16 julho 2015

Obsessão e Obsessor

Obsessão é o ato de exercer influência do tipo negativa. Trata-se de um termo clássico e tradicional utilizado em meio à comunidade espiritualista que passa a ideia de que uma ou mais pessoas, lugares, objetos ou entidades, estão sofrendo influencia negativa de origem espiritual. A designação obsessão espiritual revela o caráter extrafísico do processo, portanto, de forma geral, trata-se de obsessão invisível e silenciosa, logo, com baixíssimo grau de percepção por parte do obsediado.
Existem inúmeros tipos de obsessões, contudo, neste material vamos tratar apenas as de ordem espiritual.
O assunto é denso, exige profundidade, atenção, maturidade e muito bom senso, porque está intimamente relacionado às questões mais profundas da alma humana. Digo isso porque a obsessão não acontece sem um obsessor. A obsessão é um sistema energético que funciona pela presença do obsessor e do obsediado. Não há um sem o outro.
E como decidi abordar o tema com foco apenas na obsessão do tipo espiritual, vamos estreitar a amplitude do assunto lembrando que para considerar a obsessão espiritual, antes precisamos considerar a existência do espírito ou o caráter imortal da alma.
É importante ficar claro que a obsessão espiritual se dá pela ação de influência de um espírito desencarnado sobre um ou mais espíritos encarnados.
Também podemos lembrar que existem diversos tipos de obsessão, como por exemplo, entre pessoas encarnadas, entre espíritos desencarnados, entre pessoas e espíritos. Neste caso estamos abordando unicamente a ação de seres desencarnados sobre os encarnados.
A IMORTALIDADE DA ALMA E DOS ASPECTOS DA PERSONALIDADE
Ao desencarnar, a alma guarda consigo todos os aspectos de sua personalidade, o lado positivo e o negativo. Quando a morte vem, a única coisa que se perde é o corpo físico, todavia o temperamento, a base moral e o universo de pensamentos e sentimentos ficam preservados. É aí que as obsessões começam, porque os mesmos defeitos e virtudes que a pessoa tinha quando vivia na matéria, agora ela manifestará no lado extrafísico da vida.
 ESCOLHAS E SINTONIAS
Quando a alma desencarna no processo da morte do corpo físico, é a sua constituição moral e sua personalidade que determinará os horizontes que seguirá. Em outras palavras, “a cada um será dado conforme suas obras”.
O que uma pessoa vive na vida material, no que concerne a forma como ela pensa e sente a vida e a sua capacidade de sentir mais ou menos amor, determinará o seu endereço na vida além-túmulo. Como a alma não morre, e ela é a matriz da sua existência, você não se livrará daquela tendência de se magoar, daquela visão pessimista, daquela mania de reclamação, daquela atitude crítica, somente porque “passou para o outro lado”.
Se você é uma pessoa legal aqui no lado da matéria, assim será do lado de lá!
Se você é chato, inconveniente e negativo aqui no lado da matéria, assim você será do lado de lá!
A morte não muda o que as pessoas são em essência!
A morte é uma transição necessária que acontece para que as pessoas possam reavaliar seus estágios de evolução e para que possam se reciclar quanto aos seus propósitos e necessidades.
Definitivamente, quanto mais você focar o sentido de uma vida física na busca por evolução espiritual e reforma íntima, mais chances você terá de não se tornar um obsessor no pós-morte!
 EU, UM OBSESSOR???
Esse é um caminho, infelizmente, muito comum!
O motivo é simples, você vive uma vida inteira sem propósito espiritual e sem focar na evolução da sua consciência e na realização da verdade da sua alma. A consequência é que a morte vem e você não estava preparado para ela. Isso implica em sentir muitos sentimentos negativos, como apegos, medos, tristezas, mágoas, ressentimentos e irritações. É aí que as obsessões mais simples, as quais são as mais ocorrentes na vida humana, surgem.
Você morreu, mas aquele ressentimento está mais vivo do que nunca. O seu corpo morreu, mas aquela tristeza está mais forte do que nunca. O seu corpo já virou resido no cemitério, mas aquele vício por cigarro, álcool ou por aquela alimentação desregrada ainda está muito forte.
O que você acha que acontece?
Você acha mesmo que somente porque você é um espírito desencarnado é que tudo será curado?
Ledo engano...
No lado de lá da existência, os vícios, incluindo os emocionais como reclamação, crítica, apego, ficam mais intensos, mais protuberantes, portanto mais incômodos.
E o mesmo desafio pessoal, que envolve dedicação, vontade, desapego e força, necessária para vencer as suas limitações, será igualmente necessário.
O lado espiritual da vida revelará totalmente o que você é em essência!
O lado espiritual da vida mostrará a face escura e a face clara da sua alma! O lado que estiver mais nutrido vencerá!
Não existe um Deus que castiga, pois céu e inferno são estados de consciência que sintonizam a pessoa em ambientes bons ou ruins. O céu e o inferno são aglomerados de coisas, pessoas, energias de mesmo padrão, portanto você terá o seu magnetismo pessoal como o GPS que lhe guiará para o seu ambiente perfeitamente adaptado para  o que você é em essência e verdade.
Você se tornará um obsessor de pessoas encarnadas se não souber se livrar a tempo das inferioridades mundanas que lhe mantem em estado de apego e dependência, seja no nível e tipo que forem.
 O INÍCIO DE UMA OBSESSÃO
Cada ser escolhe como quer evoluir. Evoluir pela dor ou pelo amor será sempre a escolha oferecida a cada alma, contudo, evoluir não é uma escolha, é uma lei natural, a qual você não pode se desligar.
Você tem a oportunidade de após a morte do seu corpo físico, seguir no caminho da consciência e da continuidade da sua evolução, mesmo que isso exija dedicação, empenho e muito trabalho. Sempre há uma mão estendida do lado espiritual, proporcionando ajuda no sentido da elevação moral daquele que acaba de desencarnar. Todavia, ceder aos impulsos da carne e obedecer a um chamado da alma não é tarefa simples, em especial para aquele que se intoxicou profundamente no período de uma vida, com ilusões mundanas, materialismo excessivo e paixões animalizadas.
É nesse momento que a evolução pelo caminho da dor pode começar. Se o espírito recém-desencarnado não se dedicar ao aprimoramento de sua alma, cederá aos impulsos ainda remanescentes de uma alma contaminada pelo estilo de vida material sem valores espirituais.
Como saciar os desejos de uma alma doente e dependente de elementos de uma vida material?
