14 janeiro 2020

O Guardião da Fauna e Flora: Caipora!


O Guardião da Fauna e Flora: Caipora!

Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer "habitante do mato". No folclore brasileiro, é representado como um pequeno índio de pele escura, ágil e nu.
Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e ele destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e ele carrega uma vara. Primo do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite. O Caipora é considerado em algumas partes do Brasil como canibal, ou seja dizem que come quem ele vê caçando, até mesmo um pequenino inseto.
No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular, é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade.
Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, coxo e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira.
Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, "ser caipora é o mesmo que ter azar, ter sorte madrasta, ser perseguido pelo destino (...). Nas lendas tupis, o caapora é representado ora como uma figura de um pé só, à maneira do saci, ora com os pés virados para trás, simbolizando por isso, como diz João Ribeiro, 'a pessoa que chega tarde e nada alcança'".
Usos e representações
Na literatura
A palavra caipora e seus derivados como "caiporismo" apareceram na literatura e teatro de revista.
Em 1870, Machado de Assis explicou o termo em O rei dos caiporas como um indicativo da fatalidade de um homem. E ainda os dicionários não trazem o termo, mas ele corre já pela salas e ruas e adquiriu direito de cidade.
O direito de cidade apareceu na peça O Zé Caipora de Oscar Pederneiras (1860-1890), encenada no Rio de Janeiro, sobre a história de um homem azarado que se envolvia em muitas peripécias.
O escritor Aluísio de Azevedo no conto Polítipo (1895) descreve o suicídio de um sujeito azarado chamado Boaventura da Costa, como "jamais o caiporismo encontrou asilo tão cômodo para as traiçoeiras manobras como naquele corpinho dele".
Em 1919, Lima Barreto usou o termo em Coisas do reino do Jambom. Ao relacionar superstições aos capuchinhos italianos, mencionou que você anda caipora; precisa ir aos barbudinhos ou rezar nos barbadinhos.
Caiporas são guardiões na Escola de Magia e Bruxaria do Brasil, a Castelobruxo. O universo da magia no Brasil começou a se desenvolver nos contos escritos pela inglesa J. K. Rowling no seu site Pottermore
Na antropologia e dicionários
Em Casa-Grande & Senzala, Gilberto Freyre incluiu o caiporismo em uma nota em que o menciona como uma mitologia rústica dos recifenses.
Em Dicionário do folclore brasileiro, Luís da Câmara Cascudo diferencia caipora de caguira (pronuncia-se cagüira). O caguira é descrito como um "termo de São Paulo na acepção de pessoa infeliz. Sua infelicidade difere essencialmente da do caipora porque é transitória ou, no pior dos casos, intermitente, enquanto a do caipora é perene, interminável, eterna. O caipora é infeliz por ter sido avistado pelo duende vingativo: o caguira o é incidente e transitoriamente, em determinado momento, pelas dificuldades criadas por competidores em seus interesses".
Em Conceito de civilização brasileira (1936), Afonso Arinos de Melo Franco, em um contexto de industrialização e o progresso alimentava o sonho das elites, o caipora representava uma "crença bárbara" e teria repercutido mal na identidade nacional.
Na televisão
A Caipora foi um dos personagens do programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum. Neste programa, a Caipora aparecia toda vez que alguém assobiava, e só desaparecia quando alguém adivinhava a palavra secreta que ela havia escolhido. Ela contava histórias e lendas indígenas, sempre protagonizadas por dois indiozinhos. Era interpretada por Patrícia Gasppar.
A lenda do Caipora é bastante evidenciada em todo o Brasil, está presente desde os indígenas, e é a partir deles que surgiu este mito. Segundo muitas tribos, principalmente as do Tronco Linguístico Tupi-Guarani, o Caipora era uma entidade que possuía como função e dom o controle e guarda das florestas,e tudo que existia nela.Com o contato com outras civilizações não - indígenas, esta divindade foi bastante modificada quanto a sua interpretação, passando a ser vista como uma criatura maligna.Com o passar dos tempos muitas pessoas ainda continuam a relatar sua aparição, isto se dá na maioria das vezes com pessoas no interior de matas, o local onde caipora habita.
Segundo as pessoas que já viram Caipora, as características variam e a impressão que se tem dela pode variar dependendo se Caipora quer perturbar ou ajudar a pessoa.
Muitas pessoas afirmam que Caipora é um menino moreno , parecido com um indiozinho,olhos e cabelos vermelhos, possui os pés virados para trás.Outras pessoas dizem que ele parece com um indiozinho possui uma lança, um cachimbo,já outras pessoas o descrevem igual aos modelos anteriores porém com apenas um olho.
Caipora tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua autorização, para isso apenas fala para que o bicho ressuscite. Por ser muito veloz às vezes as pessoas apenas sentem Caipora como se fosse uma rajada de vento no mato.Para entrar numa mata com permissão da Caipora, a pessoa deve levar sempre uma oferenda para ela, como um Pedaço de Fumo-de-Rolo, um Cachimbo. Caipora emite um som estridente causando que causa arrepios e pavor a todos os que o escutam. Em algumas regiões do Brasil Caipora é conhecido como o Curupira.
O Caipora é mais um guardião da floresta, confundido por muitos com o Curupira. É conhecido pelos gritos assustadores que afastam os caçadores, por despistá-los com pistas falsas, bem como pela sua capacidade de ressuscitar animais.
Tal como o Curupira, pode ajudar os caçadores desde que os mesmos lhe deixem fumo junto a uma árvore.
Caipora, do tupi caapora, quer dizer “habitante do mato”, e pode ser representado como homem ou como mulher, conforme a região do país.
A Caipora, também chamada de “Caipora do Mato”, é uma figura do folclore brasileiro, considerada a protetora dos animais e guardiã das florestas.
Note que ela pode ser representada por um homem ou uma mulher. Isso vai variar de acordo com a região em que a lenda é relatada.
Sua origem está na mitologia indígena Tupi-guarani. Do tupi, a palavra “caipora” (caapora) significa “habitante do mato”.
Quando sente que algum caçador entra na floresta com intenções de abater animais, ela solta altos uivos e gritos assustando esses homens.
Sua intenção é cuidar desses animais e proteger o ambiente. Reza a lenda que sua força é maior nos dias santos e nos finais de semana.
Principais Características da Caipora
Caipora é uma índia anã, com cabelos vermelhos e orelhas pontiagudas. Existem versões em que seu corpo é todo vermelho e noutras, verde.
Ela vive nua nas florestas e tem o poder de dominar e ressuscitar os animais. Seu intuito principal é defender o ecossistema e, portanto, faz armadilhas e confunde os caçadores.
Mediante diversos ruídos, ela distrai os caçadores oferecendo pistas falsas até que eles se perdem na floresta.
Além disso, ela tem o poder de controlar os animais e, por isso, os espanta quando sente que algo de mal pode acontecer.
Por outro lado, há relatos distintos para designar essa personagem folclórica. Noutras versões, a caipora é descrita como sendo um homem baixo, de pele escura e muito peludo. Ele surge montado num porco do mato e sempre tem uma vara consigo.
Ainda existem versões em que a Caipora tem semelhança com o Saci-Pererê e anda numa perna só. Em outras, ela tem os pés voltados para trás igual ao Curupira. Por isso, em alguns locais do Brasil, ela é confundida com o Curupira.
Curioso notar que a Caipora fuma. Assim, com o objetivo de agradá-la e poderem caçar tranquilamente nas florestas, alguns caçadores levam fumo de corda para ela. Na lenda, eles devem deixar o fumo próximo ao tronco de uma árvore.
Embora ela permita que eles cacem naquele dia, fica proibido abater fêmeas que estão prenhas.
Caipora e Curupira
Alguns estudiosos afirmam que a Caipora surgiu da lenda do Curupira. Ou seja, para eles ela é uma derivação dessa personagem folclórica.
Quanto a isso, podemos notar aspectos similares entre as duas figuras, como por exemplo, serem protetores da floresta.
Ambos lutam pela preservação do ambiente e costumam assustar ou mesmo pregar peças nos caçadores, madeireiros, exploradores, etc.
Na versão em que Caipora é um homem, ele é considerado primo do Curupira.
Curiosidade: Você Sabia?
