09 janeiro 2018

Njord e Skadi!

Njord e Skadi!


Na mitologia nórdica, Njord (Njörðr), é o deus Vanir dos Mares, dos ventos e da fertilidade, contraposto aos Aesir, dos quais Odin era o líder. Njord era o Pai de Freya, a deusa do amor, e de Freyr, deus da fertilidade, e casado com Skadi.
É o protetor dos pescadores e dos caçadores que, em sua honra, construíam pequenos altares nas falésias e nas florestas, onde depositavam parte do que conseguiam pescar ou caçar. Era visto como um deus pacífico.
Njord casou com Skadi, deusa do Inverno e da caça. Skadi escolheu o seu marido observando os pés dos deuses, sem lhes ver a cara, e começou a procurar os pés mais limpos e bonitos, e escolheu os de Njord, porque seus pés sempre estão limpos por causa da água do mar. Njord e Skadi não tiveram um casamento feliz, e logo se separaram, pois Skadi como uma deusa das montanhas não conseguia viver nas costas oceânicas assim como Njord não conseguia viver nas montanhas, com a constante mudança foram criadas as estações do ano.
Sua irmã e a mãe de seus filhos teria sido Nerthus, que não os acompanhou aos Aesir, estes últimos condenando as uniões entre irmão e irmã.
Njord é um deus tranquilo e pacífico, pai de Freyr deus da fertilidade, e de Freya deusa do amor, casado com Skadi, é o deus do mar e protege os pescadores e caçadores, esses em sua homenagem criavam templos para sua veneração onde colocavam parte de sua caça ou pesca.
Njord amava as praias, se separou por causa disso, pois sua esposa Skadi é deusa das montanhas e ele do mar, assim eles se viam muito raramente, as vezes eles tentavam se habituar ao local, mas não conseguiam, com isso criaram as estações do ano, eles não tiveram um casamento muito feliz, afinal os dois se casaram contra a vontade.
Njord é um Vanir, na verdade ele é líder dos Vanir, assim como Odin é líder dos Aesir.
Os pais de Njord são Odin e Frigga.
Filha do jötunn Tiazi, Skadi é a deusa do inverno, caça e montanhas. A lenda diz que após a morte de seu pai, que fora assassinado graças a mais uma peripécia de Loki, Skadi decide vingar-se dos Aesir chamando-os para um combate, que logo fora recusado por não serem capazes de atacar uma jovem mulher. Decidem então, dar um de seus homens para casar-se com a jovem jötunn como forma de selar um acordo de paz.
Sob a condição de que sua escolha deveria ser aleatória, os pretendentes tiveram seus corpos cobertos ficando apenas com seus pés de fora. Skadi escolhe então os pés que mais lhe agradam erradamente pensando ser os de Balder, na verdade eram de Njörd, o deus Vanir dos Mares. A união entre os dois não durou, pois Skadi como uma deusa das montanhas, não conseguiu adaptar-se à vida nas costas oceânicas, assim como Njörd não conseguiu se adaptar às montanhas. Com a constante mudança de lares, foram criadas as estações do ano. Do casamento de Skadi e Njörd nasceram Freya e Frey.
Outras fontes da mitologia indicam que se casou mais tarde com outro deus, o Æsir Ullr.
A etimologia do nome Skadi é incerta, mas pode estar relacionada com o nome original da Escandinávia. Alguns nomes de lugares na Escandinávia, particularmente na Suécia, referem-se a Skadi.
Estudos tem teorizado uma ligação em potencial entre a deusa e o deus Ullr (que também é associado com o esqui e aparece com frequência em nomes de lugares da Suécia) e uma possível relação particular com o jötunn Loki.
Em Heimskringla, Skadi após a separação com Njörd, casa-se com Odin e tem muitos filhos juntos. Tanto na Edda Poética como na Prosa, Skadi é responsável por colocar a serpente que goteja veneno ligada à Loki. É também alternadamente chamada de Öndurgud (Nórdico arcaico para "Deus do Esqui") e Öndurdís (Nórdico arcaico para "Dama do Esqui").
Skadi é uma giganta do gelo filha do gigante Tiazi, é mãe de Freyr e Freya.
Quando seu pai Tiazi foi morto por uma das brincadeiras de Loki, Skadi ficou tão irritada que foi reclamar com os Aesir que eram incapazes de bater numa mulher, mas Skadi não sabia que seu pai havia sido morto por Loki ao sequestrá-lo e falar que só iria liberta-lo em troca da mão da deusa Idun em casamento, mas Loki se soltou e o matou numa brincadeira.
Voltando ao assunto dos Aesir, Skadi foi reclamar com os Aesir pelo assassinato de seu pai, os Aesir tentaram recompensa-la lhe oferecendo um deus para ela se casar, quando ia escolher ela olhou somente pelos pés, pois o resto estava tapado, ela escolheu o que havia os pés mais bonitos pensando ser Balder, mas ao olhar era Njord, os dois se casaram e desse casamento tiveram dois filhos: Freyr e Freya.
O casamento de Skadi não deu muito certo, por isso se divorciou e mais tarde se casou com o deus Uller filho de Sif com Thor.
Vamos agora as associações deles, primeiro de Njörd e depois Skadi!
É deus: do mar, navegantes, fertilidade, floresta.
Cores: verde, azul.
Oferendas: imagens de barcos, cuidar das florestas e das praias, frutas, peixes, coisas ligadas ao mar e as florestas, imagens dele, em especial os seus pés, pescar.
Invocar para: trazer paz, fertilidade, ter viagem tranquilas no mar.
Agora as de Skadi:
É deusa: da neve, do esqui, das montanhas, da caça com arco e flecha.
Cores: azul-claro, branco.
Oferendas: imagens dela, arco e flecha, representações da neve, caça.
Invocar para: trazer força de vontade, justiça, vigor.
Que sejam prósperos.

