29 setembro 2015

como os deuses eram cultuados no Egito!

o culto aos deuses egípcios!

 Para você compreender o politeísmo egípcio, ou seja, o culto a vários deuses, faz-se necessário esclarecer algumas características da sociedade egípcia. O governo no Egito Antigo era teocrático: os administradores governavam em nome dos deuses (da religiosidade). O principal governante do Egito, ou das cidades-estados, era chamado de faraó: ele possuía todo o poder (assumia várias funções: era o rei, juiz, sacerdote, tesoureiro, general) e era tido como um deus vivo: filho do Sol (Amon-Rá) e encarnação de Hórus (deus falcão). Portanto, a religiosidade e o culto aos deuses no Egito Antigo tinham um grande significado para a sociedade.
Os egípcios cultuavam vários deuses (politeístas) e alguns deuses eram animais. Por exemplo: o gato acabava com as infestações de ratos nos celeiros com os mantimentos; o cachorro auxiliava na caça; o gado, na agricultura (puxava a charrua), entre outros.
Os animais no Egito Antigo eram considerados a encarnação dos próprios deuses. Os egípcios também adoravam as formas e forças da natureza, como o rio Nilo, o Sol, a Lua e o vento.
Cada cidade-estado egípcia possuía o seu deus protetor. Existiam deuses com formato de animal (zoomorfismo), outros deuses tinham o formato de homem juntamente com animal (corpo de homem e cabeça de animal – antropozoomorfismo) e também existiam deuses somente com o formato humano (antropomorfismo).
A religiosidade tinha importância para os egípcios até após a morte, pois eles acreditavam na imortalidade. Por esses motivos cultuavam os mortos e praticavam a mumificação (a conservação dos corpos). Acreditavam que o ser humano era constituído por Ká (corpo) e Rá (alma). No momento da morte, a alma deixaria o corpo, mas poderia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá – a volta da alma para o corpo dependia do julgamento no Tribunal de Osíris.
Após o julgamento de Osíris, se a alma retornasse ao corpo, o morto voltaria à vida no reino de Osíris; se não, a alma ficaria no reino de Amon-Rá. Daí a importância da conservação dos corpos pela mumificação, se a alma retornasse ao corpo, este não estaria decomposto.
 Os principais deuses egípcios eram:
Rá, o deus Sol, unido ao deus Amon, formando Amon-Rá, era o principal deus.
A deusa Nut, representada por uma figura feminina, era a mãe de Rá (Sol). Ela engoliu Rá, formando a noite e fazendo-o renascer a cada manhã.
Ísis foi esposa de Osíris, mãe de Hórus, protegia a vegetação e era a deusa das águas e das sementes.
O deus Hórus foi o deus falcão, filho de Ísis e Osíris, cultuado como o sol nascente.
Osíris, deus dos mortos, da vegetação e da fecundidade, era representado pelo rio Nilo. Era Osíris que buscava as almas dos mortos para serem julgadas em seu Tribunal.
Set foi colocado como grande inimigo de Osíris (Nilo), era o vento quente vindo do deserto, encarnação do mal.
O deus Amon, considerado deus dos deuses do Egito Antigo, foi cultuado junto com Rá (Amon-Rá).
As crenças e cultos religiosos estavam na base das manifestações culturais, sociais, políticas e econômicas no Egito. A religiosidade permeava toda a sociedade egípcia, nas artes, na medicina, na astronomia, na literatura e no próprio governo do Egito Antigo.
 Os deuses egípcios
Os egípcios cultuavam inúmeros deuses, com funções e aspectos variados. Existiam deuses cultuados em todo o Egito e outros adorados apenas em determinados lugares. Entre os primeiros estavam os deuses ligados à morte e ao enterro, como Osíris.
O culto a Ísis e a Osíris era o mais popular no Egito Antigo. Acreditava-se que Osíris e sua irmã-esposa, Ìsis, tinham povoado o Egito e ensinado aos camponeses as técnicas  de agricultura. Conta a lenda que o deus Set apaixonou-se por Ísis e por isso assassinou Osíris. Esse ressuscitou e dirigiu-se para o Além, tornando-se o deus dos mortos.
