13 dezembro 2019

O Cristal da Calma: Howlita!


O Cristal da calma: Howlita!


A Howlita é uma pedra de vibrações altamente calmantes e capazes de elevar nossos pensamento e sentimentos.
Ela é um poderoso antídoto para a insônia, pois tem a capacidade serenar a mente, acalmar as emoções e reduzir os medos e a ansiedade.
Suas vibrações também favorecem a meditação, nos ligam aos planos espirituais e preparam a mente para receber informações e ensinamentos de todos os tipos.
Energias e Significado da Howlita
A pedra Howlita possui vibrações que equilibram e elevam todas as energias do nosso ser.
Ela nos sintoniza com os planos espirituais elevados, purifica nosso corpo emocional, favorece as viagens fora do corpo e possibilita o acesso a memórias de vidas passadas.
A Howlita é muito útil para todos os que buscam acelerar sua evolução espiritual, pois ajuda a remover os sentimentos negativos, desfaz amarras energéticas, reduz a força negativa do ego e fortalece muito nossas características positivas.
Efeitos Terapêuticos da Howlita
A Howlita é uma pedra muito recomendada para os casos de insônia e para melhorar a qualidade do sono.
Sua vibrações especiais acalmam as emoções, ajudam a serenar a mente e reduzem os medos e a ansiedade.
A Howlita é também ótima para os casos de osteoporose, pois atua fortalecendo os ossos e equilibrando os níveis de cálcio em todo organismo.
Limpeza e Energização da Howlita
Para limpar todas as suas energias, lave a em água corrente com sal marinho ou sal grosso por cerca de 3 minutos.
Para recarregar suas energias, deixe na luz do Sol por no máximo 30 minutos, pois ela é uma pedra muito sensível ao calor e a luz intensa.
Para equilibrar sua força espiritual, deixe a também na luz do Lua por cerca de 4 horas.
Como Usar a Pedra Howlita
Para melhorar o sono use a debaixo do travesseiro.
Se deseja purificar o ambiente e atrair energias positivas para o local, escolha uma Howlita de bom tamanho e deixa na sala.
Para usar seus efeitos terapêuticos, aproxime a do local que deseja tratar e deixe agir por 30 minutos a 1 hora.
Para equilibrar seus sentimentos, purificar e elevar seu campo energético e acelerar sua evolução, medite com a Howlita ou use uma joia feita com ela no seu dia a dia.
Usos Típicos da Pedra Howlita
Melhorar o sono e combater a insônia
Fortalecer os ossos
Acelerar nossa evolução espiritual
Purificar as energias dos ambientes
Elevar nossos sentimentos e pensamentos
Fortalecer a mente
Ativar a memória de vidas passadas
Favorecer a meditação e facilitar as viagens astrais
A Howlita remete-me invariavelmente para uma percepção de atuação forte a nível de cura do corpo físico. Também promove o equilíbrio indispensável a essa cura.Considero-a igualmente uma pedra defensiva porque barra a entrada de energias desordeiras ou indesejáveis na aura de pessoas, animais e plantas.A única howlita que considero é a branca; as outras são tingidas e se é verdade que a intenção da cor está lá -como diz uma amiga minha, eu não gosto por regra dessa opção: temos muitos cristais de todas as cores, para todos fins, sem necessidade de manipular a cor natural.Tem à venda howlitas pintadas de azul para serem vendidas como turquesa...Tem howlitas pintadas de anil para serem vendidas como lápis-lazúli...e outros enganos, com maior ou menor candura da parte de lojistas.
Se quiserem uma howlita e seus efeitos comprem uma branca, muito característica com os seus veios cinzas, não é fácil confundir.A palavra chave para a howlita é harmonia.Tambem age sobre ambientes.
A Howlita é a pedra da harmonia. O índios acreditavam que a Howlita possuía a força da vida e que ela não permitia que as pessoas esquecessem que os seres humanos, a natureza e os animais se pertencem, em uma harmonia recíproca.
Sua ação ultrapassa o individual atuando nas agregações familiares, tornando as pessoas mais conscientes das relações e das experiências que a alma escolheu vivenciar- diluindo conflitos e mal estar entre irmãos, parentes e amigos íntimos, agindo na aceitação e no respeito às diferenças do outro, abrindo caminhos ao que o outro tem a ensinar.
A Howlita nos mostra em sua branca luz um estado de paz interior para que se entenda e extraia um significado do porque de determinada situação. É também possível, com a Howlita, enviar vibração de paz ao coletivo, à humanidade, harmonizando e irradiando energia apaziguadora para lugares onde haja conflitos visando o bem do todo.
De cor branca e cinza claro, a Howlita possibilita encontro interior em todos os aspectos da vida, acalma nossa mente de forma a podermos visualizar as situações de todos os ângulos e encontrarmos as saídas. Aplicada a pessoas com doenças imaginárias, a Howlita faz com que percebam e fortaleçam sua força de vontade e, assim, conseguem obter uma maior segurança em si mesmas.
Encontrada: Esta pedra, proveniente da África do Sul, México e China, ainda tem o poder de acalmar os ânimos das pessoas com tendências à ira e irritabilidade. Acalma e previne explosões de sentimentos, além de neutralizar as energias negativas.
A Howlita , ainda, regula o metabolismo, tem efeito diurético. Por ter em sua composição o cálcio, a Howlita auxilia nas doenças dos ossos e das juntas. Quando colocada sob o travesseiro, proporciona uma boa noite de sono. A Howlita é eficaz, também, nos problemas de azia.
Por fim, a Howlita equilibra as emoções, reduz frustrações, dá coragem e força, além de propiciar a harmonia para quem a usa.
Propriedades: A howlita é uma pedra com um poderoso feito calmante. Colocada sob o travesseiro, ela é um excelente antídoto para a insônia, especialmente a causada por uma mente hiperativa.A howlita nos liga a dimensões espirituais, nos sintoniza com esses planos e prepara a mente para receber informações e ensinamentos. A howlita nos ajuda a estabelecer nossas metas, tanto espirituais quanto materiais e nos ajuda a alcançá-las. Do ponto de vista psicológico nos ensina a paciência e nos ajuda a expurgar o ódio e a raiva incontrolável. Também nos ajuda a superar a tendência para o criticismo e o egoísmo, além de fortalecer nossas características positivas.A howlita acalma a mente e favorece o sono e a meditação. Ela possibilita uma comunicação serena e baseada no bom senso. Essa pedra também estimula a memória e a sede por conhecimento. Ela solta as amarras que vinculam antigas emoções à vida atual.
Cura: A howlita alivia a insônia. Equilibra o nível de cálcio do organismo e fortalece os dentes, os ossos e os tecidos moles. Cores: Há howlita verde e azul, mas a mais comum é a branca. Geralmente as howlitas coloridas encontradas são brancas tingidas de azul, imitando a turquesa e a malaquita.
Signos da Astrologia: Aquário, Cancêr (Saturno e Urano)
Você pode até não ter ouvido falar nela, mas esse cristal de nome simpático tem muito a nos ensinar a respeito de equilíbrio e harmonia. Basicamente, a Howlita atua fortemente sobre a cura do corpo físico, mas também pacifica e neutraliza energias negativas. Venha se surpreender com seus benefícios.
A Pedra Howlita é a pedra de vibração tranquilizante, que ajuda a elevar os nossos pensamentos e sentimentos. Seu efeito apaziguador favorece a meditação, o sistema nervoso e o equilíbrio das emoções.
HOWLITA, A PEDRA DA PAZ INTERIOR
Delicada, sua aparência lembra muito um mármore, originalmente branca com alguns veios acinzentados. Você até pode encontrar exemplares de Howlita coloridos, mas saiba que nesses casos as pedras são tingidas artificialmente.
Acredita-se que povos indígenas faziam uso dessa pedra para manifestar a força da vida. Para eles, esse cristal não permitia que os seres humanos se esquecessem de que fazem parte de uma harmonia recíproca, juntamente a natureza e os animais.
OS EFEITOS DA HOWLITA NO CORPO EMOCIONAL E ESPIRITUAL
Como um símbolo do equilíbrio, a pedra Howlita promove a calma, prevenindo as explosões de sentimento, incluindo reações como a ansiedade, o medo e a insônia. Por consequência, reduz as frustrações.
No campo energético e espiritual, neutraliza as negatividades e desfaz amarras energéticas, equilibrando mente e corpo. A pedra sintoniza planos espirituais elevados, favorecendo a evolução espiritual. Esses benefícios também colaboram para um processo meditativo mais eficaz, inclusive equilibrando as energias do ambiente.
Ao possibilitar a purificação do corpo emocional, ajuda a fazer viagens fora do corpo e possibilita o acesso a memórias de vidas passadas.
OS EFEITOS DA HOWLITA NO CORPO FÍSICO
Uma das maiores propriedades terapêuticas da Howlita é ser rica em cálcio. Por isso, torna-se excelente para gestantes e na dentição de bebês e crianças. Para perda de peso, auxilia na diminuição da retenção de líquidos. Apresenta grande eficácia na elasticidade da pele e no combate a acne, proporcionando um aspecto mais sadio.
A Howlita também atua sobre a acidez estomacal, sono agitado e elimina o acúmulo de elementos danosos ao corpo, especialmente ossos e juntas.
COMO USAR A HOWLITA?
Para se beneficiar de todos os efeitos da Howlita, basta deixa-la em contato com seu corpo. Isso pode ser feito especialmente durante um processo de meditação, posicionando o cristal sobre seu chackra base ou da coroa. Os efeitos sentidos são de extremo bem-estar, autoconfiança, além de uma maior tolerância e perdão.
O elixir também é uma alternativa para melhorar a saúde física e mental. Você pode deixar a pedra em água mineral durante algumas horas e beber o líquido para limpar impurezas, relaxar e impulsionar o intelecto.
CUIDADOS COM A SUA PEDRA
A pedra Howlita é muito sensível e porosa, então muito cuidado na hora de limpar e energizar o seu cristal. Utilize apenas água mineral e um pouco de luz do Sol, nada de sal. A pedra absorve o sal e, com o tempo, vai perdendo sua coloração e propriedades.
Vale dizer também que a Howlita é um cristal solar, e não responde muito bem aos banhos de Lua.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

04 dezembro 2019

A erva sagrada: Guaraná!


A erva sagrada: Guaraná!


