25 junho 2015

PORQUE ESQUECEMOS NOSSAS LEMBRANÇAS DE VIDAS PASSADAS?


Simples, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes, conforme capitulo V de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec. Frequentemente, a pessoa nasce no mesmo meio em que viveu no passado, estabelecendo relações com as mesmas pessoas, para reparar o mal que lhes foi feito. Se a pessoa lembrasse, por exemplo, de quem tem ódio, continuaria com este mesmo sentimento e acabaria não resgatando suas dividas karmicas e seu espírito não evoluiria. E então não serviria de nada a reencarnação, já que a grande jogada do mundo espiritual é fazer o espírito evoluir.
Tudo é feito para que a pessoa esqueça as experiências passadas, e assim não perca o aprendizado desta vida.
Apenas com a morte do corpo fisico é possível finalmente conhecer tudo a respeito de nossa existência. 

Retirado do Blog Andre Boneberg

24 junho 2015

Deuses do frio!


Pra começar vamos falar sobre os deuses do frio na Grécia, são duas deusas e dois Titãs! Mais em alguns dizem que é um deus e um Titã, irei falar sobre os 3 deuses que são Despina, Quione, e Bóreas! Começando por Bóreas!!


Bóreas para os Gregos, e Aquilo para os romanos, é filho de Eos (aurora) e Aestro (astros)
Bóreas, que significa vento do norte ou devorador, era na mitologia grega o deus do vento frio do norte que trazia o inverno. Bóreas era muito forte e tinha um violento caráter. Com frequência era representado como um idoso alado com cabelo e barbas longas vestindo uma túnica de nuvens. Para os romanos era o deus Aquilo. Os gregos achavam que seu lar estava em Tracia e descrevem uma terra ao norte chamada Hiperbórea que significa "para além de Bóreas". Nessa terra, as pessoas viviam em completa felicidade até idades extraordinariamente longas.
Bóreas, Zéfiro, Euro e Noto eram filhos de Astreo e de Eos. Bóreas se apaixonou por Oritía, uma princesa ateniense. Apesar de tentar conquistá-la, Oritía não deu-lhe atenção. Voltando ao seu temperamento violento, Bóreas a raptou enquanto ela dançava nas margens do rio. Bóreas levou-a numa nuvem de vento até a Tracia e teve com ela dois filhos: Zetes e Calais, e duas filhas, Quíone e Cleopatra. Desde então, os atenienses viam a Bóreas como um parente político. Quando Atenas foi ameaçada pelos persas, os atenienses clamaram por Bóreas que lançou ventos fortes fazendo afundar 400 barcos persas. Por isso, os atenienses construiram um altar dedicado a Boreas junto ao Rio Iliso.
A ninfa Pítis apreciava ver Pã tocando sua flauta apesar do seu aspecto grotesco. Sempre tocando a flauta de sete tubos em locais solitários, por não conseguir conquistar nenhuma moça, Pã sentou-se à beira de um rochedo. Pitis seguiu-o e quando dele se aproximou, Pã resolveu revelar seu amor. Ele não sabia que Pítis era amada por Bóreas, o terrível vento do norte, que naquele instante soprava com grande violência.
Quando viu sua amante perto do estranho deus, Bóreas foi acometido de um acesso furioso de ciúme. Não se contendo, soprou com tal impetuosidade que a ninfa Pitis caiu no precipício despedaçando-se sobre as pedras. Consternado, Pã transformou o corpo de Pitis em um pinheiro. Pítis significa em grego, pinheiro. A árvore foi consagrada a Pã, que passou a andar com a cabeça coroada de pinheiros e Bóreas perdeu para sempre seu grande amor.
O mito de Bóreas está relacionado aos temperamentos fortes. O temperamento forte pode ser um ponto positivo, como os dos grandes aventureiros, artistas, empreendedores, revolucionários que mudaram o mundo com suas excepcionais descobertas. Também pode ser um ponto negativo, como os dos boêmios, malandros, abusadores de drogas, jogadores e viciados em adrenalina. Quantas pessoas prejudicam a si mesmas e aos outros, quando tomam decisões ou atitudes devido ao seu temperamento e depois se arrependem por não terem refletido antes.
A tendência para agir impulsivamente e sem consideração com as consequências, pode se transformar num Transtorno de Personalidade Explosivo e Agressivo. Geralmente, quando uma pessoa chega ao transtorno, sente uma enorme incapacidade de manter qualquer tarefa ou situação que não lhe ofereça uma recompensa imediata. Com seu humor, instável e caprichoso, tende a exigir que suas vontades sejam imediatamente satisfeitas.
E por não conseguir manipular todas as pessoas usando de ameaças e ofensas, está sempre em conflito com os outros, especialmente quando seus atos são criticados. Suas explosões de ira e violência, a tornam incapaz de controlar os resultados inconsequentes, o que lhe retira oportunidades e pessoas de sua vida. Essa foi uma lição que Bóreas aprendeu de uma forma dolorosa.


