26 abril 2017

A deusa do sarcasmo: Momo!

A deusa do sarcasmo: Momo!


Vamos falar sobre a deusa que deu a origem ao sarcasmo, a ironia e outras coisas, vamos conhecer um pouco sobre a Deusa Grega Momo!
Na mitologia grega, Momo (Momus) era a personificação do sarcasmo, da reclamação, da culpa e da ironia. Ao contrário do que se pensa, Momo era mulher, patrona de escritores e poetas, representada com uma máscara que levantava para exibir seu rosto, e com um boneco numa das mãos, simbolizando a loucura. Filha de Nix (sem pai), aparecia constantemente no cortejo de Dionísio, ao lado de Comos, deus das farras.                       
Conta-se que Momo foi convidada para avaliar a criação de três deuses em concurso: Atena, Poseidon e Hefesto. Criticou Atena por ter criado a casa, pois devia ter rodas de ferro em sua base, para que o dono pudesse levá-la assim que viajasse. Zombou do deus do mar por ter criado o touro com os olhos sob os chifres, quando esses deviam estar no meio, para que ele pudesse ver suas vítimas. Por fim, riu do ferreiro dos deuses por ter fabricado Pandora sem uma porta para que se pudesse ver o que ela mantinha oculto em seu coração. Não bastando isso, ironizou Afrodite, dizendo que não passava de uma tagarela e que usava sandálias que rangiam, e teve a audácia de fazer comentários jocosos sobre a infidelidade de Zeus para com Hera. Seus atos a levaram ao exílio do Monte Olimpo.                       
Mais tarde, estando Zeus preocupado com o fato de que a Terra oscilava com o peso da humanidade, permitiu o retorno de Momo ao convívio do Olimpo desde que ela o ajudasse a descobrir uma solução para o problema. Brincalhona, ela sugeriu que o deus criasse uma mulher belíssima pela qual muitas nações guerreassem e assim se destruíssem. Zeus levou-a a sério e assim nasceu Helena, que levou os gregos à Guerra de Tróia.                       
Na Roma antiga, Momo e Comos foram unificados em uma divindade masculina que se tornou símbolo de festas e a imagem icônica em manifestações artísticas. Durante os três dias de festividades ao deus Saturno (o nosso Carnaval), o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo, ocasião em que era coroado rei e tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.                       
É a deusa do sarcasmo. Momo é uma deusa menor e pouquíssimo conhecida tendo aparições curtas e de pouca importância. Filha da deusa da noite Nyx, Momo teve sua maior aparição nos acontecimentos que levaram a guerra de Troia.

Quando a quantidade de homens sobre a terra estava crescendo em um ritmo muito grande, Zeus pretendia aumentar o número de mortes para assim resolver o grande problema do aumento gigantesco da população. O pai dos deuses e dos homens desencadeou a guerra de Tebas, mas esta não foi o suficiente.

Momo então se apresentou, aconselhando a Zeus que oferecesse a nereida Tethys a um mortal. Havia sido profetizado que se um está se casasse com Poseidon ou Zeus teria um filho mais forte que o pai. Não poderia haver maior sarcasmo no conselho da deusa, enviando a ninfa a um simples mortal quando ela poderia ter um filho que superaria o próprio Zeus.

Deste casamento nasceu Aquiles. Com a ajuda da deusa Eris que lançou o pomo da discórdia que culminou na guerra de Troia, a população foi reduzida drasticamente com uma década de guerra e o problema assim resolvido.                       
Na mitologia grega, Momo (em grego Μώμος, Mômos, "burla", "crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos escritores e poetas.                       
MOMO – Personificação do sarcasmo e das ironias. Foi Momo que aconselhou Zeus a entregar Tétis em casamento a um mortal e dessa união nasceria um filho e ele próprio engendraria uma filha que suscitaria uma guerra entre asiáticos e europeus, a Guerra de Tróia, que teria muitos mortos que daria equilíbrio demográfico necessário.
Uma outra versão seria a seguinte:
Momus era um daimon filho de Nix, que se tornou a personificação do sarcasmo, do delírio, do ridículo, do deboche, da paródia, do desprezo, da censura, da culpa e da crítica cortante. Ele morava no Olimpo junto aos deuses, mas com suas críticas perversas, com seus deboches e censuras, foi minando a simpatia dos deuses. Censurando a todos os deuses, expunha os defeitos que encontrava em cada um deles, interpretando a atitude de todos a seu modo e ainda fazia intrigas e fofocas.

Certa vez, Momus foi escolhido para julgar dentre os deuses, qual deles entre Zeus, Poseidon e Atena poderia criar algo realmente bom. Zeus criou o melhor dos animais - o homem, Atena criou a casa para as pessoas morarem e Poseidon criou um touro. Por ter o hábito de criticar, Momus criticou o touro porque não tinha olhos embaixo dos chifres para mirar seus alvos, criticou o homem por não ter uma janela no coração que permitisse aos outros verem o que tinha no coração e criticou a casa porque ela não tinha rodas em sua base não permitindo deslocá-la para outros lugares. Isso aborreceu os deuses.