Somente com elementos do mundo material...
Dessa forma, o espírito apegado ao modo de vida na Terra, ignora o chamado que levará ao o seu aperfeiçoamento para ser magnetizado aos elementos que provocaram a ilusão da saciedade.
Com esta escolha, o espírito passará a seguir o caminho da vampirização energética ou simplesmente obsessão espiritual (os dois termos significam a mesma coisa). De forma magnética será atraído para pessoas encarnadas que estejam mergulhadas nas sensações em que ele é viciado, passando a participar ativamente da aura de acontecimentos, idas e vindas dessas pessoas.
Seu objetivo não é fazer mal a ninguém, apenas alimentar suas sensações de carência com os fluidos energéticos das práticas realizadas na Terra por um ou mais encarnados.
A obsessão acontece no sentido de sugar os fluidos corpóreos extrafísico exalados pelos ambientes e pessoas que produzem as sensações as quais o obsessor necessita.
 ELEMENTOS DE DEPENDÊNCIA
Tudo o que promove o aumento do amor e da elevação da alma ajuda na construção da proteção espiritual, da saúde em todos os níveis e da ascensão da alma humana. Todavia, tudo aquilo que gera vício e provoca sentimentos animalizados ou desequilibrados, gera a escravização.
Se você é uma pessoa cheia de rancor, poderá viciar-se em situações de mágoa e quando desencarnar, ficar presa às situações similares;
Se você é uma pessoa controladora e autoritária na sua família, quando desencarnar, tende a ficar preso as situações similares;
Se você é descompromissado, não tem vontade de crescer, não tem ambição para vencer o comodismo, quando desencarnar, tende a ficar preso em situações similares;
Se você só reclama da vida e fica se lamentando o tempo todo, quando desencarnar, tende a ficar preso a situações similares;
Emoções negativas são viciantes, estudos científicos já comprovam essa afirmação, portanto, são as maiores responsáveis por dar origem a condição de obsessor espiritual
 90% DAS OBSESSÕES NÃO SÃO FEITAS POR ESPÍRITOS MALÍGNOS
Você não precisa ser uma pessoa maldosa para se tornar um obsessor espiritual, basta que você se deixe levar pelas emoções negativas, que feche as portas para a necessidade de evolução e que mergulhe nos erros da invigilância espiritual, para que você se torne um candidato a obsessor. É simples assim!
 90% DOS OBSESSORES PROCURAM AMIGOS E FAMILIARES
Da mesma forma que vivemos no mundo material em grupos sintonizados por afinidades, quando desencarnamos e não aprendemos a domar as emoções viciantes, voltamos a procurá-los. Desta forma, as obsessões tem a maior tendência de acontecer com parentes e amigos.
Notadamente, os obsessores procuram os seus semelhantes!
 AS CONSEQUÊNCIAS
É importante evidenciar que o elemento de ligação entre o obsessor e o obsediado é um conjunto de emoções e sentimentos. Em outras palavras, o obsessor reconhece no obsediado uma ponte para que ele volte a experimentar os fluidos de determinadas sensações, portanto não existem vítimas, somente consequências de ações.
Mesmo assim, é necessário explicar alguns dos tipos mais clássicos de consequências envolvidas no processo de obsessão.
Basicamente o obsessor se alimenta de uma ou mais sensações específicas que são geradas na associação do corpo mental e emocional do obsediado. E para que essas sensações sejam produzidas pelo obsediado, o obsessor irá constantemente estimular seu alvo a tais ações. Com essa corrida sem fim, o obsediado passa a ser manipulado não somente pelos seus próprios vícios, mas também pela ações de entidades externas.
Por meio dessa influenciação, o obsediado aumenta o seu nível de dependência e de desequilíbrio. Também pode começar a sentir outros anseios, dores, emoções e traços de temperamento do seu obsessor, o que provocará inúmeras sensações inconvenientes.
Como o processo de obsessão acontece por conta da sintonia de sensações, é dificilmente percebida por pessoas distantes da vida espiritual e porque não manifestam características muito diferentes daquelas que retratam a sua personalidade. E outras palavras, as consequências negativas das obsessões dão a impressão de ser fruto apenas de um desajuste meramente pessoal. E com isso a percepção dos reais fatos se torna impossível para pessoas materialistas (neste conceito não me refiro ao dinheiro, mas apenas as pessoas que não estão abertas para enxergar, sentir e acreditar no lado espiritual da vida).
 TIPOS DE OBSESSÕES ESPIRITUAIS
O tipo mais ocorrente de obsessão espiritual é o que relatei anteriormente, contudo não é o único. Existem outros padrões de obsessões bem mais complexas e arquitetadas. Vamos citar aquelas as quais considero as mais relevantes.
OBSESSÕES DE INIMIGOS ESPIRITUAIS
Quando um conflito surge entre duas pessoas, as consequência dessas desavenças podem atravessar os séculos. Quando as pessoas envolvidas estão em dimensões diferentes, ou seja, uma está no plano físico e outra no plano espiritual, uma obsessão espiritual pode surgir.
Os laços negativos que foram criados por conta dos conflitos criam sintonia entre os dois seres. Depois disso, o indivíduo desencarnado toma proveito da sua invisibilidade para fazer valer sua influenciação negativa no sentido de promover sua vingança, seu ataque ou qualquer que seja a sua ação perniciosa. Casos assim acontecem com muita frequência e precisam de muita dedicação por parte principalmente do obsediado para que o processo se encerre. Além disso, a oração de familiares e amigos pode também oferecer vibrações positivas que favorecem a transmutação do carma. É importante entender que os conflitos podem ter origem em uma ou mais existências (vidas passadas).
Nesses casos, o obsediado dificilmente conseguirá tratar a obsessão se não procurar ajuda especializada, bem como, mergulhar profundamente no seu caminho de reforma íntima.
SISTEMAS ENERGÉTICOS DE VICIAÇÃO
Os submundos espirituais são regiões extrafísicas envolvidas por vibrações negativas, de baixo calão, estruturadas de material astral sombrio, proveniente das imperfeições da alma humana. Nesses ambientes conhecidos genericamente por umbral (região onde existe grande perturbação e sofrimento) ou inferno (do latim: profundezas, mundo inferior) muitos espíritos especializados na obsessão coletiva, desenvolveram sistemas complexos para garantir a exploração em escala maior dos fluidos vitais humanos carregados de sensações e sentimentos que alimentam os seus vícios. Esses sistemas contam com o trabalho de escravos espirituais que atuam na crosta da Terra exercendo influencias em encarnados para que o processo de obsessão organizada siga acontecendo. Esses sistemas são especializados por áreas de interesse, como por exemplo: escolas e universidades, grupos religiosos, bares e prostíbulos, festas e eventos, grupos políticos, entre outros.