Sobre Despina:
Despina (ou Despoina) é uma deusa, filha de Poseidon e Deméter. Tem um irmão gêmeo chamado Aaron, um equino.
Quando a filha Perséfone é raptada, Deméter passa a vagar pela Terra a procura da filha. Muitos deuses, nesse tempo, passam a cortejá-la, todos sem sucesso em suas tentativas. Porém, um deus não aceita a recusa e começa a persegui-la. Deméter se metamorfoseia em um cavalo para fugir do deus dos mares e se mistura à uma manada nessa tentativa. Poseidon, por ser o criador dos cavalos, consegue perceber aquela que não era originalmente uma égua e, sob a mesma forma animal, possui relações com Deméter.
A deusa, indignada com tal atitude, deixa o Olimpo. As terras deixam de ser férteis e a Fome passa a reinar, pois sua deusa antagônica deixara seu trabalho de lado. Após vários apelos de Zeus para que ela voltasse a reinar sobre as terras, que Deméter aceita.
Ela vai até o rio Ládon se banhar, devido ao fato do rio ser capaz de apagar mágoas e ressentimentos. Nesse momento, Deméter dá a luz a dois filhos, uma criança e um cavalo, chamados Despina e Árion (ou Aaron), respectivamente.
Despina foi abandonada pela mãe ao nascimento, sem receber sequer um nome, pois a deusa estava muito preocupada em achar sua filha perdida Perséfone, que havia sido raptada por Hades. A criança foi adotada por Anitos, titã cujo nome lhe escolheu. Perséfone é a filha amada, e Despina era temida por ser uma deusa das sombras relacionada a fenômenos invernais como as geadas. Era ela quem cuidava da natureza enquanto sua irmã estava no mundo dos mortos, destruindo assim o que a Perséfone e sua mãe tanto amavam: a primavera e as flores. Também odiava seu pai Poseidon, lagos congelados eram sinais de sua presença em represália ao seu pai. Exercia pleno poder sobre o domínio de seus pais, mas preferia destruir do que fortalecer. Era tão temida que era chamada apenas de "senhora".


Quione:
Quione é filha de Bóreas, o vento norte e Oreithyia, a quem ele sequestrou. Irmã de Cleópatra, Zetes e Calais
Ela era amada por Poseidon e teve um filho, Eumolpos, com medo da irá de seu pai ela jogou seu filho ao mar, mais Poseidon salvou e confiou aos cuidados de Benthesikyme (sua filha com Anfitrite)

O Eumolpidas a cargo dos mistérios de Elêusis alegou descendência dela, como a mãe de Eumolpos com Poseidon. Ela estava quase nunca representada na mitologia grega ou romana, seu nome para os romanos é Chione, o que seria uma forma de soletrar seu nome!