No norte e no nordeste do país, onde essa lenda tem maior representatividade, eles usam esse termo para dizer que alguém é azarado e infeliz.
A Caipora também é uma personagem do programa televisivo “Castelo Rá-tim-bum”. Esse programa infantil passava nos anos 90 na TV Cultura. Nas telinhas, cada vez que alguém assobiava a Caipora aparecia e contava histórias indígenas.
Caipora – O Guardião das Matas
O Brasil está repleto de lendas e histórias que povoam o folclore brasileiro. Grande parte destas lendas dizem respeito à entidades sobrenaturais que povoam as matas e florestas, protegendo-os contra a ação de caçadores. A lenda da Caipora é, provavelmente, a mais conhecida do Brasil. Na maior parte do pais ela é conhecida como Caipora. Em algumas regiões do Norte e Nordeste ela é conhecida como Caapora ou Curupira. Apresentaremos a seguir algumas histórias relacionadas à esta lenda encontradas em várias regiões do país.
A Caipora – Lenda Amazônica
Havia um homem que era muito amigo de caçar. O maior prazer de sua vida era passar dias inteiros no mato, passarinhando, fazendo esperas, armando laços e arapucas. De uma feita, estava ele de tocaia no alto de uma árvore, quando viu aproximar-se uma vara de porcos-do-mato. Com a sua espingardinha derrubou uns quantos. No momento, porém, em que se preparava para descer, satisfeitíssimo com a caçada que acabava de fazer, ouviu ao longe os assobios do Caipora, dono, sem dúvida dos porcos que matara.
O nosso amigo encolheu-se todo em cima do jirau que armara lá na forquilha da árvore, para esperar a caça, e ficou quietinho, como toucinho no sal. Daí a pouco apareceu o Caipora. Era um molequinho, do qual só se via uma banda, preto como o capeta, peludo como um macaco, montado num porco magro, muito ossudo, empunhando um ferrão, gritando que nem um danado, numa voz muito fanhosa:
– Ecou ! Ecou ! Ecou!
Dando com os porcos mortos, estirados no chão começou a ferroá-los com força, dizendo:
– Levantem-se, levantem-se, preguiçosos! Estão dormindo?
Eles levantaram-se depressa e lá se foram embora, roncando. O último que ficou estendido, o maior de todos, custou mais a se levantar. O Caipora enfureceu-se. Ferreou-o com tanta sustância, que quebrou a ponta do ferrão. Foi então que o porco se levantou ligeiro e saiu desesperado pelo mato a fora, no rumo dos outros. Guinchou o Caipora:
Ah! Você esta fazendo manha também? Deixe estar que você me paga. Por sua causa tenho que ir amanhã na casa do ferreiro pra consertar o meu ferrão.
E lá se foi embora, com sua voz fanhosa esganiçada:
– Ecou ! Ecou ! Ecou !
Passado muito tempo, quando não se ouviam mais nem gritos nem os assobios do Caipora, o homem desceu depressa, correndo até em casa.
No outro dia, logo cedinho, botou-se para a tenda do ferreiro, o único que havia por aquelas redondezas. Conversa vai, conversa vem, quando, lá para um pedaço do dia, com o sol já bem alto, chegou à porta da tenda um caboclo baixote, entroncado de corpo, com o chapéu de couro de sábado sobre os olhos. Foi chegando, e dirigindo-se ao ferreiro:
– Bom dia, meu amo. Você me conserta aqui este ferrão? Estou com muita pressa…
– Ih caboclo, depressa é que não pode ser, pois não tem quem toque o fole. Estou aqui até o ponto dest’hora sem trabalhar por via disto mesmo!
Saltou mais que depressa o caçador, que maldara logo ser o caboclo o Caipora da véspera, o qual se desencantara para vir a casa do ferreiro, como prometera:
– Eu toco, seu mestre.
– E você sabe?
– Sempre arranjo um tiquinho. Tanto mais qu’isso não tem sabença.
O ferreiro acendeu a forja, mandando o caçador tocar o fole. O homem, então, pôs-se a tocá- lo devagar, dizendo compassadamente:
– Quem anda no mato
Vê muita coisa…
Depois de algum tempo, o cabloco avançou para ele, empurrou-o brutalmente para uma banda e disse:
– Sai daqui, que você não sabe tocar. Dá cá isso…
Começou a tocar o fole depressa, dizendo:
– Quem anda no mato,
Que vê muita coisa,
Também cala a boca,
Também cala a boca.
O caçador aí foi-se escafedendo devagarzinho, e abriu o chambre. Nunca mais atirou em porcos-do-mato, nem deu com a língua nos dentes a respeito do que vira.
Uma vez, contam que ele, o manata, o Caipora chefão, encarnou numa onça pintada, que ficou azarando numa ponte que dava passagem para uma cidade e ali multava os roceiros que lá iam vender farinha e mais comestíveis, leitões e frangos. Todo o mundo, vindo à noite, tinha medo de passar naquela ponte.
Aí chamaram um benzedô mestre e curadô de quebranto, para dar jeito no lugar. Ele arranjou duas galinhas pretas, nanicas esporudas peou-as com palhas de milhos catete, pôs numa manguara e foi passar pela ponte. O bicho investiu nele em pé e urrando como uma vaca parida. O cabra negou o corpo, puxou de uma garrucha picapau, que trazia, e pregou um perdigoto, rezado e fundido em Sexta-feira da Paixão, bem no rumo do bucho do atacante. Este gemeu, esperneou, estrebuchou e faleceu.
Era de noite. No dia seguinte, muito cedo, quando o carimbamba foi ver o que era, deparou com uma pintada macota, esticada, de banda, com a boca ensangüentada, e isto foi uma fufuta na cidade. Toda gente queria ver o tampadinha de sarna na mesma hora e teve um suspenso que durou até o casamento dela com um turco das Arábias.
A ponte ficou livre e desembaraçada de estrepolias e encantos; porém o carimbamba, curadô e benzedô, por castigo, virou lobo e saiu disparado pelo chapadão a fora.
…E o contador concluiu a narrativa dizendo:
– Eu não tenho medo do Caipora nem do Saci, seu companheiro; pois tenho uma simpatia que é um porrete. Ali para minhãzinha eu lavo a cara com urina e dou um nó na fralda da camisa.
A muié lá em casa fomenta o imbigo com azeite e pó de fumo, todos os dias, antes de deitar para durmi.
A Caapora – Versão Paranaense
O caapora é um estranho individuo de basta melena, que tem o corpo coberto de pêlo idêntico ao do catetu e o rosto, os olhos e os bigodes semelhantes aos do gato. É de elevada estatura e possui extraordinária força muscular.
Geralmente mora com os seus em covil de fralda de serra e a beira de curso d’água. Alimenta-se exclusivamente de frutas e de mel silvestres. Tabagista inveterado exibe-se com volumoso pito com canudo de mais de metro. O do sexo masculino anda quase sempre entre catetus, montado no maior deles. Percorre em tal montaria a mata a fim de verificar se nela não se encontra algum caçador.
É por isso que muitos desses bárbaros inimigos das aves e dos bichos têm perecido nas bem afiadas presas dos catetus, que cortam tal qual navalha. Morava outrora no sertão da Ribeira, no Paraná um jovem roceiro que gostava imensamente de mel de pau.
Numa tarde, resolveu ele ir á floresta tirar de mel. Munido de bom machado e quais e porungas, lá se foi.
Ao chegar ao local onde se erguia à árvore que continha o mel, desabou inesperadamente forte aguaceiro com trovões e corisco. Corre daqui, corre dali, o jovem logrou abrigar-se sob a árvore, que era muito grossa e assaz comprida. Aí ficou a salvo da inoportuna água celeste.
Em dado momento notou que havia alguém no lado oposto e sob a capa da mesma árvore. Verificando melhor, deu com um individuo peludo que tinha o corpo lambuzado de mel e. Que tremia como vara verde. A cada trovão que ribombava ou corisco que relampejava, fazia sinais misteriosos à guisa de persignar-se. Era um caapora.
O roceiro, sem grande esforço mental, compreendeu tudo. O estranho ser se havia regalado com o mel, não lhe deixando nenhum favo. Indignado resolveu vingar-se. Achava-se atrás do senhor da mata e não tinha sido por ele pressentido. Aproveitando-se disso, aproximou-se mais, ergueu o macaco e fê-lo descer sobre a cabeça do tal, visando dividi-la em duas partes.
Qual não foi, porém, o seu espanto quando o gume da ferramenta alcançava a cabeleira. O caapora saiu a correr pela floresta a fora a gritar como um possesso: Cana brava! Cana verde! Canjarana! Pica-paus de mata vigem!
Julgara-se atingido por um raio
Correspondências:
É deus (ou Elemental): da caça, da floresta, dos animais (principalmente das fêmeas prenhas).
Cores: vermelho, marrom, verde
Velas: Marrom, Verde
Oferendas: fumo de corda, plantas nativas brasileiras (ao contrario de outros que se oferece a planta cortada e deixando em um altar, para Caipora deve-se plantar ela seja em um jardim ou na mata), varas de madeira.
Chamar para: proteger a fauna e flora de um lugar, pedir permissão para se caçar nas matas, fertilidade.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

