A deusa da sabedoria:
Atena!
Atena era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos
a chamavam de Minerva. Foi concebida da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma
deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de
sua cidade Atenas.
Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis
ficou grávida, Zeus engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa
que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a
participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal
diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a
engoliu. Métis foi para a cabeça de Zeus. Mas com o passar dos anos, Zeus
sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para que Hefesto lhe desse uma
machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu
pai, já com armadura, elmo e escudo.
Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa
guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a
primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A
cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia
cultos em sua homenagem.
Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de
uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor
presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez
jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o
cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira
que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade
levou seu nome, Atenas.
Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda
a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria
grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida
doméstica.
Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de
desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas.
Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva
como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.
Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas
como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria,
prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da
perfeição.
Deusa grega da ordem, da justiça, da sabedoria, das artes e
da estratégia, originalmente uma deusa lunar minoana protetora do lar e da
comunidade. Ao incorporar as qualidades de uma deusa guerreira grega chamada
Pallas, transformou-se em Pallas Atena, a guerreira defensora da cidade de
Athenas, filha de Zeus, virgem e assexuada.
Athena foi eleita padroeira da cidade de Athenas em uma
competição com o deus Poseidon, quando o deus ofereceu ao povo as ondas do mar
e Athena plantou a oliveira, presente que foi bem mais útil.
Athena era uma deusa absolutamente casta, uma raridade entre
os deuses olímpicos, e só ajudava àqueles que julgava merecedores. Entre seus
outros atributos, era a deusa grega da tecelagem, uma característica também
associada à Lua. Seu animal de companhia era a coruja, um animal também
associado à Lua.
Na Primavera, aconteciam cerimônias de purificação e louvação
da deusa, onde suas estátuas eram lavadas nos rios ou nos lagos, ficando
imersas por um tempo para absorver a energia renovadora da água. Depois, as
mulheres vestiam as estátuas com túnicas e adornos novos, levando-as em
procissão solene pelas ruas, em total silêncio e reverência. Esta purificação
estendia-se pelas residências, onde todos os altares familiares eram pintados e
redecorados. Livravam-se do velho e abriam o espaço para o novo, pedindo as
bênçãos da Deusa.
O nascimento de Athena
Zeus era o rei dos deuses gregos e governava o Olimpo com
mão forte. Fidelidade e lealdade não faziam parte de seu vocabulário, pois
dedicava boa parte de seu tempo a seus casamentos, seduzindo e violentando uma
longa lista de deusas e mortais.
Sua primeira esposa foi Métis, cujo nome significa
“sabedoria”, mas ele logo a engoliu, assim como a seu filho, quando soube que
estava grávida e que o bebê seria mais poderoso do que ele. A partir daí, ele
seria o pai de muitas crianças mortais e imortais.
Em meio a suas bebedeiras, orgias e criação de mais filhos,
Zeus passou a sofrer de terríveis dores de cabeça. Tão terríveis que ele
implorou a um de seus filhos, o deus Hephaestus, por ajuda. Hephaestus tinha
uma vaga ideia a cerca do problema, pois ele arrebentou a cabeça do pai com um
machado. Athena, que havia sido engolida antes de seu nascimento, pulou para
fora da cabeça. estava completamente crescida, vestindo uma armadura e
carregando sua lança; o bastante para dar a qualquer deus uma boa dor de
cabeça.
A escritora D.J. Conway, em seu ‘Livro Mágico da Lua’, faz
um comentários bastante interessante sobre o mito do nascimento de Athena e
fazemos questão de mencionar aqui: “A história de Zeus e Athena pode ser uma
maneira metafórica de explicar a conquista da sociedade matriarcal, na qual as
deusas não seriam relegadas silenciosamente ao segundo plano”.
fonte: Bruxaria.net
Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida
como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e
celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis
escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retratada usando
couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua
beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às
estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de
paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou
roca na outra.
Era protetora das cidades, das forças militares, e Deusa das
tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao
dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores
de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado,
ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a
Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a
sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras
entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre
era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um
guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de
Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena
envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento
intencional e inteligente. A estratégia, o aspecto prático e resultados tangíveis
são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atena
valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre
o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a
selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas
das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com
um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens,
ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio
dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na
floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os
meios de os evitar.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente
honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas
solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi
reconstruído no período de Péricles.
ATENA E PALAS
Habitualmente, considerava-se Atena e Palas como o mesma
divindade. Os gregos até juntaram os dois nomes: Palas-Atena. Entretanto,
muitos poetas afirmaram que essas duas divindades não poderiam ser confundidas.
Palas, chamada Tritônia, de olhos verdes, filha de Tritão, fora encarregada da
educação de Atena. Ambas se apraziam nos exercícios das armas.
Certa vez, conta-se que elas se desafiaram. Atena teria
saído ferida se Zeus não tivesse colocado a égide diante de sua filha; Palas ao
ver tal ficou aterrorizada, e enquanto recuava olhando para a égide, Atena
feriu-a mortalmente. Veio-lhe depois um profundo sentimento de culpa e para se
consolar fez esculpir uma imagem de Palas, tendo a égide sobre o peito. Consta
que é essa imagem ou estátua que mais tarde ficou sendo o famoso Paládio de
Tróia.
ATENA E ARACNE
Como Deusa das Artes, Atena foi desafiada numa competição de
destreza por uma tecelã presunçosa chamada Aracne. Ambas trabalhavam com
rapidez e habilidade. Quando as tapeçarias ficaram terminadas, Atena admirou o
trabalho impecável de sua competidora, mas ficou furiosa porque Aracne ousou
ilustrar as desilusões amorosas de seu pai, Zeus. Na tapeçaria, Leda está
acariciando um cisne, uma simulação para Zeus, que tinha entrado no dormitório
da rainha casada disfarçado de cisne para fazer-lhe a corte.