Raffi Souza.

29 novembro 2017

A erva sagrada: Anis-Estrelado!

A erva sagrada: Anis-Estrelado!



Anis-estrelado ou estrela-de-anis é uma planta de uso culinário e medicinal, a Illicium verum, originária da China e do Vietnã. Mas, existe outro, japonês, parecidíssimo, que é altamente tóxico - trata-se do Illicium japonicum.
Enfim, o anis-estrelado é mais uma das especiarias orientais que entrou na nossa cultura medicinal e curativa desde tempos imemoriais. Esta planta cuja semente seca parece uma estrela, é rica em óleos aromáticos e seu aroma assemelha o do anis.
As duas espécies têm propriedades medicinais, porém, é muito perigosa a confusão ou o usar uma pela outra (afinal é tudo anis-estrelado, não?) pois a espécie japonesa é neurotoxina e especialmente perigosa para crianças.
Uso medicinal do Illicium verum - anis-estrelado chinês
Esta especiaria tem propriedades antibacteriana, carminativa, diurética, odontálgica, estimulante e protetiva estomacal.
Faz-se uso interno para tratar dores abdominais, distúrbios digestivos e queixas como lumbago.
É frequentemente utilizada em medicinais para tratamento de distúrbios digestivos e tosse, em parte também por causa de seu sabor agradável.
O anis-estrelado é eficaz para vários distúrbios digestivos, incluindo cólicas, e pode ser administrado com segurança às crianças.
Usa-se a fruta, colhida quase madura, para mastigá-la em pequenas quantidades após as refeições, a fim de favorecer a digestão e adoçar a respiração. O fruto tem um efeito antibacteriano similar à penicilina.
Dos frutos maduros se extrai o óleo essencial e, quando secos, são usados para decocção ou para se fazer o chá. De suas sementes, faz-se um remédio homeopático, segundo informa o site Plantes for a Future.
Benefícios medicinais do anis-estrelado chinês:
antisséptico
antibacteriano
anti-inflamatório
calmante
digestivo
diurético
relaxante
indutor do sono
analgésico
Seu princípio ativo é tão poderoso que integra a produção do antiviral Oseltamivir ou Tamiflu.
Usos culinários do Illicium verum - anis-estrelado chinês
O fruto é usado como um condimento em caril, chás e picles, sopas, caldos e marinadas.
É um ingrediente do "pó de cinco especiarias" usado na cozinha chinesa e vietnamita.
O óleo essencial é utilizado para aromatizar licores, refrigerantes e produtos de panificação.
Na Índia, o anis-estrelado chinês é usado em substituição do anis comum por ser mais barato que este.
Cuidados no uso do anis-estrelado (contraindicações)
O óleo essencial de anis-estrelado (chinês ou japonês) é tóxico se ingerido.
Qualquer dos dois tipos de anis-estrelado tem efeitos tóxicos se usado em excesso.
O anis-estrelado japonês é neurotóxico quando usado, em chá, para crianças pequenas e, tal se verificou por conta de adulterações nos lotes do anis-chinês em venda nos mercados europeus. Portanto, todo cuidado é pouco já que as plantas são muito parecidas e, por este motivo se desaconselha a administração deste chá para bebês, apesar de ser excelente para tratar cólicas e outros desarranjos intestinais.
O chá de anis-estrelado chinês