Conta a Lenda que em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável.
Ele era muito querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe guerreiro. Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita inveja do menino.
Por isso resolveu matá-lo. Então, Jurupari transformou-se em uma enorme serpente e, enquanto o indiozinho estava distraído, colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a pobre criança.
Seus pais, que de nada desconfiavam, esperaram em vão pela volta do indiozinho, até que o sol foi embora. Veio a noite e a lua começou a brilhar no céu, iluminando toda a floresta. Seus pais já estavam desesperados com a demora do menino. Então toda a tribo se reuniu e saíram para procurá-lo. Quando o encontraram morto na floresta, uma grande tristeza tomou conta da tribo.
Ninguém conseguia conter as lágrimas. Neste exato momento uma grande tempestade caiu sobre a floresta e um raio veio atingir bem perto do corpo do menino. Todos ficaram muito assustados. A índia-mãe disse: "...É Tupã que se compadece de nós. Quer que enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira, que será nossa felicidade". E assim foi feito. Os índios plantaram os olhos do indiozinho imediatamente, conforme o desejo de Tupã, o rei do trovão.
Alguns dias se passaram e no local nasceu uma plantinha que os índios ainda não conheciam. Era o Guaranazeiro. É por isso que os frutos do guaraná são sementes negras rodeadas por uma película branca, muito semelhante a um olho humano
O Guaraná é uma planta medicinal da família das Sapindánceas, também conhecida como Uaraná, Guanazeiro, Guaranauva, ou Guaranaína, muito utilizada como remédio caseiro para falta de energia, cansaço excessivo e falta de apetite.
O guaraná é uma planta muito comum na Amazônia, sendo que seu fruto é frequentemente utilizado em todo o território brasileiro para fazer sucos ou misturado com outros alimentos para aumentar os níveis de energia.
O nome científico do Guaraná é Paullinia cupana e pode ser comprado em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, feiras livres e alguns mercados, na sua forma natural, em pó ou em forma de fruto.
GuaranáGuaraná
Para que serve o Guaraná
O Guaraná serve para ajudar no tratamento de dores de cabeça, depressão, cansaço físico e mental, diarreia, dor muscular, estresse, impotência sexual, dor de estômago e prisão de ventre.
Propriedades do Guaraná
As propriedades do Guaraná incluem sua ação estimulante do apetite, energética, tônica, estimulante, analgésica, antidiarreica e adstringente.
Modo de uso do Guaraná
As partes usadas do Guaraná são suas sementes ou frutos em forma de pó para fazer chás ou sucos, por exemplo.
Chá de Guaraná para cansaço: diluir 4 colheres (de chá) de guaraná em 500 mL de água fervente e deixar repousar por 15 minutos. Beber 2 a 3 xícaras por dia.
Além disso, o Guaraná também pode ser vendido em forma de cápsulas, que devem ser ingeridas de acordo com a orientação do médico.
Efeitos colaterais do Guaraná
Os efeitos colaterais do Guaraná incluem dor de estômago, náuseas, dor de cabeça, agitação, tremores ou insônia, quando consumido em excesso.
Contraindicações do Guaraná
O Guaraná está contraindicado para grávidas, mulheres a amamentar e pacientes com problemas cardíacos, doenças renais, hiperfunção da hipófise ou com transtornos psicológicos, como ansiedade ou pânico.
O pó de guaraná é extraído da semente do guaraná, com aroma pouco perceptível e sabor ligeiramente adstringente e amargo. Ele proporciona benefícios, como: melhora no desempenho físico e concentração, alívio de dores de cabeça e controle dos níveis de colesterol e açúcar no sangue.
Esta semente apresenta grande quantidade de amido, cerca de 60% da semente seca, taninos, metilxantinas - especialmente a cafeína, teobromina e teofilina, além de diversos compostos bioativos, como os flavonóides. Em relação aos sais minerais, apresenta fósforo, ferro, magnésio, potássio, cálcio, assim como vitamina A (importante para a saúde ocular) e vitamina B1 (nutriente envolvido no metabolismo energético).
O guaraná é comumente encontrado sob a forma de pó, obtido a partir das sementes secas, torradas e depois moídas, e na forma de xarope, amplamente consumido em bebidas, muito embora apresente quantidade bem inferior do extrato de sementes de guaraná em sua composição.
Para que serve o pó de guaraná
Melhora o desempenho nos exercícios: Por conter boas quantidades de cafeína, o pó de guaraná é aliado de atletas e praticantes de exercícios físicos. Assim, ele pode ser um recurso ergogênico, promovendo o desempenho nos exercícios pelo estímulo ao sistema nervoso central e melhora na percepção de capacidade física e esforço através da mediação com os neurotransmissores adrenalina e dopamina. Dessa forma, o pó de guaraná atua potencialmente retardando o início da fadiga diante de exercícios prolongados e exaustivos
Alivia dores de cabeça: Em alguns casos, o pó de guaraná tem sido empregado como terapêutica auxiliar no tratamento da enxaqueca e da dor de cabeça. Este benefício ocorre devido ao efeito central da cafeína sobre a diminuição do calibre dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro, muito embora a cafeína exerça efeitos de vasodilatação em tecidos periféricos. Essa vasoconstrição seria um elemento-chave para a diminuição das dores de cabeça e de crises de enxaqueca em que, justamente, se observa a vasodilatação
Melhora a concentração e o raciocínio: O pó de guaraná, em virtude da cafeína e associação com os demais compostos bioativos, como a teobromina e teofilina, demonstra efeito positivo sobre a capacidade de concentração e raciocínio. Isto ocorre porque essas substâncias agem em áreas do cérebro como o tálamo, envolvida com a atenção focalizada, seletividade ao objeto e o alerta, conforme demonstrado por alguns estudos
Controla os níveis de colesterol: Estudos evidenciam que a ingestão dos flavonóides e saponinas presentes no pó de guaraná podem auxiliar no controle do colesterol, em particular do colesterol LDL, o colesterol ruim. Adicionalmente, atribui-se à teobromina, os benefícios do pó de guaraná em relação ao aumento do colesterol HDL, o colesterol bom. A pectina, por sua vez, pode auxiliar no aumento da excreção de ácidos biliares, reduzindo a concentração plasmática de colesterol
Bom para quem tem diabetes: O pó de guaraná pode auxiliar no controle da glicemia pela presença da pectina, fibras que absorvem água e que possuem a capacidade de formar uma espécie de gel junto aos alimentos no estômago, retardando assim o esvaziamento gástrico. A digestão fica mais lenta e a glicose eleva-se de forma gradual no sangue. Isto irá prevenir picos de glicose e consequentemente de insulina, o que é bom para indivíduos com diabetes e também ajuda a prevenir a resistência à insulina em pessoas saudáveis
Ajuda na perda de peso: Apesar do processo de emagrecimento ser consequência de um conjunto de mudanças de estilo de vida, o pó de guaraná pode contribuir para a perda de peso. Isto porque ele proporciona efeito termogênico, ou seja, eleva o gasto energético diário e favorece o processo de lipólise, o que seria um elemento positivo para o controle do peso, desde que seja consumido na quantidade adequada, recomendada individualmente
Melhora a circulação sanguínea: O pó de guaraná pode auxiliar na melhor circulação sanguínea, menor formação de placas aterogênicas em vasos sanguíneos, permitindo maior fluxo e suprimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos, incluindo a região genital.
Principais nutrientes
O pó de guaraná é rico em cafeína, chegando a até 8% de sua composição em sua massa seca. Para se ter uma ideia, o café possui até 2,5%, a erva-mate cerca 1% e o cacau aproximadamente 0,7%.
O pó de guaraná também conta com a teobromina. A substância possui efeito broncoprotetor pela capacidade em dilatar os vasos sanguíneos e promover o relaxamento dos brônquios, fator que pode ser útil em tratamentos de doenças respiratórias como a asma. Além disso, a teobromina exerce efeitos no sistema nervoso central, porém em menor grau quando comparado à cafeína.
Por esta razão, o pó de guaraná é frequentemente utilizado na composição de medicações fitoterápicas e suplementos termogênicos. A quantidade de cafeína no pó de guaraná, contudo, varia de acordo com a região de plantio e método de cultivo.
A cafeína consiste na metilxantina presente no guaraná de maior ação como estimulante do sistema nervoso central (SNC), promovendo um maior estado de alerta ao indivíduo, resistência ao cansaço e melhora da percepção das atividades intelectuais.
Estudos associam o consumo de cafeína com a maior capacidade da memória e redução do risco de enfermidades neurovegetativas, como a doença de Alzheimer. Outro grande emprego dessa substância deriva também de sua capacidade em promover a performance e resistência física de atletas quando submetidos a situação de exercício físico extenuante.
O guaraná possui fibras alimentares, incluindo a pectina, um tipo de fibra solúvel, além de celulose e hemicelulose, que consistem em fibras insolúveis constituintes da parede de células vegetais. Essas fibras podem ajudar na função e saúde do trato gastrointestinal. Contudo, as quantidades que efetivamente são consumidas por porção do pó de guaraná são pequenas em relação à recomendação diária de ingestão de fibras alimentares. Por isso, é importante ingerir outras fontes de fibras, como as hortaliças e os cereais integrais.
O pó de guaraná ainda conta com a teofilina, que assim como a teobromina, é indicada no tratamento de doenças caracterizadas por broncoespasmo, particularmente a asma e enfisema. Isto porque causa dilatação dos brônquios e dos vasos pulmonares, através do relaxamento da musculatura lisa. Ao nível cardiovascular, a teofilina dilata também as artérias coronárias e aumenta os batimentos cardíacos.
Como tomar pó de guaraná
O pó de guaraná pode ser consumido tradicionalmente misturado à água ou em outras bebidas, com a finalidade melhorar a sua palatabilidade, amenizando o sabor amargo e adstringente (em decorrência dos taninos, cafeína e teobromina), podendo ser adicionado a sucos naturais, iogurtes ou batidos em smoothies ou vitaminas de frutas, por exemplo.
Com o objetivo de promover o desempenho durante o exercício físico e considerando que a cafeína é rapidamente absorvida por via oral e atinge o pico no organismo cerca de uma hora após sua administração, orienta-se ingerir o pó de guaraná (assim como demais substâncias estimulantes), no período pré-treino. Para indivíduos que desejem consumir o pó de guaraná não necessariamente associado ao exercício, indica-se a ingestão no período da manhã ou até início de tarde, longe das refeições principais, como o almoço. Em virtude da possibilidade de causar insônia e interferir na qualidade do sono, não é recomendada a administração à noite ou próxima do horário de dormir.
Quantidade recomendada
Não há consenso estabelecido em relação à quantidade indicada para o consumo do pó de guaraná por dia. No entanto, como dosagem segura para indivíduos adultos, orienta-se a quantidade diária de 0,5 a 2g, ou seja, o equivalente a 1 a 4 colheres de café distribuídas ao longo do dia.
Riscos e efeitos colaterais do pó de guaraná
Os riscos do pó de guaraná estão associados ao excesso de cafeína no organismo, denominado cafeinismo, que podem causar sintomas como: ansiedade, irritabilidade, tremores e pela estimulação direta do músculo cardíaco, possivelmente acarretar no aumento de batimentos cardíacos e palpitações.
Além disso, a cafeína do pó de guaraná pode contribuir para distúrbios de sono. Ainda há o risco dos taninos reduzirem a absorção de determinados nutrientes e, em quantidade elevadas, o pó de guaraná pode aumentar a calciúria (excreção urinária de cálcio), devendo o consumo ser cauteloso em indivíduos em risco para a osteopenia e osteoporose.
O consumo crônico de cafeína, especialmente em grandes quantidades, pode produzir a dependência psicológica em alguns indivíduos, assim como a suspensão abrupta da cafeína pode resultar em sintomas físicos, como ansiedade, nervosismo e vertigens.
Recomenda-se atentar ao consumo habitual do pó de guaraná associado à grande quantidade de outras comidas e bebidas que também contenham quantidade considerável de metilxantinas, como café, chás (mate, verde), refrigerantes à base de extrato de cola e o cacau, uma vez que podem se manifestar efeitos aumentados no organismo decorrentes do consumo excessivo.
Combinações
Combinar o pó de guaraná com a açaí é uma boa ideia. A associação ocorre pelo fato do açaí apresentar também uma gama de nutrientes que exercem efeitos positivos no organismo, destacando-se um pigmento encontrado que confere a coloração característica arroxeada, denominada antocianina (presenta em uvas, frutas vermelhas, repolho roxo e outros alimentos) e que apresenta propriedades antioxidantes que, juntamente à vitamina E, atuam na proteção do organismo frente à ação dos radicais livres. Além disso, fibras alimentares e fitoesteróis contribuem na redução do colesterol, beneficiando a saúde cardiovascular, enquanto os aminoácidos e minerais presentes no açaí, auxiliam na contração muscular. Por ser bastante energético, o açaí em associação aos guaraná pode ser indicados para melhorar o desempenho e a reposição energética a praticantes de exercícios físicos.
O guaraná (nome científico: Paullinia cupana), comumente chamado guaranazeiro e uaraná, é um cipó originário da Amazônia. É encontrado no Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela, sendo cultivado principalmente no município de Maués, no estado do Amazonas, e na Bahia. Pertence a família Sapindaceae.
Etimologia
O nome Paullinia foi atribuído por Lineu ao género a que pertence o guaraná em homenagem ao médico e botânico alemão Simon Pauli. "Guaraná" é oriundo do tupi wara'ná.
Descrição
Suas folhas são trifoliadas. As flores são pequenas e brancas. O seu fruto possui grande quantidade de cafeína (chamada de guaraína quando encontrada no guaraná) e, devido a suas propriedades estimulantes, é usado na fabricação de xaropes, barras, pós e refrigerantes. Tem casca vermelha e, quando maduro, deixa aparecer a polpa branca e suas sementes, assemelhando-se com olhos. Na região próxima ao município de Maués, onde é cultivada, os índios da nação saterê-mawé têm lendas sobre a origem da planta.
Em Portugal, produzem-se refrigerantes de guaraná desde o final da década de 1990, sendo inicialmente importados do Brasil. O refrigerante de guaraná mais vendido do mundo é o Guaraná Antarctica, produzido desde abril de 1921 no Brasil.
Efeitos da ingestão
O guaraná é um estimulante: aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares e diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio das xantinas que possui (cafeína e teobromina), o guaraná produz maior rapidez e clareza do pensamento. Entretanto, se ingerido em excesso, provoca efeitos colaterais como insônia, irritabilidade, taquicardia, azia e dependência física.

