07 maio 2019

O legislador do sol: Jurupari!


O legislador do sol: Jurupari!


Jurupari é um personagem mitológico dos povos indígenas da América do Sul. O povo Mawé retrata Yurupari não apenas como um demônio, mas o próprio mau, aquele que deu origem à outros demônios (como os Ahiag̃ ou os Mapinguary).
Na época da chegada dos primeiros europeus ao continente (século 16), Jurupari era o culto mais difundido. Visando a combatê-lo, os missionários católicos passaram a associar Jurupari ao diabo cristão.
Várias teorias procuram explicar o significado do termo "Jurupari":
Segundo o tupinólogo Eduardo Navarro, viria do tupi antigo Îurupari, que significa "boca torta" (îuru, "boca" + apar, "torta").
Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, a palavra "jurupari" parece corruptela de "jurupoari", descrita por Couto de Magalhães no curso sobre nheengatu (língua geral) "O selvagem". Na obra, "Jurupari" literalmente é traduzido por "boca, mão sobre; tirar da boca"; che jurupoari - "tirou-me a palavra da boca", ou de iuru (boca) e pari (armadilha de talas para peixes, com que se fecha os igarapés), além de referir aos diversos significados míticos, entre os quais o que corresponde à expressão "ser que vem à nossa rede" (lugar onde dormimos), e "gerado da fruta".
Segundo o padre Constant Tastevin (1880-1958), apud Faulhaber, o nome "Jurupari" pode corresponder ao nome próprio de um antigo legislador índio, de quem conservam ainda os usos, leis e tradições lembradas nas danças mascaradas de Jurupari. O nome, segundo esse autor, parece significar "máscara", pari, "da boca" ou "do rosto": iu-ru-pari: "meter um pari no próprio rosto".
O dicionário Aurélio reforça a etimologia tupi e o significado de "demônio", estendendo o seu significado a:
um peixe de rio, ciclídeo (jeropari, Geophagus daemon);
ao macaco-de-cheiro;
e à planta da família das leguminosas (Eperua grandiflora), que podem ou não ter relações com esse signo mítico, o que é evidente no nome do peixe (Geophagus daemon ou Satanoperca jurupari).
A primeira versão conta a história de uma índia chamada Ceuci que, tal qual a Virgem Maria, teve uma concepção miraculosa. Conta a lenda que Ceuci estava repousando abaixo de uma árvore e, acometida de fome, comeu seu fruto, o mapati (uacu, em algumas variantes), cuja ingestão era proibida às moças no dia em que estivessem em período fértil. O sumo da fruta teria então escorrido pelo seu corpo nu e alcançado o meio de suas coxas, fecundando-a. A notícia chegou à aldeia, e o conselho de anciãos, diante da revolta do povo, resolveu punir Ceuci com o exílio, onde teve seu filho.
Esta criança, chamada Jurupari, era na verdade o enviado do Sol (Guaraci), pelo qual foi ordenado reformar os costumes dos homens e encontrar uma esposa para ele. Com sete dias de vida, já aparentava ter 10 anos, e sua sabedoria atraiu a atenção de todos, que passaram a ouvir suas palavras e o ensinamento dos novos costumes que o Sol dizia que deveriam seguir. É chamado legislador porque alterou as leis (leia-se costumes) do mundo, transformando-o de matriarcal para patriarcal.
Demônio dos Sonhos
Na mais conhecida das duas lendas, Jurupari seria, na verdade, o deus da escuridão e do mal, que visitaria os índios em sonhos, assustando-os com pesadelos e presságios de perigos horríveis, impedindo, entretanto, que suas vítimas gritassem - o que, por vezes, causava asfixia. Esta é a mais "provável", já que o significado da palavra Jurupari seja algo como "aquele que cala", "que tapa a boca", ou ainda "aquele que visita nossa rede". Os jesuítas estimularam esta versão da lenda, alguns mesmo dizendo que foram eles que a criaram, sendo imediatamente aceita pelos indígenas, ávidos por uma explicação sobre o porquê de terem pesadelos. Para Câmara Cascudo, essa concepção de criatura dos "pesadelos" é um amálgama de lendas europeias e africanas, inventadas pelas amas de leite para o controle do comportamento das crianças.
Aparência
Por vezes, é visto como um caboclo medonho que está sempre rindo, aleijão de boca torta, sendo muito cruel e vingativo. Em algumas culturas indígenas, é descrito como uma cobra com braços; em outras, como um índio comum dotado de grande sabedoria e poderes divinos. Já foi descrito como um bebê invisível, ou simplesmente como uma "presença" (espírito).
Em alguns dos mitos que envolvem o jurupari, esse herói morre queimado, e, das suas cinzas, nasce a palmeira de paxiúba (Socratea exorrhiza), uma árvore de cuja madeira são feitos os instrumentos juruparis tocados nesse ritual. Entre os índios tucanos, a flauta (simiômi’i-põrero) é feita da madeira do uacu (Monopteryx angustifolia). Segundo Piedade, é um instrumento sagrado que tem som de trovão, tendo sido utilizado pelos homens para recuperar os instrumentos juruparis que as mulheres haviam roubado.