Hefesto e Afrodite eram os seus principais alvos, já que a esposa de Hefesto tinha casos extraconjugais. Hefesto, que tinha uma deficiência nas pernas, recebia inúmeros adjetivos. Com isso, Afrodite despertou nele uma fome insaciável o que o fez comer tanto que se tornou excessivamente obeso.

Porém, sempre rindo dos outros, Zeus o expulsou do Olimpo, lançando-lhe a maldição de sorrir para sempre. E assim, ele passou a perambular pela terra, se tornando reverenciado apenas pelos loucos e acompanhando a trupe de Dioniso, embalados pelos sons dos tamborins dos coribantes. Usando um gorro com guizos e segurando uma boneca ou um cetro terminado em uma cabeça grotesca na mão, Momus passou a ser o símbolo da insanidade.

Ainda antes da era cristã, gregos e romanos incorporaram essa figura mitológica a algumas de suas comemorações, principalmente as que envolviam sexo e bebida. Na Grécia, registros históricos relatam que os primeiros reis Momos desfilavam em festas de orgia por volta dos séculos 5 ou 4 a.C. Geralmente, o escolhido era alguém gordinho e extrovertido.

Nas bacanais romanas, os participantes selecionavam um Rei Momo entre os soldados mais belos do exército. Esse monarca era o governante de um período de liberdade total e desfrutava de todas as regalias durante a festa, como comidas, bebidas e mulheres. Terminada a festança, ele era levado ao altar do deus Saturno para ser sacrificado. Depois de morto, era velado e enterrado com todas as honrarias de um chefe de estado. Se “rei morto, rei posto”, a cada ano era eleito um novo rei Momus.

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O mito de Momus destaca a maledicência, um dos flagelos da humanidade. Mais terrível que a agressão física, fere a dignidade humana, destrói a reputação e existência alheia pelo boato. Mais insidiosa que uma epidemia, se alastra nas bocas que nada de útil tem a dizer. Arma perigosa ao alcance de qualquer pessoa e em qualquer idade, é muito fácil usá-la: basta ter um pouco de maldade no coração, que o tribunal corrupto onde o maledicente coloca o réu ausente.

A maledicência acusa, julga e condena os outros, sem conceder direito de defesa ou contestação, porque o boato açoita sem misericórdia. É tão devastadora e, no entanto, não exige compromisso para quem a emprega. Jamais encontraremos o autor de um boato maldoso, de uma fofoca comprometedora, pois o maledicente sempre a vende pelo mesmo preço que comprou. Gratuita, ninguém está livre da fofoca, nem mesmo aqueles que se destacam na vida social por sua realização e capacidade profissional. Estes, ao contrário, são os mais visados. Nada é mais gratificante para o maledicente do que querer mostrar alguma deficiência dos bem-sucedidos.

A origem da maledicência está no atraso moral da criatura humana. Intelectualmente, a humanidade já atingiu descobertas científicas notáveis, mas moralmente, a humanidade continua agressiva e inconsequente como um homem da caverna. Se não usam a clava, usam a língua para ferir, atendendo aos seus propósitos de autoafirmação, revide, justificação ou pelo simples prazer de atirar pedras em vidraças alheias.

Não se dá conta aquele que se compraz em criticar a vida alheia, que a maledicência é um ato de autofagia, condição do animal que come o próprio corpo. O maledicente pratica a autofagia moral. A má palavra, o comentário desairoso contra alguém gera no autor um clima de desajuste íntimo, em que ele perde força psíquica e se autodestrói moralmente, envenenando-se com a própria maldade. Por isso, pessoas que se comprazem nesse tipo de comportamento são sempre inquietas e infelizes.

O maldizente fatalmente será vítima da maledicência, pois sua tendência é criar ambiente propício à disseminação de seu veneno. A vida também cuida de situá-lo numa posição em que esteja sujeito a críticas e comentários, até que aprenda a respeitar o próximo. A ninguém compete o direito de julgar o outro, porque antes disso é necessário remover o que impede de enxergar a si mesmo, porque tendemos a identificar com muita facilidade nos outros, o que existe em abundância em nós mesmos.

Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre essa deusa grega que até hoje é muito presente em nossas vidas! Infelizmente ainda julgamos as pessoas, falamos mal sobre elas, criamos intrigas, não digo todos, mas em suma a maioria faz isso sim! Então vamos nos controlar um pouco mais com nossas línguas!
Que sejam sempre prósperos;

Raffi Souza.

13 abril 2017

Erva sagrada: Boldo

Erva sagrada: Boldo
Hoje vamos falar sobre uma planta que muitos conhecem, vamos falar sobre o Boldo!

