Osíris, Anúbis presidia o julgamento do coração dos mortais junto de Osíris, algumas vezes Toth (deus da sabedoria) e 42 deuses menores (equivalente as 42 províncias egípcias) este é o único mito que Anúbis tem! O nome Anúbis significa 'purificar' ou "apodrecer".
 Anúbis pesaria o coração dos mortais contra a pena de Maat (deusa da justiça, verdade) se o coração fosse mais leve que a pena o mortal poderia ir para um local descansar, porem se a pena fosse mais pesada que o coração, o coração seria devorado por um monstro, e a pessoa iria ser apenas um fantasma vagando pelo Duat (seria o mesmo que o outro mundo), Anúbis seria um auxiliar de Osíris.
 Os rumores tanto no Egito como na Grécia que quando chacais (uma espécie de cachorro) fossem visto desenterrando os ossos em cemitérios, ou ate mesmo o rondando a noite, seria os "servos" de Anúbis vendo se a pessoa foi devidamente enterrada\embalsamada! A quem diga que o próprio Anúbis viaja a noite checando os cemitérios.
 Anúbis apesar de ser um deus tão "poderoso" não era cultuado em muitos lugares apenas na cidade de Licópolis, essa cidade era devota de Anúbis.
 Anúbis sempre é representado usando, ou tendo a cor preta, pois acreditam que é a cor que o corpo assume ao ser mumificado.
 Vou falar uma meditação\feitiço com Anúbis, lembrando que isto não vai mudar sua vida "da água pro vinho".  Anúbis por ser um deus da morte, pode nos ajudar a livrar de tudo que não queremos mais, porém tem que ser feita de coração essa meditação:
Pegue um desenho\representação de pirâmides, e um pouco de arreia\terra (negra de preferência) sente se confortavelmente, pegue um punhado (um punhado é colocar sua mão e fechar em punho, o que ficar dentro dela é um punhado) da terra\arreia e visualize tudo aquilo que você não quer mais, ou que esta te prejudicando, seja um vicio ou uma situação(nunca uma pessoa) depois que visualizar diga: “Anúbis, filho de Osíris, senhor dos mortos e dos funerais, ajuda-me, embalce este (fale o vicio\situação) e leve-o para o mar de fogo, desde já agradeço ao filho adotivo de Ísis, e filho legitimo de Neftir" pegue a terra e jogue em água corrente (pia ou privada), enquanto faz isso visualize o vicio\situação indo embora..
 Explicando o porquê da pirâmide: acreditam que a pirâmide tem o poder de canalizar a energia, e ate mesmo ajudar a atingir o estado alfa, que seria o mesmo de projeções astral!! Funciona com desenhos, porém o melhor é uma estatueta mesmo.
 E a terra, é porque a terra absorve tudo que jogamos para ela, sendo assim você estaria jogando seu vicio naquele punhado de terra!!

 Anúbis foi "incorporado" a Hades para os gregos, e Omolu no candomblé\umbanda.


As associações agora:
É deus: dos mortos, julgamento, funerais.
Cor: preto.
Velas: pretas.
Oferendas: trabalhos voluntários em IML’s ou cemitérios, velas pretas, imagens de chacais. Lembrando que: se não se sentir confortável em fazer trabalho voluntario em cemitérios não faça!
Para o que serve fazer oferendas a Anúbis? Para ajudar a nos livrar de algo “Morto” ou ate mesmo para que ele acolha alguém que já fez a passagem deste mundo.
Espero que tenham entendido, se surgir duvidas mande que eu irei responder.


Raffi Souza

25 março 2015

A deusa da colheita: Deméter!

A deusa da colheita: Deméter!