Ritual do Jurupari
Além de o nome Jurupari corresponder a uma lenda tupi e a um conjunto de animais e árvores que o mito relaciona entre si, ainda existem diversas variantes desse mito em outras etnias. Corresponde também a um ritual com flautas em que só os homens podem participar, entre os índios do noroeste da Amazônia (Rios Negro e Uaupés), como os tucanos e os tarianas, descrito por Ermanno Stradelli (1852-1926). Outros ritos e mitos também são conhecidos pelo nome de Jurupari, a exemplo dos encontrados nas tribos:
Tuiucas / (Tucanos)
Macus / (Línguas macus)
Wauja e outras do Parque do Xingu
Segundo descrição de Carvalho do que denomina a "religião de jurupari", na região amazônica alto do Rio Negro, esta compreende um culto secreto masculino, revelado aos iniciados principalmente na segunda iniciação: seus ritos incluem flagelações, uso do tabaco e coca, ilusógenos como o yagé (caapi), e, mais no extremo oeste, também o paricá.
Jurupari é a figura que aparece nas lendas tupis e também no folclore de tribos indígenas das mais diversas procedências. Ele é o legislador, filho de uma virgem, concebido por meio do sumo do mapati (imbaúba-de-cheiro) quando ela comia essa fruta no dia em que sua ingestão era rigorosamente proibida às donzelas. Jurupari foi o mensageiro do Sol na Terra, cujos costumes começou a reformar a fim de encontrar nela uma mulher tão perfeita que fosse digna de casar com o astro-rei. Mas não encontrou até hoje uma criatura nessas condições, e provavelmente não a encontrará jamais, mas apesar disso prossegue em sua busca porque essa é a missão que lhe foi confiada.
Diz a lenda que se deve a Jurupari uma série de benefícios para o sexo masculino. Quando chegou à Terra o governo aqui era exercido pelas mulheres, mas ele o transferiu para os homens alegando que o matriarcado contrariava as leis do Sol. E para que os do sexo masculino se tornassem independentes das do sexo feminino, instituiu grandes festejos em que nenhuma mulher poderia tomar parte, e segredos que somente eles poderiam conhecer. Os usos, leis e costumes que o herói solar criou são obedecidos até hoje por várias tribos da bacia amazônica.
Segundo outra versão, Jurupari é um ente estranho que visita os seres humanos durante o sono e os assusta com a visão de perigos horríveis, tremendos, impedindo-os ao mesmo tempo de gritar por socorro. Muitos o confundem com o Anhangá, gênio ou espírito que os indígenas brasileiros acreditavam ser protetor dos animais terrestres, mas perseguidor dos humanos. Todos, porém, concordavam que Jurupari e Anhangá representavam uma força diabólica, mas a maioria dos relatos colhidos sobre eles sugere que a crença quanto aos dois resultava dos pesadelos que atribulavam os índios durante o sono.
Foram os jesuítas que deram a Jurupari a característica de demônio. Como eram extremamente supersticiosos, os indígenas aceitaram sem discutir a versão de que espíritos do mal criavam as imagens noturnas que os assustavam e lhes perturbava o sono. E tanto isso é verdade que a designação Jurupari pode ser traduzida como “ser que vem à nossa rede”, que é onde os índios dormiam. Ou seja, ela traduz a idéia de que alguém visita os homens à noite, enquanto eles dormem, trazendo visões de muitos perigos e provocando com isso grandes aflições. Em outras palavras, nada mais, nada menos, que um pesadelo.
Abordando esse mesmo assunto, Osvaldo Orico (1900-1981), professor, diplomata, poeta e ensaísta, escreve o seguinte: “Tendo incutido no ânimo dos selvagens que o espírito que os visitava, à noite, outra coisa não era senão o espírito mau, o filho das trevas, é natural que os jesuítas nos certifiquem de que essa era a crença dos naturais. Efetivamente, segundo testemunho de quase todos os missionários, jurupari é sinônimo de demônio. Em ‘Mitos ameríndios’, tive ocasião de assinalar o motivo da analogia. Transcreverei aqui o que se indicou sobre o curioso mito e que é a parte mais interessante de sua legenda”:
“Entende Couto de Magalhães que a palavra jurupari é uma corruptela de jurupoari, que se traduziria ao pé da letra por boca, mão, sobre; tirar da boca. Montoya fornece esta frase: ‘che jurupoari’, tirou-me a palavra da boca. O dr. Batista Caetano traduz a palavra por: ‘ser que vem à nossa rede’, isto é, ao lugar em que dormimos. Seja ou não corruptela a palavra, escreve o autor de ‘O selvagem’, qualquer das duas traduções está conforme a tradição indígena, e, no fundo, exprime a idéia supersticiosa dos naturais, segundo a qual este ente estranho visita os homens em sonho e causa aflições tanto maiores, quanto, trazendo-lhes imagens de perigos horríveis, os impede de gritar, isto é, tira-lhes faculdade da voz’
Jurupari
Filho e embaixador do Sol, Senhor dos Segredos, reformador, legislador, o Jurupari, deus mais cultuado pelos índios brasileiros (não só os de língua tupi) até começar o domínio português, parece ser originário do povo aruaque, que habitava boa parte do norte da América do Sul.
Ele nasceu de uma virgem, Tenuiana, que foi engravidada pelo sumo de uma fruta que comia, chamada cucura (da família da jaca e do figo). Logo depois de nascer, desapareceu, mas sua mãe o sentia mamando nos seus seios à noite. Só foi reaparecer quinze anos depois.
Era um rapaz forte e bonito. Foi eleito tuxaua (chefe) e assim acabou com o poder das mulheres, que até então governavam a sua nação.Seriam as amazonas?