Este é um chá que eu costumo usar quando me sinto gripada, ou cansada e tensa, com dificuldade para adormecer e, para este fim particular, coloco uma estrela de anis junto com outro chá de ervas, em 1 litro de água fervente. Ou 1 estrela de anis em uma xícara de água já quente. Nos dois casos deixo a estrela de anis enquanto dura o líquido e, como é dosagem leve, tomo quantas xícaras tiver vontade.
Mas, a recomendação que vejo por aí é de se fazer a decocção por 10 minutos de 1 colher de sopa de estrelas de anis em 1 litro de água. Francamente, para mim essa dosagem é muito forte, mas, cada um é um universo, certo?
Porém, como já foi dito antes - não dê chá de anis-estrelado para os bebês pelo simples fato de poder ser confundida a estrela de anis chinesa com a homônima japonesa, que é muito mais forte (e, portanto, mais tóxica também).
Árvore de belas flores, originária da China, país que a produz em maior quantidade, não é cultivada comercialmente no Brasil, mas seu uso é muito comum por aqui. A árvore de grande porte produz frutos em formato de estrela, daí o nome, e estas são as partes da planta utilizadas. Na China é utilizada na culinária, para temperar frutos do mar e carnes, devido a seu aroma peculiar. Por aqui, usada medicinalmente, é mais comum em infusões, fervendo-se água e acrescentando as “estrelas”, deixando em descanso por alguns minutos antes de beber.
Possui propriedades semelhantes à erva doce e ao anis (pimpinella anisum L), não devendo ser confundido com este, apesar de também conter o anetol como princípio ativo. Ele tem efeito digestivo como os outros, mas muito mais concentrado. Indicado para tratar espasmos do estômago, intestino, útero e vesícula, também acaba com gases e cólicas, auxiliando em qualquer problema relacionado com a digestão. O anis pode ser chupado para combater mau hálito, fazendo isso após as refeições, dois problemas serão resolvidos, já que a digestão também pode ser beneficiada assim.
Gastronomia
Aqui em nosso país, apesar de as aplicações deste fruto se limitarem em maior parte às receitas medicinais caseiras, também vem sendo experimentadas receitas na culinária, como o uso em biscoitos ou massas de bolos, fervendo-se leite com o anis-estrelado e usando esse leite como aromatizante emoliente nessas receitas e, a exemplo da culinária chinesa, também tem sido testado em temperos de carnes. Claro que ainda não se tornou um costume, mas, os que apreciam a gastronomia, já perceberam que este também pode ser um tempero sofisticado e aromático.
A planta ainda possui uma substância poderosa chamada shikimico, que é a base da produção do oseltamivir, o medicamento Tamiflu, usado em casos de gripe aviária.
Apesar de suas indicações, é necessário certo cuidado, pois, se consumido em excesso, o anetol da composição pode até causar delírios e convulsões, já que tem efeitos tóxicos sobre o sistema nervoso.
Conheça outros nomes do anis-estrelado
anis-da-China;
anis-do-Japão;
anis-da-Sibéria;
funcho-da-China; (na Espanha):
anis estreliado; anis de estrella;
(em Portugal): badiana e anis-estrelado;
(na França): anis de la Chine; Badiane;
(Inglaterra): star anise; chinese anis.