09 janeiro 2020

Raidho!


A runa sagrada: Raidho!

Raidho, Raido ou Rad
Significado: Jornada a cavalo
Número: 5
Correspondência fonética: R
Palavras chave: notícia recebida ou transmitida, viagem, reunião espiritual, mudança, união.
Invertida: Má notícia, desunião, ruptura, decepção.
Esta runa geralmente indica que os planos de viagem serão concretizados e os planos de viagens já empreendidos serão bem sucedidos.
Indica ainda umperíodo propício a negociações e debates (pela ligação de Mercúrio – viagem – com a palavra falada).
Significando „jornada a cavalo‟ tem tudo a ver com deslocações, mudanças, viagens, comunicações e por vezes encontros por poder indicar dois seres irem ao encontro um do outro.
Pode significar não só viagem, como mudança (mudança de profissão, de lugar o ucaminho espiritual).
Pode indicar uma viagem física ou um acontecimento na jornada espiritual, podendo significar a união racional do “acima” e “abaixo”, céu e terra ou simplesmente justiça.
Para meditar: Uma comunicação incorreta pode dar-lhe as respostas erradas que deseja.
Seja paciente, pois a ordem, racionalidade e justiça voltarão.
RAIDHO Invertida
Nesta posição, a runa anuncia uma má notícia, decepção ou desilusão.
Alerta contra uma reunião que não se realizará como previsto ou pode indicar que uma viagem ou reunião não se realizará ou sofrerá numerosos obstáculos pelo caminho.
Raidho, Rad ou Reid é a runa do carro, representando o carro de Thor, que percorre os céus em sua patrulha diária. Raidho também significa roda e, por extensão, qualquer círculo. Tendo isto em mente podemos entender o significado dos versos rúnicos:
É fácil para um herói manter-se na sela no saguão seguro.
Muito mais difícil é cavalgar em disparada
E permanecer firme nas longas caminhadas
Tradução livre de Mirella Faur
Era comum os vikings se reunirem para contar façanhas de uma batalha, e, como acontece hoje em dia, quem contava exagerava seus feitos e às vezes mentia descaradamente. Por isso a advertência: ficar sentado e contar histórias de heroísmo é mais fácil do que cavalgar de verdade e enfrentar as agruras de uma campanha.
O carro puxado por cavalos ou outros animais aparece em várias mitologias, como o carro de Apolo, o próprio carro de Thor, O Carro do Tarot, a diligência nos filmes de Western e Ben Hur e sua corrida de bigas. Em comum nestas histórias está a firmeza de propósito e a necessidade de controle. O carro hoje em dia ganhou motor, mas o simbolismo permanece nas corridas de Fórmula 1 em filmes como Velozes e Furiosos.
Pode-se pensar neste arquétipo como tipicamente masculino, porém pode (e deve) ser vivenciado pelas mulheres, como vemos neste cartaz do início do século XX, de um espetáculo de reconstrução história das corridas de biga pode-se perceber que o cavaleiro de uniforme azul é claramente uma mulher.
No arquétipo o Carro o simbolismo permanece, mas ele está colocado como necessidade de controle. Escolhemos para mostrar o Tarot Suíço do final do século XIX, pois ele deixa explicita esta condição. Nele vemos um rei num balcão apreciando uma provável corrida. Logo abaixo dele, abra-se uma porta e, saindo dela, vemos um carro puxado por cavalos onde cada um puxa para um lado e não há condutor no carro.
Meditação
O tema para meditação será a mudança de uma atitude passiva diante da vida para uma atitude ativa.
Feche os olhos. Relaxe seguindo seu método de relaxamento preferido.
Feche os olhos. Imagine que está numa carruagem. Você está tranquilo, cavalos seguem sozinho por caminho que já conhecem e você pode relaxar o controle do carro.
No início sente o prazer da jornada. Entretanto percebe que o cavalos começam a acelerar. Algo deve tê-los assutado!
Você está com dificuldade de pegar as rédeas e percebe que a estrada está indo para uma bifurcação.
Pela atitude dos cavalos, você percebe que cada escolheu uma direção diferente para seguir e isso poderá provocar um acidente.
Com algum esforço você consegue pegar as rédias, mas não há tempo para frear.
Você escolhe uma das direções e assume o controle para qua ambops os cavalos sigam na mesma direção.
Pronto você está aliviado. Aos poucos consegue diminuir a velocidade e parar.
Abra os olhos.
Pontos a observar:
O que sentiu quando os cavalos dispararam?
Diante da bifurcação, e da eminência de um acidente, o que você sentiu?
Ao assumir o controle você escolheu qual direção a seguir?
Uma vez assumido o controle, você continuaria o passeio, ou voltaria pra casa?
Em geral, as pessoas sente primeiro surpresa, depois medo e senso de urgência.
Para a maioria das pessoas, quem escolhe o lado esquerdo é mais intuitivo, e quem escolhe o lado direito, mais racional.
Quem continua o passeio tem uma postura mais descontraída diante da vida. Para quem volta, a cautela é mais importante que o prazer.
A Viagem
Pronúncia: ráido
Nomes Alternativos: rad, rit, radh, reid, reda, rait, rat, raidha
Significados Tradicionais: carruagem, deslocamento, jornada
Palavras-Chave: medida, controle e direção, equilíbrio e ritmo, desenvolvimento cíclico, julgamento equilibrado
Usos Práticos: favorável para expandir a atenção, ganhar acesso à sabedoria interior, ficar afinado com os próprios ritmos pessoais, fazer julgamentos equilibrados, ver as coisas em sua perspectiva adequada
Usos Mágicos: para proteção dos viajantes, facilitar ou provocar mudanças, religar
Desafio: tome controle de sua própria vida para que assim possa governar sua direção

Correspondências:
Fonema: R
Regência Planetária: Mercúrio e Nódulo Norte
Pedra: Crisópraso
Flor: Boca-de-Dragão
Árvore: Carvalho
Número: 4
Classe Social: Nobre e Sacerdotal
Cor: Preto
Mitos e Deidades: Thor, a Jornada de Sigurd
Tarô: Mundo
Período do Dia: das 10 às 11 hs
Significados Gerais e Simbólicos:
RAIDO diz respeito à conexão entre dois lados, à aproximação de dois elementos. É movimento e direção, sem a qual não se saberia onde se está. Já que implica em movimento de um lugar para outro, pode significar uma visita aos amigos, férias, ou qualquer peregrinação com algum evento comemorativo como ápice. Algumas vezes, essa runa expressa uma viagem segura e agradável, sem atrasos, acidentes ou frustrações, e, ao invés de amigos e celebração na chegada, pode indicar uma jovial companhia, ou companhias.
Em tempos remotos, o único modo de uma mensagem ser despachada era por escrito, ou através da palavra oral, se o remetente não soubesse escrever. Portanto, assim como o seu significado ativo é “sair em viagem”, RAIDO possui o significado passivo de “receber uma mensagem”. Hoje em dia, temos muitas maneiras pelas quais as notícias podem nos chegar, e RAIDO pode significar quaisquer delas: telefone, telegrama, carta — a mensagem pode não ser dada face a face, apesar de ser mandada verbalmente. O meio de comunicação moderno que melhor responde a essa descrição é o telefone; então, no presente, RAIDO enuncia, no mais das vezes, uma mensagem telefônica, quando significando recebimento de notícias. Essa mensagem pode ser inesperada ou súbita. Tanto a notícia pode ser inesperada, como vir em um momento inesperado.
RAIDO pode ainda apontar que o período é bom para iniciar debates ou negociações. Nesse contexto, em todas as questões relativas a diferença de opinião, o aparecimento de desta runa em um lançamento rúnico sugere que, apesar de ter de existir concessões de ambas as partes, uma solução satisfatória e mutuamente benéfica pode ser obtida.
Pode se estender a ideia de movimento, intrínseca a essa runa, para cobrir qualquer forma de ação. RAIDO pode, portanto, simbolizar que qualquer ação contemplada no momento deve ser executada agora, pois essa runa é um augúrio afortunado, indicando que se pode prosseguir confiante com seus esquemas. Pode ainda significar que se passa por um período propício a todas as formas de pensamento lógico: tática, estratégia, e a formulação e revisão de planos em geral.
Além dos mensageiros ou buscadores de notícias, outros viajantes nos tempos antigos incluíam negociantes e comerciantes, e devido a essa associação com o comércio, RAIDO geralmente é sinal de que o momento é bom tanto para comprar, como para vender, dependendo das circunstâncias. Pode pressagiar uma viagem de negócios — especialmente quando emparelhada com outras runas de negócios ou runas de dinheiro.
Com runas adversas, RAIDO às vezes menciona uma situação ambivalente e ambígua. Pode ser um aviso para que não se espere muito das palavras ditas pelos outros, e que mesmo as palavras escritas podem ser falsas. É necessário ler documentos e contratos, prestando atenção particular às proverbiais “letras miúdas”, e deve assegurar-se de que as palavras significam exatamente aquilo que se está entendendo. Provavelmente, outras runas no lançamento revelarão onde mora o perigo; por exemplo, com PERTH reversa, ela designa rompimento de compromisso; com ALGIZ reversa, há a possibilidade de se ser passado para trás.
RAIDO pode também indicar que se têm duas escolhas de mesma importância em certo curso de ação, onde ambas as propostas parecem igualmente convidativas e não se consegue decidir qual delas escolher. Isso pode se relacionar a uma escolha entre dois amores, ou empregos, ou duas oportunidades de carreira, onde todas as opções parecem boas.
Essa runa pode ocasionalmente referir-se a educação formal, estudos, exames, ou ensinamentos. Mas isso é muito mais um sentido auxiliar, que usualmente se aplica somente quando RAIDO se encontra emparelhada com ASS, quando ela reforça o simbolismo desta. Algumas vezes, então, se reportará ao seu sentido primário de viagem, implicando que será necessário para o estudante em perspectiva abandonar o lar para frequentar uma universidade, um colégio ou uma escola.
Significado Reverso:
Essa runa reversa chama a atenção para a necessidade de se fazer uma viagem numa época imprópria, ou por uma razão inconveniente. Normalmente significa uma viagem súbita para visitar um parente ou amigo doente. Alternativamente, RAIDO reversa pode querer dizer que parentes ou amigos podem decidir prestar uma visita em tempo inoportuno.
Para o viajante, pode denotar dificuldades em trânsito: atrasos, transtornos, quebras, conexões perdidas, perda de direção, perda ou troca de bagagem — enfim, quaisquer problemas que podem acometer a um viajante atualmente.
Não importa qual área inquirida, RAIDO reversa mostra as intenções sendo arruinadas. Não importa quão bem fundamentados os planos estejam, alguma contingência imprevista os estragará.
A intransigência faz com que as negociações se interrompam. Ou argumentos que ocorrem porque cada parte quer impor seu ponto de vista sem qualquer consideração pelas outras pessoas envolvidas.
Em consequência, tende-se a ser um perdedor nas transações comerciais, às vezes através de fraude deliberada, outras vezes por não se assumir uma atitude profissional condizente.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