Quando uma ou mais pessoas no ambiente extrafísico da Terra desenvolve ações, atitudes ou movimentos que indiquem uma possibilidade de abalar a ação desse sistema organizado por espíritos especialistas (os quais normalmente lideram falanges de muitos espíritos viciados ou enveredados para o mal) poderão sofrer retaliação.
Esses casos são graves, a considerar que essas organizações são monitoradas a distância pelos técnicos espirituais a serviço do bem maior, os únicos capazes de proceder com os recursos corretos, com as estratégias perfeitas para o desmantelamento de suas atividades.
Quando uma pessoa por imperícia, distração ou inocência, comete ações impensadas contra essas organizações (quase sempre sem perceber), pode sofrer graves consequências. Especialmente se essas ações infringirem leis naturais, então os agentes do bem maior nada poderão fazer para atenuar as consequências. Nestes casos, a pessoa pode ter a sua vida literalmente virada de pernas para o ar!
Se um pessoa desavisada agir de forma que provoque alterações nos sistemas desses seres das sombras, todavia não estiver agindo contra nenhuma lei da justiça divina, ela será amparada pelos seres de luz responsáveis pela tarefa.
RETALIAÇÃO DE OBSESSORES DE TERCEIROS
É comum uma pessoa que esteja ajudando alguém na sua reforma íntima sofrer a retaliação do espírito obsessor relacionado a ela.
Imagine que você esteja ajudando alguém a se livrar de um vício ou a curar aspectos da personalidade inferior de alguém que esteja sobre influencia espiritual de uma entidade qualquer. Pela mudança no padrão energético da pessoa que está buscando ajuda, ela passará a ser considerada pelo obsessor como a responsável pela perda de seu “escravo”, logo, pode começar a sofrer ataques espirituais da entidade perturbada.
Uma vez que o trabalho de ajuda seja feito dentro de um âmbito de respeito, não julgamento e amor, não haverá desequilíbrio nas leis de justiça divina, portanto a pessoa será amparada por seres de luz empenhados na tarefa. Da mesma forma, se a pessoa que oferece ajuda conduzir práticas que alterem o equilíbrio da justiça divina, certamente receberão o impacto das ações incorretas.
OBSESSÃO POR ENCOMENDA
Você pode ter sido alvo de alguém que encomendou um “trabalho” para lhe prejudicar por inúmeros motivos que o egoísmo humano pode criar. Exemplo: Inveja, cobiça, vingança, entre outros. Neste caso, a pessoa interessada no mal de alguém encarnado, encomenda o serviço para algum feiticeiro que cobra um valor pelo serviço. Este feiticeiro trabalha em consórcio com espíritos malignos especializados, os quais avaliam detalhadamente as falhas morais e os pontos fracos do alvo, para o planejamento das ações obsessivas.
Neste caso, a consequência dos atos ou carma fica acumulado na energia tanto de que solicita o trabalho, quanto de quem o intermedia (o feiticeiro e os espíritos associados).  Mesmo assim, a ação do trabalho poderá facilmente atingir o alvo se este sucumbir as falhas morais que dão vida aos efeitos da ação obsessiva. Da mesma forma, a conduta moral elevada, a associação com praticas de elevação moral e o serviço altruísta amoroso pode construir os diques de contenção necessários para impedir que tais influências sejam recebidas.
No caso das encomendas, poderão ser utilizados espíritos escravos ou soldados dos reinos inferiores, os quais muitas vezes podem se revezar no processo de obsessão negativa. Utilizam-se de vibrações perniciosas através de técnicas de implantação mental de pensamentos que dão origem a emoções, que por sua vez podem produzir as consequências desejadas pelos seres das sombras.
OBSESSÃO POR IMPLANTES EXTRAFÍSICOS
A vida física é uma cópia grosseira meramente aproximada da vida espiritual. Da mesma forma que as tecnologias estão avançando no mundo físico e afetando a vida de todas as pessoas, nas atmosferas espirituais elas também estão presentes.
Para organizar um sistema de obsessão espiritual mais efetivo e eficiente, os espíritos especialistas das sombra criaram um complexo sistema de obsessão por dispositivos tecnológicos, os quais substituem a necessidade da presença constante dos espíritos escravos ou dos soldados das sombras no ambiente das obsessões.
Os implantes são pequenos dispositivos implantados nos corpos espirituais dos encarnados que pulsam vibrações específicas para o objetivo de cada obsessão.
Por se tratar de uma tecnologia espiritual avançada, esses dispositivos só podem ser removidos com a cooperação trabalhadores a serviço do bem maior encarnados e desencarnados.
Nessas tarefas de remoção de implantes, são necessários trabalhadores habilidosos na manipulação de energias vitais de cura, associadas às vibrações e a perícia dos técnicos do plano espiritual, espíritos guardiões e especialistas na manipulação das energias de plantas e minerais, como os conhecidos pais velhos.
A remoção de um implante extrafísico por meio de um médium ou terapeuta holístico despreparado pode gerar graves consequências ao implantado.
TIPOS DE OBSESSORES
SIMPLES
Aquele parente ou amigo que está preso ao plano físico simplesmente pela sintonia de apego as emoções e sentimentos mundanos. Por essa causa, acaba se tornando um obsessor, muitas vezes sem ter consciência do caráter pernicioso de sua ação.
ESCRAVIZADO
Após atingir um nível de profunda dependência e apego aos desejos mundanos, esses seres são escravizados por entidades especializadas, que os utilizam oferecendo permutas e os mantendo como trabalhadores para os mais diversos tipos de ação.
QUIUMBAS
São os bagunceiros e vândalos espirituais. Não se prendem a nada e não tem nenhuma intenção elevada, não tem ambição de nada, apenas bagunçar. Normalmente andam em grupos contendo mais do que três quiumbas. Podem facilmente afetar um ambiente o tornado um campo de discussões e desentendimentos.
SOLDADO DAS SOMBRAS
É uma classe de espíritos realmente conscientes do mal, arredios, revoltados e contrariados. Eles sabem o que estão fazendo, estão conscientes de seus papeis e consequências. São empregados nos mais diversos tipos de trabalhos sempre orientados por espíritos especializados.