Um outro painel era de Dânae, a quem Zeus fecundou na forma
de um chuvisco dourado; um terceiro representava a donzela Europa, raptada por
Zeus disfarçado na forma de um majestoso touro branco.
O tema de sua tapeçaria ocasionou a ruína de Aracne. Atena
ficou tão brava que rasgou todo o trabalho de Aracne e a induziu a enforcar-se.
Depois, sentindo pena, Atena deixou Aracne viver, transformando-a em aranha,
condenada para sempre a tecer.
Observamos aqui, novamente, o comprometimento do julgamento
da Deusa Atena com os princípios solares de Zeus, a tal ponto de esquecer-se de
quem ela exatamente é. Como defensora categórica do pai, ela pune por tornar
público o comportamento ilícito de Zeus, sem questionar o desaforo do próprio
desafio.
DEUSA-TECELÃ
Como Deusa-tecelã, Atena, envolvia-se em fazer coisas que
eram ao mesmo tempo úteis e belas. Era muito admirada por suas habilidades como
tecelã, onde as mãos e o cérebro devem trabalhar juntos.
Para se fazer uma tapeçaria ou tecelagem, a mulher deve
esquematizar e planejar o que fará depois, fileira por fileira, criá-la
metodicamente. Esse método é uma expressão do arquétipo de Atena, que dá ênfase
à previsão, planejamento, domínio da habilidade e paciência.
As habitantes da fronteira da Grécia que teciam, criavam
roupas e faziam praticamente tudo que era usado por suas famílias, incorporavam
Atena em seu domínio doméstico. Lado a lado com seus maridos, elas desbravavam
a terra selvagem, dominando a natureza conforme prosseguiam. Sobreviver e ser
bem sucedido requer os traços da Deusa Atena.
A Deusa não só ensina a tecer, mas também a trabalhar a
lama, inventou as bridas e o carro de cavalos, ajudou na construção do cavalo
de madeira com que se derrotou Tróia e construiu o primeiro barco.
ATENA E HEPHAESTUS
Durante o período da Guerra de Tróia, a Deusa Atena
dirigiu-se a Hephaestus, para que forjasse seu arsenal. O Deus do fogo, aceitou
o encargo e se pôs a trabalhar, apaixonado pela bela e decidida Deusa. Poseidon
encorajou-o mais ainda ao dizer-lhe que Atena desejava ser possuída por ele.
Quando a Deusa se prontificou a pagar pelo trabalho, o Deus
da Forja disse que receberia tão somente seu amor como símbolo de gratidão e
lançou sobre Atena tentando violá-la. A Deusa afastou-o energicamente, mas não
antes que o seu sêmen caísse acidentalmente em seu pé. Ela limpou-se com suas
vestes de lã, mas um pouco do esperma caiu na terra. Gaia (a Terra), ao receber
o sêmen, imediatamente engravidou.
Gaia deixou claro que não ia aceitar o filho resultante
daquela estupidez e Atena sentindo-se responsável pelo incidente, tomou a
decisão de cuidar da criança, tão logo Gaia a tivesse. O recém-nascido, recebeu
o nome de Erictonio, foi levado do Olimpo até a corte do rei Cécrope, para mais
tarde ocupar o trono de Atenas, como sucessor de seu pai adotivo.
Erictonio, foi o primeiro rei mítico de Atenas, que por
peculiar concepção possuía a mesma Terra, como mãe e pátria. Desse modo, não é
possível remontar a linhagem grega até a geração de um "pai", e sim
até a pátria na sua totalidade, que em comum lhes pertencia, e da qual admitiam
ser originários.
Não seria necessário dizer, que essa idéia prestou um grande
serviço para minimizar a importância social e histórica do papel da mulher.
Essa crença dos homens gregos também teve conseqüências
políticas e militares muito benéficas para a sobrevivência da
"polis". Entre elas, a confirmação do dever de todo o cidadão de
defender sua pátria do ódio dos bárbaros.
FESTIVAIS EM HONRA A DEUSA ATENA
Durante as Panathenaias, festas solenes dedicadas a Deusa
Atena, todos os povos da Ática, corriam a Atenas. Essas festas, a princípio só
duravam um dia, duração que mais tarde, a partir de 565 a.C, passou para cinco
dias, de 19 (dezenove) a 23 (vinte e três) de março.
Distinguiam-se as Grandes e as Pequenas Panathenaias: as
primeiras se celebravam de quatro em quatro anos, e as outras anualmente.
Nessas cerimônias disputavam-se três espécies de prêmios: os de corrida, os de
luta e os de poesia ou música. Os ganhadores recebiam vasos pintados cheios de
azeite de oliva puro, produto da árvore sagrada da Deusa Atena.
Os gregos antigos realizaram um "lampadedromia"
(palavra grega para o condução da tocha), onde os atletas competiram passando
com a tocha em uma corrida na condução à reta final. Em Atenas antiga o ritual
era parte importante da Festa Panathenaia.
A grande atração desses festivais era uma procissão em que
uma veste nova e bordada era confeccionada por um seleto número de mulheres
atenienses, era carregada pela cidade em um navio ornado. Essa procissão estava
representada nos frisos do Paternon.
Os magistrados de Atenas ofereciam sacrifícios para Deusa e
todos os serviços de seu santuário eram conduzidos por duas virgens eleitas por
um período e um ano.
(fonte:http://cantinhodosdeuses.blogspot.com/2011/03/deusa-atena.html)
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.
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