08 janeiro 2020

122 Ocean Avenue- Amityville!


122 Ocean Avenue- Amityville!


Os crimes
Os assassinatos aconteceram na noite do dia 13 de novembro de 1974, quando seis membros da família DeFeo foram mortos na casa, situada na 112 Ocean Avenue, no vilarejo de Amityville, em Nova York. Entre as vítimas estavam os pais, Ronald e Louise, e quatro filhos do casal, Dawn, de 18 anos, Allison, de 13, Marc, de 12 anos, e John, de 9. Todos foram mortos a tiros enquanto dormiam, e o único sobrevivente do massacre foi o filho mais velho, Ronald Jr. — cujo apelido era Butch —, de 23 anos.
Os irmãos DeFeo
Ronald e Louise levaram dois tiros cada um, enquanto os filhos do casal foram assassinados com um único disparo. Butch foi levado à delegacia para interrogatório e, apesar de negar seu envolvimento nos crimes em um primeiro momento, inconsistências em sua história levaram os policiais a pressioná-lo. Então, no dia seguinte, Butch confessou ter cometido os assassinatos.
Os crimes tiveram uma enorme repercussão na época
O rapaz foi julgado no ano seguinte e, durante o processo, seu advogado alegou que ele sofria de insanidade e que os crimes teriam sido motivados por vozes que Butch ouvia em sua cabeça. Um psiquiatra contratado para avaliar o jovem chegou a apoiar essa versão e diagnosticou o acusado — que também era usuário de drogas como LSD e heroína — com transtorno de personalidade antissocial.
No entanto, o especialista também disse que Butch sabia o que estava fazendo quando cometeu os assassinatos. Assim, no final de 1975, Ronald DeFeo Jr. foi considerado culpado dos crimes e condenado a seis penas consecutivas de 25 anos cada uma. Mas, havia algumas coisas estranhas relacionadas ao caso...
Inconsistências
As seis vítimas foram encontradas mortas em suas camas, e não havia nenhum sinal de luta nas cenas dos crimes. Além disso, as necropsias realizadas nos corpos não revelaram a presença de qualquer sedativo nos organismos dos integrantes da família, e Butch foi a única pessoa condenada pelos assassinatos.
Os investigadores da época concluíram que a família estava dormindo no momento em que os assassinatos aconteceram. Entretanto, como Butch teria conseguido balear seus pais e quatro irmãos sem que ninguém na casa acordasse com os tiros e reagisse à matança? Teria ele contado com uma ajudinha sobrenatural — e muito maligna — no fim das contas?
Butch fez várias confissões ao longo dos anos, e a mais consistente aconteceu no final do ano 2000, durante uma entrevista com Ric Osuna, autor de um livro sobre os assassinatos. Segundo Butch, seu pai era extremamente abusivo com a família, e Dawn, a irmã de 18 anos, foi quem teve a ideia de matar o pais. Ela estava especialmente irritada com Ronald, que a havia proibido de se encontrar com um namorado na Flórida.
Noite sangrenta
A ideia de matar a família surgiu na véspera dos crimes, enquanto Bucth e Dawn bebiam e usavam drogas com dois amigos no porão da casa. O rapaz disse que primeiro se negou a participar, mas acabou cedendo, e a dupla convidou o par de cúmplices para participar do massacre.
Então, enquanto um dos amigos ficou de guarda, o trio começou a matança por Ronald e Louise — que se encontravam na cama quando foram surpreendidos pelos tiros. Originalmente, o plano era assasinar apenas o casal e levar os irmãos à casa dos avós no Brooklyn. Mas a coisa acabou saindo do controle.
De acordo com Butch, o amigo que estava com ele e Dawn se desesperou e fugiu do local e, enquanto ele foi atrás do jovem, sua irmã saiu matando o resto da família. Dawn teria decidido assassinar as crianças para eliminar testemunhas e evitar possíveis ameaças. Segundo disse, ela forçou Marc e John a deitar de bruços antes de atirar, e matou Allison com um tiro no rosto.
Quando Butch retornou à casa e se deparou com a cena, ele e Dawn se envolveram em uma acalorada discussão que culminou em uma luta pelo rifle que ela empunhava. A moça desmaiou e, enquanto estava inconsciente em sua cama, Butch posicionou a arma em sua cabeça e disparou. Em resumo, nenhum espírito maligno ou entidade demoníaca teve participação nos crimes, e os dois supostos cúmplices nunca foram incriminados.
Mas, e o papo da assombração?
Depois de ser preso, como Butch perdeu o direito de herdar a residência da família, ela foi posta à venda e, apenas um ano após os crimes, George e Kathy Lutz compraram a casa e se mudaram para lá com os três filhos.
A família Lutz
Segundo a família, durante o tempo em que estiveram na casa, eles testemunharam aparições de figuras demoníacas, ouviram vozes de espíritos malignos, encontraram crucifixos invertidos pelos cômodos, presenciaram um sem-fim de atividades sobrenaturais e afirmaram ver uma meleca verde escorrendo pelas paredes. Os novos moradores, aterrorizados, decidiram abandonar o local apenas quatro semanas após terem ocupado a residência.
As experiências se transformaram em um livro de autoria de Jay Anson, que foi lançado em 1977, e que serviu de base para a produção do primeiro filme de terror sobre a casa, de 1979. No entanto, especialistas que investigaram o local e avaliaram as informações relatadas tanto pela família como nos arquivos policiais — e também no longa! — exaustivamente não encontraram nenhuma explicação razoável para os fenômenos.
Os Lutz mantiveram a versão de que suas experiências eram reais durante anos — período no qual eles ganharam uma verdadeira fortuna com os direitos sobre a história e os filmes baseados no caso. Mas a confirmação de que tudo não passava de armação aconteceu quando o advogado de Butch admitiu que a história de terror não passava de balela, e que havia sido inventada por ele e os Lutz com o auxílio de várias garrafas de vinho — mas sem a participação de nenhum fantasma.
112 Ocean Avenue, Amityville, Nova York, Long Island, Estados Unidos, é uma casa de estilo colonial holandês, construído nos anos vinte. Em 1974, foi palco de assassinato brutal, de seis membros da família DeFeo, o responsável pelos assassinatos foi o irmão mais velho, Ronald "Butch", Mas quem teve a ideias inicial foi sua irmã de 18 anos. No ano seguinte, a família Lutz, após apenas 27 dias de estadia na casa, fugiram, apavorados, dizendo que a casa era mal-assombrada. Esses eventos, produziram uma rica coleção de histórias sobre a investigação de supostas ocorrências paranormais. Causando então a, inspiração de vários romances como o Horror em Amityville (1977) por Jay Anson e Assassinato em Amityville (1979), Hans Holzer, seguido por um encorpado saga dos filmes de terror em Amityville.
Famosa foto tirada por especialistas no paranormal