ESPECIALISTAS
Apenas para não aprofundar propositalmente nesta classificação, pode-se dizer que são diversas classes de espíritos especialistas. Contudo, vale lembrar que são peritos nas artes de manipulação de fluidos vitais, na influenciação por meio da hipnose e na disciplina mental. Em outras palavras, são especialistas no domínio dos elementos. Não costumam aparecer, de forma alguma se deixam mostrar, bem como não trabalham em causas pequenas. Estão empenhados em atuar em ações coletivas ou em pessoas importantes no mundo, cujo suas ações reflitam consequências em muitas pessoas. Se você não é um político muito influente, se você não tem um trabalho de grande expressão, se você não é um líder espiritual, não se preocupe, pois você jamais será alvo de um especialista das sombras.

14 julho 2015

O deus da paz: Frey


SURGIMENTO
Frey era filho de Nerthus e Njord, era irmão gêmeo de Freyja e marido de Gerda, Ele também era o regente de Alfheim, o reino dos elfos claros responsáveis pelo crescimento e florescimento da vegetação. Era também deus da fertilidade e da abundância e da paz, era conhecido como "O Senhor".
Em alguns lugares o mito de Frey aparece como uma consorte de Freyja ( Consorte seria pessoa que compartilha sorte, direitos, titulos, poder de outra) e herda da mãe Nerthus (a Terra Ancestral) os seus atributos e características.
Um dos símbolos de Frey é o navio Skidbladnir, feito pelos anões, aqueles mesmos que fizeram os presentes para Loki dar aos Aesir. Um dos atributos deste navio era a capacidade de atingir sozinho o destino desejado por seu senhor, outro era o fato de que mesmo sendo um enorme navio, capaz de abrigar todos os Aesir a bordo, ele poderia ser dobrado e diminuído a ponto de caber no bolso de seu senhor.
Outro artefato mágico portado por Frey era uma incrível espada flamejante que somente com o comando da voz ela poderia desferir golpes contra o adversário, e era a única arma capaz de evitar o ataque do gigante Surt. Curiosamente, Frey abre mão de sua espada e seu cavalo, para se casar com sua esposa Gerd. Não se sabe se a espada foi para ela ou para o pai da noiva, fato é que Surt irá utiliza-la no Ragnarök e com isso Frey luta utilizando chifres de alce.
 FIGURA MITOLÓGICA E CULTO
Frey era um deus benéfico para a natureza e também para a humanidade, sendo invocado para trazer um tempo bom, calor, fertilidade, prosperidade e paz. Seu culto sobrevive à cristianização e ele vem a ser chamado de Veraldar God "deus do mundo". Frey era conhecido dos dinamarqueses como Frodhi, enquanto para os saxões ele era reverenciado como Ing ou Yngvi.
E na Suécia existia um templo chamado de Uppsala, onde O Senhor era reverenciado no solstício de inverno com um festival nomeado de Fröbolt, onde ocorriam sacrifícios ainda nos tempos dos vikings e existem relatos até mesmo de sacrifício humano. O culto a Frey tinha como objetivo incentivar a fertilidade dos campos e a reprodução dos animais, trazendo prosperidade.
REPRESENTAÇÃO
Frey era representado nu, sentado com um enorme falo ereto, e um chapéu pontudo (todos os símbolos fálicos fazendo referencia a sua principal característica que era a de fertilidade). Também foi representado como um homem forte e ágil, com barba e cabelos ruivos, de olhos verdes, vestindo uma túnica e calça branca, bostas e cinto de couro preto e várias pulseiras de prata nos braços.
Freyr achava-se sentado sobre Hlidskialf, o trono mágico de Odin, de onde podia avistar todo o universo. Aproveitando a ausência do mais poderoso dos deuses, ele contemplava dali, a vastidão dos nove mundos, desde as profundezas de Niflheim até os confins gelados de Jotunheim, a terra dos gigantes. Ali, deteve seu olhar durante um longo tempo, até que a certa altura avistou uma linda jovem com sua longa cabeleira dourada a esvoaçar sob o vento gélido que descia das montanhas encapuzadas pela neve.
- Justos céus! - exclamou ele, maravilhado. - Quem é esta beldade?
Freyr ficou possuído por um desejo incontrolável pela bela criatura e, desde então, perdeu o sossego a ponto de não conseguir mais dormir.
- O que está havendo, que anda tão abatido? - disse-lhe um dia Skirnir, seu fiel servidor. - Faz dias que não come e mal bebe o seu hidromel! Anda o dia inteiro de um lado a outro, sinal de que está às voltas com um grande problema.
- E, realmente, estou!... - disse Freyr, feliz por encontrar alguém para desabafar. - Ah, Skirnir, desde que pus os olhos no longínquo reino dos gigantes e vi lá uma bela jovem a passear pelos campos gelados, perdi o sossego! E o pior de tudo é que não sei quem ela é nem o que hei de fazer para conquistá-la...
Skirnir ficou observando o estado lamentável em que seu senhor se encontrava, e, pelo tom pálido de suas faces, pôde comprovar que, realmente, ele estava perdidamente apaixonado.
- Skirnir, preciso de um grande favor seu! - disse Freyr, em desespero.
O criado sentiu que estava prestes a arrumar uma bela encrenca.
- Quero que vá até Jotunheim e descubra quem é aquela adorável jovem!
Skirnir ficou mais pálido do que o próprio deus. Afinal, ter que enfrentar uma viagem por terras inóspitas e fazer frente ao provável ataque de uma legião de gigantes não era uma perspectiva nada agradável.
Freyr, percebendo o receio que se desenhava no rosto do servidor, fez-lhe, então, uma oferta intempestiva:
- Emprestarei a você, fiel Skirnir, o meu maior bem: a minha valiosa espada!
"A espada mágica de Freyr...!", pensou o servo, sem poder acreditar. Num instante, os seus receios evaporaram.
- Está bem, eu irei! - disse ele, quase eufórico.
Freyr, no entanto, sentia que acabara de cometer uma terrível imprudência. "Separar-se de sua espada mágica?", dizia num tom de censura uma voz dentro de si. Ele nunca fizera isto antes, e aquela mesma voz interior parecia lhe dizer que, se o fizesse, nunca mais tornaria a vê-la. Mas, afinal, o seu desejo pela jovem venceu a sua reticência e ele autorizou a partida de seu criado.
- Vá em frente e me traga de qualquer jeito a jovem!
- Deixa comigo! - disse Skirnir, que já se sentia feliz por poder dar início àquela que, sem dúvida, seria a maior de suas aventuras.
Skirnir partiu para sua longa viagem, sentindo-se orgulhoso como um deus. Durante longos dias e noites, cavalgou pelas vastidões dos nove mundos, escutando com infinito deleite a espada retinir de encontro ao estribo, até que a paisagem começou a se tornar verdadeiramente gélida e sombria. Sobre a sua cabeça, massas imensas de nuvens escuras e carrancudas faziam cair alternadamente torrentes de uma chuva gelada ou de uma neve pesada como chumaços compactos de algodão. Com o capuz puxado até o nariz e o vermelho manto enrolado duas vezes sobre si, Skirnir substituiu a cavalgada ágil de seu cavalo por um trote cauteloso ao se aproximar da temível morada dos gigantes.
Após fazer algumas investigações, descobriu que a jovem se chamava Gerda e que morava no castelo de seu pai Gymir. Skirnir dirigiu para lá o seu cavalo, sem nunca, entretanto, descuidar da cautela. Tão logo foi se aproximando, descobriu que motivos para tanto realmente não faltavam, pois o castelo onde a jovem morava estava cercado por um muro feito de labaredas gigantescas.
"E esta, agora...!", pensou Skirnir, puxando as rédeas do cavalo, que escarvava impacientemente a neve, disposto a se arremessar de qualquer jeito sobre o terrível anel de chamas.
- É isto mesmo o que você quer? - disse Skirnir, colando a boca à orelha do cavalo.
O animal, como se tivesse entendido perfeitamente as palavras do cavaleiro, confirmou duas vezes com a cabeça, fazendo com que a neve acumulada em suas crinas se desprendesse numa pequena chuva alva. Logo em seguida fez uma meia volta e retornou num ágil galope. Skirnir afrouxou as rédeas o mais que pôde e agarrado ao pescoço do animal atravessaram destemidamente as labaredas. Mas, graças ao galope velocíssimo, ambos chegaram praticamente incólumes do outro lado, apenas com alguns ligeiros chamuscos na crina do cavalo e no manto de Skirnir, tendo agora à sua frente às torres do castelo de Gymir.
Entretanto, sequer tiveram tempo de se recuperar do primeiro desafio, quando viram surgir em sua direção enormes cães cinzentos, que mais se assemelhavam a gigantescos lobos; suas goelas escancaradas ladravam de maneira ensurdecedora.
A matilha cercou o cavalo de Skirnir e foi, então, que o jovem aventureiro pôde conhecer pela primeira vez as virtudes da espada mágica, pois bastou quede desse o grito de ataque para que ela, sozinha, saltasse da sua bainha prateada e fosse esgrimir contra os ferozes cães. Num instante, estavam todos os animais caídos sob a neve, com seus ventres abertos e palpitantes a fumegar sob o vento gélido da manhã.
É claro que esta algazarra toda acabou por despertar a atenção de Gerda, a filha de Gymir. Correndo até a janela de seu quarto, ela avistou aquele cavaleiro montado no centro de um círculo de cães mortos, cujo sangue tingia o tapete branco da neve.