A lenda do guaraná
Guaraná em pó.
As tribos de Munducurucânia eram as mais prósperas dos índios. Venciam todas as guerras, as pescas eram ótimas, os peixes, os melhores e a doença era rara. Tudo isso por causa de um curumim que, há alguns anos, nascera naquela tribo.
Ele era o mais protegido de todos. Nas pescas, era acompanhado por muitos - os pescadores desviavam dos rios as piranhas, jacarés ou qualquer outro perigo. Mas, certo dia, toda a segurança foi embora: o Gênio do Mal apareceu em forma de cascavel e feriu o garoto. A tribo entrou em lamentação e em desespero.
Tupã, o Deus dos índios, atendeu a todo aquele lamento e disse :
- Tirem os olhos do curumim e plantem-no na terra firme, reguem-no com lágrimas durante 4 luas e ali nascerá a "planta da vida", ela dará força aos jovens e revigorará os velhos.
Os pajés não duvidaram, arrancaram e plantaram os olhos do curumim e regaram com lágrimas durante quatro luas.
Nasceu ali uma nova planta, travessa como as crianças, com hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros da tribo. E quando ela frutificou, seus frutos de negro azeviche, envoltos de um arilo branco com duas cápsulas de cor vermelho-vivo. Diziam os índios:
- É a multiplicação dos olhos do príncipe!
E o fruto trouxe progresso da tribo. Ajudou os velhos e deu mais força aos guerreiros.
Propriedades
O guaraná é rico em substâncias funcionais dentre elas a cafeína, a teobromina, a teofilina entre outras. Alguns efeitos atribuídos ao consumo de guaraná é de que ele é afrodisíaco, tem ação tônica, é adstringente, febrífugo, diurético e serve para o cansaço físico e mental, imunoestimulante, antioxidante, combate a obesidade e melhora a pressão sanguínea etc.
A teofilina e a teobromina têm efeito broncoprotetor, ação imunomoduladora e anti-inflamatória, retardando o processo de envelhecimento e inibindo a deposição de colesterol nas artérias, permitindo melhor irrigação sanguínea em todo organismo. ( KUSKOSKI et al., 2005).
O consumo do guaraná aumenta o gasto calórico diário e diminui o apetite, por manter estáveis os níveis de glicose no sangue, combatendo assim, a obesidade.
É rico em catequina que é uma substância que combate os radicais livres, tendo efeito antioxidante, prevenindo o envelhecimento.
Processo de industrialização da bebida
O processo de processamento do xarope da fruta iniciou-se no Brasil em 1905 por Luiz Pereira Barreto, um médico da cidade de Resende, no Rio de Janeiro. Em 1906, foi lançado, pela F. Diefenthaller, uma fábrica de refrigerantes de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o Guaraná Cyrilla. A bebida inicialmente era adstringente e acentuadamente amarga e por isso não se disseminou muito.
A Antarctica desenvolveu um processo de eliminar a adstringência e o amargor, ressaltando o bouquet característico da fruta e, em 1921, criou o Guaraná Champagne Antarctica, pela empresa homônima.
Na Sérvia e em outros países do Leste Europeu, fabrica-se uma bebida energética à base de guaraná, comercializada com este nome, mas que, em vez do gosto doce do refrigerante, tem sabor amargo e efeito cardioacelerador.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza

26 novembro 2019

As senhoras da vingança: Erínias!


As senhoras da vingança: Erínias!


As erínias (em grego: Ἐρīνύς), na mitologia grega, eram personificações da vingança. Enquanto Nêmesis (deusa da vingança) punia os deuses, as erínias puniam os mortais. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável). Na mitologia romana, eram chamadas fúrias – Furiæ ou Diræ.
Viviam nas profundezas do Tártaro, onde torturavam as almas pecadoras julgadas por Hades e Perséfone, seus pais. Outra versão afirma que nasceram das gotas do sangue que caíram sobre Gaia quando o deus Urano foi castrado por Cronos. Pavorosas, possuíam asas de morcego e cabelo em forma de serpente.
Mas a versão mais aceita é que elas são mesmo frutos da relação conjugal de Hades e Perséfone.
As erínias, deusas encarregadas de castigar os crimes, especialmente os delitos de sangue, são também chamadas Eumênides (Εὐμενίδες), que em grego significa as bondosas ou as Benevolentes, eufemismo usado para evitar pronunciar o seu verdadeiro nome, por medo de atrair a sua cólera. Em Atenas, usava-se como eufemismo a expressão Semnai Theai (σεμναὶ θεαί), ou deusas veneradas.
Na versão de Ésquilo, as erínias são filhas da deusa Nix, da noite.
Supunha-se elas serem muitas, mas na peça de Ésquilo elas são apenas três, que encarregavam-se da vingança e habitavam, consoante as versões, o Érebo ou o Tártaro, o inframundo, onde descansam até que são de novo reclamadas na Terra. Os seus nomes são:
Alecto (Ἀληκτώ, a implacável), eternamente encolerizada. Encarrega-se de castigar delitos morais como a ira, a cólera e a soberba. Tem um papel muito similar ao da deusa Nêmesis, com diferença de que esta se ocupa do referente aos deuses, tendo Alecto uma dimensão mais "terrena". Alecto é a Erínia que espalha pestes e maldições. Seguia o infrator sem parar, ameaçando-o com fachos acesos, não o deixando dormir em paz.
Megera, que personifica o rancor, a inveja, a cobiça e o ciúme. Castiga principalmente os delitos contra o matrimônio, em especial a infidelidade. É a Erínia que persegue com a maior sanha, fazendo a vítima fugir eternamente. Terceira das fúrias de Ésquilo, grita ininterruptamente nos ouvidos do criminoso, lembrando-lhe das faltas que cometeu.
Tisífone, a vingadora dos assassinatos (patricídio, fratricídio, homicídio). É a erínia que açoita os culpados e enlouquece-os.
As erínias são divindades ctónicas presentes desde as origens do mundo, e apesar de terem poder sobre os deuses, não estando submetidas à autoridade de Zeus, vivem às margens do Olimpo, graças à rejeição natural que os deuses sentem por elas (e é com pesar que as toleram, pois devem fazê-lo). Por outro lado, os homens têm-lhes pânico, e fogem delas. Esta marginalidade e a sua necessidade de reconhecimento são o motivo por que, segundo conta Ésquilo, as erínias acabam aceitando o veredicto de Atena, passando mesmo por cima da sua inesgotável sede de vingança.