Os antigos egípcios acreditavam que as lágrimas de Ísis, que chorava a morte do esposo, eram responsáveis pelas cheias periódicas do Nilo. Também era adorado o deus Hórus, filho de Ísis e Osíris. 
Estas divindades possuíam algumas características (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas, até mesmo de animais e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuíam um deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.
Os deuses egípcios têm muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer, morrer: possuem um corpo que deve ser alimentado, um nome, sentimentos. No entanto, estes aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional: seu corpo, composto de matérias preciosas, é dotado de um poder de transformação, suas lágrimas podem dar nascimento a seres ou minerais. Os poderes dos deuses são sempre comparados a algumas propriedades dos elementos da natureza ou dos animais, o que dá lugar a representações híbridas às vezes espantosas.
Para representar os deuses, todas as combinações são possíveis: divindades totalmente humanas, deuses inteiramente animais, com corpo de homem e cabeça de animal, com o animal inteiro no lugar da cabeça (o escaravelho, por exemplo) ou com cabeça humana. A esfinge, imagem do deus-sol e do rei, é um leão com cabeça humana. Há animais comuns a muitas divindades (o falcão, o abutre, a leoa) e outros que são característicos de apenas uma (íbis de Thot, o escaravelho de Khepri).
Os egípcios mumificavam e enterravam seus animais domésticos. Sobretudo em uma data relativamente tardia, no decorrer do 1° milênio A.C. os egípcios sacrificavam animais para mumificá-los e amontoá-los aos milhares em cemitérios especiais. São, provavelmente, ex-votos que os devotos compraram dos sacerdotes para oferecer a seu deus seu animal preferido. O culto dos touros sagrados é muito mais antigo: um animal único torna-se uma manifestação terrestre do deus. Ele tem direito a um enterro com grandes pompas.
Havia inúmeros Deuses, sendo inevitável às rivalidades e as contradições.
A religião exerceu bastante influência na vida do povo do antigo Egito. É ainda um dos aspectos dessa grande civilização antiga sob os quais os arqueólogos talvez mais tenham conhecimento, devido às já famosas pirâmides, lugar de descanso eterno de importantes faraós, além da grande quantidade de múmias encontradas, textos mortuários e similares.
No antigo Egito, entendia-se que homem e natureza deveriam conviver em harmonia para sempre. Seu culto era politeísta (crença em vários deuses, ao invés de um apenas, como na religião cristã), onde cada deus atuava em um campo específico da vida dos cidadãos. Haviam também deuses que combinavam o aspecto de homem e de outros animais, como por exemplo Anúbis, retratado com cabeça de chacal e corpo humano.
A criação do mundo de acordo com o culto egípcio prega que no início de tudo havia apenas o Oceano Primal, um enorme oceano envolto em trevas. Apesar de conter dentro de si toda a matéria que depois se desenvolveria em vida, assim permaneceu, inerte, durante longo tempo. É então que Nu, espírito da água primeva e pai dos deuses, decide por criar o mundo, e ao pronunciar a palavra, o mundo existiu, na forma previamente traçada na mente do espírito criador. A seguir, criou o ovo (ou então flor em alguns relatos) do qual salta Ra, deus sol, onde se acreditava estar o poder absoluto do espírito divino.