Depois de vencer as mulheres, Jurupari criou doutrinas e rituais para os homens, inclusive ritos de iniciação masculina, que exigem – entre outras coisas – jejum e provas de resistência à dor. As mulheres não podem ver os rituais masculinos. Se os virem, morrem.
Os intermediários entre o Jurupari e os índios são os pajés. Ele é evocado ao som de maracás e trombetas, com danças.Segundo Câmara Cascudo, ele visita os homens em sonhos, e causa aflições. Por isso, os jesuítas o identificaram como “Senhor do Pesadelo”… e diabo. Mas ninguém sabe que aparência ele tem. Pelo menos não conta.
Mas tem algo que pode representar sua figura: os maracás usados pelos pajés nas cerimônias relacionadas ao Jurupari. O maracá – palavra que significa “cabeça falsa” – é feito com uma cabaça do tamanho de uma cabeça humana, com orelhas, cabelos, olhos, nariz, e um pequeno cabo para segurar. Colocam dentro dele folhas secas e fumo queimando, e assim o maracá solta fumaça pelos olhos, boca e nariz, enquanto os pajés, o chacoalham dançando, em transe, tendo visões e fazendo previsões e revelações. Por isso, o maracá – que era às vezes um instrumento sagrado, que só os pajés podiam pegar – era identificado com o Jurupari.
Para impor o cristianismo aos índios, os europeus precisavam destruir suas crenças. Então, o grande deus Jurupari foi demonizado. Virou sinônimo de satanás, belzebu, capeta, o mal absoluto. E com muita esperteza “inventaram” um outro deus para os índios, identificado com o deus cristão.
Tupã era o nome que os guaranis davam ao trovão. Para os tupis, era Tupana. Mas era só um trovão, nada mais. E ele foi promovido a Deus único e verdadeiro. Tupã se tornou uma versão adaptada do Deus hebraico, assimilado pelos cristãos. Hoje, está embutido nas mentes da maioria das pessoas que Tupã era um deus que já existia antes, e que Jurupari é o diabo. Até na Amazônia, principal reduto do Jurupari, a maioria dos não-índios e dos índios aculturados pensa assim. Mas há exceções.
O nome Jurupari, segundo alguns, significa “o que nasceu da fruta”, e segundo outros, “boca fechada”. Esta última corresponde aos seus rituais cheios de segredo. Em Águas Belas (PE), há um povo que, ao que tudo indica, cultua Jurupari. São os fulniôs, de língua gê, que têm uma aldeia sagrada, num lugar a que só eles têm acesso, onde passam catorze semanas (a partir de agosto) num ritual chamado Ouricuri, e as mulheres ficam em áreas separadas dos homens. E ninguém conta o que acontece lá. Só pode ser coisa do Jurupari…
JURUPARI, é um nome indígena que significa o sono, o pesadelo.
É um gênio do mal que não tem forma, mas é visto como um caboclo feio, deformado, de boca torta, sempre rindo e com fome.
Aparece também em altas horas da noite…
Jurupari
(Juruparím, Jeropary, Jeropoari, Yurupari, Iurupoari)
Jurupari é a denominação Tupi para um demônio particular, mas foi usada com exclusividade pelos missionários para designar qualquer demônio, até assumindo o lugar do diabo cristão nos trabalhos de catequese dos índios. Aparece em outras tribos, como os Baniva, como Kowai ou Kóai, todavia, possui um opositor, uma evidente criação catequética, que incorpora os conceitos religiosos do Bem; é Inapíri-Kúri ou Jesus Cristo.
A lenda diz que o Jurupari é um deus que veio do céu em busca de uma mulher perfeita para ser esposa de Coaraci, o Sol, mas não diz se ele a encontrou. Jurupari foi o maior legislador que os indígenas conheceram… deus reformador e legislador maia.
Enquanto conviveu com os homens, estabeleceu uma série de normas de conduta e leis morais, instituiu a monogamia, a higiene pessoal, através da depilação corporal, restituiu o poder aos homens que viviam em regime matriarcal, promoveu modificações nos costumes e na lavoura, instituindo, especialmente, as festas de colheita. Algumas das leis do Jurupari permanecem válidas até hoje e são as seguintes: o chefe cuja mulher for estéril poderá tomar outras para si, sob pena de perder o trono para o mais valente; ninguém cobiçará a mulher do outro, pagando a desobediência com a própria vida; a mulher deverá permanecer virgem até a puberdade e jamais prostituir-se; a mulher casada deverá permanecer com o marido até a morte, sem traí-lo; o marido deverá permanecer em repouso durante uma lua, após o parto da mulher; o homem deve sustentar-se com o trabalho de suas mãos; é punida com a morte a mulher que vir o Jurupari e o homem que revelar seus segredos e seus rituais.
A cerimônia do Jurupari tem seu ritual em fins de março, coincidindo com o período em que as águas diminuem e prenunciam o verão, que começa em maio. Na verdade, na Amazônia não existem inverno nem verão. O que chamamos de inverno e verão é caracterizado pelas chuvas, abundantes num e escassas noutro período. (Painel de Mitos & Lendas da Amazônia, Franz Kreuter Pereira, Belém, 1994)
Que sejam prósperos.
Raffi Souza

16 abril 2019

O deus da morte: Hades!


O deus da morte: Hades!