Eram forças primitivas da natureza que actuavam como vingadoras do crime, reclamando com insistência o sangue parental derramado, só se satisfazendo com a morte violenta do homicida.

Posto que o castigo final dos crimes (por mais horríveis que sejam) é um poder que não corresponde aos homens, estas três irmãs se encarregavam do castigo dos criminosos, perseguindo-os incansavelmente até mesmo no mundo dos mortos, pois seu campo de acção não tem limites. As erínias são convocadas pela maldição lançada por alguém que clama vingança. São deusas justas, porém implacáveis, e não se deixam abrandar por sacrifícios nem suplícios de nenhum tipo. Não levam em conta atenuantes e castigam toda ofensa contra a sociedade e a natureza, como o perjúrio, a violação dos rituais de hospitalidade e, sobretudo, os assassinatos e crimes contra a família.
Na Antiguidade, sacrificavam-lhes carneiros negros, assim como libações de nephalia (νηφάλια), ou hidromel. As erínias são representadas normalmente como mulheres aladas de aspecto terrível, com olhos que escorrem sangue no lugar de lágrimas e madeixas trançadas de serpentes, estando muitas vezes acompanhadas por muitos destes animais. Aparecem sempre empunhando chicotes e tochas acesas, correndo atrás dos infratores dos preceitos morais.
Existe na Arcádia um lugar em que se atopam dois santuários consagrados às Erínias. Num deles, elas recebem o nome de Maniai (Μανίαι, as que volvem todos). Neste lugar, segundo a lenda relatada por Ésquilo na sua tragédia As Eumênides, perseguem a Orestes pela primeira vez, vestidas de negro. Perto dali, e segundo conta Pausânias, apontava-se outro santuário onde o seu culto associava-se ao das graças, deusas do perdão. Neste santuário purificaram a Orestes, vestidas completamente de branco. Orestes, uma vez curado e perdoado, aplicou um sacrifício expiatório às maniai.
As Erínias, chamadas de Fúrias pelos romanos, eram personificações da vingança semelhantes a Nêmesis que punia os deuses enquanto as Erínias puniam os mortais. Tisífone - o castigo, Megera - o rancor e Alecto - a interminável, viviam no submundo onde torturavam as almas pecadoras que ali chegavam depois de passar pelo veredito de Hades.
Elas nasceram das gotas do sangue de Urano quando ele foi castrado por Cronos. Pavorosas e cruéis, as Erínias encarregavam-se de criar nas almas pecadoras o remorso e a necessidade de perdão.
Tisífone era a vingadora dos assassinatos e homicidios, principalmente aqueles praticados contra os pais, irmãos, filhos e parentes. Açoitava os culpados enlouquecendo-os.
Megera personificava o rancor, a inveja, a cobiça e o ciúme. Castigava principalmente os delitos contra o matrimônio, em especial a infidelidade. Era a Erínia que perseguia fazendo a vítima fugir eternamente. Gritando a todo momento nos ouvidos do criminoso, lembrava-lhe das faltas cometidas.
Alecto, a implacável e eternamente encolerizada, encarregava-se de castigar os delitos morais como a ira, a cólera, a soberba etc. Era a Erínia que espalhava as pestes e maldições. Seguindo o infrator sem parar, ameaçava-o com fachos acesos e não o deixava dormir em paz.
As Erínias eram divindades presentes desde as origens do mundo e, apesar de terem poder sobre os deuses e não estarem submetidas à autoridade de Zeus, viviam às margens do Olimpo. Os deuses as rejeitavam, mas as toleravam. Os homens fugiam delas. Sendo forças primitivas, atuavam como vingadoras dos crimes e reclamavam com insistência a punição do homicida com a morte.
Porém, visto que o castigo final dos crimes é um poder que não corresponde aos homens por mais horríveis que sejam, estas três irmãs se encarregavam do castigo dos criminosos, perseguindo-os incansavelmente até mesmo no mundo dos mortos, pois seu campo de ação não tinha limites.
As Erínias eram convocadas pela maldição lançada por alguém que clamava vingança. Eram deusas justas, porém implacáveis e não se deixavam abrandar por sacrifícios nem suplícios de nenhum tipo. Não levavam em conta atenuantes e castigavam toda ofensa contra a sociedade e a natureza, como o perjúrio, a violação dos rituais de hospitalidade e, sobretudo, os assassinatos e crimes contra a família.
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As Erínias são representadas normalmente como mulheres aladas de aspecto terrível, com olhos que escorrem sangue no lugar de lágrimas e madeixas trançadas de serpentes, estando muitas vezes acompanhadas por muitos destes animais. Aparecem sempre empunhando chicotes e tochas acesas, correndo atrás dos infratores dos preceitos morais.
Quando Saturno castra Urano, psicologicamente Saturno castra as novas idéias de Urano, uma nova ação ou direção. Pode ser por um senso de dever, compromisso e responsabilidade que mantém Urano sem ação ou uma necessidade básica de segurança, unindo-se ao medo do desconhecido que se sobreponha a qualquer iniciativa de mudança.
As consequências da castração de Urano por Cronos são retratadas na mitologia. Quando reprimimos ou bloqueamos as necessidades de mudanças que surgem em nós por Urano, nascem as Fúrias em nosso interior. Podemos ter um profundo ressentimento contra aqueles que estão impedindo nosso avanço ou sentimos inveja daqueles que tem liberdade para progredir, enquanto permanecemos parados.
Se usamos a energia de Urano e seguimos nossos impulsos uranianos para mudar e romper com as estruturas vigentes, indo em busca de algo novo, então quem se enfurece são as forças de Saturno. Aí descobrimos que essas Fúrias vem em nossa direção através daqueles que se sentem ameaçados por nossas ações rebeldes.
Tal fato não é incomum quando rompemos um relacionamento. Quando há um rompimento sempre o motivo está na insatisfação daquele que rompe, que sente necessidade de mudar algo. Aquele que se sente limitado no relacionamento acaba indo embora. Isto faz despertar as Fúrias no outro que não aceita o final do relacionamento, o que resulta em ameaças e outras manifestações graves.
As Fúrias despertam, como na Grécia antiga, para atormentar e podem acontecer também em outras esferas, como nas famílias, departamentos governamentais, onde as Fúrias são postas em evidência contra os dissidentes ou rebeldes que ameaçam o Estado.
Nas famílias formam-se sistemas e estruturas que organizam suas próprias regras que, apesar de não escritas, servem para criar limites - quem pode fazer ou dizer alguma coisa. Se um dos membros da família começa a agir de forma a ameaçar essa estrutura, é provável que as Fúrias sejam lançadas contra ele.
Por exemplo, a família deseja que o filho jovem seja um advogado. No entanto, o jovem pretende decidir sua vida e seguir uma carreira artística. Com certeza a família irá conspirar contra ele, lançando suas Fúrias de modo a impedí-lo de seguir a carreira escolhida. Mas se o jovem atender aos desejos da familia, então as Fúrias agitarão em seu interior, por não seguir sua vontade de decidir a própria vida. Instala-se um impasse.
Porém da castração de Urano por Cronos nasceu Vênus. Esta parte do mito sugere que Vênus - princípio do amor, da beleza, da harmonia, diplomacia e equilibrio - pode nascer da tensão entre as forças saturninas e as forças uranianas. Isso se traduz pela possibilidade de apresentar novas idéias e alternativas de forma habilidosa e diplomática que não seja ameaçadora para a ordem estabelecida das coisas. É abrandar a tendência uraniana de romper abruptamente com as coisas e a tendência saturnina de manter tudo como está.
Se Urano desenvolve um estilo venusiano - diplomático - de fazer as coisas, pode persuadir Saturno a ter maior flexibilidade, mantendo o melhor do passado e abrindo espaço para novas idéias, propondo experimentar novas coisas. Ajudado por Vênus, Urano consegue preparar Saturno para algo novo de forma suave e ponderada. Quando desejamos mudar algo, devemos abrir espaço para que algo de novo aconteça. A transição se faz de forma diplomática e venusiana.
Às vezes, o tato e a diplomacia não funcionam. O sistema vigente pode recusar a ceder e aí não resta outra alternativa senão desafiar diretamente o sistema vigente e enfrentar as consequências. Em certas ocasiões, é politicamente correto romper com certas coisas, mesmo que tenhamos de enfrentar as Fúrias, para que possamos tomar um caminho que seja verdadeiro para nós.