Mas sem dúvida o conceito mais intrigante do culto egípcio era o que envolve a ressureição a uma vida futura, e a preparação dos mortos para esta passagem de um nível para outro. O conceito de mumificação estava diretamente ligado a esse aspecto, pois, para os egípcios, sem um corpo íntegro (sem mutilações) para se enterrar, a alma do morto não poderia entrar incólume na vida eterna. Assim, todo cidadão, ao morrer, passaria pelo processo de mumificação, ou seja, de preservação de seu corpo. Todo este cerimonial estava ligado ao culto de Osíris, uma das deidades mais populares do Egito antigo, que, segundo a crença, fora esquartejado em 14 pedaços por Set, sendo ressuscitado por Ísis, sua irmã e esposa. Da união de Ísis e Osíris surge Hórus, que derrotaria Set, vingando seu pai. Osíris era exemplo na causa da ressurreição dos mortos.
Além desse aspecto mais conhecido, os egípcios tinham por hábito eleger um deus como protetor de sua cidade. Além disso, eram erguidos vários templos para adoração de uma divindade em especial, onde se realizavam rituais e oferendas.
A religião ainda estava presente na estrutura de poder desta antiga civilização. O faraó declarava parentesco com os deuses e era neles que apoiava sua monarquia. Era o poderoso monarca que poderia assim, com sua ligação divina, proporcionar uma agricultura fértil, além de uma ótima condição de vida a cada cidadão.
Com as constantes invasões estrangeiras, o culto local acaba entrando em decadência. Primeiro, ele se mistura com a religião grega, e vai acumulando outros elementos quando o Egito é anexado pelo Império Romano. Com a ascensão do cristianismo, o Egito é um dos lugares onde a nova religião mais prospera, e por volta do século IV da nossa era, os últimos templos de culto aos deuses egípcios eram demolidos.
 As crenças religiosas dos antigos egípcios tiveram uma influência importante no desenvolvimento da sua cultura, embora nunca tenha existido entre eles uma verdadeira religião, no sentido de um sistema teológico unificado. A fé egípcia baseava-se na acumulação desorganizada de mitos antigos, culto à natureza e inumeráveis divindades. No mais influente e famoso destes mitos desenvolve-se uma hierarquia divina e se explicava a criação do mundo.
De acordo com o relato egípcio da criação, no princípio só existia o oceano. Então Rá, o Sol, surgiu de um ovo (segundo outras versões de uma flor) que apareceu sobre a superfície da água. Rá deu à luz quatro filhos, os deuses Shu e Geb e as deusas Tefnet e Nut. Shu e Tefnet deram origem à atmosfera. Eles serviram-se de Geb, que se converteu na terra, e elevaram Nut, que se converteu em céu. Rá regia todas as coisas. Geb e Nut posteriormente tiveram dois filhos, Set e Osíris, e duas filhas, Ísis e Neftis. Osíris sucedeu Rá como rei da terra ajudado por Ísis, sua esposa e irmã. Set odiava seu irmão e o matou. Ísis embalsamou o corpo do seu esposo com a ajuda do deus Anúbis, que desta forma tornou-se o deus do embalsamento. Os feitiços poderosos de Ísis ressuscitaram Osíris, que chegou a ser rei do mundo inferior, da terra dos mortos. Horus, filho de Osíris e Ísis, derrotou posteriormente Set em uma grande batalha tornando-se rei da terra.
Desse mito da criação surgiu a concepção da eneada, grupo de nove divindades, e da tríade, formada por um pai, uma mãe e um filho divinos. Cada templo local tinha sua própria eneada e sua própria tríade. A eneada mais importante foi a de Rá com seus filhos e netos. Este grupo era venerado em Heliópolis, centro do culto ao Sol no mundo egípcio. A origem das deidades locais é obscura; algumas vieram de outras religiões e outras de deuses animais da África pré-histórica. Gradativamente foram se fundindo em uma complicada estrutura religiosa, ainda que comparativamente poucas divindades locais tivessem chegado a ser importantes em todo o Egito. As divindades importantes incluíam os deuses Amon, Thot, Ptah, Khnemu e Hapi e as deusas Hator, Nut, Neit e Seket. Sua importância aumentou com o ascendente político das localidades onde eram veneradas. Por exemplo: a eneada de Menfis era encabeçada por uma tríade composta pelo pai Ptah, a mãe Seket e o filho Imhotep.