Plectranthus barbatus

Planta comum nas hortas e quintais, de sabor amargo, utilizada tradicionalmente em casos de má digestão.

Descrição: Planta da família das Lamiaceae, também conhecido como alumã, boldo chileno, boldo de jardim, boldo do brasil, boldo falso, boldo nacional, boldo silvestre, erva cidreira, falso boldo, malva amarga, malva santa, sete dores, sete sangrias, tapete de oxalá.

Arbusto perene que pode chegar até 2m de altura.

Caule amarelo acinzentado bastante rugoso, pouco ramificado, com ramos quadrangulares.

Folhas opostas, ovado oblongas, verde-claro na página superior e verde pardacento na inferior, com até 12cm de comprimento, margem serreada, pilosa em ambas as páginas; Inflorescência em espigas axiais, tipo rácimo, com flores hermafroditas, azuis a violáceas, pentâmeras.

Habitat: Planta brasileira presente em quase todas as regiões do país, em jardins, hortas, terrenos baldios e cultivados.

Parte utilizada: Folhas frescas, raízes.

Habitat: Planta brasileira presente em quase todas as regiões do país em jardins, hortas, terrenos baldios e cultivados.

História: Faz parte da medicina popular, com as mesmas utilizações do Boldo-do-chile.

Plantio:

Multiplicação: reproduz-se por estacas (mudas) e sementes; reprodução por ramos da planta-mãe ou divisão de raízes.

Muito rústica, sobrevive à seca, mas prefere solos úmidos, férteis e semi-sombreados.

Cultivo: Existem 4 espécies de boldos. O boldo comum, o boldo europeu e o boldo Vernônia, que se adaptam em solos secos e em qualquer clima, o boldo do Chile não.

É melhor cultivá-los, plantando-os em covas com bastante matéria orgânica.                       
O boldo comum necessita de 1 metro de espaçamento entre plantas, a Vernônia necessita de pelo menos 2 metros e o boldo europeu 0,5m. Respondem bem quando irrigados;

Colheita: Colhem-se as folhas o ano todo.

Princípios Ativos: Barbatusol, barbatol, barbatusina, cariocal, ciclobutatusina, colenol, coleol, coliona, óleo essencial (rico em guaieno e fenchona), ferruginol, forskolina.

As folhas frescas contêm 0,1% de óleo essencial e folhas secas ao ar 0,3%.

Propriedades medicinais: O boldo nacional pode ser usado contra azia, dispepsias, mal-estar gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do apetite.

Tem efeito hipossecretor gástrico, ou seja, diminui o volume do suco gástrico e sua acidez.

Mas ainda não se sabe qual seria o componente químico responsável pelo sabor amargo tão característico das folhas, que surpreendentemente não está presente nos talos.

Indicações: diarreia (extrato cru das folhas é antiviral), fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica.

Uso pediátrico: Não é aconselhado.

Uso na gestação e na amamentação: Não há estudos sobre sua farmacocinética nem teratogenicidade nestas condições.

Contraindicações: Portadores de úlceras e gastrites

Efeitos colaterais: Doses elevadas podem provocar irritação da mucosa do estômago.

Modo de usar:

Alcoolatura: 20 g da planta fresca em 100 ml de álcool. Tomar 20 a 40 gotas até 3 vezes ao dia.

Sumo: Amassar 2 folhas frescas em 1 copo e completar com água. Aguardar 5 horas e tomar (2 a 3 vezes ao dia).

Lava-pé: ferver algumas folhas. Esfriar e usar em banhos antes de dormir (insônia).

Afecções hepáticas (hepatite, cólicas, congestões, etc.), dispepsias, flatulência, obstipação, afecções gástricas, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica

Infusão: o chá é feito por infusão de 1 a 3 folhas por xícara grande de água fervente. Tomar de 1 a 3 xícaras de chá ao dia. Insônia

Decocção: chá por decocção, sob a forma de banhos, age como tranquilizante e proporciona sono reparador.

Posologia: Adultos: 10 a 20ml de tintura divididos em até 3 doses diárias; 5g da planta fresca (2 e % colheres de sopa para cada xícara de água) em infuso 15 minutos antes das principais refeições, para uso interno em afecções hepáticas, para as quais a planta é específica.

Sua ação sobre os processos digestivos é consequência de sua ação sobre o fígado e vesícula biliar; O banho com 50g de folhas frescas em infuso em 11 de água, tem efeito tranquilizante, produzindo relaxamento e um sono reparador.                       
O boldo é uma planta muito usada em todo o mundo na medicina popular como remédio contra má digestão e doenças no fígado.

Apesar de ser uma planta mundialmente conhecida, é comum a confusão entre os vários seus tipos. Entenda melhor:

Várias pessoas acreditam que tem em seu quintal o boldo-do-chile (Peumus boldus), no entanto essa planta é raríssima no Brasil.