Uso magico:
Nome Científico: Illicium verum.
Nomes usados: Anis-estrelado, anis-da-sibéria, badiana, funcho-da-china, anis-doce, erva-doce-chinesa, anis-verdadeiro, anis-da-sibéria, anis-siberiano...
Família: Magnoliceae.
Origem: Sua origem é tida como chinesa.
Parte utilizada: sementes, frutos.
Descrição: O anis-estrelado é uma árvore que pode chegar até 10 metros de altura produzindo pequenas flores amarelas; suas folhas são largas e de verde muito intenso, e o que mais caracteriza esta planta são seus frutos na forma de estrela, sendo que no interior de cada “ponta” existe uma semente. Esta árvore parece com o pé de eucalipto, e pode produzir até 4.000 frutos por colheita. Possui coloração marrom e forte aroma característico, sendo muito mais forte que a erva-doce ou o funcho. A árvore do anis-estrelado faz lembrar o loureiro pelo seu belo porte e a magnólia por suas flores decorativas. Toda a planta exala um agradável aroma semelhante ao anis, ainda que mais intenso. 
Planeta: Lua, Vênus.
Elemento: Ar, Terra.
Propriedades mágicas: atrai sorte. Bom para abundância, vitalidade, proteção, purificação e limpeza. Erva usada em porções, óleos e pós para atrair o Povo das Fadas. Planta de influência venusiana seu banho serve nos casos amorosos, e como defumação aliada a outros componentes para abrir os caminhos amorosos e propiciar boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo.
Rituais e festivais: Sabbat de Beltane, Litha, Imbolc.
Propriedade Terapêutica: emprega-se para a tosse, catarro bronquial, asma, inapetência, catarro gastrintestinal, espasmos de órgãos respiratórios e digestivos (cólicas). Anis em pó misturado com cenouras é muito conveniente para o tratamento de lombrigas nas crianças. Para a cura de enxaquecas de origem digestiva, cólicas menstruais e infantis, problemas cardiovasculares, asma, para combater náuseas e vômitos durante a gravidez e para aumentar a produção de leite materno. Ação carminativa, diurética, estimulante geral, estimulante da produção de leite materno, contra cólicas e espasmos e para disfunções do estômago. É a partir desta planta que se produz o principal fármaco para tratamento da Gripe A o Oseltamivir (nome comercial: Tamiflu).
Modo de usar:
-O chá das sementes serve para acabar com dor de barriga, gases e azia; aumenta o leite da mãe e provoca o sono.
-O azeite das sementes friccionado na cabeça mata piolhos e no ventre acalma as cólicas.
-O óleo tem perfume doce e suave e é utilizado como expectorante, uma vez que ativa a produção das secreções pulmonares.
-Empregado como auxiliar na cura de tosse, catarro e asma e a infusão serve para atenuar as cólicas estomacais.
-Recomendada para mulheres grávidas e gestantes, promovendo alívio na sensação de enjoo e nos vômitos, além de aumentar a produção de leite materno.
CONTRA-INDICAÇÃO: se empregadas doses indicadas pelo especialista não há contraindicações. Em excesso provoca embriaguez, confusão mental e tremores - efeitos tóxicos. Pessoas com pressão baixa não devem utilizar-se desta erva.
Uso: Utilizado em bebidas, alimentos e para produzir remédios. Não temos muitas aplicações do anis estrelado em nossa cultura, mas pode-se preparar um delicioso chá que pode ser tomado tanto quente quanto gelado. Pode-se ferver leite com alguns frutos do anis e empregar este leite na produção de bolachas, pães ou outros produtos. Usa-se também para a produção de licores ou outras bebidas alcóolicas. Os chineses utilizam apenas um fruto para temperar grandes pedaços de carne, e acreditam que se cozidos juntamente com os frutos do mar evitariam possíveis envenenamentos. Na culinária, a estrela-de-anis é utilizada para produzir óleos essenciais e aromatizar bebidas alcoólicas, como a sambuca.