Hades, deus do mundo subterrâneo da mitologia grega (ou Plutão, na mitologia romana), filho de Cronos e Réia, irmão de Zeus, Héstia, Demeter, Hera e Poseidon. Era casado com Perséfone (Cora para os romanos), que raptou do mundo superior, para ter como sua rainha. Este mito ficou muito conhecido como o rapto de Cora . Ele a traiu duas vezes, uma quando teve um caso com a ninfa do Cócito e também quando se apaixonou por Leuce, filha do Oceano.
Hades dominava o reino dos mortos, um lugar onde só imperava a tristeza. Conseguiu esse domínio através de uma luta contra os titãs, que Poseidon, Zeus e ele venceram. Assim Poseidon ficou com o domínio dos mares, Zeus ficou com o céu e a Terra e Hades com o domínio das profundezas.
Era um deus quieto e seu eu nome quase nunca era pronunciado, pois tinham medo, para isso usavam outros nomes como o de Plutão. Um deus muito temido, pois no seu mundo sempre havia espaço para as almas. Seu mundo era dividido em duas partes: o Érebo onde as almas ficavam para ser julgadas para receber seus castigos ou então suas recompensas; e também a parte do Tártaro que era a mais profunda região onde os titãs ficavam aprisionados. Hades era presidente do tribunal, era ele que dava a sentença dos julgamentos.
Além das sombras e almas encontradas em seus domínios, era também cuidadosamente vigiado pelo Cérbero que era seu cão de três cabeças e cauda de Dragão. Era conhecido como hospitaleiro, pois nos seus domínios sempre tinha lugar para mais uma alma. O deus quase nunca deixava seus domínios para se preocupar com assuntos do mundo superior, fez isso duas vezes quando foi raptar sua esposa e a outra quando foi para o Olimpo se curar de uma ferida feita por Heracles.
Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, mas fez isso poucas vezes e muitas delas a pedido de sua esposa. Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o protege de todos os olhares. Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.
Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, Hades não é o deus da morte e sim o da pós-morte, ele comanda as almas depois que as pessoas morrem.
Na mitologia grega, Hades era o deus  responsável por governar o mundo subterrâneo e as almas após a morte. Era filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Poseidon (deus dos mares).
 A passagem mitológica mais conhecida envolvendo o deus Hades é aquela em que ele rapta Perséfone, filha da deusa Deméter, para viver com ele no mundo subterrâneo, tornando-a sua esposa. Este mito é mais conhecido como o Rapto de Cora (como Perséfone era retratada na mitologia romana).
Hades era um deus que provocava muito medo na Grécia Antiga. Como estava relacionado com a morte, os gregos evitavam falar seu nome.
De acordo com a mitologia grega, Hades era muito quieto, intimidativo e impiedoso. Não gostava de oferendas e sacrifícios. Também não costuma interferir nos assuntos terrenos.
O cão Cérbero
Hades possuía um companheiro que era o seu cão Cérbero. De aspecto monstruoso, com várias cabeças, o cão era o responsável por guardar a entrada do reino dos mortos
Hades (em grego clássico: Ἅιδης ou Άͅδης; transl.: Haides ou Hades), na mitologia grega, é o deus do mundo inferior e dos mortos. Equivalente ao deus romano Plutão, que significa o rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. Consta também ser chamado Serápis (deus de obscura origem egípcia).
É considerado um deus da "segunda geração" pelos estudiosos, oriundo que fora de Cronos (Saturno, na teogonia romana) e de Reia, formava com seus cinco irmãos, filhos de Cronos e Reia: suas filhas Héstia, Deméter e Hera, e os seus filhos Posídon e Zeus. Ele é também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone (Koré ou Core) filha de Deméter, a quem teria sido fiel e com quem nunca teve filhos. A simbologia desta união põe em comunicação duas das principais forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.
Hades costuma apresentar um papel secundário na mitologia, pois o fato de ser o governante do Mundo dos Mortos faz com que seu trabalho seja "dividido" entre outras divindades, tais como Tânato, deus da morte, ou as Queres (Ker) - estas últimas retratadas na Ilíada recolhendo avidamente as almas dos guerreiros, enquanto Tânato surge nos mitos da bondosa Alceste ou do astuto Sísifo. Como o senhor implacável e invencível da morte, é Hades o deus mais odiado pelos mortais, como registrou Homero (Ilíada 9.158.159). Platão acentua que o medo de falar o seu nome fazia usarem no lugar eufemismos, como Plutão (Crátilo 403a).
O mito possui pequena influência moderna. Entretanto, foi objetivo de análises pela psicologia e adaptações cinematográficas; dentre essas últimas, a Disney recriou-o em dois momentos distintos, um em 1934 de forma experimental.
Hades e Perséfone

O rapto de Perséfone.
Perséfone e Hades Plutão (com a cornucópia): gravura em fundo vermelho numa cílice, ca. 440–430 a.C.
A união foi narrada por Thomas Bulfinch como decorrente da luta havida entre os deuses e os gigantes Tifão, Briareu, Encélado e outros: após terem sido aprisionados no Etna, os cataclismos provocados por suas lutas pela liberdade fizeram com que Hades temesse que seu mundo fosse exposto ao Sol.
Então, a fim de verificar o que estava se passando, finalmente Hades decide sair de seu reino, montado em seu carro de negros corceis. Estava Afrodite, naquele momento, sentada no monte Érix junto a seu filho Eros (então personificado como Cupido) e desafiou-o a lançar suas flechas no deus solitário quando, por ali, a filha de Deméter transitava no vale de Ena (uma pradaria siciliana), igualmente solteira.
