16 novembro 2016

Frigga a esposa nórdica!

Frigga a esposa nórdica!



Frigga é a Deusa escandinava da fertilidade da terra, protetora das famílias e das tribos. Seu nome significa "Aquela que ama" e é conhecida pelos nomes: Frigg, Frige, Frija, Fricka, Frea, Frewa, Fruwa, Hlin, Hlyn, e Lin. Vrou-elde era o nome holandês dela. Como esposa de Odin, mãe de Baldur (o Deus da Primavera e do Renascimento ou da Regeneração), Frigga era a Suprema Deusa Mãe dos Deuses Aesir, dinastia dos Deuses do céu indo-europeu e filha de Fjorgyn.
Frigga era a Deusa do Amor, da União e do Destino. Contava-se que em um salão de seu palácio em Fensalir, em um dos mundos míticos germânicos, havia um grande tear onde as Norns, as Senhoras do Destino, enrolavam cordões para que Frigga pudesse tecer tanto o destino dos homens, quanto as nuvens do céu. Esta atribuição associava esta Deusa também a rios, cachoeiras e água doce. Fensalir era o local onde as almas dos cônjuges que tinham sido fiéis um ao outro se reuniam após a morte, para nunca mais se separarem. Uma estrela da Constelação de Órion é chamada de "Friggajar Rockr", em sua homenagem.

O fuso é um poderoso símbolo que representa a sabedoria, a virtude e a indústria feminina. A tecelagem, para os vikings, foi uma importante fonte de renda que enfatizava o poder das mulheres na tradição pagã. Nas mãos de Frigga e das Norns, o fuso transformou-se em uma poderosa arma mágica. Os vikings acreditavam que ela conhecia o destino dos homens, em virtude desta sua ligação com as Norns.

Na maioria das vezes, Frigga se apresentava como uma mulher vestida com penas de falcões e gaviões, podendo ainda, viajar na forma de um desses pássaros.
Frigga está associada ao início do Ano Novo. A noite mais longa o ano era dedicada à esta Deusa. Todas as mulheres grávidas invocavam Frigga, acendendo uma vela branca, nas festividades do Solstício de Inverno, para terem um parto seguro. Pode ser invocada também, para ajudar em toda as coisas relacionadas com os ofícios de tear, cozinhar, costurar, e também para proteger as crianças. É ela ainda, que estabelece ligação com nossos antepassados. Os detalhes de sua adoração ficaram perdidos quando foi instituído o feudalismo. Frigga aparece somente em alguns registros do folclore alemão, onde sobreviveu como Frau Holda. As Deusas Holda, Percht e Berchte são muito similares a Frigga.

Como Deusa das mulheres, Frigga era considerada a Padroeira do Matrimônio e Deusa da Fertilidade. Neste aspecto está associada a Deusa Hera grega, que também era uma feroz protetora das uniões conjugais. Assim como Hera, Frigga é casada com o Deus Supremo de sua religião. Diferem entretanto, no que diz respeito a fidelidade.

As Deusas escandinavas não eram necessariamente fiéis, pois estavam em pé de igualdade com o homem. Além disso, o adultério não era encarado com o aspecto de total imoralidade, como em nossos dias. As mulheres nórdicas que não traiam seus maridos, não tinham respaldo em códigos morais, mas alegavam que os amavam verdadeiramente. A base de tais conceitos está fundamentada na origem da criação. Para os nórdicos, toda energia masculina derivava da Deusa, ou energia feminina. A Fêmea é aquela que dá luz e o invólucro da criação. Dentro desse contexto, todas as coisas, inclusive o homem de sexo masculino, vêm da Mãe de Todas as Coisas. É exatamente o oposto do conceito cristão de Adão e Eva, onde Deus moldou Eva a partir da costela de Adão.
A mulher primitiva era não tida como pecadora e podia-se unir-se sem culpa, a quantos homens desejasse. O amor era bom enquanto durasse, não era uma instituição e sim uma união que só se fortalecia se houvesse um sentimento maior.

Frigga teve uma união bem-sucedida com Odin, tanto que dividiu seu trono, chamado Hildskjalf, com ele e de onde podia ver os nove mundos. Entretanto, dividia sua cama com Vili e Ve, irmãos de Odin, quando este último saía em jornadas fora de Asgard. O adultério era desculpado pelos nórdicos, mas condenado pelos gregos.

Frigga era considerada como a Deusa defensora da paz. Eram às mulheres que cabia o papel de intermediadoras e promotoras da paz.