Anis Estrelado – Propriedades, uso e cultivo
18/01/2017
Filipa Urbano Chaveiro - Equipa WitchClick
O Anis Estrelado, ou Llicium verum (que é o seu nome botânico), é uma erva de origem chinesa e vietnamita; que se destaca entre as especiarias. É ainda uma erva com diversas propriedades, sendo utilizada para fins medicinais, em alimentos e ainda na magia/bruxaria.
Atenção: não confunda o Anis Estrelado (Llicium Verum) com a Badiana do Japão (Illicium Religiosum), pois a segunda é venenosa.
Vejamos então as propriedades medicinais do Anis Estrelado:
  - Antiespasmódico;
  - Antibacteriano e Antifúngico;
  - Rico em fitoquímicos;
  - Antisséptico;
  - Rico em vitaminas dos complexos B, como: niacina, riboflavina, tiamina e piridoxina;
  - Rico em ferro, magnésio, cobre e cálcio;
  - Tem antioxidantes na sua composição, tais como: linalol e vitamina C.
Veja os benefícios desta especiaria:
  - Melhora a digestão;
  - Combate problemas respiratórios, tais como remoção de congestionamento e limpeza das vias respiratórias, sendo recomendada a sua utilização em caso de gripe e/ou constipação, tosse, asma e bronquite;
  - Melhoram a produção de leite em mulheres que estão a amamentar;
  - Combate problemas menstruais;
  - É ótimo para a pele e pode ser aplicado em cortes e contusões;
  - É um bom estimulante cerebral;
  - Mastigada ajuda na eliminação de germes e combate o mau hálito (é por isso utilizado em pasta de dentes);
   - Combate o reumatismo e dores nas costas (utilizando o óleo de anis);
   - Melhora a imunidade geral do organismo;
   - Combate cólicas intestinais pois elimina os gases estomacais e intestinais (utilizando chá da especiaria).
NOTA:É importante que a especiaria seja utilizada com conhecimento mínimo, tanto no modo de utilização, dosagem, e essencialmente em que circunstâncias.
A Magia do Anis Estrelado
O Anis Estrelado para além das suas propriedades medicinais (referidas acima) e culinárias, tem ainda propriedades mágicas, sendo uma especiaria de utilização comum na bruxaria. O Anis Estrelado representa a sorte.
Regente: Vénus
Elementos: Ar e Terra
Vejamos então os benefícios mágicos do Anis Estrelado:
  - Utilizado em magias para estimular a clarividência e poder mental;
  - Atrai boa sorte (pode ser utilizado em feitiços para ter sorte na procura de emprego, numa entrevista, num casting, etc.);
  - Atrai vitalidade;
  - Ajuda em questões emocionais, ligado ao desbloqueio de sentimentos e demonstrações de afeto;
  - Promove a união entre duas pessoas (pode ser utilizado em feitiços que visam o entendimento de duas pessoas);
  - Promove os bons relacionamentos interpessoais (pode ser utilizado em feitiços para atrair boas companhias e/ou amizades verdadeiras, ou em saquinhos mágicos com o mesmo fim);
  - Tem efeito relaxante (utilizado em banhos mágicos);
  - Desbloqueia a energia sexual (utilizado em banhos mágicos);
  - Uso indicado para quem trabalha com energia feérica (ligada à Magia Feérica ou Faerie Magick – Magia das Fadas).
Cultivo do Anis Estrelado
 O Anis Estrelado é fácil de cultivar, desde que tenha em atenção alguns cuidados. É uma planta que adora Sol, sendo recomendado o cultivo em climas mais quentes e ensolarados.
 O Anis Estrelado gosta de solos um pouco arenosos e com boa drenagem, e é aqui que devemos ter especial atenção. Normalmente utiliza-se areia de rio misturada com terra de jardim ou então utiliza-se húmus na terra. Mistura-se a terra com a areia ou com os húmus, utilizando uma pá de bico, para que seja mais fácil revolver a terra.
 Basta que coloque três sementes num buraco com cerca de 3 cm de profundidade (não mais que isso), e reservar uma distância de 2 metros entre cada buraquinho com sementes, caso queira mais que uma árvore, pois as raízes tendem a cruzar-se.