História
Ao contrário de várias hipóteses, de a construção da casa ser em cima de antigos cemitérios indígenas, ou de casas de bruxas, estas terras eram simplesmente uma parte das casas construídas na propriedade de antigos colonos irlandeses do final do século XVII, sob o controle administrativo do próximo Huntington.
A atual casa foi construída em 1924 por João Moynahan, para acomodar sua família, sobre as ruínas de uma já pré-existente da casa. Outros casas vizinhas foram construídas no mesmo estilo, sendo parte de uma grande área residencial, inserido em um dos fiordes da Grande baía sul , em Amityville, a uma curta distância da Amizade Porto, na costa sul de Long Island.
No dia 17 de outubro de 1960, Eileen Fitzgerald, filha de Moynahan, vendeu a casa para os cônjuges José e Maria Riley.
No dia 28 de junho de 1965, Riley vendeu a casa para os DeFeo, uma família católica do Brooklyn e distante ascendência italiana, composta por pai, mãe, três filhos e duas filhas. Um dos filhos, Ronald, que é extremamente violento e anti-social, fazia uso de LSD e heroína e tinha ainda contínuas desavenças com o pai, que o ameaça de morte. As 3:15, na noite de 13 de novembro de 1974 , aos vinte e três anos , Ronald DeFeo Jr. matou sua família a tiros.
No dia 18 de dezembro de 1975 , a família Lutz, formada por pai, mãe e três filhos,  compraram a casa que estava a venda, e no dia 14 de janeiro de 1976, depois de 28 dias de estadia, toda a família fugiu apavorados no meio da noite.
Em 24 de fevereiro de 1976, os demonologistas Ed e Lorraine Warren, acompanhados por uma equipe de televisão, começaram a fazer estudos na casa.
Em 6 de março de 1976, os Warren entraram na casa, com uma equipe de auto-denominados peritos do paranormal e também um repórter. Durante uma sessão espírita uma pessoa sentiu-se mal, e saiu da sala, e o outro se queixou de que teve uma taquicardia. Por volta das 3:15, Lorraine disse que percebeu uma entidade tão terrível que "parecia vir das entranhas da terra".
Em 13 de janeiro de 1977, o professor Hans Holzer, escritor e especialista em paranormal, com Ethel Johnson-Myers visitaram a casa. O médium foi afirmou que a casa havia sido construída sobre um cemitério indígena. Em 18 de março de 1977, Jim e Barbara Cromarty compraram a casa, para afastar os curiosos, o casal mudou o endereço para 108 Ocean Avenue. No entanto, a casa continuou a atrair diversos turistas, tanto que os Cromatry tiveram que abandonar o local e deixar a casa vazia a partir de 1979 até 1987, ano em que eles conseguiram vendê-la.
No dia 17 de agosto de 1987 , a casa foi comprada pelos cônjuges, Pedro e Joana O'neil, pelo preço aumentado quase seis vezes, um valor que não está diretamente ligada à fama de terror, mas várias melhorias e reformas que os Cromatry fez, além do aumento maciço no mercado de construção, em Long Island. Foram os O'neil que alteraram as duas janelas superiores que chamavam a atenção da casa, para janelas quadradas, além de preencher a ex-piscina dos DeFeo. O'neil viveu lá por dez anos, sem qualquer problema.
Em 10 de junho de 1997 , Brian Wilson comprou a casa de O'neil e, em seguida, ele realizou as obras de reforço estrutural da casa de barcos e também adicionou um deck na parte de trás da casa. Em 2010 , finalmente, a casa foi comprada a um preço três vezes superior em comparação com a década de Noventa, por Caroline e David D'antonio, o último membro da Sociedade de História e Museu de Amityville.
História
Ao contrário de várias hipóteses, de a construção da casa ser em cima de antigos cemitérios indígenas, ou de casas de bruxas, estas terras eram simplesmente uma parte das casas construídas na propriedade de antigos colonos irlandeses do final do século XVII, sob o controle administrativo do próximo Huntington.
A atual casa foi construída em 1924 por João Moynahan, para acomodar sua família, sobre as ruínas de uma já pré-existente da casa. Outros casas vizinhas foram construídas no mesmo estilo, sendo parte de uma grande área residencial, inserido em um dos fiordes da Grande baía sul , em Amityville, a uma curta distância da Amizade Porto, na costa sul de Long Island.
No dia 17 de outubro de 1960, Eileen Fitzgerald, filha de Moynahan, vendeu a casa para os cônjuges José e Maria Riley.
No dia 28 de junho de 1965, Riley vendeu a casa para os DeFeo, uma família católica do Brooklyn e distante ascendência italiana, composta por pai, mãe, três filhos e duas filhas. Um dos filhos, Ronald, que é extremamente violento e anti-social, fazia uso de LSD e heroína e tinha ainda contínuas desavenças com o pai, que o ameaça de morte. As 3:15, na noite de 13 de novembro de 1974 , aos vinte e três anos , Ronald DeFeo Jr. matou sua família a tiros.
No dia 18 de dezembro de 1975 , a família Lutz, formada por pai, mãe e três filhos,  compraram a casa que estava a venda, e no dia 14 de janeiro de 1976, depois de 28 dias de estadia, toda a família fugiu apavorados no meio da noite.
Em 24 de fevereiro de 1976, os demonologistas Ed e Lorraine Warren, acompanhados por uma equipe de televisão, começaram a fazer estudos na casa.
Em 6 de março de 1976, os Warren entraram na casa, com uma equipe de auto-denominados peritos do paranormal e também um repórter. Durante uma sessão espírita uma pessoa sentiu-se mal, e saiu da sala, e o outro se queixou de que teve uma taquicardia. Por volta das 3:15, Lorraine disse que percebeu uma entidade tão terrível que "parecia vir das entranhas da terra".
Em 13 de janeiro de 1977, o professor Hans Holzer, escritor e especialista em paranormal, com Ethel Johnson-Myers visitaram a casa. O médium foi afirmou que a casa havia sido construída sobre um cemitério indígena. Em 18 de março de 1977, Jim e Barbara Cromarty compraram a casa, para afastar os curiosos, o casal mudou o endereço para 108 Ocean Avenue. No entanto, a casa continuou a atrair diversos turistas, tanto que os Cromatry tiveram que abandonar o local e deixar a casa vazia a partir de 1979 até 1987, ano em que eles conseguiram vendê-la.
No dia 17 de agosto de 1987 , a casa foi comprada pelos cônjuges, Pedro e Joana O'neil, pelo preço aumentado quase seis vezes, um valor que não está diretamente ligada à fama de terror, mas várias melhorias e reformas que os Cromatry fez, além do aumento maciço no mercado de construção, em Long Island. Foram os O'neil que alteraram as duas janelas superiores que chamavam a atenção da casa, para janelas quadradas, além de preencher a ex-piscina dos DeFeo. O'neil viveu lá por dez anos, sem qualquer problema.
Em 10 de junho de 1997 , Brian Wilson comprou a casa de O'neil e, em seguida, ele realizou as obras de reforço estrutural da casa de barcos e também adicionou um deck na parte de trás da casa. Em 2010 , finalmente, a casa foi comprada a um preço três vezes superior em comparação com a década de Noventa, por Caroline e David D'antonio, o último membro da Sociedade de História e Museu de Amityville.
Amityville é uma pequena cidade nos Estados Unidos, localizada a alguns quilômetros de Nova York. Hoje ela é conhecida pela casa assombrada e história que leva o nome da cidade, mas no início da década de 70, ela ainda era um pedacinho do meio do nada no mapa americano.
Em 1975, os recém-casados George e Kathy Lutz se mudaram com os filhos para o número 112 da Ocean Avenue. Eles aproveitaram a chance de uma vida comprando a residência num valor muito abaixo do mercado, considerando seu tamanho, com piscina e até casa de barcos. Tudo parecia maravilhoso. A nova família, formada pelo casal e os filhos de Kathy de um casamento anterior, Daniel, de nove anos, Christopher, de sete, e Melissa de cinco, mais seu grande cachorro – uma mistura de malamute e labrador -, Harry, poderia crescer e viver feliz ali.
Um dia antes da mudança, o Padre Ralph J. Pecoraro, visitou a casa para benzê-la. Foi nesse momento que acontecimentos estranhos começaram: bastou um pouco de água benta para o Padre escutar uma voz profunda, masculina, ordenando que ele saísse da casa.
A partir daí, cada dia na casa representava uma nova descoberta bizarra e inexplicável. No começo, eram coisas pequenas: a família inteira sentia cheiros estranhos e desagradáveis em alguns ambientes, e certas partes da casa eram muito geladas em lugares que não possuíam corrente de vento. Muitas moscas invadiam a casa, mesmo durante o inverno. Em uma ocasião, quando estava sozinha, Kathy escutou uma janela sendo aberta e fechada novamente em seu quarto de costura.
Tudo isso poderia ser atribuído à família ainda não estar acostumada com a casa, certo? As coisas começaram a piorar quando Missy, apelido de Melissa, começou a falar sobre seu amigo imaginário. Seu “amiguinho” se chamava Jodie e, de acordo com os desenhos feitos pela menina, era uma criatura parecida com um porco, com olhos vermelhos e brilhantes.
Na noite de natal do mesmo ano, George estava trancando a casa de barcos e olhou para o resto da residência. Em uma das janelas, viu Missy e Jodie atrás da menina. Quando subiu correndo, encontrou-a dormindo na própria cama, com a cadeira de balanço ao seu lado se mexendo para frente e para trás cadenciadamente. De acordo com o casal, eles também presenciaram gosma verde descendo pelas paredes e fechadura do quarto de brincar – mais nojento que assustador, na verdade.
Todas as noites, George acordava exatamente às 03h15 da manhã. Mais tarde, ele descobriria a razão: fora neste horário que, mais de um ano antes, um jovem havia matado toda a sua família naquele mesmo local.
Na noite de 13 de novembro de 1974, o mais velho dos cinco irmãos, Ronald DeFeo Jr., na época com 23 anos, usou um rifle Martin calibre .35 para matar sua família enquanto esses dormiam.
Durante seu julgamento, Ronald e seu advogado William Weber atestaram insanidade – de acordo com eles, o jovem ouvia vozes que frequentemente o mandavam matar a família. No fim, juiz e júri não compraram a história, e ele foi condenado.
Apenas 28 dias depois da mudança, os Lutz fizeram suas malas e fugiram da casa e tudo o que ela representava.
A questão é que quando os Lutz compraram a 112 Ocean Avenue, eles tinham plena consciência do que havia acontecido ali – inclusive, por esse motivo que a residência era tão barata. Só não faziam a menor ideia de que a alegação de Ronald, seria a primeira de muitas de caráter sobrenatural feitas sobre a casa, diretamente seguida das histórias horríveis que eles mesmos contariam.
Ou será que fariam? Em 2002, muitos anos depois do assassinato, Ronald voltou atrás em sua história sobre ouvir vozes. De acordo com ele, tudo que a família Lutz disse ter vivido em Amityville era uma mentira – um conto fabricado para conseguir muito dinheiro. De certa forma, deu certo: essas experiências fizeram com que a cidade fosse permanentemente marcada na história do terror, representada em livros, filmes e documentários.