- O que quer aqui, forasteiro? - disse ela, alarmada. - Fale ou um exército inteiro desabará sobre você!
Um silêncio cortado apenas pelo vento assobiante, que passava por entre os galhos secos das árvores despidas, tornou a situação ainda mais desconfortável.
- O que está esperando? - gritou ela, lá de cima. - Diga, logo, da parte de quem você vem ou desapareça de uma vez!
Skirnir viu apenas a cabeça dourada dela mexer-se lá no alto, por entre os flocos de neve que caíam. Sua voz chegou apenas um pouco depois, entrecortada pelo vento. Mas, ainda assim, ele pôde compreender o sentido de suas palavras.
- Freyr, o nobre deus, deseja lhe fazer um pedido! - gritou Skirnir.
A donzela esteve algum tempo indecisa, mas, finalmente, deu ordem para que abrissem os portões do castelo.
Skirnir adentrou os imensos corredores do palácio de Gymir. Apesar de verdadeiras fogueiras estarem acesas noite e dia nas diversas lareiras do salão principal, observou que, ainda assim, diversas estalactites pendiam, ameaçadoramente, do teto, como transparentes espadas de gelo. Depois de subir os degraus de uma escada que parecia nunca mais acabar, Skirnir viu-se diante da porta do quarto.
- Entre, mensageiro - disse uma voz delicada, muito diferente daquela que escutara aos berros sob o chicote do vento.
Skirnir adentrou a grande peça. Gerda, apesar de estar vestida num elegante manto de peles, parecia, no entanto, tê-lo feito um pouco às pressas, pois uma das pontas da gola estava torcida para dentro. Seus cabelos dourados, verdadeiramente belos e impressionantes, também pareciam algo despenteados e tinham grudados em si alguns flocos ainda endurecidos de neve.
- Por favor, esteja à vontade e diga, logo, que recado traz de seu senhor - disse Gerda, dando as costas a Skirnir e indo se sentar um tanto afastada, num assento comprido e forrada de peles escuras.
- Serei breve, princesa - disse Skirnir, entrando logo no assunto. - Meu senhor quer tê-la como esposa e pede que considere esta possibilidade.
A princesa arregalou seus olhos azuis e deixou escapar um pedaço de voz sem qualquer nexo, senão o de que traduzia o seu espanto.
- Casar-se comigo! - indagou, com um sorriso de estupor. - Meu bom criado, não sei se está ao par do fato de que seu senhor matou meu irmão em uma rixa, há muitos anos.
Skirnir foi pego de surpresa. Um ligeiro tremor sacudiu as suas pestanas, mas ele estava tão distante da princesa que ela, certamente, não deve tê-lo percebido.
- Minha senhora - disse ele, outra vez, completamente seguro de si. - Meu senhor, certamente, há de lamentar esta infausta coincidência, mas observe o fato de que ele jamais o teria feito se, naquela época, já a conhecesse.
A princesa baixou ligeiramente os olhos, como se o argumento a tivesse desarmado. Skirnir sorriu interiormente do seu primeiro triunfo.
Gerda, por sua vez, sentindo que subterfúgios não dariam resultado, resolveu ser franca e direta, à boa e velha maneira dos gigantes:
- Meu amigo, sirva-se de uma taça de hidromel, que aí está a seu lado, pois a viagem deve ter sido muito cansativa.
Mas, antes que Skirnir pudesse fazer o que ela sugeriu, Gerda arrematou:
- Depois que tiver saciado sua sede, pode retornar ao seu senhor e lhe comunicar a minha negativa.
Skirnir, pego outra vez de surpresa - pois não esperava um enfrentamento tão cedo, - ergueu-se com seus pertences e se dirigiu até a princesa, num passo respeitoso, porém decidido.
- Vem apresentar-me suas despedidas, sem sequer provar da bebida? -disse ela, como que adivinhando que ele tentaria outro expediente.
- Não, adorável princesa, venho mostrar-lhe, apenas, os presentes que meu amo lhe manda.
Sem esperar por outra recusa, Skirnir estendeu à princesa as riquezas, que fariam a inveja de qualquer outra no mundo: seis maçãs escarlates, colhidas dos perfumados jardins de Idun, a deusa da juventude, brilharam diante dos olhos azuis de Gerda. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Skirnir estendeu-lhe lambem Draupnir, o anel mágico de Odin.
Gerda, apesar de realmente impressionada com os presentes, ainda assim, teve firmeza bastante para recusar, categoricamente, qualquer compromisso.
- São belos presentes, admito, mas minha resposta é não. Por favor, não insista com este assunto, não me obrigue a despedi-lo com palavras que fugiriam à cortesia que devo a um visitante.
Skirnir, perdendo de vez a paciência, resolveu mudar de tática e adotar outra bem mais agressiva.
- Minha senhora - disse o mensageiro, com o semblante carregado -, a sua impertinência e teimosia obrigam-me a empregar outro expediente.
Skirnir sacou sua espada lentamente e o ruído rascante do metal a deslizar pela bainha de prata ecoou pelas paredes do aposento. Depois, mostrou-a à princesa, com um ar bem diferente do anterior.
- Está vendo esta espada, jovem dama? - disse o mensageiro. - Ela pertence a meu senhor Freyr e não está acostumada a recusas ou desfeitas. Já cortou, posso lhe assegurar a cabeça de mais de um gigante atrevido.
- Ótimo! - disse a princesa, sem se intimidar. - Esperemos a chegada de meu pai e de seus exércitos para que teste, novamente, o gume de sua espada!
Skirnir, mandando às favas o resto de fidalguia, decidiu fazer uso, então, de seu último argumento - o qual, na verdade, não passava de uma ameaça. Das profundezas de seu manto retirou uma varinha mágica, que Odin lhe dera, repleta de maldições inscritas em caracteres rúnicos.
- Seu eu fizer uso desta varinha, arrogante princesa, seu futuro será tão negro quanto é branca a neve que recobre todos os campos deste país amaldiçoado! - disse Skirnir, avançando para Gerda, que, pela primeira vez, sentiu o medo agitar suas entranhas. - A luxúria percorrerá cada membro de seu corpo, mas homem algum desejará se aproximar de você. Seu fim será a mais negra solidão! A fome corroerá os seus ossos, mas todo alimento que puser na boca, terá o gosto da água do mar. E, de desgraça em desgraça, chegará a se transformar na mais repulsiva das feiticeiras, expulsa até mesmo das regiões sombrias de Hei!
Gerda, intimidada, resolveu, finalmente, ceder à proposta de Freyr.
- Está bem, perverso mensageiro... - disse ela, erguendo os olhos num resto de dignidade. - Diga a seu senhor que me aguarde daqui a nove noites no bosque de Barri.
- Estou feliz ao ver que a razão retorna ao seu convívio, amável princesa - disse Skirnir, sem uma única nota de ironia na voz.
Skirnir despediu-se e já retornava, quando cruzou com uma patrulha adiantada dos gigantes guerreiros de Gymir, que retornavam um pouco à frente do rei. Sem indagar nada, eles foram logo sacando suas espadas e investindo contra o servo de Freyr, o qual ordenou de imediato à sua arma que desse combate aos agressores. A espada cumpriu mais uma vez, brilhantemente, o seu papel. Infelizmente, uma funesta surpresa aguardava o pobre Skirnir, pois, mesmo após terminada a breve escaramuça - na qual pereceram todos os gigantes -, a espada não retornou para a sua bainha. Skirnir, lançando o cavalo em todas as direções chamou por ela durante o resto do dia, porém sem sucesso: a espada de Freyr havia desaparecido para sempre!
- Justos céus! - exclamou o mensageiro. - E, agora, o que será de mim, quando chegar ao palácio de meu senhor sem sua espada?
Durante todo o longo trajeto de retorno, ele teve um peso indescritível na alma. Quem sabe a espada, cansada de defender alguém que não o seu legítimo dono, resolvera fugir em busca de Freyr, pensava Skirnir, com um fiapo de esperança. Mas quando finalmente chegou em casa para dar as boas novas do noivado, teve a desagradável surpresa de não a encontrar com seu antigo dono.
Felizmente, o mensageiro não levara em conta também o fato de que a alegria que levava era muito superior à tristeza que tinha a esconder, de modo que a reprimenda que teve de escutar de seu amo não foi, afinal, nem a décima parte do que esperava. Freyr preferiu deter-se na condição imposta por Gerda, que lhe parecia mais amarga que qualquer outro infortúnio.
- Uma noite já é bem longa; duas mais longas ainda. Mas, como poderei suportar nove infinitas noites?
O tempo passou, afinal, e, no dia aprazado, lá estava a bela Gerda a esperar por ele, no campo repleto de trigo, com seus cabelos dourados a se confundir com os delgados talos dos cereais. "Embora, hoje, não haja o vento a esvoaçar seu cabelo, mesmo assim, ouso dizer que está ainda mais bela e delicada do que naquele primeiro dia em que a avistei!", pensou Freyr, ao se aproximar, apaixonadamente, da jovem.
Freyr e Gerda foram muito felizes, embora, em algumas noites, ele tivesse sonhos magníficos com sua poderosa espada, que o tornara um dia invencível. Quando acordava, porém, suas mãos tocavam a pele macia da esposa a dormir, calmamente, ao seu lado. Então, Freyr sentia seu coração povoar-se de um misto de tristeza e alegria.