O que acontece é que em nosso país outras plantas também são chamadas de boldo, como exemplo Plectranthus barbatus (boldo-da-terra), e Plectranthus ornatus (boldo-miúdo), e o boldo-baiano (Vernonia condensata).                       

Boldo-do-chile ou boldo-verdadeiro (Peumus boldus). Planta originária do Chile é considerado uma árvore, pois quando adulta atinge de 12 a 15 metros de altura. Apresenta propriedades estomáquicas, diuréticas e hepáticas. Efeitos colaterais: pode ser abortivo e provocar hemorragias internas. Deve ser usado com cautela. No Brasil, é possível encontrar o boldo-do-chile normalmente importado e vendido em farmácias e casas de produtos naturais.

É também antibacteriano, antifúngico, anti-inflamatório, antisséptica, antiespasmódica, estimulante, tônica e vermífuga, antioxidante, depurativo (daí dizerem que a planta emagrece) e sedativo. Além de tudo isto, ajuda a clarear o cabelo.

Melhora a digestão, beneficia o coração, protege, desintoxica e estimula o fígado, ajuda reduzir gases intestinais, evita a azia, estimula e fortalece a vesícula biliar, reduz a inflamação, mata parasita, aumenta o fluxo de urina, alivia a dor, além de dissolver gorduras. O ascaridol, substância presente também ajuda a combater os vermes intestinais.                       

Boldo-da-terra, (Plectranthus barbatus) Arbusto originário da África, atinge de 1 a 2 metros de altura, apresenta folhas aveludadas e produz flores azuladas. Também conhecida como boldo-do-Brasil, boldo-de-jardim, boldo-silvestre, boldo-falso, tapete-de-oxalá.

Indicado como analgésico, estimulante da digestão e combate azias, o boldo brasileiro pode ser usado contra má digestão, dispepsias, mal-estar-gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do apetite. A planta tem efeito hipossecretor gástrico, que diminui o volume do suco gástrico e sua acidez.

Também são indicados para diarreia, fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica. Também se emprega a planta externamente no combate de piolhos.                       

Boldo Miúdo (Plectranthus ornatus) planta herbácea e vivaz, costuma medir de 30 a 40 cm de altura e é, em geral, muito resistente. Estimula o funcionamento do fígado e auxilia nos problemas digestivos. Também conhecida como boldo-rasteiro, boldo-chinês, boldinho.

É diurético e pode ser usado também para icterícia. Além disso, possui propriedades digestivas e é popularmente usado para tratamento de afecções do fígado.                       

Boldo-baiano (Vernonia condensata) Arbusto também originário da África chega a alcançar de 2 a 5 metros de altura e pode se quebrar facilmente com o vento. Conhecida como árvore-do-pinguço, fel-de-índio, assa-peixe ou alumã.

Apresenta efeito carminativa e alivia os sintomas de úlceras e gastrite.

Esta espécie apresenta benefícios no tratamento da azia, distúrbios gastrointestinais, controle da gastrite, dores de cabeça, diarreia e age como um antídoto para picadas de cobras, devido as suas propriedades medicinais.

É considerado um forte remédio para tratar a ressaca, além de estimular o apetite a auxiliar na digestão. Acredita-se que também ajuda no tratamento da anorexia, anemia, inflamações e problemas de bexiga.

As suas folhas são utilizadas pela medicina popular sob a forma de chás ou sucos, no tratamento da azia, da indisposição gástrica, no controle da gastrite, contra a ressaca e como um tônico amargo, estimulante da digestão e do apetite.

De nosso quintal

O que é encontrado na maioria dos nossos quintais é o Boldo-da-terra (Plectranthus barbatus) e o boldo chinês (Plectranthus ornatus). Você pode aprender a cultivar o boldo em seu quintal

Como utilizar

Ele pode ser utilizado em sucos ou sumo é muito eficaz no tratamento da gastrite, A cataplasma feita a partir de suas folhas é aplicada sobre furúnculos, entorses e inchaços dolorosos para alívio. Seu óleo essencial contém propriedades antialérgicas.  A decocção feita a partir de suas folhas secas alivia dores de garganta, febres e auxilia no tratamento de infecções da boca e da malária.

Frequentemente ouvimos alguém dizer que uma determinada planta pode ser usada como remédio e que, por ser um produto natural, não possui contraindicações. Entretanto, isso não é bem verdade. Sabemos que diversas plantas possuem sim substâncias que podem fazer bem à nossa saúde, porém o uso em excesso ou a falta de conhecimento a respeito das características da planta, podem levar a sérios riscos. Então fiquem atentas também as contraindicações.                       
Nome popular: Falso-boldo, Boldo, Boldo-brasileiro

Nome científico: Plectranthus barbatus Andrews

Família: Labiatae (Lamiaceae).