07 janeiro 2020

A deusa da guerra: Morrigan!


A deusa da guerra: Morrigan!


Morrígan ("Terror" ou "Rainha Fantasma"), também escrita Mórrígan ("Grande Rainha") ou ainda como Morrígu, Mórríghean, Mor-Ríogain, é uma figura divina da mitologia irlandesa (céltica), embora não seja referida como "deusa" em alguns textos antigos.
Representada comumente como uma figura terrível, nas glosas dos manuscritos medievais irlandeses como uma equivalente a Alecto - uma das Fúrias na mitologia grega - de fato, um dos textos refere-se a Lamia como "um monstro de formas femininas, i. e., uma Morrigan" - ou ainda como o demônio hebreu Lilith, a primeira esposa de Adão (Na mitologia cristã, Lilith não aceita ficar debaixo do homem durante o ato sexual, e questiona sua importância perante Deus. Ela abandona Adão e o paraíso, vagando solitária e indo se envolver com os demônios e Lúcifer no inferno).
Associada com a vingança, a guerra e a morte no campo de batalha, algumas vezes é anunciada com a visão de um corvo sobre carcaças, premonição de destruição ou mesmo com vacas. Considerada uma divindade da guerra, comparável às Valquírias da mitologia germânica, embora sua associação com o gado bovino permita também uma ligação com a fertilidade e o campo. Possui, também, associações com os rios, pois em suas premonições é encontrada lavando a roupa dos mortos na beira de um riacho.
"Para os celtas, a morte não era um fim, mas um recomeço em um Outro Mundo, o início de um novo ciclo".
A deusa, portanto, possui um vasto domínio na mitologia celta, sendo deusa da guerra, da vingança, da fertilidade, das premonições, da destruição, da morte em batalha, e da magia. Domínios que tem certa conexão. A guerra destrói, abrindo caminho para algo novo renascer. A figura da mulher, aquela bruxa que ficava em casa curando os feridos, preocupando-se com os filhos e dando-lhes a vida, e trazendo a comida à mesa... e é justamente isso que significa a sua "fertilidade", no sentido de um novo ciclo livre para florescer. O uso de magia frequentemente está associado ao conhecimentos de ervas (hoje conhecida como pharmácia).
É também vista nas visões como uma metamorfa que assume ora a forma de um corvo, ora a forma de um lobo. Dois dos animais sagrados da deusa. Com frequência vista como uma divindade trinitária, embora as associações desta tríade variem: a mais frequente dá-se de Morrígan com Badb e com Macha - embora algumas vezes incluem-se Nemain, Fea, Anann e outras.
Sabemos que na mitologia Celta a Deusa possui 3 aspectos - o da Jovem, da Mãe e da Anciã, representando os 3 estágios de sabedoria pelos quais passa a mulher: a virgem que dará filhos, a responsável pela colheita, e a velha, que sabe tudo. Na mitologia grega encontramos as tecedeiras, chamadas Moiras. Também elas representam conhecimento e poder sobre o destino da vida dos homens.
Ciclo do Ulster
As mais antigas narrativas de Morrígan estão nas histórias do "Ciclo do Ulster", onde ela tem uma relação ambígua com o herói Cúchulainn. No Táin Bó Regamna (Rapto das Vacas de Regamain), o herói acorda assustado com um grito, que seu cocheiro, Lõeg, também ouviu, e disse ter vindo da noroeste, seguindo a rota que levava a Caill Cûan (Porto do Bosque). Ele então encontra uma mulher ruiva com um manto vermelho, sobre um carro que possuía um único cavalo vermelho, com apenas um pé. Acompanhava-a um homem alto que segurava uma lança cinza. CuChulainn notou que ela estava a roubar uma das vacas de Ulster, a qual ela dizia ser de sua posse, sendo a novilha o pagamento por um poema. No entanto, o herói estava convencido de que ele era o proprietário da novilha, e os dois compartilharam ameaças. Mais tarde, a mulher revelou ser Morrigan, a deusa da guerra e da morte(também conhecida como Babd). Ela partiu, deixando uma frase enigmática: "eu vigio sua morte".
No Táin Bó Cuailnge a Rainha Medb de Connacht comanda uma invasão ao Ulster para roubar o touro Donn Cuailnge. Morrígan surge ao touro na forma de um corvo, e o previne para fugir. Cúchulainn defende o Ulster, travando no vau dum rio uma série de combates contra os campeões de Medb. Entre os combates, Morrígan lhe surge, com aparência de uma bela moça, oferecendo-lhe seu amor e auxílio na batalha - mas ele a rejeita. Como vingança ela interfere no seu próximo combate, primeiro assumindo a forma de uma enguia, fazendo-o tropeçar; depois, com a forma de um lobo, provocando um estouro da boiada, e finalmente como uma novilha que conduz o rebanho em fuga - tal como havia ameaçado em seu primeiro encontro. Cúchulainn é ferido por cada uma das formas que ela assume mas, apesar disto, consegue derrotar seus oponentes. Ao final ela reaparece-lhe, como uma velha que trata-lhe os ferimentos causados por suas formas animais, enquanto ordenha uma vaca. Ela oferece a Cúchulainn três copos de leite. Ele a abençoa por cada um deles, e suas feridas são curadas.
Numa das versões sobre o conto da morte de Cúchulainn, falando sobre como o herói enfrenta seus inimigos, diz-se que este encontra Morrígan como uma velha que lava sua armadura ensanguentada à margem do rio - um presságio de sua morte. Depois, mortalmente ferido, Cúchulainn amarra-se a uma pedra com suas próprias entranhas, para assim poder morrer em pé... somente quando um corvo pousa sobre seu ombro é que os inimigos acreditam que realmente está morto.
Ciclo mitológico
Morrígan também aparece em textos do chamado "Ciclo Mitológico" celta. Na compilação histórica Lebor Gabália Érenn, do século XII, ela está listada entre Tuatha Dé Danann, como uma das filhas de Ernmas, neta de Nuada.
Primeira Batalha de Moytura
Durante a Primeira Batalha de Moytura, Morríghan, Macha e Badb, "As filhas de Ernmas", atacam os Fir Bolg com "banhos de magia e nuvens tempestuosas e névoa, e poderosas chuvas de fogo, e uma jato de sangue derramado do ar sobre as cabeças dos guerreiros inimigos", uma descrição perfeita do que se pode esperar de deusas celtas da guerra em ação. Ao assistir a fúria com que a guerra era travada, o bardo dos Fir Bolg diz que Badb, que significa corvo "ficará grata" pelos "corpos perfurados" deixados no campo de batalha.
Na véspera da Segunda Batalha de Moytura, também o rei líder dos Tuatha De Danann, Dagda, encontra Morrigan no vau do rio Unshin, lavando as armas ensanguentadas e os cadáveres dos que viriam a tombar no dia seguinte.
A Deusa então dá a Dagda informações sobre o combate, revelando seus dons proféticos. Igualmente, dá provas de coragem e poder quando afirma que ela mesma arrancará o coração do seu inimigo. Em pagamento, Dagda sacia seu apetite sexual, unindo-se a ela ali mesmo, em meio aos cadáveres que morrerão, enfatizando a íntima ligação entre a vida e a morte.
A união entre uma deusa "sombria" com Dagda, deus que traz vida e fartura, é a perfeita imagem do equilíbrio - especialmente por ocorrer no entremeio de água e terra (o vau), dia e noite (crepúsculo), ano velho e novo (Samhain). Nesse momento, Morrigan representa a Soberania da terra, e Dagda o legítimo líder que a desposa. Dessa união surge a vitória dos Tuatha Dé Danann.
Natureza e atributos
Morrígan é frequentemente considerada como uma deusa trina, mas a sua suposta natureza tripla é ambígua e inconsistente. Às vezes surge como uma de três irmãs, as filhas de Ernmas: Morrígan, Badb e Macha. Por vezes a trindade consiste em Badb, Macha e Nemain - coletivamente conhecidas como Morrígan ou, no plural, como as Morrígan. Ocasionalmente Fea e Anu também surgem, em várias combinações. Morrígan, porém, muitas vezes aparece só, e seu nome por vezes é transmutado para Badb, sem a terceira "forma" mencionada... A Deusa nas mitologias celtas, e na religião da Wicca, por exemplo, pode se apresentar em suas 3 formas, ou apenas em uma, e há ainda uma face oculta, que é a da Morte. Esta metamorfose se atribui ao fato de que a existências de seres como ela é etérea, ou será como ela o desejar.
Morrigan é aquela que tem o poder.
Morrígan é usualmente tida como "deusa guerreira": W. M. Hennessey, em sua obra A antiga deusa irlandesa da guerra, escrita em 1870, foi influenciado por esta interpretação. O seu papel envolve frequentemente a morte violenta de determinado guerreiro, ao tempo em que é sugerida uma ligação com Banshee (espécie de fada) do folclore posterior). Esta ligação torna-se mais evidente no livro de Patricia Lysaght (The Banshee: The Irish Death Messenger - Banshee: a mensageira irlandesa da morte - pág. 15): "Em certas áreas da Irlanda encontra-se este ser fantástico que, além do nome feérico, também é chamada de Badhb".
