29 março 2015

Inveja

Inveja


Inveja , é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas matérias como qualidades inerentes ao ser humano)
A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
A inveja é considerada um tipo de obsessão, só que realizada pelo ser humano. Quando alguém é vítima de inveja, sente muita dificuldade para a realização de suas atividades, podendo até sentir dores no corpo e mal estar, mal estar, coriza, insônia, o carro pode quebrar do nada, entre outras coisas.


 O invejoso

É preguiçoso e vai querer lhe afastar das atividades relacionadas ao trabalho, estudo ou aprimoramento profissional.


• Tem um comportamento obsessivo-compulsivo e deseja controlar a sua vida, querendo saber onde e com quem você pratica suas atividades, além de procurar acompanhá-lo sempre que possível. Não confunda estes sinais com a prestimosidade sincera de um amigo.
É agressivo e desconta suas frustrações nas pessoas.


• É fofoqueiro e mentiroso. Já que não se sente capaz de conseguir o sucesso alcançado pelo outro, ele tenta difamar a imagem da vítima de sua inveja.

• É desconfiado. Ele tem uma desestrutura de ego é tão grande que sempre vai achar que o que você conta é mentira ou que está querendo levar vantagem às custas dele. 
Tem complexo de inferioridade e auto-estima baixa. Precisa de elogios constantes para se sentir tão capaz quanto os outros.

Como se livrar deste mal:

Salmo contra a inveja: Salmo 135

Banho contra Inveja: 2 litros de água/ casca de 1 alho/ 50g de arruda/50g de alecrim.

Vaso com 7 ervas: Poderosos amuleto contra inveja. Pode se feito pela própria pessoa ou comprado em lojas esotéricas.  Composto por: arruda, guiné, comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge, alecrim, manjericão, pimenteira. 


Se os sintomas persistirem, procure alguém que posso auxilia-lo, de forma a acabar com este terrível mal.


27 março 2015

Os Médiuns


Os Médiuns 


“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).

Assim, conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são atraídos. "O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações". Allan Kardec. Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns “aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva”. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo IX)

Posto isso, os principais tipos de mediunidade são:


.de efeitos 
físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.

.dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.

.médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.

.médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.

.médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.

.médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação. 

.médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium; freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão. 

Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba. 

Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.

.médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium intuitivo. 

Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium. 

O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do médium intuitivo. 

.médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos 

.médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo. 


Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo. 

26 março 2015

Deus dos funerais: Anúbis

Deus dos funerais: Anúbis



Anúbis ou Anpu é o deus egípcio da morte, funerais, embalsamento, e o deus que julgava os mortais quando eles morriam, Anúbis é filho de Nerfti e Osíris, sendo q Nerfti era esposa de Set, logo Anúbis é filho ilegítimo de Osíris, Nerfti com medo de Set descobrir sua traição escondeu Anúbis em um pântano, onde Isis o encontrou e o criou para ser o deus do submundo, Anúbis quando recebeu o corpo esquartejado de Osíris (mito de Isis e Osíris) passou a função de deus do submundo a Osíris, Anúbis presidia o julgamento do coração dos mortais junto de Osíris, algumas vezes Toth (deus da sabedoria) e 42 deuses menores (equivalente as 42 províncias egípcias) este é o único mito que Anúbis tem! O nome Anúbis significa 'purificar' ou "apodrecer".
 Anúbis pesaria o coração dos mortais contra a pena de Maat (deusa da justiça, verdade) se o coração fosse mais leve que a pena o mortal poderia ir para um local descansar, porem se a pena fosse mais pesada que o coração, o coração seria devorado por um monstro, e a pessoa iria ser apenas um fantasma vagando pelo Duat (seria o mesmo que o outro mundo), Anúbis seria um auxiliar de Osíris.
 Os rumores tanto no Egito como na Grécia que quando chacais (uma espécie de cachorro) fossem visto desenterrando os ossos em cemitérios, ou ate mesmo o rondando a noite, seria os "servos" de Anúbis vendo se a pessoa foi devidamente enterrada\embalsamada! A quem diga que o próprio Anúbis viaja a noite checando os cemitérios.
 Anúbis apesar de ser um deus tão "poderoso" não era cultuado em muitos lugares apenas na cidade de Licópolis, essa cidade era devota de Anúbis.
 Anúbis sempre é representado usando, ou tendo a cor preta, pois acreditam que é a cor que o corpo assume ao ser mumificado.
 Vou falar uma meditação\feitiço com Anúbis, lembrando que isto não vai mudar sua vida "da água pro vinho".  Anúbis por ser um deus da morte, pode nos ajudar a livrar de tudo que não queremos mais, porém tem que ser feita de coração essa meditação:
Pegue um desenho\representação de pirâmides, e um pouco de arreia\terra (negra de preferência) sente se confortavelmente, pegue um punhado (um punhado é colocar sua mão e fechar em punho, o que ficar dentro dela é um punhado) da terra\arreia e visualize tudo aquilo que você não quer mais, ou que esta te prejudicando, seja um vicio ou uma situação(nunca uma pessoa) depois que visualizar diga: “Anúbis, filho de Osíris, senhor dos mortos e dos funerais, ajuda-me, embalce este (fale o vicio\situação) e leve-o para o mar de fogo, desde já agradeço ao filho adotivo de Ísis, e filho legitimo de Neftir" pegue a terra e jogue em água corrente (pia ou privada), enquanto faz isso visualize o vicio\situação indo embora..
 Explicando o porquê da pirâmide: acreditam que a pirâmide tem o poder de canalizar a energia, e ate mesmo ajudar a atingir o estado alfa, que seria o mesmo de projeções astral!! Funciona com desenhos, porém o melhor é uma estatueta mesmo.
 E a terra, é porque a terra absorve tudo que jogamos para ela, sendo assim você estaria jogando seu vicio naquele punhado de terra!!

 Anúbis foi "incorporado" a Hades para os gregos, e Omolu no candomblé\umbanda.


As associações agora:
É deus: dos mortos, julgamento, funerais.
Cor: preto.
Velas: pretas.
Oferendas: trabalhos voluntários em IML’s ou cemitérios, velas pretas, imagens de chacais. Lembrando que: se não se sentir confortável em fazer trabalho voluntario em cemitérios não faça!
Para o que serve fazer oferendas a Anúbis? Para ajudar a nos livrar de algo “Morto” ou ate mesmo para que ele acolha alguém que já fez a passagem deste mundo.
Espero que tenham entendido, se surgir duvidas mande que eu irei responder.


Raffi Souza