De qualquer modo, durante as dinastias menfitas, Ptah chegou a ser um dos maiores deuses do Egito. De forma semelhante, quando as dinastias tebanas governaram o Egito, a eneada de Tebas adquiriu grande importância, encabeçada pelo pai Amon, a mãe Mut e o filho Khonsu. Conforme a religião foi se desenvolvendo, muitos seres humanos glorificados após sua morte acabaram sendo confundidos com deuses. Assim Imhotep, que originariamente fora o primeiro ministro do governador da III Dinastia Zoser chegou a ser conceituado como um semideus. Durante a V Dinastia, os faraós começaram a atribuir a si mesmos ascendência divina e desde essa época foram venerados como filhos de Rá. Deuses menores, simples demônios, ocuparam também um lugar hierarquico entre as divindades locais.

27 setembro 2015

Ostara a Deusa da primavera!

A deusa da primavera Ostara


 Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Perséfone. Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando. Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas. A celebração de Ostara comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera.
 A Lenda de Ostera ou Eostre
Ostera tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse elas a seguiam e a deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia. Um dia, Ostera estava sentada em um jardim com crianças quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto encantou as crianças.
Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação porque não podia cantar nem voar. As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno chegasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes, pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns instantes?
A lebre assim permaneceu até que, então, a primavera chegou.
Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre.
Em celebração à sua liberdade e às crianças que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo. Para lembrar às pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua, que pode ser vista até hoje.
Segundo a Lenda, Eostre encontrou um pássaro ferido na neve. Para ajudar o animalzinho transformou-o em uma lebre, mas a transformação não se processou completamente e o coelho permaneceu com a habilidade de colocar ovos. Como agradecimento por ter salvado sua vida, a lebre decorou os ovos e levou-os como presente para a Deusa Eostre. A Deusa maravilhou-se com a criatividade do presente e, quis então, compartilhar sua alegria com todas as crianças do mundo. Criou-se assim, a tradição de se ofertar ovos decorados na Páscoa, costume vigente em nossos dias atuais.
Os ovos são símbolos de fertilidade e vida. Uma tradição antiga dizia que se deveriam pintar os ovos com símbolos equivalentes aos nossos desejos. Mas, sempre um dos ovos deveria ser enterrado, como presente para a Mãe Terra.
A Lebre da Páscoa era o animal sagrado da nossa deusa teutônica da Primavera, Eostre, a Deusa Lunar que dava fertilidade a terra e tinha cabeça de Lebre. A palavra inglesa para Páscoa, Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar. O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera, ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março.
A Lebre, que é o animal sagrado da deusa da Primavera, é assim, por isso, um símbolo de fertilidade, de renovação e do regresso da Primavera.
Dizia-se, no século XVIII (e ainda hoje em algumas regiões), que quem comesse carne de lebre seria belo durante sete dias. Nos Vosges, era necessário comê-la durante sete dias seguidos.
Eoster também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher orvalho para banhar-se em rituais. Acreditava-se que o orvalho colhido nesta época do ano estava impregnado com as energias da purificação e juventude de Eostre, e por isso ti
Na tradição da Religião Antiga a Páscoa anuncia o fim do inverno e a chegada da primavera.
Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa representa a passagem de um tempo de escuridão para outro de luz, isto já muito antes de ser considerada uma das principais festas cristãs.
A palavra 'páscoa' significa passagem, e acontece no equinócio de primavera (ou vernal) para o hemisfério norte, que ocorre no dia 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro. É o período que a luz do dia e da noite tem a mesma duração. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

Ostara gosta de verde e amarelo, cores da natureza e do sol. O Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o feriado no primeiro Domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.

É Deusa da: primavera, fertilidade, alegria.

Cores: verde, azul claro, cores alegres (menos vermelho, preto e cores escuras).

Vela: verde.

Oferendas: ovos de páscoa, ovos, imagens de lebres ou coelhos.

Espero que tenham gostado de conhecer sobre Ostara, e que ela abençoe a todos!
Raffi Souza.

21 setembro 2015

Como Meditar !!!


A palavra meditação vem do latim meditare, que significa "voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior" e "voltar a atenção para dentro de si". Em sânscrito, é chamada dhyana e é obtida pelas técnicas de dharana (concentração). Na língua chinesa, dhyana tornou-se Ch'anna, termo que sofreu uma contração e tornou-seCh'an (Zen, em japonês). Em páli, é jhana. Significa "concentrar intensamente o espírito em algo". Outro termo em páli também utilizado para referir-se a meditação é bhavana, que significa 'cultivo'



A definição de meditação pode variar de acordo com o contexto em que se encontra, variando de qual religião tem origem ou se é usada de maneira secular. Algumas distintas definições que normalmente são usadas para meditação são:
um estado que é vivenciado quando a mente se torna vazia e sem pensamentos;
prática de focar a mente em um único objeto (por exemplo: em uma estátua religiosa, na própria respiração, em um mantra);
uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto;
contemplação da realidade e seus aspectos (como a impermanência, para os Budistas)
desenvolvimento de uma determinada qualidade mental, como energia, concentração, plena atenção, bondade, etc (mais comum em meditações budistas) 
Ainda que algumas definições de 'meditação' usadas por diferentes religiões pareçam bem diferentes e até mesmo contraditórias, todas elas apontam para uma realidade interior mais profunda e o desenvolvimento/compreensão desta realidade.

Objetivos
A meditação pode ser praticada por diversos motivos: desde o simples relaxamento até a busca pelo nirvana. Muitos praticantes da meditação têm relatado melhora na concentração, consciência, autodisciplina e equanimidade.

Os objetos utilizados para o foco na meditação podem ser desde a chama de uma vela até a natureza do próprio corpo.  Mantras são um objeto de meditação muito comum, como por exemplo os mantras utilizados no hinduísmo, e até mesmo a recitação do rosário na tradição cristã pode ser considerada uma forma de meditação com mantra.