Origem: Índia.

Propriedades: Tônica (restaura energia), eupéptica (facilita digestão), hepática, colagoga (aumento da secreção da bílis), colerética (estimulador da bílis), calmante, carminativa (eliminador de gases intestinais), anti-reumática, estomáquica (favorece a digestão).

Características: Planta herbácea ou subarbustiva, perene, de até 1,5 metros de altura. Folhas suculentas e aromáticas, de sabor muito amargo. Não são conhecidas as substâncias que geram os efeitos benéficos da planta, nem as que causam o sabor amargo característico.

O verdadeiro boldo (Peumus boldus) é uma arvoreta do Chile cujas folhas secas e quebradiças com cheiro de mastruço são encontradas no comércio, mas não é cultivado no Brasil.

Parte usada: Folhas.

Usos: Informações etnofarmacológicas incluem o uso das folhas desta planta em todos os estados do Brasil como medicação afamada para tratamento dos males do fígado e de problemas da digestão.

Estudos farmacológicos feitos com seu extrato mostraram que possui ação hipossecretora gástrica, reduzindo não só o volume de suco gástrico, como a sua acidez. Pode ser usada, portanto, no tratamento para controle da gastrite, na dispepsia, azia, mal-estar gástrico (estômago embrulhado), ressaca, e como amargo estimulante da digestão e do apetite.

Forma de uso / dosagem indicada: Usa-se o chá ou extrato aquoso feitos de preferência com a folha fresca. O chá é do tipo abafado (infuso), feito com 3 a 4 folhas com água fervente, em quantidade bastante para uma xícara (de chá). Toma-se 1 a 3 xícaras do chá, adoçado ou não, opcionalmente.

Cultivo: É facilmente reproduzida por meio de estacas, feitas com os ramos ou folhas.

Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.                       
Encontrei apenas o uso magico do boldo no candomblé\umbanda que usado para o seguinte proposito: Boldo (tapete de Oxalá). É erva destinada a banhos de defesa, purificação, energização e lustral. Usam-se praticamente em todos os amacis, banhos e limpeza de ambientes.
Espero que tenham gostado, e qualquer coisa é só comentar!

Raffi Souza.

11 abril 2017

Deus do vinho: Dionísio

Deus do Vinho: Dionísio


Dioniso Diónisos ou Dionísio (em grego: Διόνυσος, transl.: Diónysos) é na antiga religião grega o deus dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, do teatro, dos ritos religiosos, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Equivalente ao romano Baco. Foi o último deus aceito no Olimpo, filho de Zeus e da princesa Semele, também foi o único olimpiano filho de uma mortal, o que faz dele uma divindade grega atípica.
Dionísio era representado nas cidades gregas como o protetor dos que não pertencem à sociedade convencional e, portanto, simboliza tudo o que é caótico, perigoso e inesperado, tudo que escapa da razão humana e que só pode ser atribuída à ação imprevisível dos deuses.
Há na mitologia grega, versões muitas vezes diferentes e contraditórias dos eventos mitológicos. A história do nascimento de Dioniso não é diferente: existem pelo menos duas versões do nascimento de Dioniso, e uma delas está firmemente ligada ao nascimento de Zagreu.
Nascimento, segundo os textos clássicos:
Cadmo, rei e fundador de Tebas, foi casado com Harmonia, filha de Ares e Afrodite. Cadmo e Harmonia tiveram vários filhos, Autônoe, Ino, Sêmele, Agave e Polidoro.
Zeus engravidou Sêmele, sem o conhecimento de Hera, e prometeu a Sêmele que está poderia pedir o que quisesse; enganada por Hera, ela pediu que Zeus se mostrasse a ela na sua forma real, como ele se mostrava para Hera. Sem poder recusar, Zeus aparece em uma carruagem de raios e trovões, e Sêmele morre, por causa do susto; Zeus pega o bebê prematuro de seis meses, e o cria na sua coxa. As irmãs de Sêmele, porém, disseram que ela tinha engravidado de um mortal, falsamente acusando Zeus de tê-la assassinado com um raio.
Na hora de Dioniso nascer, Zeus desfez os pontos, e entregou o bebê a Hermes, que o entregou a Ino e seu marido Atamante, ordenando que ele fosse criado como uma menina. Mas Hera fez Atamante enlouquecer, e matar seu filho Learco, confundindo-o com um veado; Ino, sem seguida, matou o outro filho Melicertes, e se jogou, com o filho morto, no fundo do mar.
Zeus, porém, enganou Hera, transformando Dioniso em um menino, e entregou-o para as ninfas que viviam em Nisa, na Ásia; estas ninfas, como prêmio, foram transformadas nas estrelas chamadas Híades.
Nascimento, segundo a religião órfica:
Zagreu é um deus da religião órfica, possivelmente de origem frígia, cujo culto começou por volta do século VI a.C. Píndaro faz alusões a Zagreu, mas quem primeiro conectou Zagreu à mitologia grega foi Nono de Panópolis.
Zagreu foi filho de Perséfone e Zeus, que violentou Perséfone antes dela ser raptada por Hades; por instigação de Hera, Zagreu foi destroçado pelos titãs, mas seu coração foi resgatado por Atena e dado por Zeus, como uma bebida, a Sêmele, antes desta engravidar de Zeus.
Síntese moderna do mito
Dioniso como um menino, cópia romana do século II a partir do grego original do século V a.C. dá era helenística
Do refundir destas versões resulta a seguinte narração do nascimento de Dioniso.
Da união entre Perséfone e Zeus sob a forma de serpente foi gerado o deus Zagreu. Hera, ciumenta, persuadiu os Titãs a atacarem o deus infante enquanto ele se olhava num espelho. Não só os Titãs o despedaçaram, como também comeram os pedaços do seu corpo - todos à excepção do coração que Atena resgatou.
Atena trouxe a Zeus o coração e este usou-o para preparar uma poção com a qual emprenhou Semele, que então gerou Dioniso.
Ocorreu que Hera, que sentiu ciúme de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, em outras versões lhe pediu que a mostrasse sua verdadeira forma. Semele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, em algumas versões, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu. Uma vez concedido o pedido teria que o cumprir. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo de o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.
Juventude
Zeus retirou do fogo a criança abortada no sexto mês de gestação e coseu-o na sua coxa. No momento oportuno, Zeus desfez os pontos de costura e deu à luz Dioniso. Confiou-o a Hermes, e este passou-o a Ino, irmã de Semele e Athamas, que os criou. Quando Hera soube da localização de Dionísio, fez o casal enlouquecer, levando-os a matar a si mesmos e os próprios filhos.
Depois de adulto, ainda a raiva de Hera tornou Dioniso louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frígia, a deusa Cíbele o curou e o instruiu em seus ritos religiosos. Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Ele foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, assim o povo passou a cultuá-lo como deus do vinho.
Principais mitos
O rei Licurgo da Trácia atacou Dionisio e seus companheiros quando eles estavam viajando através de suas terras e os lançou no mar. Como punição, o deus causou-lhe uma loucura fazendo-lhe assassinar sua esposa e filho e mutilar-se com um machado. Outro rei Penteu de Tebas se recusou a aceitar a divindade do deus e tentou prendê-lo. Dioniso retaliou fazendo as filhas do rei entrar num frenesi enlouquecido e rasgaram ele membro a membro.
Dioniso instruiu o herói Ícaro de Atenas na arte de vinificação. No entanto, alguns pastores, após beber o vinho, pensaram que tinha sido envenenado e matou-o. O deus triste, em seguida, colocou Ícaro entre as estrelas da constelação de Boötes.
Quando Dioniso estava viajando através das ilhas do Mar Egeu, ele foi capturado por um bando de piratas de Tirreno que pensou em vendê-lo como escravo. O deus infestou seu navio com fantasmas de trepadeiras e animais selvagens, e no medo os homens saltaram ao mar e foram transformados em golfinhos.
O deus lançou uma campanha contra a nação indiana nos confins da Ásia, levando um exército composto por sátiros, Ménades e semideuses. A guerra é tema central do poema épico Dionisíaca do Nono de Panópolis, que relata vida de Dionisio, a guerra e retorno triunfal ao ocidente. É o poema grego mais longo da Antiguidade.
Dioniso viajou para o submundo para recuperar sua mãe Semele e a trouxe ao Olimpo onde Zeus a transformou numa deusa

Os ritos religiosos dedicados a Dioniso eram conhecidos como os Mistérios Dionisíacos. Implicavam normalmente agentes tóxicos, na sua maior parte vinho, para induzir transes que erradicavam as inibições. O Culto de Dioniso assentava em rituais, mas há muito pouca informação concreta sobre a maior parte deles. Sabe-se que os ritos se centravam num tema de morte-renascimento e que a maior parte dos praticantes eram "intrusos", ou seja, estrangeiros, foras-da-lei, escravos e, especialmente, mulheres. Acredita-se que eles entravam em transe e usavam música rítmica nos ritos.
As mulheres que participavam nestes rituais imitavam a conduta das Ménades. Executavam danças frenéticas, extáticas, muitas das vezes em volta da imagem de Dioniso. Nestas danças, as mulheres lançavam as suas cabeças para trás, expondo as gargantas, rolando os olhos, e gritando como animais selvagens. Também executavam um ritual sacrificial, durante o qual as mulheres matavam cabras, cordeiros e gado e devoravam a sua carne crua.
Dionísio é o deus dos vinhos, das festas e dos teatros, era filho de Zeus com a princesa Semele, Dionísio foi o único filho de Zeus com uma mortal, que nasceu deus, seria porque, quando Hera ficou sabendo de mais uma traição de Zeus, ela (como sempre faz) foi se vingar da amante de Zeus, Hera pediu para que Semele (já gravida de Dionísio) pede-se para que seu amante lhe mostra-se a verdadeira forma (caso fosse Zeus), pois Zeus sempre toma uma forma diferente quando se envolve com as mortais, Semele achou boa ideia, e pediu para o seu amante, que viesse na sua verdadeira forma, mas antes de Zeus saber disso ela o fez jurar por Estige que era uma ninfa na lago de Hades, e ninguém nem os deuses, poderiam quebrar a juração, sendo assim quando Zeus ficou sabendo, ficou muito decepcionado e mostrou todo seu esplendor, sendo assim, Semele virou cinzas e Zeus pegou o feto de Dionísio e colocou em sua coxa, onde Dionísio, passou boa parte de sua gestação.
Quando Dionísio já estava adulto, ainda em busca de vingança Hera fez Dionísio ficar louco, e assim ele foi vagando por todos os cantos da Terra sem parar, até passar pela Frígia, onde a deusa Cibele o encontrou e o curou instruindo ele em seus ritos religiosos.
Dionísio aprendeu a arte do vinho com seu pai adotivo Sileno, Dionísio foi o primeiro a plantar parreiras de uva, assim consideraram-no deus do vinho.
Dionísio puni seus inimigos e sempre consegue escapar das maldades de Hera, Dionísio recebeu o título de mais poderoso dos deuses, pelo seu pai Zeus.
Dionísio é bem risonho e quase sempre estar embriagado.
Dioniso, o deus misterioso chamado de "O que nasceu duas vezes", era filho de Zeus e da mortal Sêmele, princesa de Tebas. Hera, a esposa de Zeus, enfurecida com a traição do marido disfarçou-se e encontrou Sêmele ainda grávida e a persuadiu a pedir a Zeus que lhe mostrasse todo o seu esplendor.
Zeus havia prometido a Sêmele jamais negar-lhe algo e ao satisfazê-la, Sêmele não suportou a visão de Zeus com um grande clarão e morreu fulminada. Mas Zeus na tentativa de salvar a criança ordenou a Hermes que a costurasse em sua coxa. Assim, ao terminar a gestação, Dioniso nasceu vivo e perfeito.
Contudo Hera continuou a perseguir a estranha criança de chifres e ordenou aos Titãs que a matassem. Mais uma vez Zeus interferiu e resgatou o coração da criança e o cozinhou junto com sementes de romã transformando numa poção mágica que deu a Perséfone, esposa do deus das trevas. Perséfone engravidou e novamente Dioniso nasceu. Por isso passou a ser chamado "o que nasceu duas vezes", deus da luz e do êxtase.
Convocado por Zeus para viver na terra junto aos homens, Dioniso compartilhava com os mortais das alegrias e das tristezas. Mas Dioniso foi atingido pela loucura de Hera indo perambular pelo mundo junto aos sátiros selvagens, dos loucos e dos animais. Deu à humanidade o vinho e suas bênçãos. Concedeu o êxtase da embriaguez e a redenção espiritual a todos que decidiam abandonar suas riquezas e renunciar ao poder material.
Cônjuge e família: O grande amor de Dioniso foi a princesa Ariadne. Ele se casou com Ariadne após descobri-la abandonada pelo amante Teseu na ilha de Naxos. Dionísio a leva para a montanha chamada de Drius. Depois disso, os dois desaparecem, e Ariadne nunca mais foi vista. No entanto existem inúmeras versões conflitantes sobre o mito. Na versão de Pseudo-Apolodoro, Dionísio se apaixona por Ariadne, a rapta para Lemnos, onde ela tem os filhos Toas, Estáfilo, Enopião e Pepareto. Segundo Pausânias, Dionísio e Ariadne foram os pais do herói Céramo; o distrito ateniense de Cerâmico tem este nome devido a Céramo.
Deus dos vinhos, das festas, teatro, ritos religiosos e do êxtase
Morada
Monte Olimpo
Símbolos
Videira, o leopardo, leão e o delfim.
Cônjuge
Ariadne e outras (os) deuses e imortais
Pais
Zeus e Sêmele ou Zeus e Dione
Irmãos
ApoloÁrtemisAtena e outros
Filhos
Romano equivalente

Sobre os epítetos e festivais (textos retirados do: http://www.helenos.com.br/Home/tabelas/caracteristicas)