Vamos falar de Deméter hoje! Acho que todos já ouviram falar dela, já que esta deusa é uma das principais do mito: o rapto de Perséfone.
Mais Deméter tem outros mitos, vou falar um aqui que eu conheço, sobre a sua relação do seu irmão Poseidon! Deméter sempre foi bela, meio rústica mais bela, com isso atraia olhares dos seus irmãos Zeus e Poseidon, com Zeus ela teve a deusa Perséfone (ou Kore), mais nunca quis se deitar com Poseidon.
O que fez ele sempre investir, tentando deitar-se com ela, porém Deméter para fugir se refugiou em uma ilha sobre o aspecto de uma égua, Poseidon sabendo disso se transformou em um cavalo e foi atrás de sua irmã, quando a encontrou teve relações sexuais com ela, desta união nasceram dois filhos, o cavalo Aaron, tido como o cavalo mais rápido do mundo, que só se alimentava de pedras preciosas, e a deusa Despina, que acabou sendo abandonada por sua mãe e por seu pai, digamos que quando Despina nasceu foi quando Perséfone é raptada, nisto Despina cresceu odiando tudo que sua mãe construía.
Deméter é uma deusa zelosa ate, porem nunca se casou, já que se ela se casasse teria que ficar em um local só, e ela viajava pelo mundo ensinando a arte de arar e plantar aos mortais, com isto decidiu nunca se casar.
Deméter também é tida como a mãe das estações, já que ela deu a luz a Perséfone, que é a deusa da primavera, e a Despina que é a deusa do inverno, o outono e o verão são uma combinação, Deméter e Apolo no verão, e Deméter e Quione/Éolo no outono, sendo assim ela é a mãe de todas as estações do ano.


Quando falamos de Deméter podemos usar a carta do tarô mitológico “a imperatriz” que a representa, sendo uma mãe, uma governanta, e ate mesmo uma rainha! Vamos falar as associações agora:

É deusa: dos campos, da terra, das colheitas, dos grãos, da maternidade, das estações do ano.
Cores: verde e marrom.
Vela: verde e marrom.
Oferendas: carne de porco (enquanto você come), grãos, bolo, e a sua plantação, imagens dela, roupas do campo.
Onde fazer oferenda a Deméter: em campos, no seu altar, se for de comida você pode dar aos necessitados, ou por em um jardim, se for de roupas doe, ou use você mesmo, lembre se não polua a natureza deixando vamos supor um vestido pra ela em um jardim!!

Então é isto, espero que tenham entendido, e se ficou duvidas só perguntarem, que os deuses lhe abençoe!


Raffi Souza 

24 março 2015

Os sonhos

Os sonhos




Os sonhos são cheios de simbologia, que podem ser interpretados a luz da experiência individual. Mas grande parte da experiência da humanidade é comum a todos, de maneira que, se formos capazes de prestar atenção ao sonho de um vizinho, podemos reconhecer algumas circunstancias muito semelhantes com os nossos. Da mesma maneira, certos temas aparecem em muitos sonhos e podem ser analisados de uma forma geral.
Há 3 tipos de sonhos: fisiológicos, psicológicos e espirituais.
Fisiológico: é aquele que dramatiza algo que acontece com nosso corpo. Se está frio e nos descobrimos, sono pesado, sem despertar poderemos nos ver num campo de neve, tiritando. Pessoas com incontinência urinária sonham que estão satisfazendo essa necessidade fisiológica, enquanto molham a cama.
Psicológico: é aquele que exprime nossos estados íntimos. Nos velhos tempos, em que não havia os recursos da informática, eu (Richard Simonetti) passava dias e dias procurando diferenças nas fichas gráficas de contas correntes, no Banco do Brasil, onde trabalhava. Á noite, sempre me via, durante o sono, na agência, repetindo intermináveis verificações. Era a dramatização de meu envolvimento com aquele problema.


Espiritual: é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.
Como podemos distinguir o sonho? Os sonhos de caráter fisiológico ou psicológico são fugidos, mal delineados. Os sonhos espirituais são mais nítidos, mais claros. Guardamos melhor. E um detalhe: geralmente são coloridos, o que não costuma ocorrer com as demais formas, que se apresentam em preto e branco.