Flechado pelo Amor, Hades rapta a bela sobrinha que, apavorada, clama por socorro à mãe e suas amigas mas, sem ter como reagir, acaba resignando-se. Hades excita os cavalos a fugirem o mais depressa possível até que chegaram ao rio Cíano, que se recusou a dar-lhe passagem. O deus então feriu-lhe a margem, abrindo a terra e criando uma entrada para o Tártaro.
Outras variantes do mito colocam a sobrinha e amada de Hades às margens do rio Cefiso, em Elêusis, ou aos pés do Monte Cilene, na Arcádia, local em que uma caverna levava aos Infernos; noutras, próxima a Cnossos, em Creta. Também conta-se que Zeus, para ajudar o irmão na captura de Perséfone, enquanto ela colhia flores, postou um narciso (ou um lírio) na beira dum abismo e ela, ao colher a flor, caiu, pois a Terra se abriu, ao aparecer Hades para capturá-la.
Deméter parte numa busca inútil à filha, indo de Eos (a Aurora) até as Hespérides (no poente). Em sua peregrinação salva um menino, a quem incumbe de ensinar a agricultura aos homens. Desesperançada, pára à margem do mesmo rio Cíano onde a filha fora levada. A ninfa que ali habitava fica oculta, temendo represálias do deus dos Infernos, mas deixa fluir sobre as águas a guirlanda que Perséfone derrubara ao ser levada. Ao vê-la a deusa se revolta, culpando a terra por seu sofrimento: a maldição que lança provoca a infertilidade do solo e a morte do gado.
Vendo a desolação provocada pela vingança da deusa, a fonte Aretusa resolveu interceder. Procurando Deméter, conta sua história - de como fora perseguida por Alfeu, no curso do rio de mesmo nome e, ajudada por Artêmis, que lhe abrira um caminho subterrâneo para a fuga até a Sicília, viu então Perséfone sendo levada por Hades — ainda triste, mas já ostentando o semblante de Rainha do Mundo Inferior.
Uma variante narra a história da seguinte forma: após dez dias Deméter foi auxiliada por Hécate, deusa da lua nova, que a levou até Hélio, o Sol; este ter-lhe-ia contado o que ocorrera, acrescentando que o rapto fora consentido por Zeus. Dissera mais: que aceitasse o ocorrido, pois Hades "não era um genro sem valor". Mas a mãe, em seu desespero, recusa o conselho e, magoada com Zeus, abandona o Olimpo e passa então a vagar na terra como uma velha.
A deusa de imediato vai ao Olimpo, onde pleiteia a Zeus fosse a filha restituída. O Senhor dos Deuses consente, impondo contudo a condição de que Perséfone não tivesse, no mundo inferior, ingerido alimento algum — uma condição que faria com que as Parcas vedassem-lhe a saída. Hermes, guia das almas, é enviado como mensageiro junto a Primavera. Hades concorda com o pedido mas, num ardil, oferece a Perséfone uma romã, da qual a jovem chupa alguns grãos, selando assim o seu destino, pois jamais poderia se libertar dos Infernos. (Pierre Grimal, entretanto, adiciona que Zeus obrigara Hades a devolver a filha de Deméter, mas que pelo possível ardil do deus ctônio, ela fora impedida de fazê-lo por ter ingerido uma única semente de romã. Também com relação ao tempo em que passaria com a mãe o autor informa que as fontes divergem: ora seria meio ano, ora um terço.)
Apesar de ter a esposa para sempre presa ao Submundo, o deus das sombras faz um acordo com a sogra, anuindo que Perséfone passasse uma parte do tempo ao seu lado e outra, com a mãe. Deméter concorda com o ajuste, e devolve à terra sua fertilidade.
Os monarcas Hades e Perséfone não apenas governavam as almas dos mortos, mas tinham o papel de juízes da humanidade depois da vida. Nisto eram auxiliados por três heróis que foram, em vida, reconhecidos por seu senso de justiça e sabedoria: Minos, seu irmão Radamanto e Éaco que, numa versão mais tardia, era o responsável pelas portas do mundo inferior.
Philip Wilkinson e Neil Philip dizem ser o tempo que Perséfone passa na terra junto à mãe, fazendo germinar e crescer as plantas, o equivalente à primavera e o verão; em contrapartida, quando volta para Hades, tem-se o inverno - quando a Terra é forçada a sofrer uma morte temporária.
Relacionamentos
Hacquard registra que Hades permaneceu fiel à esposa Perséfone, salvo em duas ocasiões: a primeira quando teria se deixado enamorar pela ninfa do Cócito, Minta; perseguida pela rainha Core, foi transformada pelo deus em menta. A segunda teria sido o amor por uma oceânida.
O primeiro mito estaria ligado ao próprio rapto de Perséfone: Minta (ou Minte), ninfa que habitava o Submundo, mantinha com Hades um relacionamento, interrompido por seu casamento; a ninfa então, procurando recuperar o amante, passou a se vangloriar, dizendo ser mais bonita que sua rival, despertando a fúria em Deméter, mãe de Core. Deméter então puniu a moça presunçosa, fazendo em seu lugar surgir a menta.
Noutra passagem, teria se apaixonado por Leuce, filha de Oceano, e que por isso foi transformada no álamo prateado.