As Fúrias ou, por antífrase, as Eumênides, isto é, em grego as Benévolas, são também chamadas as Erínies. Essas divindades infernais encarregadas de executar sobre os culpados a sentença dos juízes, devem o seu nome ao furor que inspiram.
Ministros da vingança dos deuses elas devem existir desde a origem do mundo; são velhas como o crime que perseguem, como a inocência que procuram’ vingar. Segundo uns, elas foram formadas no mar com o sangue de CIo, quando esse antigo deus foi ultrajado e ferido por Saturno. Segundo Hesíodo, que as faz mais moças uma geração, elas nasceram da Terra que as gerara com o sangue de Saturno ferido por Júpiter.
Em outra passagem esse poeta fê-las filhas da Discórdia. Esquilo pretende que elas são filhas da Noite e de Aqueronte. Finalmente Sófocles dá-lhes por pais a Terra e as Trevas; Epimênia crê que elas são filhas de Saturno e de Evônime, irmã de Vênus e das Parcas. Elas exerceram o seu poder, não somente nos Infernos, mas também na Terra e até no Céu.
As mais conhecidas das Fúrias, as mais geralmente citadas pelos poetas, são: Tisífone, Megera e Alecto. Tisífone, vestida com uma roupa ensangüentada, vela dia e noite sentada à porta do Tártaro. Desde que a sentença dos criminosos é pronunciada, ela se arma do seu látego vingador, açoita-os impiedosamente e insulta-os quando eles se lamentam; na mão esquerda segura horríveis serpentes, e chama as suas bárbaras irmãs para auxiliá-la.
Era ela quem, para punir os mortais, espalhava a peste e os flagelos contagiosos; foi ainda ela quem perseguiu Etéoclo e Polínice e fez nascer entre eles esse ódio invencível que sobreviveu à sua morte. Essa Fúria tinha no monte Cíteron um templo cercado de ciprestes, onde Edipo, cego e banido, foi procurar asilo.
Megera, sua irmã, tem por missão semear as discórdias e as disputas entre os homens. E ela também quem persegue os culpados com maior sanha. Alecto, a terceira Fúria, não deixa os criminosos em repouso, e atormenta-os sem descanso.
Odiosa ao próprio Plutão, ela só respira vingança, e toma todas as formas para trair ou satisfazer a sua raiva. Representam-na armada de víboras, de arcotes e de chicotes, e a cabeleira enrodilhada de serpentes.
Algumas vezes se designa por Erínies a primeira das Fúrias, nome que se generalizou para determiná-las em conjunto. As Erínies tinham um templo perto do Areópago, em Atenas, que servia de asilo inviolável aos criminosos.
Era aí que todos quantos devessem comparecer ante esse tribunal ficavam na obrigação de oferecer um sacrifício e de jurar sobre os altares, que tinham o ânimo de dizer a verdade. Nos sacrifícios em honra das Erínies, Eumênides ou Fúrias, empregavam-se o narciso, o açafrão, a genebra, o espinheiro selvagem, o cardo, o sabugueiro ou o ébulo e queimava-se lenha de cedro, de amieiro e de cipreste. Imolavam-lhes ovelhas grávidas, carneiros e rolas.
Adoração das Deusas Fúrias – Eumênides
Essas temíveis deusas recebiam por toda parte homenagens especiais: era com respeito que se lhes pronunciava o nome, e mal se ousava relancear os olhos sobre as estátuas e santuários que lhes eram consagrados.
Alguns autores confundiam Erínies com Nemesis, e por conseguinte as Erínies com as Nemésias. Estas, segundo
Hesíodo, eram apenas duas; uma, o Pudor, regressou ao céu depois da idade de ouro; a outra, a verdadeira Nemesis, filha de Érebo e da Noite, permaneceu na terra e nos Infernos, para velar pela punição dos crimes e pela execução das leis imprescritíveis da Justiça. Ela cuidava especialmente das ofensas que os filhos faziam aos pais.
Nemesis era invocada nos tratados de paz, aos quais assegurava uma estrita observação; era ela quem mantinha a fé jurada, quem vingava a infidelidade das promessas, quem recebia os juramentos secretos, fazia curvar as cabeças orgulhosas, tranquilizava os humildes, e consolava os amantes abandonados.
Em um mosaico de Herculano vê-se a infeliz Ariana consolada por Nemesis; o navio de Teseu fende os mares e se afasta, enquanto que ao lado da filha de Minos, o Amor se esconde e derrama lágrimas.
Em resumo, as Fúrias e as Nemésias tinham por missão manter a ordem e a harmonia na família, na sociedade e no mundo moral. Inspiravam o medo dos remorsos, dos castigos inevitáveis, e assim faziam compreender aos homens as doçuras de uma consciência honesta e as vantagens da virtude. Nemesis, pousando um dedo sobre a boca, segurando um freio ou um aguilhão, dava a entender que a todos recomendava a discrição, a prudência, a moderação na conduta, ao mesmo tempo que excitava ao bem.
As Erínias eram as forças de retribuição personificadas como três Deusas donzelas negras imortais. Na Grécia matriarcal pré-helênica, elas se vingavam e puniam quem matasse seus parentes. Na peça Orestia, do poeta Esquilo, Orestes — o filho de Clitemnestra e de Agamenon — mata a mãe, enfurecendo assim as Erínias, que saíram em sua perseguição. Quando seu julgamento resultou num impasse, Atena, a Deusa da Sabedoria, foi chamada para dar o voto decisivo. Seu voto deixou Orestes livre de qualquer castigo pelo matricídio. As Erínias, não satisfeitas, exigiram vingança. Atena consolou-as com promessas de rituais especiais em sua honra. Elas então receberam outro nome, as Eumênidas, ou "as benevolentes".
Significado da carta - As Erínias estão gritando com você porque você ou um ente queri-do seu está em crise. Agora, o modo de alimentar a totalidade para você consiste em estender a mão e pedir ajuda. Quer venha de um ser humano, de um animal ou dos reinos espirituais, a ajuda é reque-rida nessa situação de excesso de tensão que abala seu psiquismo e provoca instabilidade. Identifique e dê nome ao tipo de crise que você está atravessando. Se a sua crise é psicológica, telefone para um terapeuta e marque uma consulta. Se a crise está relacionada com dinheiro ou emprego, busque ajuda financeira ou procure um consultor profissional. Se envolve sua saúde, visite um médico ou agente de cura. É de vital importância que você procure a ajuda e o apoio de que pre-cisa, pois não está em condições de ajudar a si mesma. Faça alguma coisa. Ou peça a um amigo ou ente querido que o faça para você. As crises em sua vida também provocam crises na vida dos seus entes queridos. Não se culpe nem tente cuidar deles. Seja egoísta. Lide com a sua crise e deixe de lidar com as deles. As Erínias dizem que todas as crises são partes de crescimento e transformação aceleradas que trazem oportunidades. Entretanto, antes de alcançar a oportunidade, você tem de passar pela crise; para isso você tem de estender as mãos e pedir ajuda.
Sugestão de ritual: O casulo
A hora de fazer isso é agora, onde quer que você esteja. Não há tempo para esperar pelas condições perfeitas. Use esta sugestão de ritual para dar a si mesma um espaço para respirar enquanto dança com a crise. Não há limites para o número de vezes que você pode tecer o seu casulo.
Sente-se ou fique em pé em qualquer lugar. Feche os olhos. Inspire profundamente e expire devagar. Sinta, perceba ou veja um casulo sendo construído em volta de você, com os mais nutritivos e reconfortantes materiais. Você gosta de seda ou de flanela? Lã de carneiro ou um lençol com suas flores prediletas acalmam você? Pode até mesmo ser um casulo feito de luz cor-de-rosa ou de seus sons calmantes prediletos. Quando estiver totalmente envolvida pelo casulo, preencha-o com o amor daqueles que se importam com você. Você também pode incluir animais, plantas, pedras, a Deusa, árvores, o céu, o universo.
Quando terminar de preenchê-lo, inspire o amor e o conforto do casulo para cada célula do seu corpo. Sinta-se entregando à Deusa o desafio que a está sufocando. Sinta essa sensação reconfortante
medida que ela toma o desafio de você. Fique respirando no conforto do seu casulo até sentir-se repleta. Quando estiver pronta, respire fundo e expire suavemente, abra os olhos e saia do casulo. Talvez: você prefira ficar enquanto pensa em suas tarefas no mundo. Lembre-se: se sair, sempre poderá voltar respirando fundo, e sentindo, percebendo ou visualizando um casulo em volta de você.
São deusas: da vingança, da dor, do sofrimento;
Cores: preto, vermelho, vinho, cores escuras;
Invocar para: ter uma vingança, para ajudar com a dor.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

30 outubro 2019

A erva sagrada: Pacová!


A erva sagrada: Pacová!