E os sonhos repetitivos? Sonhos repetitivos chamam-se “recorrentes”. Geralmente envolvem uma experiência dramática, em passado próximo, na vida atual ou remoto, em vidas anteriores. Esses registros, sepultados no inconscientes, podem aflorar na forma de sonhos, principalmente quando passamos por alguma tensão ou preocupação exacerbada.
Às vezes, nada lembramos dessa vivência espiritual, porque, durante ela, o cérebro físico não foi utilizado e depois, no retorno ao corpo, a matéria deste, pesada e grosseira, também não permitiu o registro das impressões trazidas pelo espírito.

Outras vezes lembramos apenas a impressão do que nosso espírito experimentou à saída ou no retorno ao corpo. Se essas lembranças se misturarem aos problemas fisiopsíquicos, tornam-se confusas, incoerentes.
Quando necessário, os bons espíritos atuam de modo especial sobre nós para que, ao acordar, lembremos algo de maior importância tratado ao mundo espiritual. Mesmo que não lembremos tudo perfeitamente, do que nos sugere idéias, ações.

Os espíritos maus também podem fazer o mesmo se, pelo nosso modo de viver, tivermos concedido a eles essa ascendência sobre nós.




Sonhos mais comuns e seus significados

Adultério: se no sonho você pratica o adultério, você está prestes a se apaixonar fortemente por alguém. Se você presencia um adultério, fique esperta, pois deve receber uma forte ofensa de alguém próximo.

Amor: sonhou com um amor antigo: comemore! Você terá sucesso nos negócios e com outros amores. Se o sonho for com um amor proibido, alguns segredos vão mexer com a sua vida.

Bandido: ver um bandido é sinal de que tem alguém querendo prejudicar você. Se o bandido te atacar, uma fortuna pode estar a caminho. Se você conseguir vencê-lo, vitórias estão para acontecer em sua vida. Caso não consiga fugir ou derrotar o bandido, muita inveja está vindo pra cima de você.

Cachorro: Cuidado! É melhor ficar atenta a todos os aspetos de sua vida: família, amigos, trabalho e amor.

Carro: sempre que sonhar com carros é sinal de que você está com vontade de viajar e, principalmente, se aventurarem algo. Se você vê um carro só no sonho é sinal de prosperidade, mas se o carro estiver parado é bom você cuidar das finanças. Se estiver andando de carro, pode ser que seu estado civil mude logo, logo.

Chefe: se você sonha que está bem com seu chefe indica que em breve você poderá receber uma promoção no trabalho.

Cobra: se sonha com uma cobra, provavelmente você está com medo, muito medo de algo. A cobra também tem relação com os desejos eróticos da pessoa.

Demônio: vencer um demônio em sonho mostra que você terá grandes vitórias na vida. Se não conseguir, é sinal de muitos problemas e dificuldades.

Dinheiro: Ensinamentos e amizades sinceras. É isso o que o dinheiro significa nos seus sonhos. Se você acha dinheiro, terá dificuldades nas finanças. Ao contrário, se você perde dinheiro, significa sorte e que entrará uma grana extra logo. Se você vê muito dinheiro no sonho é melhor esquecer quem está te devendo, pois não irá receber tão já.

Discussão: sonhos em que você aparece discutindo com alguém nãoindicam coisas boas. Pode significar que você está com medo de ser injusta com alguém. Se a briga for no trabalho, fique atenta: você pode ser demitida.

Emprego: sonhar com o trabalho significa que você é uma pessoa muito espirituosa. Se está com dificuldades no emprego é porque na vida real você está com problemas amorosos. Se procura emprego é sinal de que sua vida mudará para melhor.

Estrelas: se estão brilhando indicam prosperidade, mas se estão apagadas indicam problemas. Uma estrela cadente significa dinheiro fácil. Se está vendo as estrelas acompanhada do seu amado é porque realizará seus desejos em breve.

Fantasma: sonhar com fantasmas é sinal de que você está muito sonhadora, com medo ou culpa. Sonha com fantasma é prenúncio de más notícias e riscos.