Wilkinson e Philip registram que, quando Hades vinha à superfície, não era capaz de dominar os desejos pelas infelizes ninfas. Perséfone, contudo, sempre agia para conter esses impulsos e, assim, quando o marido se apaixonara por Minte, a transforma no hortelã; quando o mesmo ocorrera a Leuce, transformou-a no álamo.
Descendência atribuída
Embora a grande maioria dos relatos deem Hades como infértil, algumas passagens aleatórias atribuem-lhe paternidades esporádicas, sem contudo saber-se pormenores. Assim, segundo o Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology, tiveram a paternidade atribuída a Hades: Zagreu (segundo Ésquilo, era o próprio Zeus do Submundo e assemelhado a Hades), Macária, as Erínias (eram originariamente em número indeterminado; posteriormente consolidaram-se em três: Alecto, Tisífone e Megera) e Melinoe (ou Melina).
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

30 março 2019

A magia dos Incensos!


A magia dos Incensos!


Os incensos são itens muito importantes dentro da Bruxaria. A fumaça criada por eles é capaz de proporcionar diferentes sentimentos, de purificar e proteger ambientes, de purificar objetos durante a consagração e muito mais. Veremos neste post os principais incensos e seus significados mágicos.
Não há como comprovarmos quando os incensos foram criados, porém há provas de que civilizações muito antigas como os Egípcios e os Hindus já os utilizavam em seus rituais. Uma teoria que tenta explicar o porquê de sua invenção é a que afirma que, como as Deusas e Deuses moravam fora do planeta Terra, somente a fumaça que era criada através do fogo era capaz de chegar até elas. A partir daí, ervas passaram a ser queimadas para produzir odores diferentes e, então, os incensos foram criados.
De qualquer forma, os incensos são usados até hoje não somente durante rituais mágicos ou purificações, mas para o bem estar em geral.
Incensos e seus significados mágicos
Incensos e seus significados
Veremos aqui uma lista de alguns incensos e seus significados. Veremos para quais motivos eles são mais usados. Vale lembrar que você não precisa se apegar totalmente a estes significados e, sempre que quiser ou puder, pode acender qualquer incenso em qualquer momento do seu dia.
Recomendamos o uso de incensos naturais ou de Massala, porém na falta deles, os de carvão também podem ser utilizados.
Açafrão – Catalizador de energias, intensificador de efeito dos outros incensos;
Alecrim – Atração de energias e proteção em geral;
Alfazema – Harmonia nos negócios e nos relacionamentos;
Almíscar – Paixão, sensualidade e virilidade;
Arruda – Excelente contra inveja e olho grande, proteção;
Canela – Atrai dinheiro e é antidepressivo;
Capim limão e gengibre – Corta todo o mal e as vibrações negativas;
Cravo – Energizante! Aumenta os ganhos materiais, a energia e a prosperidade;
Flor de Laranjeira – Energia, riqueza e fertilidade;
Jasmin – Bem estar e relaxamento;
Lavanda – Relaxamento e meditação
Lótus – Meditação e crescimento espiritual;
Mel – Contra o mau olhado, traz a felicidade e a favorece a criatividade;
Patchouli – Meditação, intuição e círculo de proteção (nenhuma energia boa sai e nenhuma energia ruim entra);
Rosa Branca – Paz, amor, harmonia e pureza;
Sândalo – Meditação, prosperidade, autoconfiança e limpeza de ambientes.
Incensos e seus significados no dia-a-dia
A simples atividade de acender um incenso na sua casa ou trabalho já pode ser considerado como um ritual mágico, uma vez que seus pensamentos e suas energias estejam vibrando de maneira positiva e em sintonia com a Deusa.
A palavra Incenso deriva do latim incendere, queimar. Várias culturas utilizavam, e ainda utilizam os incensos para meditação, obter fragrância agradável no ambiente, feitiços e magias, rituais religiosos e fins psicológicos. Egípcios, Hindus, Judeus, Gregos, Budistas, Romanos, Cristãos, Islâmicos e Africanos utilizavam.
Segue abaixo os tipos de incensos utilizados, o significado de seu uso,
Tipos de Incensos
No Brasil encontramos várias formas de incensos utilizados:
Tablete
Vareta
In Natura - Natural
Resina
QSB
Incenso em Varetas - São os mais utilizados, por causa do valor e da grande quantidade disponível no mercado. Apresentam variações na composição, tendo o Incenso Massala: Varetas de bambu, massala, aglutinante, essência e Incenso Comum Carvão: Bambu, pó de madeira, carvão e fragrância.
Incenso Natural: Utilizado somente as plantas, ervas ou flores.
Incenso em Resinas - Os mais antigos, são batidos e misturados tendo aparência de cascalho fino. É preciso fazer uma brasa com carvão quente sobre o qual é espalhado. Exemplo: Incenso de Igreja, Incenso Copal, Incenso Breuzinho (foto acima), Mirra, Olíbano, Benjoim, Incenso Arlequino, Sanctuary, Incenso Casper, Incenso Grego Magnólia, Incenso Grego Rosa, Incenso Nero Oro.
Incenso QSB - São incensos em pó que queimam sem brasa, ou seja, sem a necessidade de colocar carvão.
Principais Fragrâncias dos Incensos e seu uso
Absinto – Amor, sexualidade, criatividade.