Postura
A meditação pode ser realizada em todas as posturas, seja deitado, sentado, em pé ou andando variando pelo contexto onde é ensinada. A posição sentada é adotada normalmente por ser considerada a mais fácil, onde o corpo se encontra em repouso mas ainda alerta. A famosa 'Posição de lótus completo' (o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita e o pé direito apoiado sobre a coxa esquerda.) se difundiu muito como sinônimo de meditação por ser usada no ioga como uma posição ideal de meditação, onde mantém o corpo estável, sendo entretanto difícil de alcançar. Inúmeras posições de meditação podem ser usadas como de joelhos, meio-lótus, birmanesa, etc.
Para a meditação em pé existem métodos que vêm conquistando grande aceitação no ocidente, como a meditação feita em pé conhecida como zhan zhuang, que, devido a sua simplicidade e eficiência, é muito praticada na China e Europa. Ele é facilmente executado por pessoas com pouca flexibilidade e dificuldades nos joelhos e coluna, melhorando inclusive a postura. Facilmente praticada em qualquer local, é um excelente método procurado por muitos praticantes de artes marciais experientes ou mesmo iniciantes. Esta prática é muito efetiva na redução do estresse.

Duração :Na tradição budista theravada (Teravada (em pāli: थेरवाद, theravāda; em sânscrito: स्थविरवाद, sthaviravāda), literalmente "Ensino dos Sábios" ou "Doutrina dos Anciões", é a mais antiga escola budista. Foi fundada na Índia) é comum encontrar prática da meditação andando, que é vista como uma postura onde se desenvolve concentração em movimento, energia para a mente e vitalidade para o corpo.

Normalmente não há um tempo mínimo preestabelecido. Pode-se iniciar com um período de poucos minutos e, conforme se aperfeiçoa, esse tempo pode aumentar até para horas, dias, ou em casos excepcionais, até meses, como foi o caso de Palden Dorje. É importante ressaltar que a frequência da prática também influencia muito os resultados.

Como meditar

A Meditação - como meditar
Nesta lição aprenderemos de uma forma bem simples e objetiva o que é a meditação, como fazer a meditação e quais os enormes benefícios que podemos ter praticando-a regularmente. 

Na lição anterior vimos algo sobre o que é o despertar da consciência, e as grandes diferenças que existem entre ter a consciência desperta e adormecida. 
Vimos também que os meios efetivos para o despertar da consciência são a prática da morte psicológica e da meditação. 
Aqui está então o principal objetivo de praticarmos a meditação: despertar nossa consciência, o que por si só nos faz pessoas totalmente diferentes do que somos, com diferentes capacidades, objetivos e percepções. 

A prática da meditação remonta a tempos antiquíssimos e está representada em todas as grandes religiões do mundo como o budismo, hinduísmo, cristianismo, sufismo, judaísmo, taoísmo, etc.


Como praticar a meditação.
Primeiramente devemos escolher um local silencioso, arejado e limpo. O quarto de dormir é o ideal. 
Depois devemos nos acomodar em uma posição confortável, na qual seja possível permanecer por um bom tempo sem se mover. 
Pode-se se sentar com as pernas cruzadas ao estilo oriental ou deitar-se com a barriga para cima, as pernas esticadas e os pés unidos. 


Feito isso, iremos utilizar o método descrito abaixo e passar a fazer a meditação propriamente dita. 
Ao praticar a meditação entenda que seu único objetivo deve ser silenciar a mente, parar com sua agitação e com a sucessão de pensamentos que normalmente ocorre. 
Quando se consegue alcançar o silêncio absoluto da mente, ou seja, a ausência total de pensamentos, é que experimentamos o Vazio Iluminador, o êxtase místico, a liberdade da alma. 
Quanto mais se pratica a meditação mais a mente vai se aquietando, e mais perto estaremos de alcançar o Vazio Iluminador. 

Não se preocupe em saber como deve ser o Vazio Iluminador ou qualquer coisa do tipo. Concentre-se apenas na técnica de meditação que você estiver fazendo. 
Seu objetivo deve ser apenas silenciar a mente, nada mais. O demais virá por acréscimo. 

A mente é como um animal selvagem que precisa ser domado para obedecer. 
Inclusive isto é simbolizado na passagem bíblica na qual o grande mestre Jesus entra em Jerusalém montado sobre o asno, o burrico. 
Se quisermos entrar na Jerusalém celestial, nas dimensões superiores da natureza, devemos montar, domar e controlar o asno, ou seja, a mente.


Os Koans.

Um koan é uma frase enigmática que tem como objetivo propor um problema à mente que ela não consegue resolver. 
Dessa forma fazemos com que a mente se canse procurando uma resposta que ela não pode encontrar, uma vez que a resposta para um koan está além da mente, em um nível superior. 
Conforme a mente vai se cansando ela vai também se aquietando até ficar em completo silêncio. 

Esse é o objetivo do koan: silenciar a mente e ao mesmo tempo atrair levemente o sono. 
Quando adormecemos, mesmo que por um breve instante, com a mente em silêncio, é que vivemos a experiência mística. 
Pode-se escolher um dos seguintes koans para praticar a meditação: 

"Quem é aquele que está só no meio de dez mil coisas?" 
"Se tudo se reduz à unidade, a que se reduz a unidade?" 