Fugir: se você está fugindo no sonho é porque está tentando escapar ou romper com algo na vida real. Podem não ser necessariamente situações ou problemas, talvez você só esteja tentando fugir de lembranças desagradáveis e que te incomodam.

Gato: a cor do gato no sonho vai influenciar no significado. Se for branco, comemore, pois logo você receberá um bom dinheiro inesperado. Se o gato for preto, tome cuidado para não sofrer nenhum acidente.

Janelas: saltar por uma janela significa superação de dificuldades nos negócios e na vida financeira, Se você abre uma janela é porque tem vivido alegrias com a pessoa amada. Se tenta abrir a janela mas não consegue, é um alerta para que você evite assumir compromissos neste dia. Se você ver alguém pulando de uma janela é sinal de traição ou roubo. Se alguém fecha a janela pra você é melhor tomar cuidado na vizinhança, pois podem surgir confusões.

Joias: sonhar com joias é sinal de que você está muito preocupada com sua aparência. Poderá, também ter problemas financeiros. Se você perde alguma joia no sonho é porque vai iniciar um novo relacionamentoem breve. Joias de ouro: ambição. De prata: você está sendo vítima da sua imaginação.

Morangos: fique feliz, pois você está cercada de pessoas especiais e suas amizades são duradouras.

Multidão: você deve estar passando por um momento muito bom na vida. Sonhar com multidões indica que essa boa fase vai continuar por mais algum tempo.

Ofensas: se você recebe uma ofensa é sinal de que bons tempos estão a caminho na sua vida. Já se você ofende alguém é um aviso para ficar atenta aos seus inimigos.

Pai: proteção. O consciente costuma avisar que é melhor você se proteger para o futuro. Se ele estiver calado, então é melhor ter cuidado redobrado.

Pesadelo: você poderá sofrer alguma traiçãoem breve. Se o pesadelo for com parente, aposte na loteria, pois as chances de ganhar são grandes. Já se o sonho for com monstros é porque você conseguirá se livrar dos seus inimigos.

Praia: uma praia de mar calmo é sinal de prosperidade. Já águas fortes e muitas ondas são obstáculos a serem superados. A areia fina indica sucesso.

Ratos: você anda cansada, não é? Sonhar com ratos significa que você tem perdido energia em atividades desnecessárias. Se você mata um rato no sonho terá sucesso nas finanças.

Relações Sexuais: sinal de coisas boas coisas a caminho, principalmente riqueza e bem-estar.

Relâmpagos: relâmpagos são uma ameaça de perigo. Além disso, podem trazer a revelação ou solução para algum problema antigo.

Sombra: ver a sombra de alguém é sinal de perigo também. Agora, se você vê a sua própria sombra é uma boa hora para ganhar dinheiro.

Tatuagem: ciúmes e inveja estão te rondando. Se a pessoa que você vê é bem tatuada, livre-se de alguém invejoso e tome cuidado com as mentiras. Se quem tem a tatuagem é você, tenha cuidado com o seu relacionamento amoroso, pois ele pode estar em perigo.

Unhas: se forem compridas: perdas. Curtas: trabalho honesto. Se você está cortando suas unhas é indício de discussões. Com esmalte: segredos e se o esmalte for vermelho, desilusões. Se estiverem sujas: fofocas. Se você está limpando as unhas é sinal de vitória.

Vassoura: varrer a casa é sempre um bom sonho, mas não esqueça de ser mais cautelosa com a vida financeira. Se a mulher acha uma vassoura é porque terá uma gravidez sem riscos. Vassoura nova indica realizações e sorte em três dias.

Velório: se o velório é de um conhecido pode ser uma indicação de traição. Se é de um desconhecido, boas notícias virão. Se você vê o seu próprio velório é porque terá sorte no jogo durante três dias. Se está em um velório, provavelmente vai sofrer com a morte de uma pessoa amiga, e se receber o convite para um, cuidado, pois é um indício de acidente de carro com alguém muito querido.