Pacova é o nome popular dado a uma espécie vegetal que é cientificamente chamada de Philodendron Martianum. Essa planta também é popularmente conhecida como filodendro, babosa de árvore ou babosa de pau.
A Philodendron Martianum possui como sinonímia a espécie Philodendron Cannaefolium.
Esta planta é oriunda do Brasil, sendo encontrada com muita facilidade nas regiões de mata atlântica. A Pacova se caracteriza por ser uma planta epífita que pode ser cultivada em vasos e dentro de ambientes interiores, o que ajuda na ornamentação e decoração dos ambientes. A Pacova é uma planta que pertence a família botânica Araceae.
A Família Botânica Araceae
Esta família botânica apresenta 104 (cento e quatro) gêneros distribuídos em aproximadamente 3.500 (três mil e quinhentas) diferentes espécies vegetais, entre elas a Pacova.
A grande parte destas espécies estão distribuídas nas regiões tropicais da América e da Ásia.
As plantas que compõem esta família se destacam pela beleza de suas folhas, o que torna a maioria de suas espécies ornamentais, apesar de que, existem várias espécies que são cultivadas com fins alimentícias.
Uma das espécies que pertencem a esta família é a planta conhecida por Costela de Adão.
As Características da Pacova
A Pacova é uma espécie vegetal herbácea , angiospérmica e ascendente, que possui um caule curto em forma de haste ereta. Este caule sustenta uma folhagem de porte pequeno, se tornando uma planta ótima para cultivo em vasos (devido ao seu porte pequeno) para explorar sua grande beleza na ornamentação dos ambientes interiores.
A Pacova é uma planta epífita, isto é, uma espécie vegetal que nasce e vive sobre outras espécies vegetais para obter melhores condições: de água, de luminosidade e de nutrientes para obter o desenvolvimento.
A Pacova é uma espécie vegetal que possuem uma altura média de 1,0 (um) metro.
O ciclo de vida da Pacova é perene, isto é, se a planta for cultivada dentro das condições adequadas ela consegue viver um período maior que 02 (dois) anos, que no reino vegetal é considerado um período longo.
As folhas dessa espécie vegetal são grande e de formato oval. Elas surgem a partir de pseudos bulbos e possuem coloração verde escura, se destacando por serem brilhantes e muito bonitas. As folhas costumam se projetar desde a base (bulbo) até a copa da Pacova.
A folhagem desta planta se destaca por seu caráter extremamente ornamental e decorativo, o que a torna uma espécie vegetal muito utilizada por decoradores, jardineiros e paisagistas.
As flores da Pacova são pequenas e possuem uma forma curiosa e que não é muito conhecida das pessoas, e devido a isso não se destacam para serem usadas na ornamentação e decoração dos ambientes. Por isso o uso ornamental da planta Pacova, costuma explorar as folhas e a capacidade de dar vida e um toque de cor (verde é claro) ao ambiente onde a Pacova é cultivada.
A floração da Pacova acontece normalmente no período da primavera e do verão.
O Cultivo da Pacova
A Pacova é uma espécie vegetal típica de clima tropical e que aprecia ser cultivada ou nascer embaixo da sombra que é gerada por outras plantas. A Pacova é uma espécie vegetal que pode ser encontrada em regiões de clima subtropical.
Pelo fato de ser epífita, a Pacova é uma planta que não apresenta nenhuma resistência para ser cultivada ao sol pleno, pois logo terá as suas folhas sendo queimadas (surgem manchas de cor castanho escura nas folhas), se tornando apta para o cultivo em ambientes interiores. No entanto, apesar de não poder ser cultivada sob o sol pleno, a Pacova precisa viver em um ambiente que seja quente (tenha calor) e umidade, condições climáticas próprias do clima tropical que é apreciado por essa espécie vegetal.
A Pacova não pode ser cultivada em locais fechados que apresentam um ar condicionado muito forte e completamente sem iluminação, pois como todas as plantas precisam de luz, a Pacova precisa estar sendo cultivada em um ambiente que receba iluminação parcial durante algum tempo do dia.
O solo ideal para o cultivo do Pacova é o fértil, e para que o solo permaneça nessa condição é importante que ele sofra processos de adubação com a aplicação de fertilizante orgânico, pois assim o solo permanece apto a fornecer os nutrientes que a Pacova necessita para se desenvolver bonita e vigorosa. Outra característica do solo é que o mesmo apresente boa capacidade de drenagem, isto é, capacidade de absorver bem a água sem ficar encharcado.
A rega deve ser realizada em uma frequência de 02 (duas) a 03 (três) vezes a cada semana ou sempre que o substrato estiver secando ou se encontrar seco, pois a Pacova é uma espécie vegetal que aprecia o solo úmido, no entanto é necessário cuidado para não encharcar o substrato, pois essa situação pode causar o apodrecimento e sufocamento das raízes, que pode levar a planta à morte.
A Pacova pode ser cultivada em uma espécie de vaso fabricada com xaxim, que são apropriadas para o cultivo de plantas epífitas. Podem ser utilizadas jardineiras para o cultivo da Pacova, ou mesmo, realizar o cultivo direto no solo, de forma que sejam criados um conjunto de Pacovas, sendo cultivadas sob meia sombra, com solo rico em nutrientes e material orgânico e ficando ligeiramente úmido e tenham uma boa capacidade de drenagem. Ressaltando que a Pacova não tolera as baixas temperaturas e nem o frio extremo, como no caso das geadas.
A Multiplicação da Pacova
A Pacova é uma espécie vegetal que tradicionalmente se propaga de 03 (duas) maneiras: por dispersão das sementes, por estacas e por separação das touceiras.
A multiplicação por dispersão de sementes é mais comum na maioria das espécies vegetais, onde as sementes geradas pelas flores da Pacova são espalhadas em locais apropriados para o cultivo e com condições adequadas para que as sementes consigam germinar, se desenvolver e gerar uma nova Pacova. É importante que o substrato seja leve e poroso (exemplo: terra misturada com casca de arroz carbonizada) e as sementes sejam regadas com certa frequência.
Na multiplicação por estacas, consiste em se separar uma folha com parte da raiz, para que possa ser colocada em um novo local de cultivo. É importante que esse novo local tenha as condições de nutrientes, luminosidade e rega, para que a estaca consiga se desenvolver e gerar uma nova Pacova.
A Pacova também pode se propagar mediante a separação de touceiras adultas para geração de mudas, para que estas sejam plantadas em substrato com condições similares ao da planta mãe.
Dono de folhas de verde intenso e brilhante, o pacová é uma espécie nativa do Brasil, encontrada aos montes em regiões cobertas pela Mata Atlântica (SP, RJ e no PR). Na natureza, a planta comporta-se como epífita: nasce e vive agarrada a outras espécies botânicas, garantindo assim mais luz. Mas o pacová também vai muito bem em vasos, já que tem um caule curto e em forma de haste que sustenta sua folhagem exuberante.
Rega:  gosta de rega moderada, em geral 1 vez por semana é suficiente. O solo deve ficar sempre moderadamente úmido, nunca encharcado.
Iluminação:  como seu ambiente nativo tem clima quente e úmido, o pacová não é muito fã de baixas temperaturas. Recomendamos cultivá-lo em áreas de luz indireta, ou à meia-sombra – com incidência de sol ameno do início ou fim do dia.
Problemas comuns:  apesar de ser uma espécie tropical, é preciso sempre observar como ela reage à luminosidade. Com sol direto em excesso, pode ganhar folhas amareladas ou manchas de queimaduras. Se isso acontecer, mude o pacová para um local de luz difusa. Outro problema comum é o apodrecimento da planta por excesso de água.
Outro nome popular:  Babosa-de-pau; babosa-de-árvore.
Foto: Maura Mello
Como usar:  o grande destaque do pacová são suas folhas, grandes e muito brilhantes. Vê-las de cima é um previlégio. Lembre-se: ele pode crescer bastante. Por isso, você pode acomodá-lo diretamente em canteiros ou em vasos e cachepôs grandes, no chão – ou apoiado em suportes abaixo da linha do olhar.
Conheça também a costela-de-adão, outra espécie que gosta de meia-sombra.

Nome botanico: Philodendron martianum Engl.
Sin.: Philodendron cannaefolium Sweet
Nomes Populares : Filodendro, pacová, babosa de pau, babosa de árvore
Família : Angiospermae – Família Araceae
Origem: Brasil
Pacová ou Babosa de pau – Descrição:
Pacová ou Babosa de pauPlanta herbácea de folhagem perene que pode atingir grande altura, sendo variável entre 1,20 e 2,0 metros.
É escandente e pode ser usada para junto de muros ou mesmo vasos em interiores.
As folhas são grandes, ovais acuminadas com grandes pecíolos alongados imbricados.
Têm consistência coriácea, são inteiras de bordas lisas cor verde-escuras, brilhantes na página superior e se inserem em forma de roseta.
As flores são em espádice produzidas raramente e não são atrativas para efeito ornamental.
Modo de Cultivo :
Pacová ou Babosa de pau em vaso
Esta planta necessita de cultivo à meia sombra.
O sol direto tende a causar manchas castanhas de queimadura.
Seu cultivo em interiores é bastante comum, causando belo efeito pela folhagem brilhante e com ar tropical.
Usar recipientes grandes de cimento ou cerâmica com boca larga, pois desenvolve bom diâmetro, colocar a planta em recantos com espaço.
Substrato de cultivo com bom teor de matéria orgânica, poroso e regado com frequência.
Pacová ou Babosa de pau – Plantio em canteiros:
No plantio em canteiro abrir um buraco maior que o torrão.
Misturar húmus de minhoca com areia e adubo animal de curral bem curtido, cerca de 500 gramas a 1 kg, conforme o tamanho da muda ou adubo de aves, a metade desta quantidade.
Adicionar também adubo granulado NPK formulação 10-10-10, cerca de 100 a 200 gramas por muda.
Misturar tudo e colocar no fundo, acomodar o torrão e preencher as laterais.
Se o solo for muito compactado será conveniente soltar um pouco a terra do fundo e das laterais para permitir o desenvolvimento das raízes.
Regar muito bem. Nos próximos dias regar se não chover.
Plantio em vasos:
Pacová ou Babosa de pau em vaso ll
Para vasos, proteger o furo de drenagem com geomanta e brita por cima.
Colocar parte do substrato misturado, acomodar a muda e preencher as laterais com a mistura.
Vasos destinados para interiores será conveniente não colocar o adubo animal para evitar odores.
Propagação e mudas do philodendron martianum:
A propagação é feita por sementes colocadas em substrato leve e poroso como terra misturada a casca de arroz carbonizada ou perlita, mantendo em cultivo protegido e sempre regando com frequência.
É possível também a separação de touceiras adultas para obtenção de mais mudas, plantando em substrato semelhante ao já nomeado.
Pode ser cultivada nas regiões do Brasil com clima ameno a quente.
É sensível a baixas temperaturas, quando então se recomenda o cultivo em interiores.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

15 outubro 2019

o Dia primordial: Hemera!


O Dia primordial: Hemera!