O culto à Frigga era base para todas as uniões legais entre homens e mulheres e a base para todos os códigos morais da sociedade germânica. Por esta razão, os seguidores de Frigga eram considerados mediadores, ou primitivos advogados que ocupavam uma posição elevada, honrada e respeitada pela comunidade. Para eles, a lealdade e a família vinham em primeiro lugar, seguido pelos amigos do clã, o Senhor e o Rei. Quebrar um juramento, naquela época levava o indivíduo à morte ou banimento pela sociedade. O banimento era considerado uma morte lenta e tortuosa, pois o indivíduo era deixado só em uma região totalmente isolada de muito frio e neve, sem nenhum alimento.

Esta Deusa do Amor era também versada na arte da magia e profecias Foi ela que introduziu as runas como instrumentos de adivinhação. Runas são pedras grafadas com símbolos, que nos permite encontrar respostas para um futuro incerto. Mas para a Deusa, esta habilidade de prever o futuro lhe trouxe muita dor quando previu a morte de seu filho Balder. E, mesmo sabendo que não poderia mudar o destino, viajou por todos os lugares pedindo aos seres que nunca fizessem mal ao seu amado filho.

Baldur, entretanto, não poderia ser ferido ou morto, a não ser pelo veneno de um visco. Então, Loki, que invejava a beleza e juventude de Baldur, portador desta confissão, pois aproximou-se em segredo, disfarçado de mulher, encontrou um pouco de visco e fabricou um jogo de dardos com ele. Foi então até uma reunião dos Deuses e convencer Holdur, um deus cego a arremessá-los contra Baldur, que morreu. Todos os Deuses e Frigga choraram a sua perda. Sua mãe tentou negociar com Hel, a Rainha do Mundo dos Mortos, para trazer seu filho de volta, mas tudo foi em vão.

O tempo passou e tudo começou a estagnar-se. O Lobo Fenris se libertou de seus grilhões e devorou o Sol. A árvore do mundo, Yggdrasil, tremeu das raízes a copa. Montanhas afundaram no mar e todo o país tremeu. Um longo inverno se seguiu, trazendo a fome e a libertação dos gigantes do gelo que devastaram o mundo.

Odin uniu-se às Valquírias e os poderosos Deuses do Aesir para combater Fenris e estabelecer a ordem. Vencendo a batalha, finalmente a terra renasceu do mar, o Sol reapareceu no céu e Baldur ressuscitou dos mortos para governar os novos tempos. Dois mortais que sobreviveram escondidos nos galhos da árvore do mundo povoaram a Terra e novas colinas ergueram-se dos mares. A natureza tornou-se viva e florescente através das bênçãos de Frigga, a Deusa da Fertilidade e do Amor.

Frigga possuía onze ajudantes: Fulla, Hlin, Gna, Vjofn, Lofn, Syn, Gefjon, Snotra, Eira, Vara e Vor, que lhes auxiliavam em sua missão de zelar pelo casamento e pela ordem social. A mensageira de Frigga é Gna, que monta o cavalo Hofvarpnir através dos céus. Vjofn tinha a tarefa de apazigüar às brigas domésticas. Lofn auxiliava os amantes na procura de um amor. Syn (vidente) era a guardiã do Palácio de Frigga. Eira era a curadora, tinha conhecimento do poder das ervas e as manipulava no fabrico de remédios. Vara era a juíza e o carrasco daqueles que não cumpriam com sua palavra. Snotra era a virtude, encarregada do arquivamento de todas as coisas. Vor era os olhos de Frigga que podiam ver o futuro e que observava de perto o que acontecia no mundo dos homens.

É interessante acrescentar que Frigga é uma Deusa muito antiga, com fortes conexões com a Terra. O controle da natureza exercido por Frigga é claramente visualizado quando ela pede para que toda a criação não prejudique seu filho Baldur e quando tudo ganha nova vida com suas bênçãos.
Frigga era considerada como a Deusa defensora da paz. Eram às mulheres que cabia o papel de intermediadoras e promotoras da paz.

O culto à Frigga era base para todas as uniões legais entre homens e mulheres e a base para todos os códigos morais da sociedade germânica. Por esta razão, os seguidores de Frigga eram considerados mediadores, ou primitivos advogados que ocupavam uma posição elevada, honrada e respeitada pela comunidade. Para eles, a lealdade e a família vinham em primeiro lugar, seguido pelos amigos do clã, o Senhor e o Rei. Quebrar um juramento, naquela época levava o indivíduo à morte ou banimento pela sociedade. O banimento era considerado uma morte lenta e tortuosa, pois o indivíduo era deixado só em uma região totalmente isolada de muito frio e neve, sem nenhum alimento.

Invoque Frigga para: fertilidade, proteção, saúde, sabedoria, a paixão, a magia sexual, liberdade sexual, mágica do nó, durante o parto, para proteger sua casa, encontrar um nome para uma criança que está para nascer e para saber do passado, presente e futuro. Sexta-feira é o dia mais propício e poderoso para a invocação de Frigga.