SÍMBOLOS: Sol, luz, calor, espada, elmo, barco, chifres, pulseiras, carruagem, sino, elfos, colina, câmara subterrânea, emblemas de javali, símbolos fálicos, adornos de chifres.
RUNAS ASSOCIADAS: Fehu, Raidho, Gebo, Jero, Sowilo, Ingwaz, Ac.
Oferendas: grãos, imagem do deus, espadas, paz (sempre ter paz dentro de si, e trazer paz aos locais).
Vela: branca, amarela.
Deus: da paz, da fertilidade, da alegria, dos elfos.
Que os deuses lhe abençoem!

Raffi Souza

13 julho 2015

A vida pós a morte




Para os Nórdicos o pós-vida, ou vida pós-morte era da seguinte forma:
Morte no Paganismo Nórdico
Morte nos tempos antigos dos nórdicos era associada com variáveis costumes e crenças. Não há só maneiras diferentes de realizar um funeral viking, mas também há várias noções de alma e para onde vão os mortos em sua pós-vida, como Valhalla, Fólkvangr, Hel e Helgafjell.
A alma.
Há pelo menos duas interpretações correntes conhecidas de alma pelos contos das antigas crenças nórdicas. O ultimo suspiro que uma pessoa dá era entendido como a evaporação do princípio da vida em uma fonte de vida que era primitiva e comum, e que estava no mundo dos deuses, natureza e no universo. Há também uma “alma livre” ou “alma onírica” que poderia somente deixar o corpo durante momentos de inconsciência, êxtase, transe e sono. A alma consciente compreendia tanto as emoções quanto a vontade e estava localizada no corpo e só podia ser liberada quando o corpo era destruído através de decomposição ou imolação. Quando o corpo jazia, a alma consciente poderia começar sua jornada para o reino dos mortos, possivelmente usando a alma livre como intermediária.


Funeral.

Os objetos funerários tinham o mesmo tratamento que o corpo, para poder acompanhar a pessoa morta em sua pós-vida. Se uma pessoa era imolada, então seus pertences funerários deveriam ser também, e se o falecido fosse enterrado, seus objetos seriam enterrados com ele também. O local de enterro de usual para um Thrall não era provavelmente maior que um buraco no chão. Ele era provavelmente cremado de uma forma a garantir que tanto ele não retornasse para assombrar seus mestres como que ele pudesse ser usado por seus mestres depois que eles morressem. Escravos as vezes eram sacrificados para serem úteis no pós-vida. A um homem livre eram dados usualmente armas e equipamentos para cavalgar. Um artesão, como um ferreiro, poderia receber seu conjunto de ferramentas. Mulheres eram providas com suas jóias muitas vezes com os objetos para suas atividades tanto domésticas quanto pessoais. O mais suntuoso funeral Viking descoberto é o navio-jazigo Oseberg, que era de uma mulher obviamente de elevado status social, que viveu no século IX.
Era comum queimar corpos e as oferendas mortuárias numa pira, que a temperatura alcançava 1400 °C; muito acima do atingido pelos dos modernos fornos crematórios. Tudo que permanecia eram alguns fragmentos de metal e alguns ossos humanos ou animais. A pira era construída de uma forma que o pilar de fumaça pudesse ser o mais massiço possível para garantir a elevação do falecido para a pós-vida.
No século VII um dia após a morte da pessoa, era celebrado o sjaund, ou brinde funeral, pois envolvia beber ritualisticamente. O brinde funeral era uma forma de demarcação social da questão da morte. Somente após o brinde funeral que seus herdeiros poderiam legalmente clamar a sua herança. Se o falecido fosse a viúva ou o chefe do lar, o legítimo herdeiro poderia assumir o trono e assim marcar sua mudança como autoridade. 


Culto aos antepassados.
Um túmulo é muitas vezes descrito como moradia dos mortos, e era também o local do culto aos antepassados. A tradição de colocar comida e cerveja no túmulo sobreviveu nos tempos atuais, em algumas partes da Escandinávia. Esta tradição é uma lembrança do culto aos antepassados que era comum durante o início da cultura nórdica. Se os mortos eram bem cuidados, eles poderiam retornar para proteger o lar e seu povo, provendo a eles fertilidade.


Pós-morte
Os cultos aos ancestrais na Escandinávia antiga parecem contradizer outra idéia, que o falecido partia em uma viagem para o reino dos mortos, um reino que poderia estar situado dentro de uma montanha, no outro lado do mar, nos céus ou no submundo. Não há uma lógica conectando esses dois complexos de idéias, e os estudiosos não têm nenhuma resposta para se o morto permanecia no túmulo por um tempo e depois partia para o mundo dos mortos, que era onde seu espólio estava, ou se o navio transportava o falecido para o reino dos mortos.



Helgafjell

Helgafjell, “a montanha sagrada” era uma idéia de vida após a morte que aparecia nas fontes nórdicas do oeste. Esta montanha poderia ser uma formação montanhosa na vizinhança, e era tão sagrada que as pessoas não poderiam olhar em sua direção sem antes lavar o rosto. Na montanha sagrada, os integrantes dos clãs nórdicos levavam uma vida semelhante a que eles haviam tido vivido no mundo mortal. Alguns médiuns podiam olhar para a montanha e o que viam não era assustador, mas era um cenário com uma fogueira quente, onde bebiam e conversavam.


