11 julho 2018

A deusa da sabedoria: Atena


A deusa da sabedoria: Atena!


Atena era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. Foi concebida da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de sua cidade Atenas.
Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu. Métis foi para a cabeça de Zeus. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para que Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu pai, já com armadura, elmo e escudo.
Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem.
Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.
Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica.
Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.
Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.
Deusa grega da ordem, da justiça, da sabedoria, das artes e da estratégia, originalmente uma deusa lunar minoana protetora do lar e da comunidade. Ao incorporar as qualidades de uma deusa guerreira grega chamada Pallas, transformou-se em Pallas Atena, a guerreira defensora da cidade de Athenas, filha de Zeus, virgem e assexuada.
Athena foi eleita padroeira da cidade de Athenas em uma competição com o deus Poseidon, quando o deus ofereceu ao povo as ondas do mar e Athena plantou a oliveira, presente que foi bem mais útil.
Athena era uma deusa absolutamente casta, uma raridade entre os deuses olímpicos, e só ajudava àqueles que julgava merecedores. Entre seus outros atributos, era a deusa grega da tecelagem, uma característica também associada à Lua. Seu animal de companhia era a coruja, um animal também associado à Lua.
Na Primavera, aconteciam cerimônias de purificação e louvação da deusa, onde suas estátuas eram lavadas nos rios ou nos lagos, ficando imersas por um tempo para absorver a energia renovadora da água. Depois, as mulheres vestiam as estátuas com túnicas e adornos novos, levando-as em procissão solene pelas ruas, em total silêncio e reverência. Esta purificação estendia-se pelas residências, onde todos os altares familiares eram pintados e redecorados. Livravam-se do velho e abriam o espaço para o novo, pedindo as bênçãos da Deusa.
O nascimento de Athena
Zeus era o rei dos deuses gregos e governava o Olimpo com mão forte. Fidelidade e lealdade não faziam parte de seu vocabulário, pois dedicava boa parte de seu tempo a seus casamentos, seduzindo e violentando uma longa lista de deusas e mortais.
Sua primeira esposa foi Métis, cujo nome significa “sabedoria”, mas ele logo a engoliu, assim como a seu filho, quando soube que estava grávida e que o bebê seria mais poderoso do que ele. A partir daí, ele seria o pai de muitas crianças mortais e imortais.
Em meio a suas bebedeiras, orgias e criação de mais filhos, Zeus passou a sofrer de terríveis dores de cabeça. Tão terríveis que ele implorou a um de seus filhos, o deus Hephaestus, por ajuda. Hephaestus tinha uma vaga ideia a cerca do problema, pois ele arrebentou a cabeça do pai com um machado. Athena, que havia sido engolida antes de seu nascimento, pulou para fora da cabeça. estava completamente crescida, vestindo uma armadura e carregando sua lança; o bastante para dar a qualquer deus uma boa dor de cabeça.
A escritora D.J. Conway, em seu ‘Livro Mágico da Lua’, faz um comentários bastante interessante sobre o mito do nascimento de Athena e fazemos questão de mencionar aqui: “A história de Zeus e Athena pode ser uma maneira metafórica de explicar a conquista da sociedade matriarcal, na qual as deusas não seriam relegadas silenciosamente ao segundo plano”.
fonte: Bruxaria.net
Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retratada usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.
Era protetora das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégia, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atena valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.
ATENA E PALAS
Habitualmente, considerava-se Atena e Palas como o mesma divindade. Os gregos até juntaram os dois nomes: Palas-Atena. Entretanto, muitos poetas afirmaram que essas duas divindades não poderiam ser confundidas. Palas, chamada Tritônia, de olhos verdes, filha de Tritão, fora encarregada da educação de Atena. Ambas se apraziam nos exercícios das armas.
Certa vez, conta-se que elas se desafiaram. Atena teria saído ferida se Zeus não tivesse colocado a égide diante de sua filha; Palas ao ver tal ficou aterrorizada, e enquanto recuava olhando para a égide, Atena feriu-a mortalmente. Veio-lhe depois um profundo sentimento de culpa e para se consolar fez esculpir uma imagem de Palas, tendo a égide sobre o peito. Consta que é essa imagem ou estátua que mais tarde ficou sendo o famoso Paládio de Tróia.
ATENA E ARACNE
Como Deusa das Artes, Atena foi desafiada numa competição de destreza por uma tecelã presunçosa chamada Aracne. Ambas trabalhavam com rapidez e habilidade. Quando as tapeçarias ficaram terminadas, Atena admirou o trabalho impecável de sua competidora, mas ficou furiosa porque Aracne ousou ilustrar as desilusões amorosas de seu pai, Zeus. Na tapeçaria, Leda está acariciando um cisne, uma simulação para Zeus, que tinha entrado no dormitório da rainha casada disfarçado de cisne para fazer-lhe a corte.
Um outro painel era de Dânae, a quem Zeus fecundou na forma de um chuvisco dourado; um terceiro representava a donzela Europa, raptada por Zeus disfarçado na forma de um majestoso touro branco.
O tema de sua tapeçaria ocasionou a ruína de Aracne. Atena ficou tão brava que rasgou todo o trabalho de Aracne e a induziu a enforcar-se. Depois, sentindo pena, Atena deixou Aracne viver, transformando-a em aranha, condenada para sempre a tecer.
Observamos aqui, novamente, o comprometimento do julgamento da Deusa Atena com os princípios solares de Zeus, a tal ponto de esquecer-se de quem ela exatamente é. Como defensora categórica do pai, ela pune por tornar público o comportamento ilícito de Zeus, sem questionar o desaforo do próprio desafio.
DEUSA-TECELÃ
Como Deusa-tecelã, Atena, envolvia-se em fazer coisas que eram ao mesmo tempo úteis e belas. Era muito admirada por suas habilidades como tecelã, onde as mãos e o cérebro devem trabalhar juntos.
Para se fazer uma tapeçaria ou tecelagem, a mulher deve esquematizar e planejar o que fará depois, fileira por fileira, criá-la metodicamente. Esse método é uma expressão do arquétipo de Atena, que dá ênfase à previsão, planejamento, domínio da habilidade e paciência.
As habitantes da fronteira da Grécia que teciam, criavam roupas e faziam praticamente tudo que era usado por suas famílias, incorporavam Atena em seu domínio doméstico. Lado a lado com seus maridos, elas desbravavam a terra selvagem, dominando a natureza conforme prosseguiam. Sobreviver e ser bem sucedido requer os traços da Deusa Atena.
A Deusa não só ensina a tecer, mas também a trabalhar a lama, inventou as bridas e o carro de cavalos, ajudou na construção do cavalo de madeira com que se derrotou Tróia e construiu o primeiro barco.
ATENA E HEPHAESTUS
Durante o período da Guerra de Tróia, a Deusa Atena dirigiu-se a Hephaestus, para que forjasse seu arsenal. O Deus do fogo, aceitou o encargo e se pôs a trabalhar, apaixonado pela bela e decidida Deusa. Poseidon encorajou-o mais ainda ao dizer-lhe que Atena desejava ser possuída por ele.
Quando a Deusa se prontificou a pagar pelo trabalho, o Deus da Forja disse que receberia tão somente seu amor como símbolo de gratidão e lançou sobre Atena tentando violá-la. A Deusa afastou-o energicamente, mas não antes que o seu sêmen caísse acidentalmente em seu pé. Ela limpou-se com suas vestes de lã, mas um pouco do esperma caiu na terra. Gaia (a Terra), ao receber o sêmen, imediatamente engravidou.
Gaia deixou claro que não ia aceitar o filho resultante daquela estupidez e Atena sentindo-se responsável pelo incidente, tomou a decisão de cuidar da criança, tão logo Gaia a tivesse. O recém-nascido, recebeu o nome de Erictonio, foi levado do Olimpo até a corte do rei Cécrope, para mais tarde ocupar o trono de Atenas, como sucessor de seu pai adotivo.
Erictonio, foi o primeiro rei mítico de Atenas, que por peculiar concepção possuía a mesma Terra, como mãe e pátria. Desse modo, não é possível remontar a linhagem grega até a geração de um "pai", e sim até a pátria na sua totalidade, que em comum lhes pertencia, e da qual admitiam ser originários.
Não seria necessário dizer, que essa idéia prestou um grande serviço para minimizar a importância social e histórica do papel da mulher.
Essa crença dos homens gregos também teve conseqüências políticas e militares muito benéficas para a sobrevivência da "polis". Entre elas, a confirmação do dever de todo o cidadão de defender sua pátria do ódio dos bárbaros.