Acácia – Sucesso nos negócios e ajuda a ter um sono tranqüilo, sem pesadelos.
Arruda – Purifica o ambiente, afasta as energias negativas e confere proteção espiritual.
Alecrim – Purifica o ar, protege de depressões e ajuda a elevar o pensamento. Limpeza do lar.
Alfazema – Transmite tranqüilidade e ajuda a levantar o ânimo, ajuda a harmonizar o ambiente traz equilíbrio e bons pensamentos.
Almíscar – Ajuda a atrair a boa sorte e a aumentar o sentido intuitivo, amor e o romance.
Âmbar - Autoconfiança, coragem, atração divina e espiritual, ajuda física e psíquica. Atrai prosperidade, paixão, é afrodisíaco.
Angélica – Estimula a fé, a espiritualidade, promove conexão com o reino angelical, fortalece a compreensão e a paciência. Usado à noite, proporciona um sono mais tranqüilo.
Anis Estrelado – Atrai para junto de si a sorte e as energias positivas.
Anjos – Ajuda a aumentar a sua proteção angelical.
Artemísia – Bom para o estudo, estimulante mental.
Atrativo do Amor – Aumenta o poder de sedução, atração, sorte, felicidade, afrodisíaco e sensualidade.
Baunilha - Amor e afeição. Combate à depressão e atitudes impulsivas, harmonizador e tem função afrodisíaca.
Benjoim – Ajuda a aumentar o poder criativo nos trabalhos escritos e artísticos, ótimo purificador de ambientes.
Bergamota – Relaxa, tranquiliza, equilíbrio mental, prosperidade, conquista e sucesso.
Café – Atrai prosperidade financeira, ambição, disposição e determinação.
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Camomila – Ajuda a acalmar o sistema emocional e a aumentar as finanças.
Capim-Limão (Lemongrass) - Possui efeito tônico e estimulante. Indicado para pessoas depressivas, acomodadas e sem ânimo.
Capim Santo – Estimulante mental, revitalizante e purificante.
Canela – Usado como incenso para cura, clarividência, vibrações espirituais. Conhecida como um poderoso afrodisíaco.Usado em feitiços de prosperidade. Muito usada também em feitiços de amor. Ajuda na resolução de questões financeiras e a tranquilizar os ânimos.
Cânfora – Ajuda a aumentar a realização profissional e afetiva e a eliminar as energias negativas que possam atrapalhar os seus caminhos.
Cedro – Ajuda a atrair para o seu ambiente vibrações harmoniosas, a ter sucesso nos negócios e a aumentar a energia física, sucesso, prosperidade, clarividência, adivinhação.
Citronela – Tranquilizante, e é repelente de insetos.
Cipreste – Ajuda a aumentar a concentração e a proporcionar o equilíbrio espiritual e emocional.
Cravo – Ajuda a eliminar todo o tipo de energias negativas e atraí a boa sorte financeira.
Cravo e Canela – Intuição para bons negócios, sorte, dinheiro.
Contra Olho Gordo – Contra inveja, magia e para proteção pessoal.
Cigano – Alegria, amor, sucesso, felicidade e boa sorte.
Descarrego – Limpeza, proteção pessoal e do lar, contra inveja e magia.
Dama da noite – Afrodisíaco aumenta a sensualidade feminina.
Erva Cidreira – Ajuda a encontrar na sua vida o verdadeiro amor e atrai a felicidade além de trazer calma e relaxamento para o local.
Erva–Doce – Ajuda a afastar o mau-olhado e atrai a harmonia e paz espiritual.
Eucalipto – Renova as energias, limpando e purificando o ambiente.
Hortelã – Ajuda a aumentar a concentração, a tomar decisões delicadas e a eliminar as energias negativas, anulando feitiços malignos.
Flor do Campo – Harmonia com os seres da natureza.
Flor de Laranjeira - Boa sorte no amor, prosperidade financeira, aumenta a segurança e autoconfiança em assuntos emocionais e financeiros.
Flor de Maçã – Vitalidade, boa sorte e amor.
Flor de Pitanga – Incentiva a criatividade, prosperidade financeira, direciona aquisições materiais e negociações.
Floral – Alegria, sabedoria e criatividade.
Gardênia –Amor, nostalgia, paz, proteção e casamento feliz.
Gengibre - Atrai bons lucros e fortunas. Tira mal olhado Poderoso filtro protetor, combate à fadiga e melhora o humor.
Girassol – Proporciona alegria ao ambiente,traz proteção, sucesso e riqueza. Flor da energia solar, amor, fertilidade.
Gerânio- Poderoso anti-stress, é um estimulante para casos de fadiga física ou desgaste mental. Aumenta a coragem, afugenta o medo, protege contra prejuízos e perigos. Excelente para benzer um novo lar. Para fechar bons negócios.Proteção física.
Hortelã – Usado em encantamentos de cura, bom para estudos, sabedoria e desenvolvimento.
Hora Íntima – Estimula a sensualidade.
Incenso ou Olíbano – Meditação e relaxamento.
Jojoba – Amor e sensualidade.
Jasmim – Ajuda a aumentar a energia física e a purificar o ambiente que envolvente. Usado em feitiços de amor, promove harmonia entre os casais.
Laranja - É usada em feitiços de amor e fertilidade. É um símbolo tradicionalmente chinês de sorte e prosperidade. Antiestresse estimulante, casamento, felicidade, beleza.