Hel
Essa concepção está em contraste gritante com reino de Hel, a sombria morada subterrânea governada por seu homônimo azul e preto a gigante Hel. O reino de punição era uma praia feita de cadáveres chamada Náströnd dentro de Hel. Seu mundo é separado do dos vivos por uma corredeira denominada Gjöll (retumbante), através do qual está Gjallarbrú uma ponte sobre o rio, por qual os mortos devem passar. Os portões são pesados, e fechando atrás daqueles que passam para nunca mais retornarem. Hel é o destino final para aqueles que não morrem em batalha, mas por idade ou doença. Não há razão para supor que as idéias de Hel são coloridas por influências cristãs que ensinava que havia um reino de punição que se opunha ao paraíso. A palavra Helviti, que ainda é o nome do Inferno no escandinavo moderno, significa “punição de Hel”. Não é certo que a noção pagã de Hel-Inferno era tão escura e sombria para os pagãos escandinavos. No Baldrs draumar, nós lemos que Hel tinha decorado uma generosa mesa quando ela esperava por Baldr para adentrar em seu salão. Ainda, é provável que não era um destino atrativo, como as sagas contam de guerreiros que cortavam a si mesmos com lanças antes de morrer a fim de enganar Hel para pensar que haviam morrido de forma heróica em batalhas.



Valhalla


Valhalla era o destino de metade daqueles que morriam em batalha recolhidos como einherjar, uma comitiva reunida com um único propósito: manter-se apta para a batalha, em preparação para a última grande batalha; Ragnarök. Em oposição ao reino de Hel, que era um reino subterrâneo dos mortos, parece que Valhalla estava localizado em algum lugar nos céus. O reino de Odin era principalmente uma morada para os homens, e as mulheres que viviam lá eram as valquírias que pegavam os guerreiros caídos no campo de batalha e traziam-nos para o salão de Odin onde elas davam hidromel a eles. Há pouca informação para onde as mulheres iam, mas ambos Helgafjell e o reino de Hel deviam ser abertos a mulheres e os generosos presentes dados as mulheres mortas poderia demonstrar que eles entendiam haver uma vida após a morte para as mulheres também.



Fólkvangr

Fólkvangr é um campo pós-morte sob o domínio da deusa Freyja, que escolhia metade daqueles que morriam em batalha para morar com ela lá. De acordo com o poema da Poetic Edda, Grímnismál:


Fólkvangr é o nono, lá Freyja comanda
As audiências no salão.
Ela escolhe a metade dos mortos cada dia,
Mas Odin tem a outra metade.


Morte e ritos sexuais
Em fontes primitivas existe um complexo adicional de crenças que está conectado com a vida após a morte: A morte poderia ser descrita como um abraço erótico entre o homem morto e a dama que representa a sua vida. Esta dama era sempre Hel, mas também poderia ser Rán que recebia os que morriam no mar. As nove filhas de Rán são descritas como parceiras eróticas na morte. Há uma boa razão para acreditar que esses elementos eróticos não são só lucidez de Skalds, mas autenticas noções pagãs. No poema do século IX Ynglingatal, há várias estrofes onde os reis são ditos estarem “no abraço de Hel”. Várias sagas e poemas de Skalds descrevem mortes em batalha ou no mar com terminologia erótica. Os Skalds louvavam os bravos guerreiros do mar que lutavam em vão contra as forças da natureza, mas finalmente tinham que dar a torcer, e finalmente se deitavam na cama de Rán ou eram abraçados pelas suas nove filhas.


Várias imagens de pedra de Gotland mostram cenas que aludem a morte e erotismo, e as pedras são falos cerimoniais de dois a três metros de altura em memória dos mortos. As pedras têm sua superfície ricamente decoradas e elas têm um tema na sua parte superior: Uma cena de boas vindas ao reino dos mortos entre um homem e uma mulher. A mulher oferece um chifre de libação ao homem que chega montado no Slepinir. O que torna isto possível conectar as imagens para as fontes literárias, entre outras coisas é a forma do homem. Ele tem uma forma fálica. A cena pode descrever o falecido que está se unindo a Hel ou Rán. É principalmente reis e chefes que são retratadas com uma morte erótica, mas também a morte de um herói pode ser retratada da mesma forma.

No conto do testemunho de Ibn Fadlan do funeral viking, há a descrição de uma mulher escrava que seria sacrificada e que teve que passar por vários ritos sexuais. Quando o líder foi posto no barco, ela passou de barraca em barraca onde visitou guerreiros e comerciantes. Cada homem lhe dizia que eles fizeram o que fizeram por seu amor ao chefe morto. Finalmente, ela entrava em uma tenda que havia sido levantada no navio, e nela seis homens tinham relação sexual com ela antes que ela fosse estrangulada e apunhalada. Os ritos sexuais com a escrava mostravam que ela era considerada um receptáculo para transmitir a força do chefe morto.

A conexão entre morte e erotismo é provavelmente antiga na Escandinávia, e para atestar isso numerosas “pedras brancas”, grandes pedra fálicas foram erguidas sobre os túmulos. A tradição remonta ao século V, e no total 40 dessas pedras foram descobertas, e a maioria na costa sudoeste da Noruega. É possível que a morte requeresse uma porção extra de fertilidade e erotismo, mas também que os vivos recebiam força dos mortos. O pensamento pode ser de que a vida e a morte têm a mesma origem, e se uma pessoa morria, a fertilidade e a vida futura do clã seriam garantidas.
Fonte do texto traduzido, e dele em inglês:
Para os egípcios:
A Vida Depois da Morte
Os egípcios não viam a morte como o fim, mas como o início de uma nova existência. Para a viagem ao além, cercavam-se de tudo o que tinha usado em vida. Alimentos e joias eram colocados nos túmulos junto ao corpo mumificado.
os egípcios acreditavam que o corpo era constituído de diversas partes: o BA (ou alma) o ka (ou força vital), e o akh (força divida inspiradora da vida). Para alcançar a vida depois da morte, o ka necessitava de um suporte material, que habitualmente era o corpo (khet) do morto. Este devia manter-se incorrupto, o que se conseguia com a técnica de mumificação. Os sacerdotes funerários encarregavam-se de extrair e embalsamar as vísceras do corpo.
As vísceras, depois de extraídas do corpo do defundo. Eram lavadas e embalsamadas. A seguir eram depositadas em quatro vasos, representando divindades chamadas filhos de Hórus, que as protegiam da destruição. 
Esses vasos, com tampas em forma de homem, de macaco, de chacal e de falcão, são conhecidos como vasos canopos, ou vasos de vísceras.

O tipo de mumificação variava conforme a classe social a que o defundo pertencia. A técnica de ambalsamar era muito complicada, e os sacerdotes deviam ter conhecimentos de anatomia para extrair os órgãos sem danifica-los. Durante o processo de mumificação, os sacerdotes colocavam uma série e amuletos entre as ataduras com que envolviam o cadáver, nas quais estavam inscritas formulas destinadas à sobrevivência dos mortos. 

Uma vez preparado o cadáver e depositado no sarcófago, fazia-se uma procissão que o conduzia ao túmulo. Abrindo o cortejo ia o sacerdote funerário, ao qual se seguiam vários criados que transportavam os objetos pertencentes ao morto. Esses objetos tinham a missão de lhe proporcionar comodidade no além. O sarcófago era conduzido por um trenó, enquanto outro levava os vasos canopos. Quando a procissão chegava ao túmulo, o sacerdote realizava o ritual de abrir a boca da múmia, com o qual se acreditava que ela voltava a vida. Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, era depositado no túmulo, que, a seguir, era selado para que nada perturbasse o eterno repouso do defunto.
 Assim, o morto iniciava um longo percurso pelo mundo além-túmulo. Anupu (Anúbis), guardião das necrópoles e Deus da mumificação, levava-o perante Osíris, soberano do reino dos mortos, o qual, juntamente com outros deuses, realizava a chamada psicostasia, em que o coração do defunto era pesado. Se as más ações fossem mais pesadas que uma pena, o morto iria para o Inferno Egípcio. Se passasse satisfatoriamente por essa prova, podia percorrer o mundo subterrâneo, cheio de perigos, até o paraíso (Campos de Iaru).

Acreditavam que se o coração fosse mais pesado que a pena, ele seria devorado por Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopótamo ou então a alma iria se tornar um demônio.

Para os Hindus:
No Hinduísmo a morte tem como base o conceito do Karma\Darma, que você devera reencarna ate que tenha “pago” todo o seu carma, só assim poderia ir ate junto aos Deuses, principalmente ao deus Brahma, Durga, Shiva.
O conceito Xintoísta é que a alma deve sempre aprender e evoluir, através da reencarnação.
Para os espíritas:
Acreditavam que iríamos para o Umbral, dependendo da nossa morte, se fosse por suicido iríamos pro vale dos suicidas, se fosse natural iríamos para os campos de repouso, sendo assim vemos que para os espíritas a forma como morremos ira nos dizer onde poderemos nos encontrar no pós-vida.
Claro, sempre tendo uma salvação, e podendo reencarnar para corrigir nossos erros da outra vida!
Para os Cristãos:
A morte no cristianismo, deriva da suas ações durante a vida, se você pecou durante toda sua vida, ou seja: mentiu, roubou, matou, entre outros você iria para o inferno, porém se você foi uma boa pessoa, que sempre falou a verdade, seguiu os “ensinamentos de Deus” você iria para o paraíso, vivendo lá junto aos anjos, e etc.
Para os gregos:
Os gregos acreditavam que quando morriam iria para o Hades, Submundo, Mundo inferior, sendo guiado pelo deus Hermes em alguns mitos por Íris, Hécate ou Melinoe, lá seriam julgados e só então iriam para o lugar apropriado.
Para chegar aos juízes os mortos pegava a balsa de Caronte para atravessar o rio Aqueronte (das dores). Caronte transporta os heróis, as crianças, os ricos e os pobres para o Hades propriamente dito. Caronte cobra moedas para fazer a passagem. Era costume grego colocar uma moeda, chamada óbolo, sobre os olhos do cadáver, para pagar Caronte pela viagem. Se a alma não pudesse pagar, ficaria forçadamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos.
Hades ordenou-lhe que não transportasse vivos, fossem quais fossem as razões para atravessar o rio, ameaçando-o com um pesado castigo, mas alguns, com muita habilidade, conseguiam enganar Caronte ou convencê-lo a abrir uma exceção.
Em algumas versões, em vez do rio Aqueronte aqui estaria o rio Estige, entretanto se considerarmos que o Estige é o rio da imortalidade é mais provável sua localização nos Campos Elísios.
Na outra margem do Aqueronte ficaria Cérbero, o cão de guarda de três cabeças do Hades. Era muito dócil e gentil com as almas que chegavam, mas demonstrava sua face violenta caso elas tentassem fugir.
Os Juízes do submundo: acreditavam que 3 pessoas seriam esses juízes, eles não eram deuses propriamente dito, porem foram homens\heróis justos, que julgariam a pessoa, cada um tinha um voto, e nunca teria um impasse, se isto acontecesse entrariam novamente em votação ate a alma ser destina a um dos “campos”, o deus Hades raramente interferia neste julgamento, apenas iria interferir se fosse extremamente necessário.
Depois do dito julgamento, as almas iriam para um dos campos, eram eles:
Elísio: campo onde poderiam descansar eternamente, lá não avia tristeza, sempre tinha festas, acreditavam que lá apenas os heróis ou homens que morreram honrosamente iriam para lá, homens\mulheres que sempre fizeram o bem, um exemplo que podemos citar seria: uma pessoa que nunca mentiu, matou e morreu salvando a vida de muitas pessoas iria para o Elísio. Acreditavam que se uma pessoa morresse três vezes e fosse para o Elísio em todas elas, ela poderia alcançar a “ilha dos afortunados” essa ilha seria um paraíso completo, quando se chegasse lá, não precisaria mais reencarnar.
Asfódelos: O Campo de Asfódelos, de acordo com a mitologia, é um local que fica no Mundo Inferior, reino pertencente a Hades, rei dos mortos. Neste lugar ficam vagando todas as almas que, depois de seu julgamento, não foram consideradas nem más, nem boas, mas simplesmente 'irrelevantes'.
Punição: como o próprio nome já diz, era onde as almas julgadas “más” receberiam sua punição, algumas poderiam ser por coisas feitas durante sua vida.
Tártaro: seria um “buraco” sem fundo, lá é onde os Titãs foram aprisionados depois da titomaquia, lá era um poço sem esperança, ou vida, acreditavam que se alguém caísse lá nunca mais iria voltar, porem dizem que se um deus “morrer” ficaria um tempo no Tártaro ate voltar, lá é onde inúmeros monstros foram jogados por deuses, e heróis.
No Mundo inferior grego existiam vários deuses, lista de deuses e o que representam:
Hades: deus do Submundo, mortos e riquezas.
Perséfone: mulher de Hades, deusa da primavera.
Hécate: deusa da magia, senhora de tudo (acreditam que ela aconselhava Hades muitas vezes).
Melinoe: deusa dos fantasmas, filha de Perséfone e Zeus (ele ficou sobre a aparência de Hades).
Macaria: deusa da boa morte (morte natural) filha de Hades e Perséfone.
Nyx: deusa da noite vivia em um palácio próximo ou dentro do Tártaro.
Moiras: senhoras que teciam a vida e a morte.
Erínias\Fúrias: deusas da justiça puniam os homens por seus crimes.
Thanatos: deus da morte seria o “ceifeiro” do mundo grego.
Hipnos: deus do sono, irmão gêmeo de Thanatos.
Entre outros deuses que habitavam lá, ou por escolha, ou foram banidos para lá.
Os gregos acreditavam que quando se morria poderia reencarnar, não importava se fosse em um animal ou um humano, isso iria ajudar durante seu aprendizado.
Os rios que existiam no submundo eram:
Os cinco rios do Hades eram o Aqueronte (o rio da dor), Cócito (lamento), Flegetonte (fogo), Lete (esquecimento) e Estige (invulnerabilidade), que faziam a fronteira entre os mundos superiores e inferiores.
Que os deuses lhe abençoem, mesmo após a morte!

Raffi Souza