Os animais consagrados a esta Deusa são: o ganso, o gato, o porco, o pardal e o cavalo.
Frigga é a expressão mais moderna das Deusas Antigas. Ela está mais perto da humanidade e dos interesses humanos porque é a Deusa da Ordem Social e das Relações Sociais. É Ela que tece a teia da sociedade e dá forma à humanidade. O que seria do nosso mundo sem relacionamentos sociais?

Frigga chega a nossas vidas para nos dizer que uma única verdade de nada se aproxima da sabedoria. Só alcançamos a sabedoria quando nos aproximamos de múltiplas verdades e possamos nos integrar a elas. Uma moeda tem dois lados, já a verdade é multifacetada.

Pegue sua vara de pescar e dirija-se ao mar ou a um rio. Sente-se confortavelmente, coloque a linha na água e quando os peixes começarem a surgir, imagine-os como verdades que devem ser trabalhadas. Peça a Frigga que o(a) oriente na busca das verdades que você necessita para melhorar seus relacionamentos e, boa sorte em sua pescaria!

Frigga, ou Friga, é a Deusa-Mãe da dinastia de Aesir na mitologia nórdica. Esposa de Odin e mãe (ou madrasta) de Thor, ela é a deusa da fertilidade, do amor e da união. É também a protetora da família, das mães e das donas de casa, símbolo da doçura.

Na Mitologia nórdica, era conhecida como a mais formosa entre as deusas, a primeira esposa de Odin, rainha do Aesir e deusas do céu. Deusa do clã do Ásynjur é uma deusa da união, do matrimônio, da fertilidade, do amor, da gerência da casa e das artes domésticas. Suas funções preliminares nas histórias mitológicas dos nórdicos são como a esposa e a mãe, mas estas não são somente suas funções. Tem o poder da profecia embora não diga o que conhece, e seja única, à exceção de Odin, a quem é permitido se sentar em seu elevado trono Hlidskjalf e olhar para fora sobre o universo. Participa também na Caça Selvagem (Asgardreid) junto com seu marido. As crianças de Frigga são Balder, Höðr e, a partir de uma fonte inglesa, Wecta; seus enteados são Hermóðr, Heimdall, Tyr, Vidar, Váli, e Skjoldr. Thor é seu irmão ou um enteado. O companheiro de Frigga é Eir, o médico dos deuses da cura. Os assistentes de Frigg são Hlín (a deusa da proteção), Gná (a deusa dos mensageiros), e Fulla (deusa da fertilidade). Não é claro se os companheiros e os assistentes de Frigga são os aspectos simplesmente diferentes da própria Frigga. De acordo com o poema Lokasenna Frigga é a filha de Fjorgyn (versão masculina da “terra,” cf. versão feminina da “mãe terra,” de Thor), sua mãe não é identificada nas histórias que sobreviveram.
Acreditava-se que era detentora de uma enorme sabedoria, conhecendo o destino dos homens, sem, no entanto, alguma vez o revelar.

É representada como uma mulher alta e majestosa vestida de penas de falcão e gavião, trazendo um molho de chaves no cinturão.

O seu nome tem várias representações (Frige, Frija, Fricka etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Freya.

Atributos: Na Escandinávia, a constelação conhecida como "Constelação de Órion" é denominada "Frigga Distaff" (Fuso de Frigga). Como a constelação está no equador celestial, vários intérpretes sugerem que as estrelas que giram no céu da noite podem ter sido associadas com a roda girando de Frigga. Em diversas passagens ela é representada fiando tecidos ou girando as nuvens.
O nome Frigga pode ser traduzido como "amor" ou "apaixonado" e traz inúmeras variações entre as muitas culturas européias do norte, tanto de local como de tempo. Por exemplo, Frea no Alemão Sulista, Frija ou Friia no Alto Alemão Arcaico, Friggja em Sueco, Frīg (genitivo Frīge) no Inglês Arcaico e Frika que apareceu nas óperas de Wagner. Também é sugerido por alguns autores que o "Frau Holle" da cultura folclórica alemã refere-se à deusa.

O salão de Frigga em Asgard é Fensalir, que significa "salões do pântano". Isto pode significar que as terras alagadiças ou pantanosas eram consideradas especialmente sagradas à deusa, mas tal afirmação não pode ser considerada definitiva. A deusa Saga, que foi descrita bebendo com Odin em copos dourados em seu salão de "assentos submersos" pode ser que represente Frigga com um nome diferente.


Associassões a essa deusa:

Deusa: do amor, fertilidade, magia, do casamento;

Cores: rosa, prata, verde;

Oferendas: mel, runas, flores, coisas relacionadas ao amor, respeito às mulheres, (apenas mulheres) que se imponham em pé de igualdade aos homens;

Que os deuses lhe abençoem hoje e sempre!


Raffi Souza