Também podemos usar um outro koan para fazer a meditação, nos concentrando e imaginado a seguinte situação: 
Existe um profundo abismo e na beira deste uma grande árvore está plantada. Essa árvore possui um longo galho que cresceu de tal forma que sua ponta se projetou vários metros sobre o abismo. 
Agora imaginamos que na ponta deste galho está amarrada uma corda e na outra ponta da corda está você, com as mãos e pés firmemente amarrados de forma que é impossível soltá-los, e apenas se segurando à corda com os dentes. 
Então pergunte à mente: 

"Como faço para sair vivo desta situação sem nenhuma ajuda?" 

Então o que fazemos é lançar qualquer uma dessas perguntas à mente e ordenar que responda. 
Depois de lançar o koan para a mente responder deve-se concentrar esperando a sua resposta, como se estivesse olhando dentro da mente à espera da resposta que ela está obrigada a trazer. 
Dessa forma, mantemos a mente “pressionada” a trazer a resposta até ela ir se cansando e ficando em silêncio. 

A mente é claro, tenderá a não obedecer, a trazer respostas erradas (pois ela não conhece a resposta para um koan) ou desviar para outros pensamentos. 
Por isso deve-se insistir para que ela obedeça e traga a resposta para o koan. 

Se a mente insiste em desviar para outros pensamentos seja imperativo com ela dizendo mentalmente: Fora! Não é isso que estou procurando! 
Em seguida volta a se concentrar esperando a resposta. 

Lembre-se: qualquer resposta trazida pela mente estará errada, pois ela jamais pode conhecer algo que está além dos afetos e da mente. 

Cada pessoa deve fazer a meditação (ou qualquer outra prática) respeitando seus limites, ou seja, começar praticando por pouco tempo e, gradativamente, ir aumentando o tempo da prática. 
Se forçar a concentração por longo tempo logo de início, pode ser que ocorram dores de cabeça ou mesmo tontura. 

É importante que se pratique essas técnicas de meditação com continuidade, preferencialmente todos os dias, pois é dessa forma que se obtêm resultados.


02 setembro 2015

A Deusa da Aurora: Eos!

A Deusa da aurora Eos!

Eos (em grego, Ἠώς – Êôs, 'aurora') é a deusa grega que personificava o amanhecer. Filha de Hiperião e Teia é a irmã da deusa Selene, a lua, e de Hélio, o sol.
A aparência de Eos é de uma jovem sonhadora, com cabelos longos e claros, dotada de asas, muitas vezes parecendo calma e serena.
Eos é a Deusa do amanhecer que todas as manhãs antecede o seu irmão Hélios e com os seus dedos rosados afasta a escuridão e a neblina matinal e anuncia a chegada do irmão. Depois acompanha o irmão no seu percurso. Isto fê-la ser identificada, e mais tarde fundida, com Hemera, a Deusa do Dia, sendo Hemera usado como seu epíteto.
Finalmente, anuncia a chegada do seu irmão ao Oceano, assemelhando-se a Hespéride, sendo a última a desaparecer no céu, o pôr-do-sol. Eos cavalga vestida de açafrão, o seu carro puxado pelos cavalos Lampos e Faetonte.

Ela é a Deusa alada filha de Hipérion e Theia, irmã de Hélios, carregador do Sol, e Selene, a Lua. É a mãe dos Ventos e das Estrelas, entre muitos outros filhos resultantes das suas inúmeras paixões. De facto, Afrodite persegue-a e amaldiçoou-a, fazendo-a apaixonar-se por muitos mortais.
A zanga de Afrodite resulta de um dia ter encontrado a Deusa no leito com Ares. Primeiro Oríon, depois Céfalo, Clito, Ganimedes... No entanto é casada com o titã Astreu e foi com ele que teve os Ventos e as Estrelas.
Quando raptou Ganimedes, raptou também o irmão Títon. Depois Zeus roubou-lhe Ganimedes e ela pediu então que o Deus concedesse  a imortalidade a Títon. Esqueceu-se, no entanto, de pedir a juventude eterna e Títon foi envelhecendo cada vez mais e Eos acabou por o trancar no quarto, onde ele se transformou numa cigarra. Já a irmã, Selene, não se esqueceu de pedir a juventude eterna para Endímion, um dos seus amantes, mas este foi colocado num sono eterno.