FESTIVAIS EM HONRA A DEUSA ATENA
Durante as Panathenaias, festas solenes dedicadas a Deusa Atena, todos os povos da Ática, corriam a Atenas. Essas festas, a princípio só duravam um dia, duração que mais tarde, a partir de 565 a.C, passou para cinco dias, de 19 (dezenove) a 23 (vinte e três) de março.
Distinguiam-se as Grandes e as Pequenas Panathenaias: as primeiras se celebravam de quatro em quatro anos, e as outras anualmente. Nessas cerimônias disputavam-se três espécies de prêmios: os de corrida, os de luta e os de poesia ou música. Os ganhadores recebiam vasos pintados cheios de azeite de oliva puro, produto da árvore sagrada da Deusa Atena.
Os gregos antigos realizaram um "lampadedromia" (palavra grega para o condução da tocha), onde os atletas competiram passando com a tocha em uma corrida na condução à reta final. Em Atenas antiga o ritual era parte importante da Festa Panathenaia.
A grande atração desses festivais era uma procissão em que uma veste nova e bordada era confeccionada por um seleto número de mulheres atenienses, era carregada pela cidade em um navio ornado. Essa procissão estava representada nos frisos do Paternon.
Os magistrados de Atenas ofereciam sacrifícios para Deusa e todos os serviços de seu santuário eram conduzidos por duas virgens eleitas por um período e um ano.
(fonte:http://cantinhodosdeuses.blogspot.com/2011/03/deusa-atena.html)
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

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