Hemera ou Heméra (em grego: Ἡμέρα, "Dia") ou Amara (Αμαρα, "Dia"), no mito grego, era filha de Nix (a noite) com Érebo (as trevas), uma entidade primordial e a personificação da luz do dia e do ciclo da manhã. Segundo o poeta romano Higino, teve um romance com seu irmão Éter e com ele teve três filhos, Gaia (a Terra), Urano (latim: Coelus, o céu), e Tálassa (o mar). Nasceu junto de Éter e das Hespérides. O equivalente de Heméra no mito romano era Dies.
Algumas tradições colocam Éter e Heméra como pais apenas de Urano e de Gaia, consequentemente como os "avós" de quase todos os deuses gregos. Segundo a mitologia, momentos antes de Heméra conceber Urano e Gaia, ouviam-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa (é citado que isso se deve ao fato de Heméra ter uma forte ligação com Éter). Após a titanomaquia, Heméra passou a compor o séquito de Hélio, deus do sol, ao lado das Hespérides. Era também guardiã dos umbrais e dos portais entre o mundo da luz e o mundo das trevas.
Segundo Hesíodo, Heméra mora junto com a mãe, Nix, além do Oceano, no extremo ocidente. Lá, um grande muro separa as portas do inferno do mundo visível. Atrás do muro, ergue-se imponente um grande palácio onde ambas residem, mas nunca são vistas juntas. Quando Heméra sai, a mãe espera até a hora da filha voltar para, por sua vez, saudá-la e sair para lançar o manto da noite sobre o mundo. Quando Nix retorna ao palácio, saúda a filha e a dá permissão para sair com Hélio e as Hespérides a iluminar a terra até o fim da tarde, e o ciclo recomeça. Como diz Hesíodo, "nunca o palácio se fecha com ambas".
Heméra tem uma grande beleza, não tão grande quanto a de Afrodite, mas o suficiente para ser considerada também uma deusa da persuasão e da mentira, que através da astúcia pode manipular com certa facilidade tanto mortais quanto os demais deuses. Também sempre foi associada ao deus Apolo e poderiam até ser tidos como "irmãos de coração", pois Apolo é considerado uma deidade solar matutina.
No livro A Casa de Hades, da saga Heróis do Olimpo, escrita por Rick Riordan, Heméra é mencionada como filha por Nix.
Hemera era a personificação do dia, uma divindade feminina filha de Erebus e Nyx, os deuses da noite e da escuridão. Ela era a guardiã das fronteiras, entre o mundo onde chegava a luz e o mundo das sombras. Nascida junto de Ether - a luz celestial e das Hespérides - o entardecer, do romance com seu irmão Ether nasceu uma filha, Tálassa, a personificação feminina do Mar Mediterrâneo. Também gerou outros seres não antropomorfizados: A Tristeza, a Cólera, a Mentira, etc.
Hemera e as Hespérides nasceram para ajudar Nyx a não se cansar, assim nasceu o ciclo diário: Hemera trazia o dia e se relacionava com Eos - a aurora. Helios - o Sol e as Hespérides traziam a tarde e se relacionava com Selene, a Lua. Nyx traria a noite absoluta. Todas estas deidades em conjunto conduziam à dança das horas.
Algumas tradições colocam Ether e Hemera como pais de Urano e de Gaia, logo ela seria a semente de quase todos os deuses gregos. Momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviram-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa; isso devido à forte ligação com Ether.
Hemera habita junto com sua mãe Nyx além do Oceano no extremo do Ocidente. Lá, um grande muro separa as portas do inferno do mundo visível. Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca estão juntas. Quando Hemera sai, sua mãe permanece esperando até a hora de lançar a noite sobre o mundo. Quando Hemera retorna, cruza sobre o muro e cumprimenta sua mãe, que sai para correr pelo mundo. Nunca o palácio fecha para ambas...
O mito de Hemera serve para refletirmos sobre a dança das horas. O dia de amanhã nunca será igual ao dia de hoje, porque entre os dois há uma noite (Nyx) que tudo pode modificar. Podemos acreditar que a vida nos oferecerá no futuro dias iguais ao de ontem e hoje. Mera ilusão, se prestarmos atenção vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Carpe Diem quer dizer colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã porque acontece sempre no presente. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nenhum dia é igual e a cada dia somos diferentes porque estamos em constante processo de mudança.
Carpe Diem! Aproveite o seu dia. Torne a sua vida extraordinária. Agarre as oportunidades que todos os dias estão chegando. Hoje foi um futuro daquilo que você já esperou tanto no passado. O ideal nunca chega; hoje é o dia ideal para quem o faz ideal. Viva o hoje, viver amanhã é tarde demais. Tudo que temos é o agora. O hoje bem vivido nos prepara tanto para as oportunidades quanto para os obstáculos de amanhã.
Carpe Diem! Aproveite o dia e reflita as cores de Deus para seu mundo. Dentro de você há potencial colocado pelo sopro divino. Não o guarde em segredo. Comece a viver hoje o potencial que Deus lhe deu. O mundo é cheio de coisas mágicas pacientemente esperando que nossa percepção fique mais aguçada. O mundo é sua ostra; no meio das dificuldades encontre a sua pérola.
Aproveite bem o seu dia e extraia dele todos os bons sentimentos possíveis, não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer, demonstre, seja você mesmo. Não guarde lixo emocional, não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso, ria de tudo e até de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos. Seja feliz hoje. O dia de ontem é uma lembrança, o dia de amanhã é uma ilusão, só existe o dia de hoje...
Hemera personifica a luz do dia e o ciclo da manhã. Era também a guardiã das fronteiras entre o mundo das sombras e o mundo onde chegava a luz. Nasceu junto de Éter (que representa Ar Elevado, puro e brilhante, respirado pelos Deuses, também chamado de Céu Superior) e das Hespérides (primitivas Deusas primaveris que representavam o espírito fertilizador da Natureza). Ela faz parte dos Deuses Protogenoi – ou primordiais – da mitologia grega. Foram estes deuses os componentes básicos do universo que foram surgiu na criação.
É filha de Nix (a noite) com Erebo (deus da escuridão) mas também há versões em que ela é filha de Cronos com Nix ou mesmo apenas filha de Caos.
Ela é a contraparte feminina de seu irmão e consorte Éter com quem teve filhos. A lista de Higino atribui-lhe como filhos Gaia, Urano e Talassa, enquanto Hesíodo lista apenas Talassa como sua filha. Ainda com Éter gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Cólera, Mentira, etc.
Momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviam-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela Deusa (é citado que isso se deve ao fato de Hemera ter uma forte ligação com Éter). Mais tarde, passou a compor o séquito de Hélios ao lado das Hespérides. Era também guardiã das fronteiras, entre o mundo onde chegava a luz e o mundo das sombras.
Os gregos consideravam que o dia começava com o anoitecer e com a escuridão, portanto a noite precedia o dia. Isso explicava como e porque a união de Nix com Érebo resultou no nascimento do dia e da luz.
Hemera habita um palácio, para lá do oceano, no Tártaro junto com sua mãe Nix. Lá, um grande muro separa as portas do Inferno do Mundo visível. Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca as duas estão juntas. Quando Hemera sai, sua mãe espera até a hora de lançar a noite sobre o mundo. Quando Hemera retorna cruza por sobre o muro e cumprimenta sua mãe que saia para correr pelo Mundo.
Nix e Hemera se aproximam e se cumprimentam quando passam o limite da muralha de bronze e enquanto uma está entrando na casa, a outra  sai pela porta. Nunca o palácio fecha ambas.
À noite, Nix desenha um véu de escuridão entre a atmosfera brilhante do Céu Superior/ Éter e do ar mais baixo da Terra trazendo noite para o homem. Assim, todas as manhãs Hemera dispersa as brumas da noite, banhando a terra de novo na luz brilhante do céu/de Éter. (Nos mitos mais antigos dia e noite eram elementos distintao e independente do sol).
Hemera e suas irmãs Hespérides, nasceram para ajudar Nix a não se cansar. Todas estas deidades em conjunto conduzem a dança das Horas: Hemera traz o dia; as Hespérides trazem a tarde e Nix traz a absoluta noite.
Hemera em grego significa claridade e o recado que ela nos deixa é que sempre depois da escuridão virá a luz. Portanto nunca desista de esperar por um novo amanhecer, mesmo que a noite lhe pareça trevosa demais. É só uma questão de horas.
Hemera foi bastante identificada com Hera, a rainha do céu. Hesíodo parece considerá-la como mais de uma substância divina, em vez de deusa antropomórfica.
Há também certa confusão entre Hemera e Eos, a deusa da aurora, ao dizer que ela carregava Céfalo distância. Pausânias, geógrafo e viajante grego, autor da Descrição da Grécia, faz essa identificação com Eos ao olhar para o piso do pórtico real em Atenas, onde o mito de Eos e Céfalo é ilustrado. Ele faz essa identificação novamente no Amyklai e em Olímpia, ao olhar estátuas e ilustrações onde Eos /Hemera está presente. De qualquer forma, Ela era em grande parte irrelevante na mitologia, com o seu papel sendo incorporada pela deusa Eos.
Parentesco:
Filha de Érebo e Nix segundo Hesíodo (em Teogonia) e Cícero (que fala de sua correspondente Romana Dies em De Natura Deorum) mas também há versões que ela é filha apenas de Érebo, assim como de Cronos e Nix ou mesmo só de Caos (segundo um prefácio de Higino)
Irmã de Éter
Mãe de Gaia, Urano e Talassa (segundo Higino) ou apenas mãe de Urano (segundo Cícero)

Deusas com os mesmos atributos:
Mitologia Celta: Brigit, Brigantia
Mitologia Romana: Dies
Guia rápido de Correspondências:
Invoque Hemera para: luz, clareza, esperança
Dia comemorativo: 28 de Junho
Elemento: Ar
Cores: Azul (de preferência tons claros de azul)
Símbolos: céu diurno
Que Sejam prósperos.
Raffi Souza.

02 outubro 2019

A flor do Brasil: Ipê!


A flor do Brasil: Ipê!