 Esta planta pode ser plantada em jardim ou quintal se desejar ter árvores de Anis Estrelado até 18m de comprimento (embora consiga manter o comprimento entre 3 e 4 metros caso a poda da mesma seja regular). Caso queira ter pequenas mudas de Anis Estrelado em casa, as regras são basicamente as mesmas, sendo que a distância entre plantas deve ser de 20 cm (no caso de plantar mais que uma). Neste caso é recomendado que deixe a planta perto de uma janela para que possa estar exposta ao Sol.
 No verão é ideal que a planta seja regada diariamente, mas não de forma excessiva para que o solo não fique ensopado de água. Durante o Inverno as regas devem ser feitas a cada 3 ou 4 semanas.
 Após a floração da planta, nascem os frutos em forma de estrela, que dão o nome à espécie. Quando estes estiverem maduros, colha-os e coloque-os num papel absorvente num lugar seco e escuro, que não deverá ter temperaturas muito altas.
 Quando o Anis Estrelado estiver seco, pode utilizá-lo da forma que desejar, desde que seja utilizado com consciência.

USO RITUALÍSTICO

Planta de Oxalá. Não há restrição no uso desta planta odorizante.
Poucas vezes presenciei sua aplicação, em folhas, nas obrigações de cabeça referentes a Oxalá ou Lemba Di Lê (Angola). Talvez se deve isso à dificuldade de encontrar a planta, que é pouco cultivada em alguns Estados. Todavia, é fora de dúvida sua aplicação em todas as obrigações principais. Seu banho serve nos casos amorosos, e como defumação aliada a outros componentes para abrir os caminhos amorosos e propiciar boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo.
Em alguns Asés utilizadas também para Ode, Ossosi, Orisa Oko

É utilizado contra a má digestão e no preparo de carnes a serem servidas á Ode e orisa Oko, sabedores do poder aromáticos utilizam somente um grão para o tempero de peças de grandes carnes, é utilizada de grande quantidade para fazer as pembas de Osala.

fonte: internet

09 novembro 2017

A deusa de todas coisas: Freya!

A deusa de todas as coisas: Freya ||


Freya é a Deusa Mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.
Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freya e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.
Freya também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.
Deusa Mãe da dinastia dos Vanir na Mitologia Nórdica, Freya (também conhecida como Freyja, Freja, Freia, Freyia, e Frøya) é uma Deusa que abrange vários aspectos. Ela é uma Deusa Tríplice, uma Deusa de grande beleza, força e poder. A sexualidade, o amor e todos os temas que os envolvem (tais como a fertilidade, sensualidade, beleza, atração, etc.) são fortemente regidos por ela, além de ser protetora do matrimônio e dos recém-nascidos. Também é considerada uma Deusa da luxúria, da riqueza, da música e das flores e regente da magia e da adivinhação, pois foi ela quem ensinou os segredos das runas a Odin e também iniciou os Deuses nas Artes Mágicas.
De carácter arrebatador e considerada a mais bela das Deusas nórdicas, Freya é representada como uma mulher atraente e voluptuosa (algumas vezes com os seios à mostra), de olhos claros, baixa estatura, sardas, portando um colar mágico, o Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza, e um manto penas que a possibilita se transformar em um Falcão. Outras vezes ela aparece usando armas de guerra pois um aspecto seu presidia as batalhas. Ela lida com o amor e a guerra, dois temas intimamente ligados, já que o poder da Terra, sua fertilidade, a energia feminina, da Deusa, era concedida ao Rei vencedor das batalhas.
Na tradição germânica, Freya e dois outros Vanirs (Deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os Aesirs (Deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra.
As mulheres estéreis invocavam sua benção e ela também é a Deusa da morte, não somente de todas as mulheres, mais da metade dos guerreiros mortos em batalha, que recolhe para o seu palácio, Fólkvangr, em Asgard. Freya compartilhou com Odin a morte em batalha, recebendo o primeiro golpe. Eles dividiam entre si os mortos de guerra. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para Sessrumnir, o salão de Freya.
Muitas vezes representada em uma carruagem puxada por gatos selvagens, também há imagens da Deusa montada num Javali, se dirigindo para batalhas. Ela também era conhecida por voar à noite, em campos sob a forma de uma cabra branca.
Freya era a deusa nórdica mais cultuada e conhecida; seu nome deu origem à palavra Fru (que significa “mulher que tem o domínio sobre seus bens”), que acabou por se tornar, com o passar do tempo, o equivalente a “mulher” em Islandês, assim como deu origem também às palavras Frau, que também significa senhora em Alemão e Frowe, com o mesmo significado em Alemão Antigo.
Filha de Njörd, o Deus do Mar, com sua irmã a deusa Nerthus (há mitos em que ela é filha da giganta Skade ou Skadi, Senhora dos Invernos e Caçadora das Montanhas), a irmã de gêmea de Freyr, que comanda o tempo e a prosperidade, a fertilidade, a alegria e a paz e é o Deus chefe da agricultura. Freya é o complemento feminino de Freyr até mesmo em seus nomes pois o dele significa “Senhor” e o dela “Senhora”. Em vários aspectos, ela e seu irmão foram como as divindades gregas Ártemis e Apolo, divindades gêmeas, seu irmão era um Deus de luz, como o Apolo. Uma vez que ela era uma Deusa dos Vanir, Freya, como Artemis representa a fertilidade dos animais selvagens, mas ao contrário da mesma, enquanto Ártemis é uma Deusa virgem, Freya é ligada ao amor e sexo.
Ela nasceu em Vaneheim, também era conhecida como Vana, Vanebride, Vanadis (que significa “Dís dos Vanir”, sendo “Dís” uma palavra nórdica para “Deusa”), Deusa dos Vane. Como seu irmão e pai, ela foi originalmente uma Deusa dos Vanir, sendo que mais tarde se tornaria uma importante Deusa dos Aesir.
Ela foi por vezes confundida com Frigga, esposa de Odin, uma vez que ambos os nomes significam “Senhora” e ambas tiveram atributos semelhantes, porém enquanto Frigga é a padroeira da paz, da vida doméstica e protetora da família, Freya é a regente do amor e da guerra, da fertilidade, da magia e da morte. Outra Deusa com quem ela já foi confundida foi Iduna, a guardiã das maçãs douradas da juventude e imortalidade.
As uniões de Freya
Ela teve diversos amantes entre deuses, humanos, elfos e mesmo anões, mas o principal deles foi o Deus Od (também identificado como Odr ou Odur), que representa a luz do Sol. Sendo Freya a Terra, ela já foi considerada amante de Odin (o Céu). Freya também tinha uma suposta paixão por Loki, o Deus do Fogo, mesmo este a acusando de dormir com todos os Deuses e todos os elfos em Alfheim (Lokasenna da Eddas poético) além de dormir com seu irmão Freyr, os dois foram marido e mulher quando viviam em Vanaheim (terra dos Vanir), tal como seu pai com sua irmã Nerthus. O incesto era prática normal entre as divindades Vanir.
Freya foi muito procurada por sua beleza sem igual. Os gigantes, Hrimthurs e Thrym desejavam casar-se com a Deusa, mesmo com Loki e Thor obrigando-a a aceitar Thrym como seu marido, ela o desdenhou e fazendo com que Thor matasse os dois gigantes.

Quando Freya chegou a Asgard, os Deuses caíram apaixonados por sua beleza e elegância que lhe concederam o reino de Folkvang e o Grande Palácio de Sessrymnir, onde a Deusa podia acomodar todos os seus admiradores e os espíritos dos guerreiros mortos nas batalhas.
Ao contrário de Afrodite, mas ainda como as Deusas gregas, Athena e Perséfone, ela era a Deusa da guerra e morte e admirava combates e de lutas, sendo ela a Senhora que mandava as Valquírias aos campos de batalha, onde elas recolhiam metade dos heróis mortos em combate (e todas as mulheres) para sua posse e a outra metade para Odin em Valhala. Estes guerreiros permaneciam em sua grande sala, Fólkvangar (“batalha”), no seu palácio de Folkvang (“campo de folk”). Sua outra sala foi o Sessrumnir.
Freya e Od
Freya, como personificação da Terra, casou-se com Od, considerado a personificação do Sol e também um símbolo da paixão e dos embriagantes prazeres do amor, por isso, esse povo antigo, declarava que não era de estranhar que sua esposa não conseguira ser feliz sem ele, a quem ela amava muito e com o qual teve duas filhas: Hnoss e Gersimi (nomes das duas filhas significam “Jewel” ou “Jóia”). Essas donzelas eram tão formosas que todas as coisas belas eram batizadas com seus nomes.
Enquanto Od permaneceu ao seu lado, Freya sempre estava sorridente e era completamente feliz. Porém, cansado da vida sedentária, Od abandonou seu lar subitamente e se dedicou a vagar pelo mundo. Freya, triste e abandonada sente-se profundamente triste, chorou copiosamente e suas lágrimas caiam sobre as pedras abrandando-as. Se dizia inclusive, que chegaram a introduzir-se no centro das pedras, onde se transformavam em ouro. Outras lágrimas caíram no mar e foram transformadas em âmbar.
Cansada da sua condição de viúva de marido vivo e desejosa de ter Od novamente em seus braços, Freya resolveu empreender finalmente sua busca, atravessando terras, ficou conhecida por diferentes nome como Mardel (“Luz sobre o Mar”), Horn (“Mulher linho”), Gefn (“A Generosa”), Syr (“A Porca”), Skialf e Thrung, interrogando a todos que se encontravam a um passo, sobre o paradeiro de seu marido e derramando tantas lágrimas que em toda a parte o ouro era visto sobre a Terra.
Muito longe, ao sul, Freya encontrou finalmente Od, debaixo de uma florescente laranjeira, árvore prometida aos apaixonados.
De mãos dadas, o casal empreende o caminho de volta para a Casa dos Deuses, Asgard, e à luz de tanta felicidade, as ervas cresceram verdes, as flores brotaram, os pássaros cantaram, pois, toda a natureza era simpatizante com a alegria de Freya como se afligia quando se encontrava triste.
As mais belas plantas e flores do Norte eram chamadas de cabelos de Freya, as gotas de orvalho de olho de Freya. Também se dizia que a Deusa tinha um afeto especial pelas fadas, gostava de observá-las quando dançavam à luz da Lua e para elas reservava as mais delicadas flores e o mais doce dos méis.
Que sejam prósperos.

Raffi Souza.