Lavanda – Ajuda a ter um sono tranqüilo e a afastar os estados depressivos. Usado como amuleto para evitar as negatividades. Pode ser usado em rituais de proteção e purificação.
Limão – Aumenta o sucesso, força de vontade e resistência pra enfrentar as dificuldades.
Louro – Auxilia as visões e a coragem para ir em busca de seus objetivos, quebra feitiços.
Lótus – Cria no ambiente um clima propício à meditação.
Lírio – Ajuda divina para casos jurídicos, amor, trabalho.
Madeira – Abre caminhos, força e sucesso.
Manjericão – Atraí a boa sorte, a prosperidade e a felicidade. Usado como incenso protetor e purificador. Também pode ser usado para consagrar instrumentos mágicos.
Mel - Ajuda a superar mágoas e rancores, traz boa sorte e prosperidade.
Melissa - Combate à apreensão e insônia.
Mirra – Ajuda a aumentar o poder intuitivo, energias para o ambiente nos momentos de prece de meditação.
Mil Flores – Mistura de flores perfumadas para o aspecto emocional que tranquiliza e relaxa.
Morango - Estimula a sensualidade.
Maçã Verde – Atração poder intimidade, estimula alegria, humor, jovialidade, sensualidade.
Menta – Boa para estudos, sabedoria e desenvolvimento.
Mamãe e bebê – Sono tranqüilo paz e harmonia.
Manga – Riqueza e fortuna.
Morango com champanhe – Afrodisíaco, sensualidade.
Nardo – Meditação, sucesso e bons negócios.
Noz-moscada – Atraí a alegria para o espírito e a boa sorte nos negócios.
Orquídea – Ajuda na purificação do seu ambiente de trabalho e na tomada de decisões. Estimula a independência. Devido ao seu aroma exótico é indicado para momentos íntimos. Poder de superar os medos e dizer adeus à insegurança. Purificação do ambiente.
Olíbano – Propicia incomparável ligação mística, ajuda a superar o rancor e a mágoa e atrai vibrações de prosperidade e sucesso.Tem efeito benéfico nos momentos de dúvidas ou crise profissional. Seu perfume é muito poderoso para ajudar em meditações.
Ópium – Amor, fortuna e liderança, contra insônia, fadiga e anti-stress.
Patchouli – Ajuda no aumento da fertilidade. Erva afrodisíaca, também atrai amor.
Raízes - Estimula a capacidade intuitiva, sabedoria, meditação, oração.
Rosas – Afasta vibrações negativas, traz alegria e vitalidade ao coração. Usados em encantamentos, para dormir, atrair amor e curar.
Romã – Prosperidade, boa sorte, amor e magia.
Rosa Branca – Ajuda a purificar o ambiente e a acalmar todas as pessoas que o rodeiam.
Rosa Amarela – Sucesso, prazer, riqueza, brilho e alegria.
Rosa Vermelha – Símbolo de amor e paixão, afrodisíaco, aumenta a alegria de viver.
Sândalo – Ajuda a desenvolver o poder intuitivo. Usado como incenso para purificar, curar e proteger, atrai o sucesso e a aumenta o poder de meditação.
Sal Grosso Canforado – Purificação, afasta o mal e contra inveja, proteção, limpeza da casa e física, descarrega a energia negativa .
Sálvia - Usado em encantamentos de cura e prosperidade. Promove a longevidade e saúde.
Sete Ervas - Atrai energias positivas, afasta o mal, contra inveja, proteção, limpeza da casa e física.
Tangerina - Entusiasmo, Confiança, boa sorte, contra ansiedade e tensão nervosa, energético.
Uva – Força, proteção, disposição.
Violeta- Pacifica as brigas de casais, transformação de energias.
Vertiver – Ajuda a atrair o aumento financeiro, a boa sorte e o sucesso comercial.
Verbena – É muita eficaz nos feitiços amorosos.Afasta a negativa, tristeza e melancolia, nos libera de energia negativa atraindo desenvoltura, alegria e bom astral.
Violeta – Ajuda a eliminar do seu redor as energias negativas, é usada para curar a dor de cabeça, em feitiços para o amor.A fragrância acalma e limpa a mente, fortalecendo a personalidade e combatendo a timidez e insegurança.
Ylang-Ylang – Ativa a sensualidade, poderoso afrodisíaco.Inibe a raiva e o medo, contra depressão.
Os Incensos e os Signos
Áries: Rosas Brancas, Mirra, Alecrim, Âmbar.
Touro: Arruda, Camomila, Alecrim, Guiné, Flores em geral.
Gêmeos: Canela, Eucalipto, Mil Flores.
Câncer: Jasmim, Lavanda, Rosas, Madeira do Oriente.
Leão: Alecrim, Pitanga, Cravo da Índia e Cedro do Oriente.
Virgem: Vetiver, Lavanda, Mirra, Manjericão.
Libra: Jasmim, Eucalipto, Erva Doce, Rosa Amarela.
Escorpião: Almíscar, Patchouly, Dama da Noite, Rosa Vermelha.
Sagitário: Sândalo, Alfazema, Lavanda.
Capricórnio: Cravo da Índia, Mil flores, Sândalo.
Aquário: Mil Flores, Benjoim, Dama da Noite, Lótus, Lírio.
Peixes: Jasmim, Lavanda, Lótus, Sândalo, Madeira do Oriente.
Que sejam prósperos.
Raffi souza