O seu nome romano é Aurora e o seu culto, tanto quanto sei, está associado ao de outros Deuses, nomeadamente ao de Hélios e de Zeus, também chamado Dios, de onde derivou a nossa palavra "dia".

Eos vem para gente de alguns modos bem singelos, quando essa deusa surge na nossa vida ela mostra que precisamos de um “novo dia” ou seja, um novo começo, afinal quem melhor que “Aquela que traz os Dias” para representar nosso novo começo?
Eos como já foi dito é irmã de Selene a Lua, e Helio o Sol, mesmo depois dos seus irmãos serem “trocados” por Ártemis e Apolo, Eos continuou com seus encantos, sempre trazendo o dia e a Noite.
Eos teve inúmeros casos amorosos, e deles vieram muitos filhos, tanto divinos como mortais, temos os Ventos: Zefiro, Eolo, Notus, Boreas com Astreu e A Deusa teve ainda um filho com Céfalo, Faetonte (Phaeton) que foi levado por Afrodite para ser guardião de seu templo. 

“oração a Eos
Ôh Eos, Deusa dos começos,
Venha com suas luzes iluminar meu dia,
Eos, deusa que abre os céus para seu irmão Helio,
Venha e abra os portões do meu dia,
Peço-lhe que derrame suas benções em mim,
Grande Deusa do amanhecer,
Acalme minha mente, e me proteja,
Que assim seja”.

É Deusa: do amanhecer, do entardecer, das estrelas, Mãe dos ventos, dos novos começos.
Cores: laranja, vermelho, amarelo, cores do amanhecer.
Velas: laranja, amarela.
Oferendas: observar o nascer do sol, ouvir os pássaros e cigarras, imagens da deusa, vinho.
Bem é isso, espero que tenham gostado, e que Eos abre seus caminhos!
Raffi Souza


01 setembro 2015

Sagrado Feminino e Masculino na Wicca

Sagrados Feminino e Masculino na Wicca

A wicca reconhece o poder supremo divino, máximo, o poder que deu origem a todo o Universo. Os Wiccans (ou wiccanos) se conectam com essa força através de suas divindades. De acordo com os princípios da Natureza, o poder supremo foi personificado em dois seres básicos: a Deusa e o Deus.
Toda divindade venerada no planeta existe com o arquétipo (como face) do Deus e da Deusa. Os complexos panteões de divindades que surgiram em muitas partes do mundo são simplesmente aspectos dos dois. Toda deusa reside no conceito de Deusa; e todo deus, no conceito de Deus.
A wicca reverencia essas divindades gêmeas por causa de suas ligações com a Natureza. Assim como a maior parte da Natureza se divide em gêneros, as divindades que a incorporam são concebidas de forma similar.
(Retirado do livro Wicca Guia do Praticante Solitário de Scott Cunningham)


O Sagrado Feminino, a Deusa
A grande mãe universal, fonte de toda beleza, de toda fertilidade, de todo amor...
Na wicca vemos ela na lua, representada de 3 formas. Donzela, Mãe e Anciã, luas Crescente, Cheia e Minguante também conhecida como Deusa Tríplice.
O caráter tríplice da Deusa é muito importante, porque não se trata apenas de uma multiplicação em 3 aspectos, mas sim a Deusa se revelando em 3 níveis e nos 3 domínios do mundo e da humanidade.  Assim, como o homem tendo corpo, alma e espírito, o macrocosmo que consiste no céu, na superfície da Terra (no Mar) e nas profundezas da Terra (o Mundo Inferior), e o reino do tempo: Passado, Presente e Futuro.
Ela é ao mesmo tempo, o amanhecer, o nascimento, a primavera, a mãe frutuosa, a geradora, o inverno, a sabedoria, a morte, a reencarnação, a guardiã, a transformadora, etc... Apesar de ela possuir essas duas naturezas os wiccanos a veneram como a provedora da fertilidade, do amor e da abundância, além de reconhecer seu lado mais obscuro.
A Donzela, representada pela Lua Nova a Crescente, simboliza os novos começos, a juventude, a esperança, as sementes, o crescimento, a vitalidade, o lúdico. Como Deusa Ela aparece enaltecendo sua beleza, feminilidade e sexualidade. Muitas vezes é denominada de virgem, mas não no sentido de abstinência sexual. E sim de não pertencer a ninguém, em ser livre e completa em si mesma.
A estação do ano correspondente à Donzela é a primavera.
A Lua Cheia traz o aspecto Mãe da Deusa. Ela é aquela que nutre, protege e ama incondicionalmente; Ela é fértil e próspera. Sua sexualidade é exuberante e também a sua beleza. Ela está plena de sua potência e força vital. Muitas vezes a Deusa Mãe é representada grávida, ou com vários seios, ou com seu filho nos braços, representando o Deus que renasce de seu ventre.
Sua estação é o verão.
A Deusa como Anciã vem com a Lua Minguante. Ela é a parteira, a Bruxa, a Mulher Sábia, pois é a Senhora da Sabedoria e conhece o oculto e a magia. É a Rainha dos Mistérios e também Deusa da Cura. Ela rege os finais, o desapego, o conhecimento, as transformações e a morte. Lembrando que a morte contém a vida (e vice-versa), e assim como a Lua que mingua desaparecendo no Céu, ressurgindo Nova para iniciar um novo ciclo, a vida se reinicia num ciclo contínuo de vida-morte-vida.