A típica árvore de Ipê é a denominação de uma grande variedade de espécies do gênero Tabebuia e Handroanthus, sinônimos e ambos da família Bignoniaceae. É muito conhecido por sua beleza, exuberância das flores e ampla distribuição em todas regiões do Brasil. Os ipês são caducifólias, ou seja, perdem todas as folhas que são substituídas por cachos de flores de cores intensas. São árvores de grande porte que gostam de calor e sol pleno.
Atualmente, o pau-brasil é a árvore nacional e o Ipê é considerado a flor nacional. Suas flores possuem forma de funil, como se fossem uma cornetinha, podem ser elas amarelas, roxas, rosas, brancas e até verdes. Floresce entre junho e novembro, começando pela cor roxa e rosa, depois o amarelo e por último o branco. Elas caem no decorrer de uma semana, cobrindo o chão com a sua cor.
O nome ipê origina-se da língua indígena tupi e significa casca dura. O mesmo também é conhecido como pau d’arco, porque antigamente os índios utilizavam a madeira dessas árvores para fazerem os seus arcos de caça e defesa. Ou seja, há muito tempo o ipê é utilizado como matéria prima em razão da boa qualidade da madeira, tendo como características principais:
Muito densa e forte;
Pesada e dura, difícil de serrar;
Grande durabilidade mesmo quando em condições favoráveis ao apodrecimento;
Alta resistência aos parasitas e à umidade;
Considerado uma madeira nobre, o Ipê possui um material excelente para estrutura de obras, em ambientes externos e até mesmo em pequenos detalhes decorativos. Pode ser usado também em construções de pontes, vigas, esquadrias, pisos, escadas, móveis, peças, na fabricação de instrumentos musicais, de portas e janelas, dentre muitas outras finalidades.
Para maior conhecimento, seguem mais detalhes sobre as espécies mais comuns de ipês aqui no Brasil:
IPE AMARELO
Ipê Amarelo - Handroanthus ochraceus ou Tabebuia ochracea
Espécie comum na região centro-oeste, sudeste e sul do Brasil, sua árvore pode alcançar de 6 até 14 metros de altura e tronco de 30 a 50 cm. Suas flores são amarelas e costumam florescer a partir do final de julho até setembro. Sua florada é exuberante e fantástica, muito utilizada no paisagismo, podendo ser considerada uma das mais belas dentre as espécies de ipês.
Ipê Amarelo da Serra - Handroanthus albus ou Tabebuia alba
Esta espécie costuma ter um porte maior, podendo alcançar de 20 a 30 metros de altura, e o tronco de 40 a 60 cm, ela é mais comum apenas nas regiões sudeste e sul. Suas flores são amarelas e também florescem de julho a setembro. A árvore é extremamente ornamental, tanto por sua florada como por sua folhagem prateada quando recém-brotada. Esta espécie só ocorre acima de 1.000 m de altitude.
Ipê Amarelo do Cerrado - Tabebuia aurea ou Handroanthus caraiba
Comum da região amazônica e nordeste até o sudeste, frequente no cerrado, na caatinga e no pantanal mato-grossense. Sua altura é de 12 a 20 metros e seu tronco é tortuoso com diâmetro de 30 a 40 cm, com casca suberosa. Floresce durante os meses de agosto a setembro apenas. Possui uso comum tanto para arborização de ruas e avenidas, quanto no paisagismo em geral.
Ipê Branco - Handroanthus roseoalba ou Tabebuia roseoalba IPE BRANCO
Esta árvore possui em média de 7 a 16 metros de altura e seu tronco de 40 a 50 cm de diâmetro, é raramente encontrada na caatinga do nordeste brasileiro, mas muito comum no sudeste e centro-oeste. Possui flores brancas, podendo ser encontradas até em tons rosados, floresce de agosto a outubro. Esta espécie se adapta bem a terrenos secos e pedregosos, também é excelente para o paisagismo em geral.
IPE ROSA
Ipê Rosa - Tabebuia avellanedae ou Handroanthus avellanedae
Ocorre com mais frequência no Sul do país, desde o Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul. Pode alcançar de 20 até 35 metros de altura, com tronco ereto e cilíndrico de 60 a 80 cm de diâmetro. Suas flores possuem tons de rosa e roxo, floresce de junho a agosto. É a espécie de ipê mais comum no paisagismo do sul do Brasil, quando em flor é uma árvore muito bela, um grande espetáculo da natureza.
Ipê Roxo ou Ipê Roxo Sete Folhas - Handroanthus heptaphyllus ou Tabebuia heptaphylla IPE ROXO
Possui altura média de 10 a 20 metros e corre principalmente no nordeste e sudeste do país, seu tronco tem de 40 a 80 cm de diâmetro e é revestido por casca áspera cinzenta. Suas flores são roxas e aparecem durante julho até setembro. É uma das espécies mais populares no paisagismo brasileiro, por sua beleza quando em floração, também muito utilizada na arborização de ruas e avenidas, além de reflorestamentos.
Propriedades medicinais: Em pesquisa, cientistas americanos descobriram que alguma substância composta na casca do ipê-roxo tem potencial para matar um certo tipo de célula cancerígena de pulmão. Ainda não foi divulgado qual a espécie de ipê roxo.
Ipê Roxo de Bola - Handroanthus Impetiginosus ou Tabebuia impetiginosa
Esta espécie também é mais comum nas regiões do nordeste e sudeste do Brasil, sua altura é entre 8 a 12 metros e seu tronco pode chegar até 90 cm de diâmetro. Sua flores também são roxas, porém a floração acontece durante o mês de maio até agosto. É uma árvore muito admirada para arborização e paisagismos.
Uso medicinal dos Ipês:
Ipê-roxo é uma árvore de nome científico Handroanthus impetiginosus encontrada na América do Sul.
Também conhecida como piúva, pau-d'arco, piúna, ipê-roxo-de-bola, ipê-una, ipê-roxo-grande, ipê-de-minas, piúna-roxa, a árvore ipê-roxo é muito conhecida pelo seu uso medicinal e como madeira de lei.
O ipê-roxo é originário da mata atlântica brasileira, mas também ocorre no cerrado, sendo uma árvore nativa do Acre, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo.
Entretanto, a árvore ipê-roxo também é muito encontrada na Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela, El Salvador, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá e México.
Uso medicinal do chá de ipê-roxo
No conhecimento popular tradicional, o uso medicinal do ipê-roxo é empregado para tratar inflamações, úlceras, infecções bacterianas e fúngicas.
O uso medicinal do ipê-roxo se dá pela ingestão do chá da casca da árvore.
Um estudo publicado pela revista Phytotherapy Research avaliou a propriedade cicatrizante do extrato etanólico da casca da árvore ipê-roxo e chegou a resultados que vão ao encontro do conhecimento tradicional já consolidado na popular.
O estudo induziu o desenvolvimento de úlceras gástricas crônicas em ratos e os tratou com extrato etanólico de ipê-roxo duas vezes ao dia durante sete dias.
Ao final da análise, houve redução em quase metade das úlceras gástricas tratadas com o extrato de ipê-roxo. O estudo concluiu que os compostos presentes na casca da árvore ipê-roxo apresentam propriedades significativas capazes de proporcionar a cicatrização das úlceras gástricas. O efeito se dá pelo aumento do conteúdo de muco e da proliferação celular, confirmando a utilidade do ipê-roxo para o tratamento desse tipo de condição.
Um estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" concluiu que a casca do ipê-roxo possui um componente capaz de eliminar um tipo de célula cancerígena.
De acordo com os pesquisadores do estudo, esse componente presente na casca do ipê-roxo, chamado de "beta-lapachone" tem potencial para ser utilizado no tratamento de câncer de pulmão.
Como fazer chá de ipê-roxo
Diferente da forma mais tradicional de consumir chá, que é feita a partir da folha da planta, o chá de ipê-roxo é feito a partir da casca da árvore.
Para fazer o chá de ipê-roxo leve um litro de água ao fogo. Após começar a ferver, adicione duas colheres de sopa de casca da árvore ipê-roxo e desligue o fogo. Deixe a mistura tampada descansar por dez minutos. Consuma de duas a três xícaras por dia.
Ipê Amarelo: Para que serve e como usar
Ipê-amarelo é uma planta medicinal, também conhecida por Pau d'Arco. Seu tronco é forte, pode chegar aos 25 metros de altura e possui belas flores amarelas com reflexos esverdeados, que pode ser encontrada desde a Amazônia, Nordeste, até São Paulo.
O seu nome científico é Tabebuia serratifolia e também é conhecido como ipê, ipê-do-cerrado, ipê-ovo-de-macuco, ipê-pardo, ipê-tabaco, ipê-uva, pau d’arco, pau-d’arco-amarelo, piúva-amarela, opa e tamurá-tuíra.
Esta planta medicinal pode ser comprada em lojas de produtos naturais e em algumas farmácias de manipulação.
Ipê Amarelo: Para que serve e Como usar Ipê Amarelo: Para que serve e Como usar
Para que serve
O Ipê-Amarelo tem sido usado popularmente para tratar anemia, amigdalite, infecção urinária, bronquite, candidíase, infecção na próstata, mioma, quisto nos ovários, assim como facilitar a cicatrização de feridas internas e externas.
O Ipê-Amarelo pode ser indicado nessas situações porque possui substâncias como saponinas, triterpenos e antioxidantes que conferem propriedade antitumoral, anti-inflamatória, imunoestimulante, antiviral e antibiótica.
Devido a sua atividade antitumoral o Ipê-Amarelo vem sendo estudado para o tratamento do câncer, mas são necessários mais estudos científicos que possam comprovar sua eficácia e segurança, não devendo ser consumido livremente porque ela pode diminuir o efeito da quimioterapia, agravando a doença.
Possíveis efeitos colaterais
O Ipê-Amarelo tem elevada toxidade e seus efeitos colaterais incluem urticária, tonturas, náuseas, vômitos e diarreia.
Quando não tomar
O Ipê-Amarelo está contraindicado para grávidas, durante a amamentação e durante o tratamento contra o câncer.

Nome científico: Tabebuia avellaneade Lors et Gris
Família: Bignoneaceas
Sinonímia popular: Pau d´arco, ipê, ipê-uva, piuva
Parte usada: Entrecasca (líber) ou o lenho (cerne)
Propriedades terapêuticas: Anti-inflamatória, cicatrizante, analgésica, sedativa, tônica, anti-microbiana
Princípios ativos: Lapachol, blapachona
Indicações terapêuticas: Úlceras varicosas, hemorroidas, reumatismo, artrite, doenças da pele, eczema, gastrites, inflamação intestinal, inflamação do apa-relho genital feminino, cistite, bronquite, anemia, diabetes
Planeta: Vênus ou Júpiter.
Elemento: Fogo
Uso mágico: Purificação.
1. Informações Complementares
O ipê-roxo, pau d´arco, ipê, ipê-uva ou piúva é uma árvore de porte avantajado, muito difundida na América, e pertence à família das Bignoniáceas.
São muitas as espécies de Ipê, num total aproximado de 250, mas as mais usadas são as do gênero Tabebuia Avellanedae e Tecoma Impetiginosa. Destas últimas selecionam-se no máximo 20 espécies que podem oferecer um teor aproximado e constante de substâncias com alto valor terapêutico, principalmente dos grupos saponínicos, flavonoides, cumarínicos ou quinônicos.
A parte usada da planta é a entrecasca (líber) ou o lenho (cerne).
O cerne contém, entre outros princípios ativos, o LAPACHOL e a BLAPACHONA, substâncias já conhecidas como auxiliares na cura de doenças neoplásicas e inibidoras de várias tumurações.
Para de obter bons resultados com o uso do pau d´arco ou ipê-roxo, torna-se necessário portanto escolher o gênero e espécie da planta, idade provável da árvore e sua procedência.
a) Uso medicinal
O pau d´arco, pelas suas propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, analgésicas, sedativas e tônica, e dada a sua potente ação anti-microbiana, é indicado nos casos de úlceras varicosas, feridas de qualquer origem, varizes e hemorroidas, reumatismo, artrite, doenças da pele, eczema, gastrites, inflamação intestinal, inflamação do aparelho genital feminino, cistite, bronquite e anemia.
Favorece ainda a circulação e age também em várias formas de diabetes, especialmente a diabetes dos jovens.
O pau d'arco ou ipê-roxo é a planta providencial, confirmando o que disse Von Martus em 1818: "As plantas brasileiras não curam, fazem milagres".
b) Apresentação
Cápsulas, extratos, fluído, tintura, pomada
2. Dosagem indicada
a) Chá
Uma colher da casca rasurada, em 1 litro de água. Ferver. Tomar como água, ao dia. É atóxico, podendo ser usado, tomar 3 cápsulas ao dia em altas doses. Se ocasionar ligeira urticária, deve ser diminuída a dose e administrado um anti-alérgico, para voltar depois à dose anterior.
O nosso extrato (manipulado com o cerne do pau d’arco) deve ser usado na dose mínima
de 1 colher das de chá, em um copo d´água, 4 vezes ao dia, podendo ainda ser tomado de 3 em 3 horas ou de 2 em 2 horas ou de 1 em 1 hora.
Nos casos de feridas ou úlceras varicosas, a pomada deve ser usada 2 vezes ao dia, administrando-se também o extrato ou tintura.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza