01 maio 2015

Âmbar

Âmbar



O Âmbar é composto de resina fossilizada, formada há milhares de anos da seiva de árvores primevas. 
Em geral contém insetos mumificados ou matéria orgânica, o que indica sua ligação com  as primeiras formas de vida no planeta. 
É conhecido e utilizado por civilizações do mundo inteiro há milhares de anos e, no passado, foi altamente apreciado por seus poderes talismânicos. 
Sua cor vai do amarelo claro ao laranja ou marrom escuro. Pode ser opaco ou transparente. Alguns tipos de Âmbar escuros e transparentes lembram o mel.
Apesar de benéfico quando usado em qualquer parto do corpo, seus efeitos são especialmente bons para o cérebro, os pulmões, a tireóide, o baço, o sistema endócrino, o ouvido interno e o tecido neurológico. 
Elimina a doença das partes afetadas e neutraliza a energia negativa. O Âmbar é uma pedra de enraizamento, curativa, em harmonia com as energias da terra. Quando usado adequadamente tem o poder de estabilizar a vida.
Com sua capacidade de eliminar a energia negativa, o Âmbar permite que o corpo se cure por si mesmo. Por já ter sido uma entidade orgânica, transfere rapidamente suas propriedades para outras entidades do mesmo gênero.
O Âmbar mantém o equilíbrio harmônico entre elementos opostos. Por este, motivo ajuda a eliminar a depressão e cria um estado mental positivo. Também presta ajuda à memória.
Âmbar pode ser carregado no bolso, mas é melhor ser usado no pulso. Suas propriedades curativas podem aplicar-se a qualquer parte do corpo. 
A literatura especializada recomenda que seja limpo depois de ter sido usado para realizar curas, para que possa descarregar a energia negativa absorvida. (Ver capítulo sobre o uso geral dos cristais para saber como descarregar o Âmbar, ou qualquer outro cristal.)
Com matéria orgânica fossilizada, o Âmbar tem afinidade com o Abalone, com o Âmbar Negro, com madeira petrificada, e, em menor escala, com o Mármore e a Obsidiana.
O folclore sobre o Âmbar é extenso, provavelmente por ter sido uma pedra muito abundante. Foi a primeira substância usada pelo homem com fins decorativos e foi encontrada em sítios arqueológicos da Idade da Pedra sob a forma de talismãs e amuletos.
Os poetas gregos afirmavam que os grãos de Âmbar eram as lágrimas derramadas pelas helíades em virtude da morte de Faetonte, após sua metamorfose em choupos, crescidos às margens do Erídano. Sófocles explicava a origem do Âmbar como as lágrimas vertidas pelas galinhas d’Angola em virtude da morte de Melêagro.
Nícias explicou o Âmbar como o “sumo” dos brilhantes raios do sol poente, cristalizados no mar e depois lançados sobre a praia. Ovídio afirmava que era a urina solidificada do lince. Na literatura esotérica vienense, depósitos de Âmbar marcavam o lugar de descanso do espírito, ou espíritos que supunha-se animar a pedra.
Seja qual for sua origem, é certo que o Âmbar foi facilmente trabalhando pelos povos primitivos e tornou-se um objeto favorito de comércio e permuta dos povos da costa Báltica. Era um ornamento romano popular e engenhosamente esculpido sob a forma de animais. Foi também descoberto em locais distantes da Noruega.
O Âmbar marcado ou esculpido era altamente apreciado, principalmente quando as marcas indicavam as iniciais de alguma pessoa importante. Aqueles que guardavam com cuidado o Âmbar que havia sido marcado pelas mãos da natureza com tanto mistério, provavelmente se achavam em poder de um talismã muito poderoso, especialmente destinado para seu uso.
Sua afinidade zodiacal é com Leão, Virgem e Capricórnio. O Âmbar é recomendado para quiropráticos e massagistas. 


Utilização


Use por períodos prolongados, especialmente no pulso ou na garganta, ou no lugar que for mais apropriado. No tratamento de bebês ou crianças pequenas, convém que a mãe use a pedra primeiro.

Duda Borba