Raffi Souza

22 junho 2015

Sabbat Yule


Yule (Solstício de Inverno no Hemisfério Norte, 21 de Dezembro): associado à Lua Nova, é o dia mais curto do ano, e o ritual simboliza o nascimento do Deus Sol, que doravante ganhará a cada dia mais força; o deus recém-nascido é o novo ano que se inicia, promessa e luz, e o Sol nascente é saudado em ritual. No hemisfério Sul o Solstício de inverno ocorre a 21 de Junho.
Yule é um período de recolhimento, meditação, reflexão sobre o mundo e sua vida, em que nos conscientizamos sobre nossos hábitos, temos de nos conhecer melhor para saber onde podemos nos aprimorar. A árvore enfeitada que é símbolo de Yule nos lembra da Primavera futura, mas em parte representa a nós mesmos, e o ato de decora-la deve ser imbuído de lembranças, sentimentos e projetos para o futuro. No hemisfério Sul, ao invés de decorar pinheiros, pode-se usar laranjeiras, pois a laranja lembra o fruto solar.
Estamos quase chegando a mais um Solstício de Inverno, aqui no hemisfério Sul ele adentra no dia 21 de junho. Nesta data celebramos a noite mais longa do Ano e o renascimento do Deus Sol. 
Neste Sabath a Grande Deusa Mãe dá a luz a Criança da Promessa, fazendo a Roda do Ano girar novamente. O Deus renasce forte e renovado para trazer novas esperanças, novos inícios, trazer o renascimento da luz e a continuidade da vida. 
É deste sabath que o Natal Cristão, que no Hemisfério Norte é comemorado aproximadamente em 21 de dezembro, foi adaptado, inclusive em seus costumes, como colocar um pinheiro enfeitado dentro de casa. O pinheiro e o azevinho eram sagrados nesta época do ano aos pagãos, pois mesmo com o inverno permaneciam verdes e vigorosos, lembrando a todos a continuação da vida. 


O Yule representa um novo começo, podemos com ele, também renascer, deixar que nossa criança interior nos alegre, nos entusiasme a viver nossos sonhos.

O Sabbat de Yule corresponde ao Natal Cristão, pois representa o nascimento do Deus, aquele que trouxe a luz ao seu povo.
Correspondência de Yule 
Cores: vermelho, verde, dourado e branco. 
Nomes Alternativos: Solstício de Inverno, Winter Rite, MidWinter, Alban Arthan, Carr Gomm, Retorno do Sol, Dia de Fionn. 
Deuses: o Deus, como a Criançada Promessa, e a Deusa, como a Mãe. 
Ervas: azevinho, carvalho, visco, alecrim, urze, cedro, pinho, louro. 
Pedras: rubi, granada, olho-de-gato. 
Atividades: 
• Cantar com a família. 
• Decorar a árvore de Yule. 
• Pintar cones de pinheiro como símbolos das fadas e pendurar na árvore de Yule. 
• Tocar sinos para homenagear as fadas. 
• Colocar guirlandas na porta principal de casa. 
• Espalhar visco pela casa. 
• Colocar sementes de flores e alpiste do lado de fora para os pássaros. 
• Colher folhas verdes no dia de Yule e queimá-las em Imbolc para afastar o Inverno e invocar os poderes da Primavera. 
• Fazer uma boneca de milho. 
• Fazer uma Tora de Yule. 
Algumas pessoas costumar fazer bolos em forma de tronco de arvore.

Comidas e Bebidas Tradicionais: bolos de frutas, nozes, pães variados, vinho quente e frio, uvas e maçãs, melões.
Maneiras de comemorar:             
Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a metade escura do ano, para celebrar o fim da escuridão da Terra.Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era o mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera. É o momento de contar histórias, canta e dançar com a família, celebrando a vida e a união. 
O tema principal desse Sabbat é a Luz em todas as suas manifestações, seja o fogo da lareira, seja de uma fogueira, de velas, etc. A Luz nesse Sabbat torna-se um elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a Terra, para nossa vida, corações e mentes.

Espero que tenham gostado e bom Yule aos que giram pela roda sul! Que os deuses lhe abençoem!

Raffi souza