Também estamos sempre nos transformando, abrindo e fechando ciclos. Alguns procuram estas mudanças, outros resistem em vão e parecem mortos-vivos. As transformações podem ser sutis e internas, mas uma mudança de energia e percepção ocorre e, daí tudo se torna novo, mesmo que aparentemente nada tenha mudado.
O meio do outono e o inverno são regidos pela Deusa Anciã, que nos convida a um tempo de maior interiorização e introspecção.
A Deusa tem sido descrita de muitas e variadas formas até hoje, entre elas como uma caçadora junto aos seus cães de caça, uma divindade celestial que caminha pelos céus deixando rastro de estrelas, mãe eterna que carrega seu filho, anciã que caminha pela luz da lua minguante à procura do fraco e do desesperado. Porém não importa como a enxergamos, e todos a vemos de formas diferentes, ela é onipresente, imutável e eterna. Uma das forças criadoras de tudo, ela não só criou tudo como É tudo.
O Sagrado Masculino, O Deus
Não é a divindade severa, todo poderoso e distante do Cristianismo, da mesma forma que também não é apenas o consorte da Deusa.
Pelo passado agressivo que as religiões pagãs sofreram (oprimindo o Sagrado Feminino), principalmente as mulheres, hoje quase não se fala no Deus, muitos wiccans preferem cultuar apenas a Deusa, outros já nem chegam (se interessam) em conhecer o Deus, talvez porque quando se fala em Deus já vem a imagem do Deus cristão a mente.
O Deus em contraparte da Deusa é visto no Sol, como Ela também possui três aspectos, Cornífero, Homem Verde e Ancião, Filho e Cônjuge da Deusa, também está intimamente ligado as estações do ano e ao ciclo da vida.
Cornífero é representado geralmente com chifres, o que não significa que é o "diabo". Os cristãos só transformaram isso em algo ruim.
Os chifres simbolizam o poder e a fertilidade do Deus, os chifres sempre foram um símbolo de poder, animais com chifres são mais fontes mais poderosos, quanto maior for o chifre maior a força.
Como Cornífero é jovem, altivo, caçador, sua energia é vigorosa, impetuosa, aventureira. Na roda do ano ele acaba de vir (voltar) a vida. Representa a natureza intocada, os animais selvagens, é um ser livre.
Como Homem verde, representa a natureza cultivada, a vegetação, a colheita, a agricultura, Ele é o êxtase, o prazer, é representado como um homem coberto de folhagem da cabeça aos pés e rosto de madeira (feito de tronco de arvore) pois esse é o Deus da pura vida. Protetor das matas, cuida das florestas, principalmente das arvores. Nesta fase assume o papel de Filho e Amante da Deusa, é o portador da alegria.
Como Ancião é Senhor detentor de todo conhecimento, o sábio, o Deus que nos leva no fim da vida, guiando para a Terra do Verão, transformador, regenera a vida, guia na escuridão. Nem sempre tem a aparência de um idoso, também representado com Deuses da longevidade.

Assim como a Deusa e junto com Ela, não só criou tudo que existe como também É tudo.

Encontrar um equilíbrio entre os Sagrados Masculino e Feminino, é um desafio (um objetivo) para cada wiccano, sentir e equilibrar as forças da criação dentro de nós mesmos é importante para entrar em sintonia com a Terra e toda a criação divina, assim como também é uma forma de autoconhecimento.  Uma mulher não tem apenas o Sagrado Feminino dentro de si, como também tem o Masculino, certo que em alguns momentos precisa mais do Sagrado Feminino, da mesma forma o homem precisa entrar em equilíbrio com o Sagrado Feminino dentro de si. Uma religião matriarcal e tão ruim quanto uma patriarcal, pois também está em desequilíbrio.

Grey Oliver