 Dionísio
Aigobolos (matador de cabras), Hugiates (dispensador de saúde), Agrios (o selvagem), Iackhos (gritador, invocador), Aisymnetes (juiz, monarca eleito), Iatros (curador), Akratophoros (do vinho não-misturado), Isodaites (divisor da carne de sacrifício), Aktaios (da costa do mar), Katharsios (o que libera, o que alivia), Anax (senhor), Kissobryos (envolto em hera), Anthios (deus de todas as coisas florescentes), Kissokomes (coroado de hera), Anthroporraistes (matador de homens), Kissos (hera), Areion (o marcial), Korymbophoros (carregador de cachos), Arretos (inefável), Kresios (cretense), Arsenothelys (homem afeminado), Kryphios (escondido, secreto), Auxites (que traz crescimento), Lampteros (portador da tocha, de luzes), Bassareus (deus raposa, trácio), Lenaios (da prensa do vinho), Botryophoros (portador dos cachos de uva), Liknites (no berço), Briseus (filho das ninfas), Limnaios (do pântano), Bromios (vociferante), Luaeus (o que liberta), Charidotes (doador da graça), Lusios (libertador), Choreutês (dançarino), Mainomenos (frenético), Chthonios (subterrâneo), Manikos (louco), Dendrites (da árvore), Mantis (profeta, vidente), Dikerotes (dois chifres), Meilikhios (gentil), Diphyes (duas naturezas), Melpomenos (cantador da harpa), Dithyrambos (do hino ditirâmbico), Morychos (o escuro), Nyktelios (noturno), Eiraphiotes (costurado dentro), Nyktiphaês (iluminador da noite), Eleuthereus (emancipador), Nyktipolos (gatuno da noite), Euanthes (justo/belo florescer), Omadios (do banquete cru), Eubouleus (bom conselheiro), Omestes (que se alimenta de carne crua), Euios (do choro/grito ritual), Orthos (o ereto), Hagnos (puro, sacro), Pelagios (do mar), Hues (de mistura), Perikionios (da coluna), Ploutodotês (o que concede riquezas), Sphaleotas (o que causa tropeços), Polyeides (de muitas imagens), Staphylos (a uva), Polygethes (que traz muitas alegrias), Sykites (da figueira), Polymorphos (de muitas formas), Taurokeros (do chifre de touro), Polyonomos (de muitos nomes), Taurophagos (devorador de touro), Polyparthenos (de muitas virgens), Tauropôn (cara de touro), Protogonos (primeiro a nascer), Teletarches (senhor das iniciações), Psilax (alado), Thriambos (do hino triunfal), Pyrigenes (nascido do fogo), Thyoneus (filho de Thyone - Sêmele), Sannion (o brincalhão), Thyrsophoros (portador do tirso), Skêptouchos (portador do cetro), Trigonos (três vezes nascido), Soter (salvador), Zagreus (caçador).
# Anthesteria: 11-13 Anthesterion
# Apaturia: 3 days in Puanepsion
# Bacchanalia: (em diferentes datas)
# Dionysia Urbana: 10-17 Elaphebolion
# Halao: 26 Poseidon
# Lenaia: 12-15 Gamelion
# Oskhophoria: 7 Puanepsion
# Dionysia Rural: última metade do mês de Poseidon
# Liberalia: March 17
# Libação de dezembro da Hellenion

Dionisio foi representado muitas vezes antigamente e até hoje é representado, seja em novelas, desenhos (ou animes, como preferir), seriados de tv, e cartas de tarô, vou falar um pouco sobre essas representações;
Desenhos\anime: foi representado em cavaleiros dos zodíacos, foi a única representação que encontrei sobre ele;
Seriados de TV: nos seriados de tv se encontra principalmente o nome de Dionísio entregue a personagens, alguns sendo de certa forma cômica;
No tarô foi representado principalmente no “Tarô Mitológico de Juliet Sharman-Burke e Liz Greene”, onde representa a carta “O Louco” que seria a primeira ou a última dos arcanos maiores, mas também é representado em outros oráculos.

“Em nível divinatório, Dionísio, O louco, inaugura o advento de um novo capítulo da vida quando aparece em uma abertura de cartas. Um risco de alguma espécie é necessário, uma vontade de mergulhar no desconhecido. O louco é tão ambíguo quanto Dionísio, pois não podemos saber se penetraremos na percepção divina do Louco ou acabaremos simplesmente parecendo loucos. Dessa forma, no meio da ambiguidade, da atividade e do medo, começa a grande jornada da vida retratada pelo Ancano Maior do Tarô”- Tarô Mitológico.
Agora vamos falar sobre as associações sobre esse deus:
É deus: do vinho, loucura, felicidade, teatro, mentiras (por causa do papel de atores, que mentem no teatro), rituais religiosos, uva, natureza;
Cores: roxo, verde, marrom;
Oferendas: vinho, suco de uva, mel, dança, atuações de teatro, música, imagens dele e de Sileno (seu pai adotivo), tirço;
Espero que tenham gostado de conhecer sobre esse deus grego, e qualquer coisa é só comentar!
Que os deuses lhe abençoem.

Raffi Souza