Morrígan, também escrita Mórrígan ou ainda como Morrígu, Mórríghean, Mór–Ríogain, é uma Deusa dos povos celtas da Irlanda que muitas vezes é tida como patrona das sacerdotisas e das bruxas.
Seu nome significa “Grande Rainha” mas também pode significar “Rainha Fantasma” ou apenas “Terror”.
Morrígan, como todas as deidades celtas está associada as forças da natureza, ao poder sagrado da terra, o Grande Útero de onde toda a vida nasce e depois deve morrer para que a fecundidade e a criação da terra possam renovar-se. Por isso também é vista como uma Deusa da Morte e da Guerra, invocada antes das batalhas, como a Deusa do Destino humano.
Associada com a vingança, a guerra e a morte no campo de batalha, algumas vezes é anunciada com a visão de um corvo ou um lobo entre as carcaças, premonição de destruição ou mesmo com vacas. Embora sua associação com o gado bovino permita uma ligação com a fertilidade e o campo. Possui, também, associações com os rios, pois em suas premonições é encontrada lavando a roupa dos mortos na beira de um riacho.
A Deusa possui um vasto domínio na mitologia celta, sendo deusa da guerra, da vingança, da fertilidade, das premonições, da destruição, da morte em batalha, e da magia. Domínios que tem certa conexão. A guerra destrói, abrindo caminho para algo novo renascer. Para os celtas, a morte não era um fim, mas um recomeço em um Outro Mundo, o início de um novo ciclo.
Etimologia
“Mor” pode derivar de uma raiz indo-europeia que significa “terror” ou “monstruosidade”, cognada com o inglês antigo “maere“(que sobrevive na palavra inglesa moderna “nightmare” ou “pesadelo”) e a palavra escandinava e eslavo”mara” com o mesmo significado de “pesadelo”; enquanto “Rígan” se traduz como “rainha”. Conseqüentemente, Morrígan é traduzido frequentemente como “rainha fantasma”.
No Irlandês, Mórrígan com o “o” prolongado pode significar “Grande Rainha” já que no antigo irlandês “mór” significa “grande”
Também houve tentativas de escritores modernos de vincular Morrígan com a figura literária galesa Morgan le Fay cujo nome pode derivar da palavra galesa para “mar”, mas os nomes são derivados de diferentes culturas e diferentes ramos da árvore linguística celta.
Triplicidade
Morrígan é frequentemente considerada como uma deusa trina, mas a sua suposta natureza tripla é ambígua e inconsistente por isso nem sempre é referida como “deusa” em alguns textos antigos.
Morrígan às vezes é descrita como sendo três irmãs, as “três Morrígna” filhas de Ernmas: Badb, Macha e Nemain, enquanto em outro lugar é dado como Badb, Macha e Anand (o último é dado o outro nome para o Morrígan). Ocasionalmente Fea e Anu também surgem, em várias combinações. Morrígan, porém, muitas vezes aparece só, e seu nome por vezes é transmutado para Badb, cujo nome significa “Corvo” que é um dos animais a qual Morrígan se transforma.
Alguns defendem que estes eram todos nomes para a mesma deusa. As três Morrígna também são nomeadas irmãs das três deusas da terra, Ériu, Banba e Fódla.
Correspondentes em outras mitologias
Representada comumente como uma figura terrível, nos comentários de manuscritos medievais irlandeses ela é vista como uma equivalente a Alecto (uma das Fúrias na mitologia grega). Um dos textos refere-se a Lamia como “um monstro de formas femininas, i. e., uma Morrigan“. Há ainda comparação de Morrígan com a primeira esposa de Adão, a Lilith cristã (vista como um o demônio hebreu e não uma Deusa).
Ela também é uma divindade da guerra, comparável às Valquírias da mitologia germânica.
No folclore tardio, Morrígan foi associada a banshee, um espírito que anuncia a morte através de gritos que só quem irá morrer pode ouvir.
Parentesco
Filha de Ernmas:
Irmã de Badb, Macha
Deusas com atributos semelhantes:
Mitologia Celta: Macha, Badb, Nemain, Anand
Mitologia Cristã: Lilith, a 1ª esposa de Adão
Mitologia Germânica: As Valquírias
Mitologia Grega: Alecto, uma das três erínias
Guia rápido de Correspondências:
Invoque Morrígan para: justiça, maldições, mortes,previsões, premonições, vingança, sombras, travessias, fertilidade, soberania, contra inimigos, coragem
Animais: corvo, gralha, lobo, vaca ou novilho
Aromas e ervas: cheiros cítricos, absinto.
Alimentos e Bebida: vinho, suco de romãs, carne
Cores: Dourado, negro e vermelho
Pedras: Ágata do Fogo, Heliotropo, Cornalina, Fluorita, Granada, Hematita, Jaspe, Vermelho, Rubi e Olho de Tigre
Face da Deusa: todas
Fase da lua: Negra e Minguante
Elemento: Fogo e Terra
Estação do ano: Inverno
Signo: Áries
Planeta: Marte
Símbolos: lâminas, caveiras, corvos
Morrigan é a patrona das sacerdotisas e das bruxas.
É também a deusa celta da guerra e seu nome significa “Grande Rainha”.
Morrigan ou Morrigu, Macha e Badb formam a triplicidade conhecida como as "MORRIGHANS", as FÚRIAS da guerra na mitologia irlandesa.
Morrigan, como todas as deidades celtas está associada as forças da Natureza, ao poder sagrado da terra, o Grande Útero de onde toda a vida nasce e depois deve morrer para que a fecundidade e a criação da terra possam renovar-se.
Imaginem uma mulher extremamente alta, cabelos longos até a cintura que serviam como uma espécie de "capa" sobre os ombros, olhos penetrantes tão negros como a noite, pele branca quase translúcida e corpo de músculos bem delineados que não deixavam de revelar encantos femininos sem par e fazer qualquer um pensar nos prazeres carnais que ela poderia oferecer.
Agora não se deixem enganar por sua bela aparência, pois detrás delas há uma guerreira implacável, caçadora das mais hábeis, mestra no manuseio de qualquer arma e invencível no combate por sua força descomunal e invulnerabilidade.
Morrigan é também a Deusa da Morte, do Amor e da Guerra, que pode assumir a forma de um corvo. Nas lendas irlandesas, Morrigan é a deidade invocada antes das batalhas, como a Deusa do Destino humano. Dizia-se que quando os soldados celtas a escutavam ou a viam sobrevoando o campo de batalha, sabiam que havia chegado o momento de transcender. Então, davam o melhor de si, realizando todo o tipo de ato heróico, pois depreciavam a própria morte. Para os celtas, a morte não era um fim, mas um recomeço em um Outro Mundo, o início de um novo ciclo.
Aliás, em qualquer batalha, seja entre deuses ou mortais, lá estava ela liderando tropas com um grito de guerra tão alto quanto o de dez mil homens e plenamente armada até os dentes onde se destacava em sua indumentária de combate as duas lanças da mais pura prata que carregava nas mãos ( quando lançadas capazes de partir ao meio o avanço de um exército inimigo e destroçar em pedaços quem estivesse mais próximo ).
Compreender a morte no ponto de vista celta nos faz recusar o fato de muitos autores associarem Morríghan ao aspecto Anciã. A morte é um inicio de um novo ciclo, a entrada num novo mundo, e não somente o fim. Os Celtas não tinham esta nossa moderna visão negativa da morte. Portanto antes de Anciã, Morríghan Donzela é.
Durante a Primeira Batalha de Moytura, Morríghan, Macha e Badb, "As filhas de Ernmas", atacam os Fir Bolg com "banhos de magia e nuvens tempestuosas e névoa, e poderosas chuvas de fogo, e uma jato de sangue derramado do ar sobre as cabeças dos guerreiros inimigos", uma descrição perfeita do que se pode esperar de deusas celtas da guerra em ação. Ao assistir a fúria com que a guerra era travada, o bardo dos Fir Bolg diz que Badb, que significa corvo "ficará grata" pelos "corpos perfurados" deixados no campo de batalha.
Na véspera da Segunda Batalha de Moytura, também o rei líder dos Tuatha De Danann, Dagda, encontra Morrigan no vau do rio Unshin, lavando as armas ensangüentadas e os cadáveres dos que viriam a tombar no dia seguinte.
A Deusa então dá a Dagda informações sobre o combate, revelando seus dons proféticos. Igualmente, dá provas de coragem e poder quando afirma que ela mesma arrancará o coração do seu inimigo. Em pagamento, Dagda sacia seu apetite sexual, unindo-se a ela ali mesmo, em meio aos cadáveres que morrerão, enfatizando a íntima ligação entre a vida e a morte.
A união entre uma deusa "sombria" com Dagda, deus que traz vida e fartura, é a perfeita imagem do equilíbrio - especialmente por ocorrer no entremeio de água e terra (o vau), dia e noite (crepúsculo), ano velho e novo (Samhain). Nesse momento, Morrigan representa a Soberania da terra, e Dagda o legítimo líder que a desposa. Dessa união surge a vitória dos Tuatha Dé Danann.
Morrigan também tinha poderes mágicos como o de cegar os inimigos jogando sobre o campo de batalha uma névoa penetrante bem como também dotada do dom de mudar sua forma humana para de um corvo carniceiro, lobo ou mesmo de uma anciã de aparência bem inocente. Conhecendo bem tanto o poder curativo das ervas e raízes quanto a maneira de usa-las como um veneno mortal.
Esta em poucas palavras é a descrição de Morrigan, cujo o nome em gaélico significa ´´Grande Rainha´´, deusa celta da guerra. Ao seu lado, seguindo-a para todo lado como um séquito de uma rainha, haviam as suas não menos importantes irmãs :
Fea ( chamada de ´´ a Odiosa ´´ ), Nemon ( conhecida também popularmente como ´´ a Venenosa ´´ ) , Badh ( atendendendo pelo apelido sugestivo de ´´a Fúria´´ ) e Macha.
Nemon e Fea eram ambas esposas do famoso Nuada da Mão de Prata, um dos reis dos Tuatha Dé Danann (Povo da Deusa Danu) que em combate com Sreng dos Fir Bolgs ( antigos habitantes da Irlanda e tribo aliada dos Fomorianos ) teve a mão decepada e depois substituida por uma mão de prata feita através das incriveis habilidades de Diancecht ( deus gaélico da medicina )até ser restituida por Miach e Airmid ( filhos de Diancecht ).
Em poder se comparavam juntas a força de Morrigan.
Macha regia os pilares nos quais eram empaladas as cabeças dos guerreiros mortos em combate para qual eram feitos pelos celtas o culto da cabeça na idéia de ser assim capaz de capturar o espírito dos inimigos. Diziam que Macha vivia a cantar nos campos de batalha, com uma voz bela e magnética que tinha o poder de enfeitiçar os inimigos e leva-los a loucura ao ponto de cometerem o suicídio.
Por sua vez, Badh vinha com suas irmãs para animar os combatentes dos quais estavam ao seu lado na batalha para assim inspira-los a ficarem cada vez mais ferozes , afastando o medo da morte do coração e o receio da derrota. Era individualmente a irmã mais próxima no contato com Morrigan, atuando como sua conselheira e confidente.
Curiosamente a Grande Rainha , sempre vitoriosa no combate, acabou pelo amor não correspondido de Cuchulainn ( uma espécie de semi-deus e herói celta ao estilo de Hércules dos gregos ) sendo atingida de uma forma mais dolorosa do que em qualquer ferimento obtido em batalha.
Assim, ironicamente, o Amor foi a arma que finalmente derrotou a invencível Morrigan.
Conta-se que Morrigan foi atraída pelas façanhas do herói celta Cúchulain. Certa vez, Cúchulain foi acordado por um forte grito vinto do Norte (que na lenda celta, é o Reino da Justiça e Morte). Ordenou, então, ao seu cocheiro que ele preparasse a carruagem para que fossem atrás da origem do estranho grito.
Durante a viagem pelo Norte, encontraram uma mulher vindo em direção a eles: ela usava um longo vestido e manto vermelho, tinha cabelos ruivos e carregava uma lança longa e cinza. Saudando-a, Cúchulainn perguntou quem era ela. A mulher respondeu-lhe que era filha de um rei chamado Buan (o Eterno), e que tinha caído de amor por ele depois de ouvir sobre seus feitos.
Cúchulainn não reconheceu que a mulher era uma encarnação da deusa Morrigan, e bruscamente respondeu-lhe que tinha coisas melhores a fazer, do que preocupar-se com o amor de uma mulher. Morrigan disse-lhe que ela havia ajudado em seus combates, e que iria continuar a ajudá-lo em troca de seu amor. Arrogantemente, Cúchulainn recusou, dizendo que não precisava da ajuda de nenhuma mulher em uma batalha.
Morrigan enfureceu: "Se você não quer o meu amor e ajuda, então você terá meu ódio e inimizade. Quando você estiver em combate com um inimigo tão bom como a ti mesmo, irei contra você em várias formas e impedirei-o, até que seu oponente tenha a vantagem."
O herói desembainhou a espada para atacar a mulher, mas assim que iria ameaçá-la, viu um corvo sentado no galho de uma árvore. O corvo era o pássaro totem da deusa e Cúchulainn finalmente percebeu que ele havia rejeitado a ajuda da Morrigan, a temível.
No dia seguinte, Cúchulainn desafiou um grande guerreiro chamado Loch. Este zombou de Cúchulainn e se recusou a lutar. Mas, o herói o provocou e o combate iniciou-se e a deusa iria interferir. Morrigan veio contra ele três vezes. A primeira foi na forma de uma novilha vermelha que tentou bater-lhe; a segunda foi na forma de uma enguia, que envolveu-se em suas pernas enquanto ele estava na água, e; pela terceira vez, ela veio de encontro a ele como um lobo cinzento que agarrou o braço da espada.
Apesar das vantagens ganhas pelo seu adversário, Cúchulainn conseguiu acertar a deusa: quebrou a perna da novilha, pisoteou a enguia e espetou um olho do lobo. Apesar das desvantagens em relação à Loch, Cúchulainn conseguiu, finalmente, matá-lo como sua lança mágica.
Depois que o confronto terminou, Morrigan apareceu-lhe novamente, mas desta vez, sob a forma de uma velha que ordenhava uma vaca de três tetas. Cúchulainn pediu-lhe um copo de leite, então, ela deu-lhe a bebida da primeira teta, mas não foi o suficiente para saciar sua sede; deu-lhe então mais leite, só que da segunda teta, e o efeito ainda fora o mesmo; finalmente, a partir da terceira teta da vaca, a bebida pôde saciar a sede do herói. Grato, ele perguntou como poderia recompensá-la, e ela pediu para que a curasse dos ferimentos que ele a tinha causado enquanto estava sob os disfarces - apenas Cúchulainn podia curar as feridas, e gentilmente o fez.
Morrigan apareceu para ele mais outras vezes, e por último em sua morte na Batalha de Muirthemn, como um corvo que pousou em seu ombro.
Quando Lugo (Lugh) pergunta para Morrigan qual seria a sua contribuição para derrotar os exércitos dos Fomore (dentro da segunda grande batalha de Mag-Tured) ela responde: "Não te preocupes: tudo o que eu quiser alcançarei, graças ao poder dos meus feitiços.
A minha arte aterrorizará de tal modo os Fomore que a planta dos seus pés ficará branca, e os seus maiores campeões terão uns a seguir aos outros devido à retenção da urina. Quanto aos outros guerreiros, fá-los-ei ter tanta sede que ficarão enfraquecidos, e farei com que todas as fontes fujam deles de modo a não poderem matar a sede.
E enfeitiçarei as árvores, as pedras e as elevações de terra de tal modo que, confundindo-as com contingentes de homens armados, os inimigos nelas se perderão cheios de terror e de pânico".
Muitos pronunciam seu nome, muitos clamam ser seus súditos.
Poucos a conhecem.
Muitos acham que encontrarão a Morrigan em modismos góticos e ambientes dark... Talvez apreciem a morbidez pela morbidez – práticas modernas que nada têm a ver com a Morrigan. A Morrigan é a Grande Rainha. Ela é a majestade da terra;
- a Vida, e a preservação dela;
- a Beleza, e o esplendor dela;
- a Sabedoria, e a fonte dela.
Deusa Eriu ou Macha, Ela é a própria terra, mãe de todos os seres vivos. Ser filho dela é compreender a Vida. É encantar-se com a beleza de campos floridos, lagos cristalinos e do sol dourado sobre as plantações.
É correr como os cavalos e voar como o vento. Conhecer a Morrigan é sucumbir prazerosamente à delícia dos frutos da terra, do leite recém-ordenhado, da carne suculenta no prato, do peixe fresco do mar.
Idolatrada por muitos guerreiros, a Morrigan é Badb Catha, a Guerra, o espírito da guerra. Espírito, alma, entendimento profundo, conhecimento sutil. Conhecimento de causa e efeito. Saber por que lutamos, pelo que vivemos e pelo que morremos. A certeza de uma causa nobre não nos permite hesitar nem mesmo diante da ferocidade da batalha.
O corvo fala, a sabedoria antiga revela: a Soberania não pode ser ameaçada. Pois dela dependem a Vida e a liberdade dos filhos da terra. A coragem dos guerreiros é a Beleza preservada. A morte não é sinistra para os que compreendem a Vida. Morremos, e nossa alma segue vivendo, em cada morte e renascimento. E a Vida segue seu curso, como um rio de curvas infinitas, de luz e escuridão.
Uma certa vez a Grande Rainha em olhos marejados e voz embargada anunciou que teve uma visão sobre o que reservava o futuro para os Tuatha Dé Danann.
Na profecia Morrigan via o fim iminente da Era Divina dos Tuatha Dé Danann e o inicio de um tempo de miséria sem fim com mulheres sem pudor, homens sem força, velhos sem a sabedoria da idade e jovens sem respeito pelas tradições.
Uma era de injustiça, líderes cruéis, traição e sem nenhuma virtude! Um tempo onde haveria árvores sem frutos e mares sem peixes onde a Mãe Natureza só ofertaria um maná de veneno como alimento aos seres vivos ! Esta era a chegada da Era dos Homens, do nosso mundo.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.